Uma das melhores coisas de Django Livre é a quebra de expectativa. Seria tão "simples", ainda mais na atual sociedade em que vivemos, se Tarantino colocasse todos os brancos como maus e todos os pretos como bons. Mas na vida real as coisas não são tão simples assim. Na vida real, existem pessoas boas e ruins em todos os lugares, independentemente da cor ou etnia. O ser humano pode ser mal, racista, preconceituoso, ganancioso. O caráter não tem a ver com raça, e o diretor sabe disso, escolhendo não ficar na zona de conforto. Por essas escolhas, sem temer a repercussão e/ou possíveis críticas negativas, Tarantino colocou seu nome como um dos melhores roteiristas e diretores dos últimos tempos..
𝖢𝗋í𝗍𝗂𝖼𝖺: 𝖬𝗂𝗌𝗌ã𝗈 𝖨𝗆𝗉𝗈𝗌𝗌í𝗏𝖾𝗅 - 𝖯𝗋𝗈𝗍𝗈𝖼𝗈𝗅𝗈 𝖥𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺 (TALVEZ o melhor da franquia)
Esta não é apenas mais uma missão. O IMF é encerrado quando está implicado num plano de atentado terrorista global. O Protocolo Fantasma é iniciado e Ethan Hunt ( Tom Cruise ) e sua nova equipe devem se disfarçar para limpar o nome de sua organização. Sem ajuda, sem contato, fora da rede. Você nunca viu uma missão mais corajosa e intensa do que esta.
Brad Bird é o diretor, e Jeremy Renner ( William Brandt ) é uma das novas adições a um elenco já reconhecível.
Este é o melhor filme da franquia ou, pelo menos, está no mesmo nível do original (1996) e de Missão: Impossível – Fallout (2018). Há tantas coisas boas para escrever sobre este filme que vou começar com alguns problemas, já que, honestamente, eles não são grandes coisas, e quero terminar minha crítica com coisas positivas para transmitir. Então, o vilão… Michael Nyqvist interpreta Kurt Hendricks , talvez seja o pior antagonista de toda a saga. O ator é ótimo, não há problema nisso. A grande questão é que Kurt é um personagem sem grande profundidade . Ele mal tem tempo de exibição, então, naturalmente, suas motivações são muito corridas e não há realmente desenvolvimento para o seu personagem . Ele só quer explodir coisas e começar uma guerra ou algo assim, infelizmente, o ótimo ator acabou sendo prejudicado pela história, que dessa vez foi totalmente focada na equipe da IMF, o que não é ruim, e isso pra falar a verdade, não compromete de forma alguma o filme no final.
Minha única outra questão tem a ver com a ação. Não, não com a ação em si, mas com o modo como ela progrediu ao longo do tempo de execução. As cenas de destaque são, sem dúvida, as tomadas em Dubai e no edifício Burj Khalifa. Esses momentos acontecem no meio do filme, então a ação do terceiro ato, aquele que normalmente deveria nos surpreender e ter toda a tensão e adrenalina, parece um nível abaixo.
Porém, e isso é extremamente importante para você entender: Na época de M:I-3 os fãs diziam que o filme tinha as melhores cenas de ação de toda a saga! Bem, Ghost Protocol o supera de uma forma fenomenal.
O que escrevi no último parágrafo em relação à qualidade da ação diminuindo no final do filme, está correto, mas tenha em mente que estou escrevendo sobre algumas das melhores cenas de ação da história do cinema! A ação do terceiro ato pode ser menos espetacular, mas ainda deixa muitos outros filmes com inveja, não tenho dúvidas disso. Mesmo assim, a grande adrenalina chega na marca de uma hora. Tudo, literalmente todas as cenas em Dubai, não apenas as fantásticas acrobacias do Burj Khalifa, são de ouro. Ouro puro. Este filme foi lançado em 2011 e a ação real nele exibida é inacreditável. Quer dizer, se eu estivesse vendo isso há 13 anos, a primeira coisa que faria quando chegasse em casa seria pesquisar no Google quais acrobacias eram reais ou não. Acredite ou não, muitos deles são. Principalmente aqueles que você acha que não são.
Brad Bird tem uma ótima filmografia de filmes de animação, mas este foi seu primeiro live-action. Ele é excelente! A cinematografia é de uma beleza impressionante, cada cena transborda qualidade visual e a trilha sonora é fascinante. No entanto, ele brilha muito quando se trata do roteiro. Com a ajuda de seus escritores, ele consegue escrever um enredo simples, mas emocionante, repleto de momentos de suspense e altos níveis de emoção.
Os personagens nunca foram melhor escritos e o elenco nunca teve atuações tão boas. Jeremy Renner é excelente como Brandt, e sua história fornece uma ligação secreta e convincente com Hunt, que representa uma reviravolta muito significativa na história mais tarde. Paula Patton está encantadora como Jane Carter, e mais uma vez essa personagem recebe uma motivação emocional para cumprir a missão do IMF. Simon Pegg é bem-humorado como Benji , que recebe um papel muito mais proeminente neste filme. De alguma forma, ele substitui Ving Rhames como o personagem que traz pedaços de comédia e brincadeiras, que são sempre um alívio em um filme tão acelerado.
Por fim, Tom Cruise está incrível como Ethan . Quero dizer, ele transcende para um outro nível. Quando você tem um ator que faz todas as cenas de ação, isso é ótimo. Mas quando você tem um ator que faz todas as suas cenas de ação, sendo um daqueles dublês agarrado à lateral do prédio mais alto do planeta... Isso é simplesmente ridiculamente excepcional! Na minha humilde opinião, Cruise se transformou em um dos melhores atores do cinema de ação de todos os tempos. (Se não for o melhor) Quero dizer, como alguém pode negar seu comprometimento e coragem?
Antes de terminar, abordarei o ritmo. Mesmo que isso não tenha me incomodado, muitas pessoas reclamaram da ação ininterrupta do M:I-3 e eu entendo o que querem dizer. Porém, o equilíbrio em M:I-4 é perfeito. Sempre há algum tipo de transição para as próximas sequências de ação. Ou a equipe está discutindo o plano, ou algum personagem está tendo tempo para ser desenvolvido ou algo intermediário. Nunca há um momento de tédio, mas o ritmo frenético é melhor controlado e resultado final é mais uma vez perfeito. Resumindo, Missão: Protocolo Fantasma Impossível está no mesmo nível do original quando se trata do melhor filme da franquia. A ação é alucinante e a melhor da saga. Os personagens nunca foram tão bem definidos, o elenco é fantástico (especialmente Tom Cruise , naturalmente) e o ritmo é rápido, mas bem controlado. Brad Bird dirige o filme com perfeição, com belas tomadas amplas e cinematografia excepcional. Uma trama emocionante, porém simples, que valeu cada minuto da minha vida ao assisti-lo mais uma vez.
Paula Patton tá um espetáculo...q mulher linda da poha.
O terceiro,o famoso pé de coelho, para mim está um nível abaixo. Porém, ele tem o melhor vilão da franquia que atuação magistral de Philip Seymour Hoffman.
"20 dias em Mariupol": muito além do que mostra o noticiário.
Vencedor do Oscar 2024 de melhor documentário, filme de 95 minutos do diretor ucraniano Mstyslav Chernov deixa explícito as atrocidades cometidas pela Rússia contra civis na Ucrânia e aborda "guerra de informação russa".
Uma mulher grávida carregada em uma maca após um míssil russo atingir uma maternidade: a imagem aterradora do cerco russo à cidade ucraniana de Mariupol rodou o mundo.
A foto existe graças aos correspondentes de guerra ucranianos que trabalhavam para a agência de notícias Associated Press e que permaneceram na cidade enquanto ela era cercada e extensivamente bombardeada por tropas russas.
Eles integravam a última equipe de jornalistas internacionais no local cobrindo os primeiros 20 dias do cerco que deixou a cidade em ruínas. Os jornalistas ucranianos Mstyslav Chernov, Evgeniy Maloletka, Vasilisa Stepanenko e Lori Hinnant venceram o Prêmio Pulitzer de Jornalismo de Serviço Público, além de vários outro – incluindo o Prêmio Deutsche Welle para a Liberdade de Expressão.
Mstyslav Chernov decidiu então transformar o material em vídeo no documentário 20 dias em Mariupol, que foi agraciado com a estatueta de melhor documentário no Oscar 2024, em cerimônia na noite deste domingo (10/03).
O filme, que também venceu o prêmio de documentário internacional do festival de Sundance, estreou na Alemanha em novembro de 2023 no Festival de Cinema de Direitos Humanos, quando a DW conversou com o diretor.
O documentário vai muito além das notícias e utiliza o material da Associated Press que foi amplamente difundido no mundo todo.
"Essa foi uma das muitas razões pelas quais o filme precisava ser feito", disse Chernov. "A impressão que se tem das reportagens de um ou dois minutos de duração no noticiário é bem diferente do que se sente e se compreende quando se assiste 95 minutos".
Para ele, porém, a duração ainda "não é suficiente para falar sobre todas as tragédias que ocorreram em Mariupol".
"Mesmo as 30 horas [de vídeo] que eu consegui extrair da cidade não são suficientes", destaca.
Cidade moderna destruída pela Rússia
O total de ucranianos mortos no cerco a Mariupol varia bastante, dependendo da fonte. O filme menciona a contagem ucraniana de mais de 25 mil vítimas. Segundo estimativas da ONU, 90% dos edifícios de apartamentos e 60% das casas foram danificadas.
De acordo com Chernov, a Rússia demole edifícios destruídos e ergue outros em seu lugar "apenas para gerar imagens positivas", eliminado, assim, os locais onde seria possível determinar a escala de seus crimes de guerra. "A cada dia que passa, há menos evidências", afirma.
20 dias em Mariupol mostra não apenas como uma moderna cidade europeia foi bombardeada até ser transformada em ruínas, como crianças morreram vítimas de mísseis e como foi necessário criar covas coletivas para enterrar os milhares de corpos, mas também como a Rússia retratou os acontecimentos.
No início do filme, o presidente russo, Vladimir Putin , aparece afirmando, em um discurso transmitido em rede nacional durante o anúncio da invasão, que sua "operação militar especial" – expressão utilizada por Moscou ao se referir à guerra na Ucrânia – é absolutamente necessária, porque, sem ela, a Rússia teria sido atacada primeiro.
Como diz sarcasticamente um morador de Mariupol no filme, o líder russo estava sendo "lindamente enganoso" em seu discurso.
Esse lembrete de como todo o conflito se baseia nas mentiras de Putin torna as imagens do impacto sangrento da guerra ainda mais difíceis de assistir.
Enquanto a equipe médica do hospital onde estavam baseados os jornalistas da AP tentava desesperadamente reavivar uma criança de colo ferida pela artilharia russa, ou fazer uma cirurgia em um adolescente cujas pernas foram destroçadas enquanto ele jogava futebol, o cirurgião-chefe encorajava Chernov a filmar todos os detalhes.
"Mostre àquele bastardo do Putin os olhos desta criança", gritava. "Mostre o que esses desgraçados estão fazendo com os civis!".
Como diz Chernov na narração do filme: "é doloroso de assistir, mas tem de ser doloroso de assistir".
Retrato da "guerra de informação" global
Os repórteres ucranianos arriscaram suas vidas para conseguir enviar seus relatos à imprensa ocidental, enquanto tentavam encontrar lugares onde a conexão à internet ainda estivesse disponível. A Rússia, no entanto, se apressou em rotular as imagens como "notícias falsas".
Tão logo a imagem da gestante ferida foi divulgada, a embaixada russa em Londres afirmou em postagem na rede social X (antigo Twitter) tratar-se de uma atriz.
O documentário também mostra um jornalista britânico confrontando o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, com as imagens coletadas por Chernov. O diplomata minimiza as questões sobre a matança de bebês como sendo parte da "guerra de informação".
"É impossível contar de modo completo a história de Mariupol sem falar sobre como a desinformação e a falsa interpretação estão a ela associadas", disse Chernov à DW.
Ao comentar sobre o tema da cobertura de guerra, o diretor sublinha que seu filme não é sobre jornalistas. "É a história do meu povo, de quem foi encurralado, morto ou perdeu sua casa", afirmou o ucraniano nascido em Kharkiv, outra cidade duramente atingida pelos russos.
20 dias em Mariupol também é a crônica de um fenômeno da era moderna que prejudica o trabalho de jornalistas mundo afora, enquanto as notícias falsas contaminam a cobertura de todos os temas controversos – como é o caso atual da guerra entre Israel o grupo extremista Hamas.
Atenção global voltada para Gaza
Ao ser perguntado se ele se preocupa com a possibilidade de o mundo se esquecer dos ucranianos enquanto se desenrola o conflito no Oriente Médio, o correspondente de guerra observa que "a mudança de atenção da mídia era inevitável".
"Nós trabalhamos com notícias. Sabemos que essa atenção é desviada e depois volta", destaca, lembrando a conexão geopolítica dos dois eventos.
Chernov acrescenta que parte da sociedade europeia se engana ao acreditar que se o envio de armas à Ucrânia fosse suspenso, a guerra terminaria e as negociações de paz finalmente aconteceriam.
"Não acho que uma mudança no apoio internacional à Ucrânia possa parar a luta. Os ucranianos estão lutando por sua sobrevivência. Isso significaria apenas que mais ucranianos iriam morrer".
Levei anos pra conseguir assistir DogVille por completo, realmente muito angustiante. Mas o final é muito interessante e satisfatório. Não assistiria outra vez de jeito nenhum, mas é um filmão.
Dogville é um tapa na cara do espectador. Uma crítica à sociedade americana. Aliás, era parte da trilogia "avacalhando a América. Pena que ninguém comenta sobre as cenas pós créditos, retratando a população em estado de miséria e exploração. Algo repetido em Manderlay. O Final faz valer a pena!
Uma das visões que tenho é que a Grace é uma referência a
Jesus. Tanto ela chegando como algo transformador/renovador para a vila quanto ao decorrer onde ela vai sendo explorada e violentada pelo próprio povo que ela se dispôs ajudar. Se propuseram acolher ela, e depois de perceberem que eles que ajudaram ela, surgiu uma ingratidão que eles resolveram ignorar que foi uma ajuda reciproca, então começam a abu54r dela porque era o mínimo que ela poderia fazer pela vila (visão deles, lgc*), já que acolher ela foi um favor, ainda mais com a policia sempre aparecendo e com isso trazendo um risco para a vila. E sem contar que Lars é teólogo e todas as referencias bíblicas no filme, como a macieira por exemplo, o garoto querendo que ela bata nele como uma forma de tentação, o próprio nome dela "Grace/graça) e etc. O final é o Apocalipse, com Grace voltando ao pai dela e tacando fogo na vila (humanidade) por ter feito tais coisas com sua filha. Ela colocou esperança naquelas pessoas em certos momentos do filme e se arrependeu de ter feito isso, visto a injustiça que fizeram com ela.
Isso é só um dos significados do filme e só uma interpretação minha, mas existem varias interpretações que você de ter do filme.
Um detalhe importante é que tinha um rapaz com sérios problemas de aprendizagem que vivia sendo humilhado num jogo de Damas. A Grace ensina ele e faz o rapaz ficar mais inteligente e ele usa essa inteligência pra desenvolver a coleira pra ela. Tenho a mesma visão ela sendo Jesus e o pai dela sendo Lúcifer explicando a verdadeira natureza do homem e porque ele deve ser punido.
No geral, um dos meus favoritos. E Lars, você querendo ou não, é um gênio.
É uma ótima analogia, principalmente quando você entende que a sociedade
sempre estará fadada ao fracasso, pois detestam, abusam e matam seus progressistas, alguém q quer dar uma melhorada no lugar nem q seja de pessoa pra pessoa, eu sempre penso assim com relação a Sócrates, n tem mt a ver mas penso q ele e Jesus sentiram as piores dores de um ser humano, de tentar fazer um lugar evoluir, criar uma sociedade melhor e fazer com q as pessoas vejam a VERDADE, e por isso ser crucificado por n abaixar a cabeça para alienação geral a vida deles foi um compromisso com o progresso e a verdade mas foram odiados, perseguidos e mortos no passado, sofreriam com isso no presente e no futuro, as pessoas n querem melhorar pq elas n querem enxergar a verdade do q são
Esse filme representa o ser humano em sua essência primaria, o domínio do outro. Afinal, quando dizemos sim para o outro em certas circunstância , dizemos não para nos mesmo.
DogVille é uma pancada. Cachorros são leais a quem os alimenta (mesmo que seja com ossos sem nada de carne, como fala Chuck, no filme). Humanos não. Lars quebra totalmente o senso de privacidade para mostrar que "os monstros da comunidade" são separados de nós por simples paredes. Centímetros e uma porta (praticamente inexistentes, riscos no chão) são o que impede, num primeiro momento, das máscaras caírem. Todas as máscaras da comunidade ao longo do filme caem (uma comunidade religiosa que se reune na igreja para as reuniões, uma comunidade que valoriza mais a ideia de perfeição - representada pelas bonequinhas de porcelana na vitrine - do que os próprios filhos). O ódio do von Trier pelos Estados Unidos gerou dois excelentes filmes. Pena que ele nunca terminou a trilogia com Washington.
DIZEM QUE AS CRIANÇAS NÃO SÃO MALVADAS. Isso porque não conheceram o garoto Henry Evans (Macaulay Culkin)
Henry é o protagonista do suspense psicológico O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), de Joseph Ruben. Ele mora com seus pais e sua irmã numa casa e fica feliz quando recebe a visita do seu primo Mark (Elijah Wood), afinal eles tem a mesma idade e podem se divertir juntos. O problema é que a ideia de diversão de Henry não é muito comum e seu comportamento violento acaba deixando o primo assustado e com medo.
O Anjo Malvado é um filme razoavelmente bem produzido, mas seu único ponto inquestionável está na performance de Culkin. Podemos reclamar e apontar alguns defeitos na história e produção, menos no que o eterno Kevin, de Esqueceram de Mim, faz em cena.
As expressões dissimuladas, o olhar frio e assustador e as explosões de fúria mostram o quanto esse moleque era um excelente ator.
Henry trabalha o tempo todo com mentiras para manter o controle ao seu redor. Depois de assustar o primo e revelar que matou o próprio irmão, Henry começa a tentar deixar seus pais irritados e preocupados com a presença de Mark. A cena em que a mãe descobre o brinquedo do filho falecido é assustadora. A maneira como Henry se transforma em uma criança agressiva dá medo.
No entanto, mesmo com esse acerto na construção do protagonista, o roteiro escorrega em tentar nos convencer de que ninguém desconfia das intenções maléficas do personagem! Já vi muitos pais irresponsáveis no cinema, mas incompetentes como o casal de "O Anjo Malvado" não me recordo. Eles deixam o filhote com cabeça "saudável" levar a irmã para patinar no gelo. Cara. Nem se o moleque fosse normal!!!!
Que tipos de pais permitiram seus filhos ficarem tão soltos no mundo, sério é uma liberdade sem supervisão alguma, muitas vezes em locais perigosos, "exemplos" de pais esses dois aqui.
O Anjo Malvado é um bom retrato para refletirmos sobre o caráter e a índole das pessoas. Henry nasceu com algum "transtorno psicológico”. Ele teve lar, amor e apoio, mas ainda assim caminhava para se tornar um homem perigoso. Sua única saída seria a prisão ou algum instituto psiquiatra.
Se uma pessoa com estrutura familiar e econômica sofreu com isso, imaginem o que não deve acontecer com quem cresce longe da família, vivendo nas ruas e encarando a violência para conseguir sobreviver é uma barra muito forte, principalmente para as crianças … Será que existe salvação para quem já nasce mau? Fica o questionamento. No caso do filme, a resposta não é lá muito otimista.
"Mãe, preciso da sua outra mão" Ainda manipulador até o fim.
Você pode literalmente ver o quão sem emoção o “mãe, eu te amo” era, ele tinha certeza de que não seria abandonado.
O fato de ela já ter escolhido em sua mente antes de deixar Henry ir e basicamente dizer a ele que sente muito e que ainda o ama é esmagador. Ela já estava sofrendo antes de soltá-lo, embora ele fosse mau. Ela fechar os olhos com tanta força era tudo. Era como se fosse ela quem estivesse caindo.
No final do dia, ele matou seu irmãozinho, tentou matar sua irmã e empurrou sua mãe de um penhasco. Ele era mau e teve que ir
A atuação de todos os três é tão boa. O fato de ele estar apenas dizendo, mãe, eu te amo e preciso da sua outra mão, é simplesmente assustador, porque ele só estava dizendo isso para tentar brincar com as emoções dela e manipulá-la. O fato de ela saber disso e escolher salvar seu sobrinho porque sabia que seu filho era um sociopata deve ser de partir o coração para ela.
Henry matou seu irmão mais novo, quase matou um monte de gente inocente naquele acidente de carro, tentou matar sua irmã mais nova, quase matou sua mãe, tudo isso, mas ainda ver uma criança cair para a morte gritando daquele jeito ainda me dá vontade chorar. Mas a mãe fez a escolha certa.
A maneira como ela continua dizendo o nome do filho, sabendo que ele é mau e que provavelmente machucará ela e sua família em questão de dias. Na primeira chance que ele tiver, ele machucará outra pessoa. A agonia de ter que deixar seu filho ir assim. Me senti horrível por ela.
Ele não gritou porque estava com medo, ele gritou porque perdeu.
Um daqueles momentos extremamente raros em que você não se sente mal pela morte de uma criança.
Lição de vida desta cena. Pedir desculpas não muda nada depois que você expõe sua verdadeira face.
Eu sabia que isso era baseado em uma história verdadeira e assisti a um trailer antes de começar. Além disso, entrei neste filme completamente cego; Não sou fã de wrestling e não pesquisei nada sobre os Von Erich antes de ver isso.
Este filme é tão trágico que fiquei surpreso ao ver que foi baseado em uma história real. Parece algo saído de uma tragédia grega ou de um romance de Stephen King. Infelizmente, não é nenhuma das duas coisas: esta é a história de um homem obsessivo e insensível que forçou seus sonhos fracassados a cada um de seus filhos... e as catástrofes que isso causou... Todo mundo que fala sobre "A Garra de Ferro" vai delirar com isso. quão excelente é o trabalho de Zac Efron e Jeremy Allen White nisso (e não me interpretem mal, eles são FENOMENAIS), mas fiquei especialmente impressionado com a interpretação de David Von Erich por Harris Dickinson; ele carregou cada cena em que participou com uma personalidade grandiosa, mas de apoio.
Não consigo descrever o quão precisa é a representação de Kevin por Zac. Conheci os irmãos no início dos anos 80. Este é um relato comovente que mostra todos os altos e baixos de suas vidas.
As performances são matizadas, com uma profundidade inesperada. Este não é um filme para se sentir bem. O final é na verdade o começo e isso é lindo. Lily James é estupenda e hipnotizante como Pam, e simplesmente não consigo expressar minha admiração pelo desempenho de Zac. Ele merece um Oscar.
Saiba apenas que esta história é o mais próxima possível de um documentário. Foi lindo ver as imagens reais de vários confrontos. ............... "Às vezes eu gostaria que eles mostrassem mais disso e menos luta livre. O núcleo emocional deste filme ficou comigo. Porém, há momentos que se arrastam, quando você pensa em como acontecimentos terríveis seguiram esta família, você fica se perguntando como eles conseguiram seguir em frente".
Exato. E esse é um problema do filme, seu eixo dramático: a história é interessante e poderia ser dramática ou chocante, mas o que sai para a tela - vindo do "roteiro" - tem problemas. A questão da luta ali, pensando como roteiro, deveria ser pano de fundo para algo maior, trágico e mais complexo.
Há um núcleo familiar problemático no centro da trama, liderado por um pai egocêntrico e narcisista - e eu gostei da interpretação de Holt, vindo de um núcleo familiar terrível, notei semelhanças com pessoas reais.... Porque ele não é tratado pela trama como um cara agressivo, mas sim um homem que vai destruindo o mental dos filhos à medida que eles crescem, fazendo com que comprem pra si seus próprios anseios e suas aspirações e suas frustrações, anulando no processo a personalidade de cada um deles(é só recordar do diálogo sobre a música quando estão sentados à mesa e de com o pai reage quando o primeiro filho falece até o último conflito com Kevin).
Pai narcisista e egocêntrico em geral estimula briga entre os filhos, a disputa entre os irmãos, as comparações para diminuir uns aos outros, atribuem responsabilidades e cobranças por suas frustrações, e para mim Holt compreendeu perfeitamente isso. E sim, eles "diminuem" a marcha, na mesma medida que conseguem o que querem. O resultado são adultos problemáticos, com problemas graves de saúde mental, vícios para fugir da realidade, e que por pressão da figura patriarcal e da falta de importância que o pai dá, vão se dissolvendo, a medida que crescem, muitas vezes sem procurarem ajuda porque não querem passar a ideia de fragilidade, certo?
Mas toda vez que o filme vai desenrolar algo, que vai mais fundo, o filme corta. Personagens vão saindo e não se sente o impacto dramático. Uma pena. Merecia um roteiro melhor.
No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
Dúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total. Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares. E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
Um jovem soldado holandês enviado para suprimir os esforços de independência pós-Segunda Guerra Mundial na colônia holandesa da Indonésia se vê dividido entre o dever e a consciência quando se junta a um esquadrão de elite cada vez mais implacável.
Battlefield Earth (EUA) // A Reconquista (BR)" (2000)
Battlefield Earth é uma verdadeira catástrofe cinematográfica que falha em quase todos os aspectos. Desde sua trama incoerente até os efeitos especiais, no mínimo, datados para a época, nestes meus anos de cinéfilo, eu já assisti muitos filmes ruins, mas "A Reconquista" está em uma prateleira superior. É difícil dizer que algum filme é uma falha completa, até porque gosto é algo muito peculiar, mas, sem dúvidas, para mim, basicamente nada se salva nesse projeto.
A adaptação da obra de L. Ron Hubbard se você não tem ideia de quem é essa pessoa, ele é escritor e empresário, porém é mais conhecido por ser o fundador da controversa religião da "Cientologia".
O filme é marcado por diálogos absurdos, atuações exageradas e uma direção que carece de qualquer coerência. A escolha estilística questionável do diretor Roger Christian apenas acentua o desastre visual que é este filme. Existem por todo o filme tomadas em ângulo confusos, diálogos rasos mas longos, tentando sempre parecer algo complexo.
Os alienigenas são cafonamentes representados e os cenários toscos contribuem para uma experiência visual que é mais desconcertante do que envolvente.
Além disso, a falta de química entre os membros do elenco principal, é evidente, prejudicando ainda mais a credibilidade da narrativa. Falando no elenco, o protagonista é o ator "Barry Pepper" o soldado atirador "Daniel Jackson" de 'O Resgate do soldado Ryan' entre outros filmes, é nítido o esforço do ator para entregar algo bom, mas ele é extremamente limitado, por um roteiro simplesmente horrível.
O antagonista é nada mais nada menos que "Jhon Travolta" em um dos piores papéis de sua carreira.
Uma curiosidade sobre (A Reconquista) é que Travolta já procurava adaptar o romance de 1982 de L. Ron Hubbard por muito tempo. Porém os estúdios nunca quiseram financiar o projeto devido a preocupações com o roteiro e a ligação de Hubbard com a Cientologia, sendo Travolta uma das celebridades devotas mais conhecidas da misteriosa religião (Sim,Tom Cruise não é o único), nas palavras do ator, ele se sentia na obrigação de dar vida a essa história tão "fascinante".
Embora existam algumas alusões alegóricas a pontos de vista políticos no romance do escritor, é seguro assumir que esses estúdios simplesmente não queriam produzir um roteiro tão horrível, e no final das contas eles tinham razão.
A Reconquista é um exemplo clássico de como uma adaptação, pode descarrilar completamente, resultando em um produto final que é não apenas decepcionante, mas também chega a ser difícil de assistir.
A rivalidade entre EUA e Rússia sempre rendeu um bom material para o cinema. De Hitchcock a Kubrick, grandes diretores já se debruçaram sobre o tema, seja para criar filmes de espionagem, seja para sátiras políticas. A rixa entre os dois países permanece atual, sendo retratada recentemente em filmes como Atômica (2017), Operação Red Sparrow (2018) e o mais recente Anna: o Perigo Tem Nome.
Focado na vida de Anna Poliatova (Sasha Luss), o longa aborda todo o conhecido universo de missões confidenciais, viagens internacionais e tramas de investigação. Anna é uma espiã do governo russo, recrutada para trabalhar por cinco anos em uma divisão da ultrassecreta KGB. Nesse período, ela reporta seu progresso a Olga (Helen Mirren) e estabelece conexões com o russo Alex Tchenkov (Luke Evans) e o americano Lenny Miller (Cillian Murphy).
Logo no início, o roteiro desenvolve a história de maneira padrão. Vemos leves cenas de ação intercaladas por sequências do dia a dia de Anna. Assim como a protagonista atesta, tudo se movimenta muito rápido. A estrutura se torna interessante ao apresentar uma descontinuidade temporal. A cada 20 ou 30 minutos o filme passa por um flashback ou flashforward, gerando pontos de virada da narrativa a partir deles. Contudo, por ser usado com frequência, o recurso se torna cansativo.
A trama também possui alguns red hearings levando o público por uma direção e, ao chegar no ápice da cena, apresentando uma resolução diferente do esperado. Até mesmo quando entrega o que se aguarda, isso acontece num momento diferente do convencional.
O melhor exemplo aqui é a cena de Anna e Lenny no armário do bangalô. Apesar da tensão criada pela situação, o desfecho é diferente do que o público imagina, pelo menos naquele momento. Tais questões mostram o domínio que o diretor e roteirista Luc Besson tem sobre as convenções de gênero e as expectativas da plateia.
Anna: O Perigo Tem Nome difere também na construção da protagonista. Ela não é apenas uma fria máquina de matar que pula de um trabalho para outro. Anna possui um lado humano que anseia por uma vida normal. Some-se a isso o fato de vermos pessoas falando russo na Rússia e o longo processo de infiltração de um espião para concluir uma missão e temos um filme que agrada o expectador por seu tom realista.
Outro fator que colabora para isso é a atuação de Helen Mirren. A veterana faz boas escolhas e parece confortável no papel da durona Olga. Muito de sua experiência auxilia na performance de Sasha Luss. A novata, que debuta como protagonista, aparece bem em algumas sequências difíceis, principalmente quando contracenadas com Helen. Entretanto, em outros momentos está um tanto inexpressiva. Mesmo que essa seja uma caraterística de Anna, falta requinte no trabalho da atriz.
Falta também um toque de criatividade. A narrativa é semelhante à de filmes recentes e não chega a surpreender. Comparando com Operação Red Sparrow, por exemplo, em ambos os filmes temos espiãs russas treinadas por um órgão de inteligência para se infiltrarem em governos estrangeiros e adquirirem informações privilegiadas. Anna e Dominika (Jennifer Lawrence) são armas letais que acabam na mira da própria nação enquanto vivem paixões tórridas. Nada de novo até então.
Nem mesmo as reviravoltas do roteiro que, mesmo interessantes, não são suficientes para fazê-lo superar a média. Anna: O Perigo Tem Nome é um filme honesto de espionagem. Uma diversão justa que consegue distrair o público já acostumado com o gênero. Não espere um Hitchcock ou um Kubrick, mas sim o que ele é, um Besson. Uma obra que vale ser vista, porém sem grandes expectativas.
‘Bob Marley: One Love’ não consegue abarcar o poder e a complexidade do rei do reggae.
Ao longo de 'Bob Marley: One Love', cinebiografia do cantor jamaicano, falta uma abordagem mais profunda sobre as posições políticas do artista, sua dimensão humana, sua música e religião.
Bob Marley nasceu em 1945, filho de uma mãe negra de 18 anos e de um homem branco muito mais velho, que não teve envolvimento com ele. Cresceu na pobreza e, muitas vezes, dormia no chão frio. Aos 17 anos, após cinco anos em Trench Town, região pobre de Kingston, capital da Jamaica, ele gravou sua primeira música. Tornou-se, em pouco tempo, um grande nome local do reggae
Marley, nos anos que se seguiram, virou não apenas um ícone desse gênero musical, do rastafarianismo e da Jamaica, mas também da revolução, da resistência e da paz. Seu legado musical, com canções como “Redemption Song”, “No Woman No Cry”, “War”, “Trench Town Rock”, “Get Up Stand Up”, “Lively Up Yourself” e “One Love People Get Ready”, só cresceu com o tempo.
Bob Marley: One Love, dirigido por Reinaldo Marcus Green, de King Richard: Criando Campeãs, tenta capturar a essência de Marley, focando em sua consciência política e em detalhes da vida. No entanto, apesar dos esforços, o filme não consegue abarcar completamente o poder e a complexidade de Marley. Vai pouco além do mito, do que já se sabe.
‘One Love’: flashbacks clichês
A trama do filme abrange os anos de 1976 a 1978: Marley, já uma figura política importante na Jamaica, planeja um concerto para promover a união e deter a violência causada por dois líderes políticos em conflito. Somos rapidamente apresentados à sua extensa família, a esposa Rita, seu empresário Don Taylor e alguns itegrantes dos Wailers, sua banda de apoio.
A vida do cantor, constantemente ameaçada, é mostrada em um complexo cercado por muros altos e homens armados, o que nunca é explicado muito bem. No entanto, além desses detalhes superficiais, pouco mais é explorado sobre o cantor, exceto seu amor por corridas e futebol.
A narrativa do filme é repleta de flashbacks clichês que tentam explicar rapidamente a infância difícil de Marley, seu relacionamento com Rita e o início da carreira dos Wailers. Essas cenas, combinadas com a iluminação exageradamente melodramática e as cenas banais no estúdio de gravação, contribuem para uma representação superficial e desinteressante da vida do artista.
Ao longo do filme, falta uma abordagem mais profunda sobre a visão política de Marley, sua religião ou mesmo a respeito do reggae como expressão cultural. Em vez disso, Green opta por mostrar os personagens com perucas ruins e diálogos previsíveis, enquanto as músicas marcantes de Marley são relegadas a segundo plano em situações muito banais. São meramente ilustrativas.
A interpretação de Ben Kingsley-Adir como Marley é notável pela voz, pelo sotaque jamaicano, mas não captura a dinâmica física e a velocidade carismática do verdadeiro Marley em cena. O filme se concentra no período após um tiroteio em 1976 que feriu Marley, mostrando-o mais reflexivo em exílio autoimposto em Londres, durante sua turnê pela Europa, a gravação do álbum clássico Exodus, de 1977, até o cantor receber o diagnóstico de um melanoma (câncer de pele), que o mataria anos mais tarde.
Embora tente retratar um Marley mais reservado, o filme luta para criar um retrato coeso, mas não dá conta disso e fica apenas na superfície.
One Love destaca a vida comunitária de Marley, porém falha em desenvolver outros personagens de forma vívida, mais pulsante, como os músicos Peter Tosh e Bunny Wailer, ou mesmo a mulher do cantor, Rita Marley. Apesar de o filme ter alguns poucos momentos de brilho, em geral, não consegue capturar completamente a energia e a transcendência que Marley representava fora do palco.
‘How to Have Sex’ é uma comédia tensa que debate consentimento sexual.
Longa de estreia de Molly Manning Walker, 'How to Have Sex' é um surpreendente tratado sobre prazer e abuso entre a geração Z.
Quem cresceu nos anos 1980 deve lembrar de um gênero bastante frequente no cinema eram os “filmes de virgindade”, obras (quase sempre comédias com leves tons dramáticos) que retratavam a passagem para a vida adulta por meio da descoberta do sexo. Estão aí Porky’s, de 1981, e O Último Americano Virgem, de 1982, para provar. Mais de quarenta anos depois, o gênero, de certa forma, segue existindo. Só que outras discussões se tornaram incontornáveis quando se trata do tema, como o consentimento nas relações sexuais, sobretudo entre homens e mulheres. É aproveitando este mote que surge um filme bastante provocador: How to Have Sex, longa-metragem de estreia da diretora britânica Molly Manning Walker, de apenas 30 anos.
Vencedor do Un Certain Regard, a principal mostra paralela do Festival de Cannes, How to Have Sex é uma espécie de surpresa, capaz de enganar os que o decifrarem inicialmente como mais um filme divertido sobre bebedeira e vida juvenil (a série American Pie, iniciada em 1999, seria um bom exemplo deste estilo). Isto porque o tom festivo em sua superfície vai dando espaço, aos poucos, para uma obra repleta de camadas.
E quase todas elas estão centradas na personagem principal, a jovem Tara (a excelente Mia McKenna-Bruce), de apenas 16 anos (na vida real, a atriz tem 26). Depois do fim das aulas, ela vai, junto de suas duas melhores amigas – a descolada Em (Enva Lewis) e a ousada Skye (Lara Peake) curtir um final de semana enquanto aguardam o resultado do vestibular. Elas se direcionam a uma espécie de festival para adolescentes, aos moldes das competições esportivas comuns entre as universidades brasileiras.
O resort fica em Creta, na Grécia, e as três estão empolgadíssimas para alguns dias de pouco sono, muita bebida e, claro, muito sexo. Mas a delicada Tara, diferente de suas amigas, é virgem. Ela carrega consigo a vontade de usar esta oportunidade para se “livrar” desse problema – ainda que fique pouco claro se este é um desejo genuíno ou uma pressão social. Contudo, o processo de curtir “o melhor fim de semana de todos” terá algo de tortuoso.
Virgindade e consentimento entre a geração Z
Uma das belezas do filme de Molly Manning Walker é que o foco está no feminino, algo bastante incomum nos filmes deste estilo. O que How to Have Sex nos entrega é o olhar das mulheres quando inseridas neste contexto de “vida louca”, com o cuidado de não homogeneizar a experiência em um consenso, já que as três amigas vivem coisas totalmente diferentes.
Mas estamos entregues sobretudo ao que acontece com Tara, e às dificuldades de ser mulher em pleno 2024, embora o debate já tenha avançado enormemente. Vale lembrar que o foco é a geração Z, supostamente a mais antenada e esclarecida, mas, quando se pensa em hedonismo, talvez os limites possam ser ultrapassados de forma mais fácil.
É interessante notar as sutilezas do roteiro. Embora Tara pareça interessar por um moço engraçado, mas aparentemente menos popular e mais pobreShaun Thomas), há uma sugestão que ela se relacione com Paddy (Samuel Bottomley), mais bonitão e – talvez por isso – pouco sensível. Todos estão entregues à obrigatoriedade de aproveitar o máximo, e a virgindade de uma menina de 16 anos certamente não será uma preocupação dos meninos.
Vai se tornando claro que as noções sobre o que é tesão e o que é abuso são bem pouco estabelecidas entre esse jovens. Mas a riqueza do filme é que tudo isso nos é entregue por meio de uma belíssima direção de fotografia e por uma performance absolutamente arrebatadora de Mia McKenna-Bruce. A jovem atriz consegue levar a audiência para dentro de um filme que explicita as dores e as delícias de ser uma mulher e querer se aproximar não apenas do sexo, mas da vida adulta.
‘Levante’ é potente drama brasileiro sobre o aborto
Premiado nos festivais de Cannes e do Rio, 'Levante', longa-metragem de estreia da cineasta Lillah Halla, aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos.
Anarrativa de Levante, impactante longa-metragem de estreia da cineasta brasileira Lillah Halla, mergulha profundamente na vida de Sofia, uma adolescente de 17 anos (interpretada por Ayomi Domenica Dias, excelente), moradora da periferia de São Paulo, que encontra em seu talento para o vôlei uma oportunidade de transformar seu futuro. Sua habilidade no esporte chama a atenção de olheiros, que veem nela potencial para uma bolsa de estudos no Chile. Um horizonte brilhante que se abre diante dela.
A trajetória de Sofia sofre uma reviravolta dolorosa ao descobrir que está grávida. A notícia é ainda mais devastadora devido à legislação brasileira, que criminaliza o aborto, forçando Sofia a enfrentar uma escolha angustiante. Determinada a interromper a gravidez, ela pesquisa clínicas de aborto na internet, mas acaba caindo em uma armadilha: o lugar é, na verdade, uma fachada para um grupo fundamentalista cristão anti-aborto e agora tem acesso a seus dados pessoais.
Enquanto lida com essa ameaça, Sofia também enfrenta desafios em sua vida familiar. Sua mãe está ausente, e seu pai, embora amoroso, está imerso em suas próprias paixões, como a apicultura e a criação de vídeos sobre sua prática para o YouTube, o que o impede de perceber a solidão e o sofrimento de sua filha até que a verdade venha à toma.
Nesse momento de desespero e isolamento, Sofia encontra dentro de si uma coragem surpreendente para enfrentar a batalha que se apresenta, mostrando uma determinação feroz que inspira. Além disso, ela desfruta de um relacionamento afetivo com Bel (Loro Bardot), companheira de equipe cuja presença em sua vida é tanto um apoio quanto uma fonte de afetividade.
‘Levante’: irmandade queer
Levante, já em cartaz nos cinemas brasileiros, não apenas aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos, mas também destaca a importância da irmandade queer em um cenário conservador – a equipe de vôlei da qual Sofia faz parte é integrada por jovens de vários gêneros e orientações sexuais. paralela
Apesar de em alguns momentos pecar pela abordagem didática, um mal menor a meu ver, e problemas de ritmo, Levante tem uma energia contagiante e envolve pela profundidade emocional das relações entre as personagens. Sua narrativa corajosa e direta certamente ressoa, questiona e provoca reflexão.
Tematicamente, Levante tem paralelos com filmes como Nunca, Raramente Sempre, da norte-americana Eliza Hittman, e O Acontecimento, da francesa Audrey Diwan.
O longa-metragem de estreia de Lillah Halla recebeu o Prêmio Fipresci no Festival de Cannes 2023, do qual participou na mostra paralela Semana da Crítica. Também recebeu, na última edição do Festival do Rio, os prêmios de melhor direção e montagem.
Cross of Iron é um filme de guerra do Reino Unido e da Alemanha, produzido em 1977 e dirigido por Sam Peckinpah. Baseado no livro Das geduldige Fleisch, de Willi Heinrich, o filme focaliza a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista dos combatentes alemães após a batalha de Stalingrado e desmistifica a ideia de crueldade insana atribuída a eles.
Cruz de ferro! Um dos maiores melhores filmes de guerra que já assisti claro existe outros,como o desafio das águias, os canhões de Navarone,e tantos outros, da mesma categoria,,mas a atuação do Cabo vai vivido por James corbun e a loucura do oficial por uma cruz de ferro e lindo principalmente quando corbun diz agora você vai saber onde florescem a as cruz de ferro.
A participação de Senta Berger como a enfermeira Eva.
É um clássico, com um grande elenco de atores de primeiro time . Assisti esse filme em 1982 num cinema que existia na minha cidade.. hoje está no seu lugar a impreja do RR Soares. O filme trata da batalha da frente oriental, entre alemães e russos. Com cenas bem realistas.
Esse é um daqueles filmes para ver e rever várias vezes. É uma delícia observar o desenvolvimento da protagonista e, em paralelo, ter em conclusão o quão necessário se faz para uma criança o contato com a diversidade do mundo. Uma mente fechada, sem o multiculturalismo, é uma mente preconceituosa e míope.
Msm antes de explorar o mundo a Bella jah tinha certa desenvoltura - até sexual. Nao sei se os tempos sao comparaveis mas a Felicity tambem nao teve afeto do pai. E afeto contribui com o desenvolvimento ...não é que o desenvolvimento da Felicity foi mais lento que o da Bella e sim o desenvolvimento da Bella só foi rápido porque ela OUSOU explorar o mundo. Mostrando que a gente só se desenvolve quando experimentamos mundos diferentes, viajamos, estudamos, vivemos. Quando ficamos presas em casa não nos desenvolvemos.
Há mulheres se destacaram ao longo do filme para mim, (cada qual apresentando uma faceta que nos propõem reflexões importantes): a funcionária do God, a Martha, a dona do prostíbulo (uma roedora, hehehe), a sindicalista que, para mim, foi um divisor de águas na narrativa do filme pois, trouxe a oportunidade da vivência em sororidade e questionamentos; a oportunidade para Bella despertar e desvendar o segredo que envolvia sua criação. Essa personagem continua na trama a partir de então... (não darei detalhes, mas quem assistiu sabe que nem os religiosos imaginariam um paraíso tão lindo em seus folhetos como o que Lanthimos nos trouxe ali.) E ainda, a outra criatura que como no filme Victoria, que teve seu comportamento muito bem analisado.
O Último Rei da Escócia: filme dirigido por Kevin Macdonald... : um thriller inspirado na história real
FICÇÃO E REALIDADE DESENHANDO O RETRATO VERDADEIRO DE UM DITADOR A história real que inspirou o romance escrito por Giles Foden, no qual este filme foi baseado, diz respeito aos atos de autoritarismo podre e monstruoso que marcaram o governo de Idi Amin Dada, o ditador que imperou absoluto em Uganda por toda a década de 1970. Já o personagem que serve de fio condutor para a narrativa, o médico escocês Nicholas Carrigan, é fictício, mas graças à arte de contar histórias, ganha uma aura de autenticidade que emana grande força dramática.
O filme O Último Rei da Escócia, dirigido em 2006 por Kevin Macdonald não é um filme denúncia sobre as injustiças e mazelas que insistem em se abater sobre o continente africano. Prefere falar sobre os tentáculos do poder e de como eles envolvem gente bem-intencionada, distraindo com benesses e seduzindo com falsas promessas. É o que acontece com o médico interpretado por James McAvoy, um aventureiro que se mete com trabalhos humanitários em Uganda, se torna íntimo do ditador vivido por Forest Whitaker e se envolve no seu abominável projeto de poder.
Costurado para ir revelando aos poucos a personalidade e a face autoritária do ditador, o roteiro de O Último Rei da Escócia, escrito por Peter Morgan e Jeremy Brock é preciso ao descrever o arco de transformações que o médico percorre. Passa pelo seu inevitável processo de amadurecimento e culmina na necessidade de expiação de sua corrosiva culpa. O diretor Kevin Macdonald consegue criar uma densa atmosfera de suspense e imprime uma tensão crescente, que envolve o espectador do começo ao fim.
O que vemos em O Último Rei da Escócia é um Idi Amin megalômano e assustadoramente cínico, revestido com um algum verniz de humanidade. Ele surge construído com desenvoltura por Forest Whitaker, que fugiu das interpretações caricatas que vemos em outros filmes, onde o personagem dá as caras. O excelente desempenho lhe valeu o Óscar de melhor ator. Quanto a James McAvoy, trouxe muita energia ao filme, além de um ímpeto juvenil que imprimiu credibilidade no seu personagem. Foi a partir daí que o ator se tornou conhecido do grande público.
Idi Amin se autoproclamava O Último Rei da Escócia, título que assumiu para si depois de tomar o poder em Uganda, por considerar-se um conquistador do Império Britânico. As estimativas são de que o número de assassinatos cometidos sob suas ordens tenha chegado às centenas de milhares. Realizar um filme sobre ele equivale a filmar uma história sobre Adolf Hitler: qualquer deslize pode ser interpretado como uma tentativa de “humanizar” o personagem. O diretor Kevin Macdonald deu conta do recado, deixando claro que há um abismo entre a autoimagem do ditador e o legado de horror que deixou para os livros de história.
PS: Um jovem em busca de si mesmo por uma vida sem sentido quanto arrumada vê a superficialidade de sua condição privilegiada eliminar o maior propósito do ser : viver E para isto toma rumo num radical caminho, prestar serviço em países subdesenvolvidos na África. Onde vai parar? Na Antiga colônia britânica, Uganda, de momento sob ditadura do autocrata general Idi Amim Dada, onde por um incidente os fazem próximos dada à troca de uma amizade que lhe proporcionará a experiência de sua vida abrindo seus olhos e percepção do seja os corredores do poder, seu jogo e personagem, independente de qual cultura esteja envolvido.
Irônico pelo título, mas realmente bem criativo de cara como um tapa nos colonizadores europeus. Bom ritmo, ótimas performances e um Oscar já esperado para o grande Forest Whitaker (Idi Amin Dada)
Esse filme tem lugar especial em meu coração, não só apenas pela sua simplicidade e qualidade, mas pela referência a alma escocesa refletida na personalidade do nosso aprendiz.
Ótimo filme sem nenhuma excepcionalidade mas com personalidade.
Excelente produção com roteiro convincente e atuação memorável de Withaker. Como já disseram, o ator James McAvoy aproveitou e pegou o embalo.
Ótimo filme referência para estudo de uma personalidade despótica quanto autocrática sementada pelas potências colonialistas europeias.
Gévaudan, 30 de junho de 1764. Jeanne Boulet, uma garota de 14 anos, pastoreava um bando de ovelhas próxima à sua casa, como costumava fazer diariamente, ao pôr do sol. De repente, a jovem foi surpreendida por uma criatura grande como um bezerro, com um pescoço robusto, orelhas eretas e uma cauda imensa. A última coisa que a garota viu foi uma mandíbula cheia de dentes, com ambos os laterais longos e afiados, dilacerando a sua garganta de forma voraz. Esse foi o primeiro registro de um ataque da “Besta de Gévaudan”, uma fera que amedrontou a antiga província de Gévaudan (departamento moderno da Lozère e parte do Alto Loire) entre os anos de 1764 e 1767. Segundo um estudo divulgado em 1987, juntando registros coletados de igrejas, cartas pessoais, certidões de falecimento e publicações de jornais, historiadores descobriram que aproximadamente 200 pessoas foram atacadas pela fera, sendo 113 delas mortas e 98 parcialmente devoradas. Diversos relatos constataram que a besta se assemelhava a um lobo gigante, mas a natureza dos ataques da criatura não condiziam com os do animal. O pânico da população e o preço pela cabeça da criatura cresciam gradativamente. E após algumas caçadas mal sucedidas, uma delas durando um ano, acabou por forçar o rei Luís XV a tomar uma medida, oferecendo uma recompensa bastante generosa em troca da cabeça da besta: 6 mil libras francesas (convertendo para os valores atuais, passaria de 1 milhão de reais). Após tomar conhecimento dos ataques, o rei contratou diversos caçadores para a caça, mas nenhum obteve sucesso. Isso mudou até ele encarregar o caçador François Antoine, de 71 anos, juntamente com seu filho, de matar a fera.
No dia 11 de agosto de 1765, Marie-Jeanne Valet, uma jovem de 19 anos que trabalhava como serva de um padre, estava caminhando com a sua irmã Thérèse quando foram surpreendidas pela fera. Marie-Jeanne rapidamente desferiu uma lança no peito do animal, fazendo-o gritar e atirar-se na água, rolando várias vezes antes de desaparecer. Antoine, o caçador à serviço do rei, se dirigiu ao local do ataque, vendo a lança ensanguentada usada pela mulher. O caçador apelidou-a de “Senhora de Gévaudan”, após sobreviver bravamente ao ataque da fera. Uma estátua foi erguida em homenagem ao evento, criada pelo artista Philippe Kaeppelin e localizada em Auvers, uma comuna francesa situada no departamento de Val-d'Oise.
Em 20 de setembro de 1765, Antoine atirou em um lobo que condizia com as características da fera. O homem foi premiado com uma recompensa em dinheiro, títulos de nobreza e outros prêmios pelo seu feito. O cadáver da fera foi, então, empalhado e enviado à corte. Apesar da morte do animal, novos ataques começaram a ser registrados em dezembro do mesmo ano. Diferentemente da outra vez, essa criatura não tinha medo de gado, como era o caso da outra. Em meados de junho de 1767, o nobre da região organizou um grupo para exterminar a fera de uma vez por todas. Um dos membros do grupo, o caçador Jean Chastel, foi o responsável pelo abate da segunda besta. Ela teria permanecido imóvel onde Jean estava, e o caçador usou uma bala de prata que fora benzida por um padre para matá-la. O caçador acreditava piamente que a criatura se tratava de um lobisomem. Após uma autópsia do animal, foram encontrados restos humanos dentro do seu estômago, comprovando que o animal era, enfim, o responsável pelas mortes. Existem muitas teorias sobre a identidade da criatura, muitos pesquisadores acreditavam que a criatura poderia ser uma hiena africana, que fugiu da casa de algum nobre, na época era comum a realeza ter mini zoológicos em suas propriedades. Se levado para um lado mais popular e fantasioso, muitos descreveram como algum predador pré-histórico ou um lobisomem. Devido a alguns casos de decapitação das vítimas, também surgiram as hipóteses de se tratar de um serial killer humano, fantasiado com couro de lobo, pois tal forma de ataque não era comum entre animais. A teoria mais plausível é, realmente, uma onda de ataques de lobos, que era bastante comum na região. O que coloca essa hipótese à prova são as frequências dos ataques e a ausência de casos de raiva entre as vítimas. A verdade é que até os dias de hoje, não chegaram a uma conclusão do que se tratava a fera.
O Filme Pacto dos Lobos é sobre ele? Mais ou menos. A base da história um pouquinho, mas depois viajaram na maionese. Eles misturam vários gêneros.
"..Ideais podem deixar um homem cego e enlouquecê-lo... devorar seu coração, até que ele se transforme em uma fera.."
(O Pacto dos Lobos, 2001)
Remasterizando esta publicação que já carreguei em algum outro grupo há séculos, só posso dizer isso se tiver que citar um dos meus filmes franceses favoritos do gênero fantasia que lhe é conferido (junto com o filme de zumbi, o grande " La Horde"), Bem, "O Pacto dos Lobos"..
Ela é uma das grandes porta-estandartes 😬
Apesar de existir há pouco mais de 20 anos (e acho que não envelheceu mal), ainda é um bom produto de se ver (fiz quase 10 vezes) e outra coisa... provavelmente poucos sabem dele ( Fiz uma pesquisa com 15 gatos e só 4 sabiam) 😅 mas mesmo assim, sendo um tanto subestimado, realmente ainda é um daqueles tremendos filmes de fantasia e aventura, com toques de artes marciais e uma fera incluída.. "A Besta de Gévaudan" (em francês, La Bête du Gévaudan) um criptídeo, um animal que, sem ser fantástico, a sua existência não foi cientificamente comprovada, apesar dos testemunhos (como é o caso do Chupacabra) e que os habitantes da cidade alegaram que era semelhante a um cão ou a um enorme lobo, que devastou a região de Gévaudan (França) com os seus ataques entre 1764 e 1767.
O filme mistura fatos históricos, personagens pitorescos com outros literários, mitos, lendas e folclore do lugar que acrescenta alguns toques próprios para criar um conjunto bastante sólido, divertido, surpreendente e ao mesmo tempo bastante original, que dentro do que é possível e pode ser destacado... é a única forma de misturar e narrar um drama de época com ação, aventura, terror... e acima de tudo ARTES MARCIAIS bem coreografadas.
Verdade que sim?
Tem gente que criticou muitas coisas nesse filme, justamente a temática das artes marciais e das cenas de ação. A verdade é que Mark Dacascos é especialista em Kung Fu e Karatê... e um daqueles artistas marciais que contribuiu com um pouco do seu talento para o cinema... e embora não fosse tão reconhecido como os outros, o cara com certeza sabe.
Então.. VIVA MARK DACASCOS!!! 🤟🤟 um excelente artista marcial, a última vez que o vi na tela, ele estava fazendo uma loucura no reality show de culinária "IronChef".
Eita, que filme legal que é O Ataque dos Vermes Malditos! Acho impossível algum ser humano da face da terra, a não ser que seja muito ranzinza, pseudo intelectual ou aqueles cinéfilos que só gostem de Godard e Truffaut, não gostarem dessa gema do cinema B. E esse título incrível então que ele ganhou no Brasil, que a gente considera pacas? Fato é que O Ataque dos Vermes Malditos é um daqueles clássicos sem precedentes dos anos 90, que arrebatou corações de toda a geração VHS e aqueles que assistiram as suas infinitas reprises na Sessão das Dez e no Cinema em Casa no SBT. E como Kevin Bacon é boa praça, né? Que Footloose, o quê! ESSE é o filme definitivo do ator! O mais legal ainda é que O Ataque dos Vermes Malditos é um filme trash com grana, com seus 11 milhões de dólares de orçamento, com produção de um grande estúdio, no caso a Universal Pictures, mas é um trash, afinal. Trash com gabarito. São lesmas gigantes mutantes com tentáculos que saem de sua boca e se movimentam embaixo do solo para devorar pessoas no meio-oeste americano, poxa vida. E CHUPA DUNA!
Cabe aos vaqueiros perdedores Val (Bacon) e seu parceiro com quem decide tudo no “pedra-papel-tesoura”, Earl (Fred Ward), enfrentarem os terríveis graboids (algo como “agarroides” – sensacional é pouco!), junto da geóloga Rhonda LeBeck (Finn Carter) e os demais moradores da minúscula cidade de Perfection, localizada no meio do deserto dos EUA, incluindo aí um casal republicano fascinado por armas, guerras e táticas de sobrevivência, Burt (Michael Gross) e Heather Gummer (a cantora country Reba McEntire). Preste atenção no adesivo na traseira do jipe deles: “Free Afeganisthan”, lógico, que por conta da invasão russa durante a década de 80. Nenhum republicano armado até os dentes colocaria um adesivo desse no seu automóvel nos dias de hoje.
E é isso! Um misto de thriller de sobrevivência, trasheira, sci-fi, filme de monstro e humor “caipira” onde apesar do carisma da dupla de protagonistas e os coadjuvantes adoráveis, quem rouba a cena mesmo são os graboids. A trama do filme surgiu quando o roteirista S.S. Wilson trabalhava para o exército americano no deserto da Califórnia, e certo dia, descansando que nem um lagarto em uma pedra imaginou como seria se alguma criatura subterrânea o impedisse de sair de lá (cena que vemos no filme quando os três heróis estão cercados pelos vermes malditos e escapam saltando com vara de pedregulho em pedregulho).
Os graboids foram criados e desenvolvidos por Alec Gillis, que havia trabalhado anteriormente em Cocoon, no remake de Invasores de Marte de Tobe Hooper, na equipe de Stan Winston em Aliens – O Resgate, Deu a Louca nos Monstros e Leviathan e mais tarde, concorreria a dois Oscar® por Alien³ e Tropas Estelares.
E vou dizer que o visual viscoso dos bichos gigantes (feitos de espuma e enterrados em valas no chão para dar seu aspecto gigante) com seus bicos triplos e tentáculos são dos mais interessantes, tudo utilizando animatrônicos e maquetes, nada de CGI. Ainda mais a nojeira quando um deles é atingido, cortado, baleado ou se espatifa nas rochas.
Aí beleza, O Ataque dos Vermes Malditos não foi um big hit quando lançado nos cinemas dos EUA, faturando apenas pouco mais de seu orçamento (16 milhões de dólares), mas tornou-se uma febre exatamente no mercado home video, tendo triplicado o valor arrecadado na bilheteria tanto em vendas quanto locação em VHS, DVD, Blu-Ray e hoje você o encontra até em VOD no próprio canal da Universal Pictures no Youtube, podendo assisti-lo na íntegra por R$ 3,90.
Então obviamente, vieram as continuações.
O segundo filme é bem legal, os outros são esqueciveis.
A franquia realmente ganhou varias sequências, que podem ser encontradas hoje em algum streaming da vida, e até uma série de televisão de 2003 exibida no Sci-Fi Channel!!! Kevin Bacon achou que fazer um filme sobre “vermes gigantes subterrâneos” era o sinal da decadência de sua carreira e até se queixou para sua esposa.
Mal ele sabia o quanto O Ataque dos Vermes Malditos se tornaria adorado mundo afora. Afinal, vermes gigantes subterrâneos (e malditos) são nada menos que o máximo!
"Considerando que a produção está sob os auspícios da Sony, não estava muito otimista. No entanto, contrariando as críticas sobre os efeitos visuais, não os achei tão ruins assim. O enredo careceu de profundidade, faltou desenvolvimento de personagens e as atuações dos coadjuvantes deixaram a desejar. Minha aversão às típicas "lutas heróicas", que frequentemente ocorrem durante a noite para facilitar a produção, permanece. É uma tática para ocultar falhas, mas isso já é esperado. Inclusive faltou cenas de batalhas… No entanto, apesar desses pontos, não considero o filme tão péssimo quanto está sendo rotulado.
Teve cenas de ação bem bacanas, equilibrou a comédia, alem a questão da clarividência ter ficado boa. Também tem uma boa história, muito legal. Creio que o problema foi a que, como é um filme de Super-heróis eu acho que pelo menos na batalha final do filme elas tinham que usar algum uniforme. Por isso que não me passou muita sensação de filme de Super heróis. Apesar de elas terem aparecido de uniforme nos últimos segundos do filme
Conclusão: É um bom filme/Ok, apenas faltou a parte das protagonistas terem algum uniforme. Se serve de consolo: NÃO TÁ PIOR QUE Morbius."
Pessoal...Quem é fã de filmes de super-heróis e também aqueles que já conheciam a história por trás da madame teia. Vão sim, se decepcionar ao ver esse filme. Se tem um filme que mostra a decadência dos super-heróis no cinema é esse. Pode bater o martelo. História fraca, personagens sem profundidade e cenas totalmente sem lógica. Não acreditem no que o trailer mostra. Eles te vendem um filme de ação de super-heroínas, mas tá mais para Grey’s Anatomy (TV serie) só por causa do tempo de cena dela dirigindo aquela ambulância. Sem mentira deve ser uns 60% do filme ela dirigindo aquilo!
Mais um filme para agradar a militância woke, simples assim, e se você tem a mesma percepção que eu tive, pensa fora da bolha e digo o por que;
- Madame Teia aparece como uma senhora idosa cega conectada a um sistema de suporte de vida semelhante a uma teia de aranha que ajuda Peter a desvendar um sequestro, ou seja, uma personagem secundaria mas uma ótima personagem para um futuro filme do "HOMEM ARANHA".
- Vem a Sony, que segue o mesmo molde da agenda 2030 copiando a formula the marvels, trazendo uma super madame teia jovem, que bate em todo mundo, não é cega e ainda traz outras três super heroínas que nunca ouviram falar ou simplesmente o leitor de HQs não pediu.
- Até os críticos cheirosos( progressistas), e olha que são profissionais hem, trabalham com isso a anos, não conseguiram passar pano para essa bomba, pqp, kkkkk, o filme é ruim como um todo, direção, roteiro, atuações, mesmo se vc desligar o cérebro pela diversão escapista, vai notar a forçação de barra a favor das protagonistas femininas, além do ativismo porco feminista que só um tolo insiste em dizer que não tem.
- Ate no jogo Peter é totalmente emasculado para que as personagens femininas apareçam, sem falar que no filme do miles, o proprio miles será agora trocado pela gwen de cabelin raspadin, vai vendo, kkkkk...
- As minas aqui parecem os powers rangers de uniforme, kkkk, cosplay de festa infantil, sacrificaram a qualidade em prol da quantidade, pq todas são esquecíveis, mano do céu, kkkk...
- Propaganda de refrigerante desnecessária, poderes adquiridos do cool, kkkkk, ridículo ao extremo, kkkk...
- O vilão, pqp, sua motivação é pífia, uniforme é de trio elétrico baiano em época de carnaval, kkkk, não a algo mais tosco que isso.
- CGI tenebroso para uma empresa como a Sony. Fora os giros de câmera que ate uma criança faz com seu celular para vídeos genéricos do tiktok.
- Qual será o resultado nas bilheterias e quem serão os culpados pelo flop? Adivinhem, kkkkkkkk...
- Disseram que esse filme é voltado ao público feminino, mesma formula the marvels, depois reclamam do fracasso, pq na boa, a militância ta demais, as mulheres deveriam se ofender com o que promovem usando o arquétipo d vcs...
- A única coisa que prestou foi o nascimento do Peter nessa obra medíocre. Pq esse filmeco se passa no tempo que tio ben era jovem e a mãe de Peter ainda esta viva.
- Entendam, filme de herói não esta saturado, o que esta passando dos limites é o ativismo politico, a Sony faturou com o personagem chave homem aranha, pq não trazer de novo? Então não é por dinheiro e sim pq seguem a agenda assim como Disney e também a Warner.
- Enfim, não vale o ingresso de vcs, esperem chegar no streaming, tenho certeza de que vão assistir uma só vez e vai cair no esquecimento...
"Madame Teia": uma companhia para "Morbius"
"Isso daqui é daquelas coisas que a gente omite do currículo quando vai procurar emprego" LAHFJAHSHAHAHA
"Um exemplo muito ilustrativo de como se pode reunir um time de pessoas muito capazes pra fazer algo muito incapaz", essas conclusões são maravilhosas, kkkk
"Eu acho muito feio chutar quem tá no chão" , essa única frase já destruiu todas as minhas expectativas em ver o filme hahahaha
"Tem tanta causa importante, se a pessoa tá com dinheiro queimando ali no bolso dá para alguém, dá para algum entidade humanitária".
Ser "pior que Morbius" é parâmetro para "desastroso". Ser apenas "melhor que Morbius" é o padrão que significa "meramente assistível".
A lição aprendida é essa: NÃO FAÇAM DÍVIDAS EM JOGOS DE AZAR
Madame Web apresentou uma nova versão do Tio Ben. Apesar de não definir e nem confirmar, basicamente jogaram a possibilidade de ser o Tio Ben que criou o Homem-Aranha que conhecemos. Obviamente, com o resultado obtido, isso nunca será canonizado, mas é interessante pensar sobre isso. (Esse cara aí daria um bom Reed Richards no MCU.) Além disso, os únicos elementos interessante foram a presença de Sydney Sweeney e apresentar o informação sobre a Amazônia no Peru.
A Amazônia peruana compreende uma área de 782,880.55 km² ao leste da Cordilheira dos Andes. Um dos territórios com maior biodiversidade e endemismos do planeta, cobre duas regiões naturais: selva alta e a selva baixa, ocupando mais de 60% do território peruano. Depois do Brasil, é o segundo país em território de floresta amazônica.
Apesar de sua extensão, é também a região menos povoada do Peru, abrigando apenas 13% da população nacional. Graças ao uso dos recursos naturais, os descendentes de mais de 51 povos indígenas vivem ali em harmonia com o meio ambiente. Há ainda um grande número de povos indígenas em estado de isolamento.
Poluição ambiental, extração ilegal de madeira, depredação da fauna, biopirataria e desertificação, além da exploração petrolífera assolam a selva peruana e seus impactos negativos têm como efeitos a degradação dos recursos naturais e a diminuição crítica das condições de vida da população.
‘Zona de Interesse’ nos mergulha nos sombrios limites de Auschwitz.
Indicado a cinco Oscar, incluindo melhor filme, direção e filme internacional, 'Zona de Interesse' é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal.
O filme Zona de Interesse, sob a direção talentosa do cineasta britânico Jonathan Glazer (de Sob a Pele), é uma obra cinematográfica profundamente perturbadora que nos mergulha nos sombrios limites do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Com maestria, este filme de terror oculta seus horrores enquanto nos envolve em uma narrativa complexa e sombria. Ambientado entre os anos de 1943 e 1944, o longa-metragem adentra a vida cotidiana da família de Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz vivido por Christian Friedel.
A essência do medo que permeia os 106 minutos de projeção surge da assustadora normalidade retratada. A casa dos Höss, meticulosamente mantida, parece ignorar completamente a atividade de massacre em massa que ocorre a poucos passos de distância, do outro lado dos muros, como se tivesse sido banalizada. Uma cena sombria e sinistra retrata Rudolf cavalgando do quintal até os portões de Auschwitz, completando um deslocamento breve, porém aterrorizante. Mesmo quando ele apaga as velas em seu bolo de aniversário, cercado pela esposa, Hedwig (a extraordinária Sandra Hüller, de Anatomia de uma Queda), e seus filhos, a presença da torre de vigia do campo passa quase despercebida pela janela.
‘Zona de Interesse’: banalidade do mal
As referências à “banalidade do mal”, popularizada pela filósofa alemã Hannah Arendt, ressoam ao longo do filme, desafiando-nos a refletir sobre a natureza do mal e da indiferença. Glazer, inspirado livremente em um romance do britânico Martin Amis, mantém a tensão constante ao revelar os segredos do campo de concentração de Auschwitz de forma surpreendentemente rápida, sem perder a ambiguidade que caracteriza a vida sob o regime nazista.
O meticuloso design de produção, aliado à habilidosa cinematografia de Łukasz Żal (de Ida), cria uma atmosfera de vigilância inquietante, onde cada movimento dos personagens é capturado por múltiplas câmeras escondidas. A edição precisa de Paul Watts intensifica essa sensação de voyeurismo, eliminando qualquer traço de subjetividade do quadro e submetendo os personagens a um olhar tão desumano quanto o deles.
Glazer transforma cada cena em uma acusação, revelando a crueldade e a indiferença dos personagens de forma sutil, mas poderosa. O filme mergulha fundo na psicologia dos Höss, confrontando-nos com a ambivalência de suas emoções e a banalidade de seus atos. O jardim da família, embora belo à primeira vista, se torna uma metáfora perturbadora do Éden corrompido, contaminado pelas cinzas e pela morte que o cercam.
Por meio de uma trilha sonora intensa e imersiva, composta por Mica Levi, somos transportados para dentro da mente dos personagens, confrontados com os horrores que eles testemunham diariamente. O espantoso design de som, indicado ao Oscar, que nos permite ouvir o que não vemos, é fundamental na construção narrativa. Sabemos o que está ocorrendo.
O filme desafia nossa própria complacência diante do mal, nos questionando sobre nosso papel na perpetuação da crueldade e da indiferença.
Quando Rudolf Höss foi executado por seus crimes em abril de 1947, o cadafalso foi construído a apenas 100 metros desta casa uma vez amada, um paraíso doméstico que operava nas sombras de um inferno. Ele podia ver sua casa de onde estava no cadafalso.
Zona de Interesse, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2023, não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal. Glazer nos leva a refletir sobre o alcance das atrocidades cometidas durante o Holocausto e as consequências devastadoras que elas deixaram para trás. Mais do que um simples filme, a obra de Glazer é um lembrete sombrio da fragilidade da humanidade e da necessidade urgente de aprender com os erros do passado.
Zona de Interesse está indicado ao Oscar em cinco categorias: melhor filme, filme internacional, direção, roteiro adaptado e som.
O trailer parece uma mistura de “Air Force One” de Harrison Ford e “London Has Fallen” de Gerard Butler.
Versão feminina do Harrison Ford and Gerard Butler
Adorei o trailer, mas estava pensando em como seria irreal alguém conseguir a identidade de outra pessoa que estará naquele avião, porque o serviço de segurança saberia imediatamente se alguém foi alterado, tenho certeza que eles sempre confirmam todos que irão estar no avião.
Dirigido por John Carpenter e lançado em 1982, é um clássico filme de terror de ficção científica conhecido por sua atmosfera de suspense e efeitos práticos inovadores.
O mestre do terror John Carpenter usa muito suspensa e efeitos especiais nesta versão arrepiante do clássico O Monstro do Ático (1951).
Vamos ver alguns bastidores sobre a produção do filme:
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐨𝐛 𝐁𝐨𝐭𝐭𝐢𝐧: Rob Bottin, o artista de efeitos especiais, trabalhou incansavelmente no filme, criando alguns dos efeitos práticos mais memoráveis da história do cinema. As sequências de transformação e designs de criaturas foram inovadores para a época, se tornando um marco e grande referência para a cultura pop.
𝐂𝐨𝐧𝐝𝐢çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐯𝐞𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬: O filme foi filmado principalmente nas condições remotas e geladas da Colúmbia Britânica, Canadá. O clima rigoroso e a localização isolada aumentaram a tensão do filme, mas também representaram desafios significativos para o elenco e a equipe técnica, além dos vários problemas de saúde, gripes e resfriados viraram algo comum nos bastidores da produção.
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐨𝐧𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐧𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐢𝐜𝐨𝐧𝐞: A trilha sonora misteriosa e atmosférica do filme foi composta pelo lendário Ennio Morricone. Curiosamente, Morricone trabalhou na trilha sonora antes de o filme ser rodado, baseado apenas em discussões com Carpenter sobre a atmosfera que ele queria criar, tendo que montar a trilha na pós produção as encaixando em cada cena, sem possibilidades de fazer novas gravações, algo extremamente trabalhoso e metódico.
𝐌𝐢𝐬𝐭é𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐃𝐢á𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐮𝐞𝐠𝐮ê𝐬: A cena de abertura envolve personagens noruegueses tentando matar um cachorro que na verdade é um alienígena. O diálogo norueguês da cena nunca foi legendado, cabendo ao público a interpretação. A falta de explicação clara aumenta o mistério do filme na época, já que não é uma língua muito
𝐂𝐚𝐫𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐛𝐫𝐞𝐯𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞: John Carpenter faz uma breve aparição no filme como o piloto de helicóptero norueguês que joga uma granada no cachorro.
𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬: "The Thing" é uma adaptação livre da novela de John W. Campbell Jr. "Who Goes There?" e também é uma homenagem ao filme de 1951 “The Thing from Another World”. Carpenter pretendia criar uma adaptação mais fiel da história original de Campbell.
𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬: Para conseguir a aparência realista da criatura alienígena, diversas partes de animais foram utilizadas nos efeitos especiais. Isto incluía partes como intestinos de boi, que foram doadas por um matadouro local.
𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩ó𝐬-𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨: O filme enfrentou alguns desafios de pós-produção, incluindo críticas negativas iniciais e comparações com outros filmes contemporâneos de ficção científica. No entanto, desde então ganhou seguidores e foi se transformando em cult e agora é considerado um clássico do cinema, sendo uma grande referência para diversas produções.
𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐛𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐬: "The Thing" não teve um bom desempenho de bilheteria em seu lançamento, enfrentando forte concorrência de outros sucessos de bilheteria do verão de 1982, sendo até mesmo considerado um fracasso comercial. Só mais tarde com o lançamento em vídeo, e com alguns relançamentos nos cinema em datas especiais, o filme ganhou reconhecimento e aclamação.
𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐛𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐞𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨: O final ambíguo do filme tem sido objeto de discussão e interpretação entre os fãs. O destino dos personagens sobreviventes permanece incerto, aumentando a sensação geral de paranóia e suspense do longa.
"𝐓𝐡𝐞 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠" permanece como um marco no cinema de terror e ficção científica, grande parte disso se deve aos seus efeitos práticos, atmosfera tensa e capacidade de manter o público nervoso e cheio incógnitas até hoje.
Curiosidade: O ator Richard Masur que fez Clark, tem uma cena em que o personagem dele leva um tiro na cabeça. Após a filmagem da cena deu a hora do almoço e todos saíram para o intervalo. Masur decidiu ficar com a maquiagem pois iria demorar muito para tirar, 6 horas na época e ainda tinha mais cenas para fazer baleado. Todos estavam no refeitório, atores e pessoal da produção, barulho de talheres e pratos e a maior conversa. De repente um silêncio, daqui a pouco todos estavam olhando para a fila do refeitório, e lá estava o ator Richard Masur com uma bandeja na mão, com um buraco de bala na testa e o rosto coberto de sangue. 😁
P.S.: Tem os Dvds originais desse filme e do preludio 2011. E tbm o jogo que é difícil. Esse filme é tão foda ,que o desafio é tentar fazer uma continuação ou um Reboot que possa ao mínimo chegar no pé do original de 1982 ,porque superar e totalmente dificílimo, tanto que fizeram a origem ou a Prequel em 2011 e falharam miseravelmente !! Enfim um filme difícil e quase imbatível de ser batido fato !!!
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraUma das melhores coisas de Django Livre é a quebra de expectativa. Seria tão "simples", ainda mais na atual sociedade em que vivemos, se Tarantino colocasse todos os brancos como maus e todos os pretos como bons. Mas na vida real as coisas não são tão simples assim. Na vida real, existem pessoas boas e ruins em todos os lugares, independentemente da cor ou etnia. O ser humano pode ser mal, racista, preconceituoso, ganancioso. O caráter não tem a ver com raça, e o diretor sabe disso, escolhendo não ficar na zona de conforto.
Por essas escolhas, sem temer a repercussão e/ou possíveis críticas negativas, Tarantino colocou seu nome como um dos melhores roteiristas e diretores dos últimos tempos..
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista Agora𝖢𝗋í𝗍𝗂𝖼𝖺: 𝖬𝗂𝗌𝗌ã𝗈 𝖨𝗆𝗉𝗈𝗌𝗌í𝗏𝖾𝗅 - 𝖯𝗋𝗈𝗍𝗈𝖼𝗈𝗅𝗈 𝖥𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺
(TALVEZ o melhor da franquia)
Esta não é apenas mais uma missão. O IMF é encerrado quando está implicado num plano de atentado terrorista global. O Protocolo Fantasma é iniciado e Ethan Hunt ( Tom Cruise ) e sua nova equipe devem se disfarçar para limpar o nome de sua organização. Sem ajuda, sem contato, fora da rede. Você nunca viu uma missão mais corajosa e intensa do que esta.
Brad Bird é o diretor, e Jeremy Renner ( William Brandt ) é uma das novas adições a um elenco já reconhecível.
Este é o melhor filme da franquia ou, pelo menos, está no mesmo nível do original (1996) e de Missão: Impossível – Fallout (2018). Há tantas coisas boas para escrever sobre este filme que vou começar com alguns problemas, já que, honestamente, eles não são grandes coisas, e quero terminar minha crítica com coisas positivas para transmitir.
Então, o vilão… Michael Nyqvist interpreta Kurt Hendricks , talvez seja o pior antagonista de toda a saga. O ator é ótimo, não há problema nisso. A grande questão é que Kurt é um personagem sem grande profundidade . Ele mal tem tempo de exibição, então, naturalmente, suas motivações são muito corridas e não há realmente desenvolvimento para o seu personagem . Ele só quer explodir coisas e começar uma guerra ou algo assim, infelizmente, o ótimo ator acabou sendo prejudicado pela história, que dessa vez foi totalmente focada na equipe da IMF, o que não é ruim, e isso pra falar a verdade, não compromete de forma alguma o filme no final.
Minha única outra questão tem a ver com a ação. Não, não com a ação em si, mas com o modo como ela progrediu ao longo do tempo de execução. As cenas de destaque são, sem dúvida, as tomadas em Dubai e no edifício Burj Khalifa. Esses momentos acontecem no meio do filme, então a ação do terceiro ato, aquele que normalmente deveria nos surpreender e ter toda a tensão e adrenalina, parece um nível abaixo.
Porém, e isso é extremamente importante para você entender: Na época de M:I-3 os fãs diziam que o filme tinha as melhores cenas de ação de toda a saga! Bem, Ghost Protocol o supera de uma forma fenomenal.
O que escrevi no último parágrafo em relação à qualidade da ação diminuindo no final do filme, está correto, mas tenha em mente que estou escrevendo sobre algumas das melhores cenas de ação da história do cinema! A ação do terceiro ato pode ser menos espetacular, mas ainda deixa muitos outros filmes com inveja, não tenho dúvidas disso.
Mesmo assim, a grande adrenalina chega na marca de uma hora. Tudo, literalmente todas as cenas em Dubai, não apenas as fantásticas acrobacias do Burj Khalifa, são de ouro. Ouro puro. Este filme foi lançado em 2011 e a ação real nele exibida é inacreditável. Quer dizer, se eu estivesse vendo isso há 13 anos, a primeira coisa que faria quando chegasse em casa seria pesquisar no Google quais acrobacias eram reais ou não. Acredite ou não, muitos deles são. Principalmente aqueles que você acha que não são.
Brad Bird tem uma ótima filmografia de filmes de animação, mas este foi seu primeiro live-action. Ele é excelente! A cinematografia é de uma beleza impressionante, cada cena transborda qualidade visual e a trilha sonora é fascinante. No entanto, ele brilha muito quando se trata do roteiro. Com a ajuda de seus escritores, ele consegue escrever um enredo simples, mas emocionante, repleto de momentos de suspense e altos níveis de emoção.
Os personagens nunca foram melhor escritos e o elenco nunca teve atuações tão boas. Jeremy Renner é excelente como Brandt, e sua história fornece uma ligação secreta e convincente com Hunt, que representa uma reviravolta muito significativa na história mais tarde. Paula Patton está encantadora como Jane Carter, e mais uma vez essa personagem recebe uma motivação emocional para cumprir a missão do IMF. Simon Pegg é bem-humorado como Benji , que recebe um papel muito mais proeminente neste filme. De alguma forma, ele substitui Ving Rhames como o personagem que traz pedaços de comédia e brincadeiras, que são sempre um alívio em um filme tão acelerado.
Por fim, Tom Cruise está incrível como Ethan . Quero dizer, ele transcende para um outro nível. Quando você tem um ator que faz todas as cenas de ação, isso é ótimo. Mas quando você tem um ator que faz todas as suas cenas de ação, sendo um daqueles dublês agarrado à lateral do prédio mais alto do planeta... Isso é simplesmente ridiculamente excepcional! Na minha humilde opinião, Cruise se transformou em um dos melhores atores do cinema de ação de todos os tempos. (Se não for o melhor) Quero dizer, como alguém pode negar seu comprometimento e coragem?
Antes de terminar, abordarei o ritmo. Mesmo que isso não tenha me incomodado, muitas pessoas reclamaram da ação ininterrupta do M:I-3 e eu entendo o que querem dizer. Porém, o equilíbrio em M:I-4 é perfeito. Sempre há algum tipo de transição para as próximas sequências de ação. Ou a equipe está discutindo o plano, ou algum personagem está tendo tempo para ser desenvolvido ou algo intermediário. Nunca há um momento de tédio, mas o ritmo frenético é melhor controlado e resultado final é mais uma vez perfeito.
Resumindo, Missão: Protocolo Fantasma Impossível está no mesmo nível do original quando se trata do melhor filme da franquia. A ação é alucinante e a melhor da saga. Os personagens nunca foram tão bem definidos, o elenco é fantástico (especialmente Tom Cruise , naturalmente) e o ritmo é rápido, mas bem controlado. Brad Bird dirige o filme com perfeição, com belas tomadas amplas e cinematografia excepcional. Uma trama emocionante, porém simples, que valeu cada minuto da minha vida ao assisti-lo mais uma vez.
Paula Patton tá um espetáculo...q mulher linda da poha.
O terceiro,o famoso pé de coelho, para mim está um nível abaixo.
Porém, ele tem o melhor vilão da franquia que atuação magistral de Philip Seymour Hoffman.
20 Dias em Mariupol
3.9 57 Assista Agora"20 dias em Mariupol": muito além do que mostra o noticiário.
Vencedor do Oscar 2024 de melhor documentário, filme de 95 minutos do diretor ucraniano Mstyslav Chernov deixa explícito as atrocidades cometidas pela Rússia contra civis na Ucrânia e aborda "guerra de informação russa".
Uma mulher grávida carregada em uma maca após um míssil russo atingir uma maternidade: a imagem aterradora do cerco russo à cidade ucraniana de Mariupol rodou o mundo.
A foto existe graças aos correspondentes de guerra ucranianos que trabalhavam para a agência de notícias Associated Press e que permaneceram na cidade enquanto ela era cercada e extensivamente bombardeada por tropas russas.
Eles integravam a última equipe de jornalistas internacionais no local cobrindo os primeiros 20 dias do cerco que deixou a cidade em ruínas.
Os jornalistas ucranianos Mstyslav Chernov, Evgeniy Maloletka, Vasilisa Stepanenko e Lori Hinnant venceram o Prêmio Pulitzer de Jornalismo de Serviço Público, além de vários outro – incluindo o Prêmio Deutsche Welle para a Liberdade de Expressão.
Mstyslav Chernov decidiu então transformar o material em vídeo no documentário 20 dias em Mariupol, que foi agraciado com a estatueta de melhor documentário no Oscar 2024, em cerimônia na noite deste domingo (10/03).
O filme, que também venceu o prêmio de documentário internacional do festival de Sundance, estreou na Alemanha em novembro de 2023 no Festival de Cinema de Direitos Humanos, quando a DW conversou com o diretor.
O documentário vai muito além das notícias e utiliza o material da Associated Press que foi amplamente difundido no mundo todo.
"Essa foi uma das muitas razões pelas quais o filme precisava ser feito", disse Chernov. "A impressão que se tem das reportagens de um ou dois minutos de duração no noticiário é bem diferente do que se sente e se compreende quando se assiste 95 minutos".
Para ele, porém, a duração ainda "não é suficiente para falar sobre todas as tragédias que ocorreram em Mariupol".
"Mesmo as 30 horas [de vídeo] que eu consegui extrair da cidade não são suficientes", destaca.
Cidade moderna destruída pela Rússia
O total de ucranianos mortos no cerco a Mariupol varia bastante, dependendo da fonte. O filme menciona a contagem ucraniana de mais de 25 mil vítimas. Segundo estimativas da ONU, 90% dos edifícios de apartamentos e 60% das casas foram danificadas.
De acordo com Chernov, a Rússia demole edifícios destruídos e ergue outros em seu lugar "apenas para gerar imagens positivas", eliminado, assim, os locais onde seria possível determinar a escala de seus crimes de guerra. "A cada dia que passa, há menos evidências", afirma.
20 dias em Mariupol mostra não apenas como uma moderna cidade europeia foi bombardeada até ser transformada em ruínas, como crianças morreram vítimas de mísseis e como foi necessário criar covas coletivas para enterrar os milhares de corpos, mas também como a Rússia retratou os acontecimentos.
No início do filme, o presidente russo, Vladimir Putin , aparece afirmando, em um discurso transmitido em rede nacional durante o anúncio da invasão, que sua "operação militar especial" – expressão utilizada por Moscou ao se referir à guerra na Ucrânia – é absolutamente necessária, porque, sem ela, a Rússia teria sido atacada primeiro.
Como diz sarcasticamente um morador de Mariupol no filme, o líder russo estava sendo "lindamente enganoso" em seu discurso.
Esse lembrete de como todo o conflito se baseia nas mentiras de Putin torna as imagens do impacto sangrento da guerra ainda mais difíceis de assistir.
Enquanto a equipe médica do hospital onde estavam baseados os jornalistas da AP tentava desesperadamente reavivar uma criança de colo ferida pela artilharia russa, ou fazer uma cirurgia em um adolescente cujas pernas foram destroçadas enquanto ele jogava futebol, o cirurgião-chefe encorajava Chernov a filmar todos os detalhes.
"Mostre àquele bastardo do Putin os olhos desta criança", gritava. "Mostre o que esses desgraçados estão fazendo com os civis!".
Como diz Chernov na narração do filme: "é doloroso de assistir, mas tem de ser doloroso de assistir".
Retrato da "guerra de informação" global
Os repórteres ucranianos arriscaram suas vidas para conseguir enviar seus relatos à imprensa ocidental, enquanto tentavam encontrar lugares onde a conexão à internet ainda estivesse disponível. A Rússia, no entanto, se apressou em rotular as imagens como "notícias falsas".
Tão logo a imagem da gestante ferida foi divulgada, a embaixada russa em Londres afirmou em postagem na rede social X (antigo Twitter) tratar-se de uma atriz.
O documentário também mostra um jornalista britânico confrontando o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, com as imagens coletadas por Chernov. O diplomata minimiza as questões sobre a matança de bebês como sendo parte da "guerra de informação".
"É impossível contar de modo completo a história de Mariupol sem falar sobre como a desinformação e a falsa interpretação estão a ela associadas", disse Chernov à DW.
Ao comentar sobre o tema da cobertura de guerra, o diretor sublinha que seu filme não é sobre jornalistas. "É a história do meu povo, de quem foi encurralado, morto ou perdeu sua casa", afirmou o ucraniano nascido em Kharkiv, outra cidade duramente atingida pelos russos.
20 dias em Mariupol também é a crônica de um fenômeno da era moderna que prejudica o trabalho de jornalistas mundo afora, enquanto as notícias falsas contaminam a cobertura de todos os temas controversos – como é o caso atual da guerra entre Israel o grupo extremista Hamas.
Atenção global voltada para Gaza
Ao ser perguntado se ele se preocupa com a possibilidade de o mundo se esquecer dos ucranianos enquanto se desenrola o conflito no Oriente Médio, o correspondente de guerra observa que "a mudança de atenção da mídia era inevitável".
"Nós trabalhamos com notícias. Sabemos que essa atenção é desviada e depois volta", destaca, lembrando a conexão geopolítica dos dois eventos.
Chernov acrescenta que parte da sociedade europeia se engana ao acreditar que se o envio de armas à Ucrânia fosse suspenso, a guerra terminaria e as negociações de paz finalmente aconteceriam.
"Não acho que uma mudança no apoio internacional à Ucrânia possa parar a luta. Os ucranianos estão lutando por sua sobrevivência. Isso significaria apenas que mais ucranianos iriam morrer".
Autor: Elizabeth Grenier
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraLevei anos pra conseguir assistir DogVille por completo, realmente muito angustiante. Mas o final é muito interessante e satisfatório. Não assistiria outra vez de jeito nenhum, mas é um filmão.
Dogville é um tapa na cara do espectador. Uma crítica à sociedade americana. Aliás, era parte da trilogia "avacalhando a América. Pena que ninguém comenta sobre as cenas pós créditos, retratando a população em estado de miséria e exploração. Algo repetido em Manderlay.
O Final faz valer a pena!
Uma das visões que tenho é que a Grace é uma referência a
Jesus. Tanto ela chegando como algo transformador/renovador para a vila quanto ao decorrer onde ela vai sendo explorada e violentada pelo próprio povo que ela se dispôs ajudar. Se propuseram acolher ela, e depois de perceberem que eles que ajudaram ela, surgiu uma ingratidão que eles resolveram ignorar que foi uma ajuda reciproca, então começam a abu54r dela porque era o mínimo que ela poderia fazer pela vila (visão deles, lgc*), já que acolher ela foi um favor, ainda mais com a policia sempre aparecendo e com isso trazendo um risco para a vila. E sem contar que Lars é teólogo e todas as referencias bíblicas no filme, como a macieira por exemplo, o garoto querendo que ela bata nele como uma forma de tentação, o próprio nome dela "Grace/graça) e etc. O final é o Apocalipse, com Grace voltando ao pai dela e tacando fogo na vila (humanidade) por ter feito tais coisas com sua filha. Ela colocou esperança naquelas pessoas em certos momentos do filme e se arrependeu de ter feito isso, visto a injustiça que fizeram com ela.
Um detalhe importante é que tinha um rapaz com sérios problemas de aprendizagem que vivia sendo humilhado num jogo de Damas. A Grace ensina ele e faz o rapaz ficar mais inteligente e ele usa essa inteligência pra desenvolver a coleira pra ela.
Tenho a mesma visão ela sendo Jesus e o pai dela sendo Lúcifer explicando a verdadeira natureza do homem e porque ele deve ser punido.
No geral, um dos meus favoritos. E Lars, você querendo ou não, é um gênio.
É uma ótima analogia, principalmente quando você entende que a sociedade
sempre estará fadada ao fracasso, pois detestam, abusam e matam seus progressistas, alguém q quer dar uma melhorada no lugar nem q seja de pessoa pra pessoa, eu sempre penso assim com relação a Sócrates, n tem mt a ver mas penso q ele e Jesus sentiram as piores dores de um ser humano, de tentar fazer um lugar evoluir, criar uma sociedade melhor e fazer com q as pessoas vejam a VERDADE, e por isso ser crucificado por n abaixar a cabeça para alienação geral a vida deles foi um compromisso com o progresso e a verdade mas foram odiados, perseguidos e mortos no passado, sofreriam com isso no presente e no futuro, as pessoas n querem melhorar pq elas n querem enxergar a verdade do q são
Esse filme representa o ser humano em sua essência primaria, o domínio do outro. Afinal, quando dizemos sim para o outro em certas circunstância , dizemos não para nos mesmo.
DogVille é uma pancada. Cachorros são leais a quem os alimenta (mesmo que seja com ossos sem nada de carne, como fala Chuck, no filme). Humanos não. Lars quebra totalmente o senso de privacidade para mostrar que "os monstros da comunidade" são separados de nós por simples paredes. Centímetros e uma porta (praticamente inexistentes, riscos no chão) são o que impede, num primeiro momento, das máscaras caírem. Todas as máscaras da comunidade ao longo do filme caem (uma comunidade religiosa que se reune na igreja para as reuniões, uma comunidade que valoriza mais a ideia de perfeição - representada pelas bonequinhas de porcelana na vitrine - do que os próprios filhos). O ódio do von Trier pelos Estados Unidos gerou dois excelentes filmes. Pena que ele nunca terminou a trilogia com Washington.
O Final faz valer a pena!
O Anjo Malvado
3.6 993 Assista AgoraDIZEM QUE AS CRIANÇAS NÃO SÃO MALVADAS. Isso porque não conheceram o garoto Henry Evans (Macaulay Culkin)
Henry é o protagonista do suspense psicológico O Anjo Malvado (The Good Son, 1993), de Joseph Ruben. Ele mora com seus pais e sua irmã numa casa e fica feliz quando recebe a visita do seu primo Mark (Elijah Wood), afinal eles tem a mesma idade e podem se divertir juntos. O problema é que a ideia de diversão de Henry não é muito comum e seu comportamento violento acaba deixando o primo assustado e com medo.
O Anjo Malvado é um filme razoavelmente bem produzido, mas seu único ponto inquestionável está na performance de Culkin. Podemos reclamar e apontar alguns defeitos na história e produção, menos no que o eterno Kevin, de Esqueceram de Mim, faz em cena.
As expressões dissimuladas, o olhar frio e assustador e as explosões de fúria mostram o quanto esse moleque era um excelente ator.
Henry trabalha o tempo todo com mentiras para manter o controle ao seu redor.
Depois de assustar o primo e revelar que matou o próprio irmão, Henry começa a tentar deixar seus pais irritados e preocupados com a presença de Mark. A cena em que a mãe descobre o brinquedo do filho falecido é assustadora. A maneira como Henry se transforma em uma criança agressiva dá medo.
No entanto, mesmo com esse acerto na construção do protagonista, o roteiro escorrega em tentar nos convencer de que ninguém desconfia das intenções maléficas do personagem! Já vi muitos pais irresponsáveis no cinema, mas incompetentes como o casal de "O Anjo Malvado" não me recordo. Eles deixam o filhote com cabeça "saudável" levar a irmã para patinar no gelo. Cara. Nem se o moleque fosse normal!!!!
Que tipos de pais permitiram seus filhos ficarem tão soltos no mundo, sério é uma liberdade sem supervisão alguma, muitas vezes em locais perigosos, "exemplos" de pais esses dois aqui.
O Anjo Malvado é um bom retrato para refletirmos sobre o caráter e a índole das pessoas. Henry nasceu com algum "transtorno psicológico”. Ele teve lar, amor e apoio, mas ainda assim caminhava para se tornar um homem perigoso. Sua única saída seria a prisão ou algum instituto psiquiatra.
Se uma pessoa com estrutura familiar e econômica sofreu com isso, imaginem o que não deve acontecer com quem cresce longe da família, vivendo nas ruas e encarando a violência para conseguir sobreviver é uma barra muito forte, principalmente para as crianças … Será que existe salvação para quem já nasce mau? Fica o questionamento.
No caso do filme, a resposta não é lá muito otimista.
Para o garoto vilão, no caso.
"Mãe, preciso da sua outra mão" Ainda manipulador até o fim.
Você pode literalmente ver o quão sem emoção o “mãe, eu te amo” era, ele tinha certeza de que não seria abandonado.
O fato de ela já ter escolhido em sua mente antes de deixar Henry ir e basicamente dizer a ele que sente muito e que ainda o ama é esmagador. Ela já estava sofrendo antes de soltá-lo, embora ele fosse mau. Ela fechar os olhos com tanta força era tudo. Era como se fosse ela quem estivesse caindo.
No final do dia, ele matou seu irmãozinho, tentou matar sua irmã e empurrou sua mãe de um penhasco. Ele era mau e teve que ir
A atuação de todos os três é tão boa. O fato de ele estar apenas dizendo, mãe, eu te amo e preciso da sua outra mão, é simplesmente assustador, porque ele só estava dizendo isso para tentar brincar com as emoções dela e manipulá-la. O fato de ela saber disso e escolher salvar seu sobrinho porque sabia que seu filho era um sociopata deve ser de partir o coração para ela.
Henry matou seu irmão mais novo, quase matou um monte de gente inocente naquele acidente de carro, tentou matar sua irmã mais nova, quase matou sua mãe, tudo isso, mas ainda ver uma criança cair para a morte gritando daquele jeito ainda me dá vontade chorar. Mas a mãe fez a escolha certa.
A maneira como ela continua dizendo o nome do filho, sabendo que ele é mau e que provavelmente machucará ela e sua família em questão de dias. Na primeira chance que ele tiver, ele machucará outra pessoa. A agonia de ter que deixar seu filho ir assim. Me senti horrível por ela.
Ele não gritou porque estava com medo, ele gritou porque perdeu.
Um daqueles momentos extremamente raros em que você não se sente mal pela morte de uma criança.
Lição de vida desta cena. Pedir desculpas não muda nada depois que você expõe sua verdadeira face.
Garra de Ferro
3.9 121Eu sabia que isso era baseado em uma história verdadeira e assisti a um trailer antes de começar. Além disso, entrei neste filme completamente cego; Não sou fã de wrestling e não pesquisei nada sobre os Von Erich antes de ver isso.
Este filme é tão trágico que fiquei surpreso ao ver que foi baseado em uma história real. Parece algo saído de uma tragédia grega ou de um romance de Stephen King. Infelizmente, não é nenhuma das duas coisas: esta é a história de um homem obsessivo e insensível que forçou seus sonhos fracassados a cada um de seus filhos... e as catástrofes que isso causou... Todo mundo que fala sobre "A Garra de Ferro" vai delirar com isso. quão excelente é o trabalho de Zac Efron e Jeremy Allen White nisso (e não me interpretem mal, eles são FENOMENAIS), mas fiquei especialmente impressionado com a interpretação de David Von Erich por Harris Dickinson; ele carregou cada cena em que participou com uma personalidade grandiosa, mas de apoio.
Não consigo descrever o quão precisa é a representação de Kevin por Zac. Conheci os irmãos no início dos anos 80. Este é um relato comovente que mostra todos os altos e baixos de suas vidas.
As performances são matizadas, com uma profundidade inesperada. Este não é um filme para se sentir bem. O final é na verdade o começo e isso é lindo. Lily James é estupenda e hipnotizante como Pam, e simplesmente não consigo expressar minha admiração pelo desempenho de Zac. Ele merece um Oscar.
Saiba apenas que esta história é o mais próxima possível de um documentário. Foi lindo ver as imagens reais de vários confrontos.
...............
"Às vezes eu gostaria que eles mostrassem mais disso e menos luta livre. O núcleo emocional deste filme ficou comigo. Porém, há momentos que se arrastam, quando você pensa em como acontecimentos terríveis seguiram esta família, você fica se perguntando como eles conseguiram seguir em frente".
Exato. E esse é um problema do filme, seu eixo dramático: a história é interessante e poderia ser dramática ou chocante, mas o que sai para a tela - vindo do "roteiro" - tem problemas. A questão da luta ali, pensando como roteiro, deveria ser pano de fundo para algo maior, trágico e mais complexo.
Há um núcleo familiar problemático no centro da trama, liderado por um pai egocêntrico e narcisista - e eu gostei da interpretação de Holt, vindo de um núcleo familiar terrível, notei semelhanças com pessoas reais.... Porque ele não é tratado pela trama como um cara agressivo, mas sim um homem que vai destruindo o mental dos filhos à medida que eles crescem, fazendo com que comprem pra si seus próprios anseios e suas aspirações e suas frustrações, anulando no processo a personalidade de cada um deles(é só recordar do diálogo sobre a música quando estão sentados à mesa e de com o pai reage quando o primeiro filho falece até o último conflito com Kevin).
Pai narcisista e egocêntrico em geral estimula briga entre os filhos, a disputa entre os irmãos, as comparações para diminuir uns aos outros, atribuem responsabilidades e cobranças por suas frustrações, e para mim Holt compreendeu perfeitamente isso. E sim, eles "diminuem" a marcha, na mesma medida que conseguem o que querem. O resultado são adultos problemáticos, com problemas graves de saúde mental, vícios para fugir da realidade, e que por pressão da figura patriarcal e da falta de importância que o pai dá, vão se dissolvendo, a medida que crescem, muitas vezes sem procurarem ajuda porque não querem passar a ideia de fragilidade, certo?
Mas toda vez que o filme vai desenrolar algo, que vai mais fundo, o filme corta. Personagens vão saindo e não se sente o impacto dramático. Uma pena. Merecia um roteiro melhor.
Prometheus
3.1 3,4K Assista Agora𝙉𝙖 𝙈𝙞𝙩𝙤𝙡𝙤𝙜𝙞𝙖 𝙙𝙚 "𝙋𝙧𝙤𝙢𝙚𝙩𝙝𝙚𝙪𝙨" 𝙙𝙤 𝙐𝙣𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤 𝙙𝙚 "𝘼𝙡𝙞𝙚𝙣",
𝙅𝙚𝙨𝙪𝙨 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤
No filme Prometheus de 2012, existe um diálogo entre o Android David e o Engenheiro que estava na Nave, porém essa conversa não é legendada e o público ficou sem o seu total entendimento.
Entretanto, o roteiro de Prometheus foi postado na internet há alguns anos, e nele é mostrado o que David perguntou ao engenheiro. A conversa é basicamente essa:
David indaga o alienígena sobre: Por que eles queriam destruir a humanidade?
O Engenheiro responde
que seu povo tentou espalhar vida por várias partes do universo, mas foram pouquíssimos planetas onde o experimento realmente funcionou; a Terra foi um deles. No entanto, os humanos se transformaram em uma experiência que não deu certo, uma raça auto destrutiva que se mata mutuamente, por isso ele foi enviado para destruir esse experimento.
David questiona: Por que eles não ensinaram os humanos a viver em paz? Por que não deram uma direção para a humanidade?
O Engenheiro responde que eles tentaram, que há muitos anos atrás eles criaram e enviaram um homem à Terra para ensinar os humanos, mas ele foi morto por eles.
ele estava falando de Jesus Cristo.
Jon Spaihts um dos roteiristas confirmou isso em um podcast.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraDúvida" (2008) é um drama dirigido por John Patrick Shanley, que também roteirizou o filme baseado em sua premiada peça teatral.
O ano é 1964, e os ventos da mudança giram em torno de St. Escola Católica Nicholas no Bronx. Irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a severa e tradicional diretora, vê seu mundo desafiado pela chegada do primeiro aluno negro da escola, Donald Miller, e do carismático novo padre, Brendan Flynn (Philip Seymour Hoffman).
Irmã James (Amy Adams), uma professora jovem e idealista, confidencia à irmã Aloysius sobre suas preocupações em relação à proximidade aparentemente inadequada do padre Flynn com Donald. Isto desencadeia uma cadeia de eventos e à medida que a Irmã Aloysius fica cada vez mais desconfiada dos motivos do Padre Flynn, acreditando que ele pode estar a ter um comportamento inadequado com o garoto.
Apesar da falta de provas concretas, a Irmã Aloysius embarca numa cruzada pessoal para expor o Padre Flynn. Ela tenta coletar o máximo de informações e influenciar outras pessoas em sua perspectiva, incluindo a irmã James e a Madre Superiora.
Além de tentar alertar a mãe do menino, Mrs. Miller (Viola Davis). No entanto, os seus métodos e a sua convicção inabalável levantam questões sobre as suas próprias motivações e criam uma atmosfera tensa e dividida na comunidade escolar.
Dúvida explora temas de suspeita, fé, autoridade e as complexidades da natureza humana. Além de possíveis acobertamentos de abusos infantis na igreja católica.
Ele investiga a ambiguidade moral da situação, deixando o público lutando com a questão da culpa ou da inocência sem uma resposta definitiva.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 4,9K Assista Agora𝘈𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘦𝘮 𝘮𝘢𝘳ç𝘰 𝘧𝘢𝘻 𝟪 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝖽𝖾𝗌𝖽𝖾 𝗈 𝗅𝖺𝗇ç𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇, 𝗎𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈𝗏𝖾𝗋𝗌𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝗎𝗉𝖾𝗋-𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝖺 𝗁𝗂𝗌𝗍ó𝗋𝗂𝖺. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝗍𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗈𝗌 𝖽𝗈𝗂𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋𝖾𝗌 𝗁𝖾𝗋ó𝗂𝗌 𝖽𝗈 𝖼𝗂𝗇𝖾𝗆𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖿𝗈𝗂 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗂𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈 𝗎𝗆 𝖿𝗋𝖺𝖼𝖺𝗌𝗌𝗈 𝖼𝗈𝗆𝖾𝗋𝖼𝗂𝖺𝗅, 𝗉𝗋𝗂𝗇𝖼𝗂𝗉𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗏𝗂𝖽𝗈 𝖺𝗈𝗌 𝖾𝗇𝗈𝗋𝗆𝖾𝗌 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖾 à 𝖿𝖺𝗅𝗍𝖺 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋𝗇𝗈. 𝖬𝖾𝗌𝗆𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝖻𝗈𝖺 𝖻𝗂𝗅𝗁𝖾𝗍𝖾𝗋𝗂𝖺, 𝗈 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 𝖽𝖾𝗎 𝗉𝗋𝖾𝗃𝗎í𝗓𝗈.
A própria Warner confirmou o prejuízo cinematográfico, mais uma vez cinematográfico, o filme teve um orçamento de 250 milhões mais 170 milhões de marketing, 420 milhões no total.
Só para se pagar o filme precisava arrecadar 950 milhões do dólares, e esse valor não é lucro, é o valor apenas para cobrir todos os custos, o filme arrecadou 873 milhões de dólares.
E sim, deu prejuízo.
Era para ser um filme sensacional, todos estavam esperando por ele, mas tiveram a ideia de fazer muito diferente dos quadrinhos o que tirou totalmente o hype e a vontade de assistir novamente. A própria morte do superman que nos quadrinhos foi uma coisa épica, foi transformada num motivo qualquer e banal.
𝖬𝗎𝗂𝗍𝖺 𝗀𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺, 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝗈𝖽𝖾𝗂𝖺𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾 𝗏𝗈𝖼ê, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖡𝖺𝗍𝗆𝖺𝗇 𝗏𝗌 𝖲𝗎𝗉𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇?
𝖮 𝖿𝗂𝗅𝗆𝖾 é 𝗉é𝗌𝗌𝗂𝗆𝗈? 𝘌𝘹𝘤𝘦𝘭𝘦𝘯𝘵𝘦? 𝘙𝘶𝘪𝘮? 𝖡𝗈𝗆? 𝖨𝗇𝗃𝗎𝗌𝗍𝗂ç𝖺𝖽𝗈? 𝖡𝗈𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝗉𝗈𝖽𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖻𝖾𝗆 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋?
𝖧𝗈𝗋𝗋í𝗏𝖾𝗅, 𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺𝗌 𝖻𝗈𝖺𝗌?
𝖮 𝗊𝗎𝖾 𝖿𝖺𝗅𝗍𝗈𝗎?
𝖮 𝗉𝗋𝗈𝖻𝗅𝖾𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗂 𝗈 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗍𝗈𝗋? O elenco?
𝖣𝖾𝗂𝗑𝖾 𝗌𝗎𝖺 𝗈𝗉𝗂𝗇𝗂ã𝗈.
The East
3.4 3Um jovem soldado holandês enviado para suprimir os esforços de independência pós-Segunda Guerra Mundial na colônia holandesa da Indonésia se vê dividido entre o dever e a consciência quando se junta a um esquadrão de elite cada vez mais implacável.
A Reconquista
1.7 178 Assista AgoraBattlefield Earth (EUA) // A Reconquista (BR)" (2000)
Battlefield Earth é uma verdadeira catástrofe cinematográfica que falha em quase todos os aspectos. Desde sua trama incoerente até os efeitos especiais, no mínimo, datados para a época, nestes meus anos de cinéfilo, eu já assisti muitos filmes ruins, mas "A Reconquista" está em uma prateleira superior. É difícil dizer que algum filme é uma falha completa, até porque gosto é algo muito peculiar, mas, sem dúvidas, para mim, basicamente nada se salva nesse projeto.
A adaptação da obra de L. Ron Hubbard se você não tem ideia de quem é essa pessoa, ele é escritor e empresário, porém é mais conhecido por ser o fundador da controversa religião da "Cientologia".
O filme é marcado por diálogos absurdos, atuações exageradas e uma direção que carece de qualquer coerência. A escolha estilística questionável do diretor Roger Christian apenas acentua o desastre visual que é este filme. Existem por todo o filme tomadas em ângulo confusos, diálogos rasos mas longos, tentando sempre parecer algo complexo.
Os alienigenas são cafonamentes representados e os cenários toscos contribuem para uma experiência visual que é mais desconcertante do que envolvente.
Além disso, a falta de química entre os membros do elenco principal, é evidente, prejudicando ainda mais a credibilidade da narrativa. Falando no elenco, o protagonista é o ator "Barry Pepper" o soldado atirador "Daniel Jackson" de 'O Resgate do soldado Ryan' entre outros filmes, é nítido o esforço do ator para entregar algo bom, mas ele é extremamente limitado, por um roteiro simplesmente horrível.
O antagonista é nada mais nada menos que "Jhon Travolta" em um dos piores papéis de sua carreira.
Uma curiosidade sobre (A Reconquista) é que Travolta já procurava adaptar o romance de 1982 de L. Ron Hubbard por muito tempo. Porém os estúdios nunca quiseram financiar o projeto devido a preocupações com o roteiro e a ligação de Hubbard com a Cientologia, sendo Travolta uma das celebridades devotas mais conhecidas da misteriosa religião (Sim,Tom Cruise não é o único), nas palavras do ator, ele se sentia na obrigação de dar vida a essa história tão "fascinante".
Embora existam algumas alusões alegóricas a pontos de vista políticos no romance do escritor, é seguro assumir que esses estúdios simplesmente não queriam produzir um roteiro tão horrível, e no final das contas eles tinham razão.
A Reconquista é um exemplo clássico de como uma adaptação, pode descarrilar completamente, resultando em um produto final que é não apenas decepcionante, mas também chega a ser difícil de assistir.
Anna: O Perigo Tem Nome
3.4 288 Assista AgoraA rivalidade entre EUA e Rússia sempre rendeu um bom material para o cinema. De Hitchcock a Kubrick, grandes diretores já se debruçaram sobre o tema, seja para criar filmes de espionagem, seja para sátiras políticas. A rixa entre os dois países permanece atual, sendo retratada recentemente em filmes como Atômica (2017), Operação Red Sparrow (2018) e o mais recente Anna: o Perigo Tem Nome.
Focado na vida de Anna Poliatova (Sasha Luss), o longa aborda todo o conhecido universo de missões confidenciais, viagens internacionais e tramas de investigação. Anna é uma espiã do governo russo, recrutada para trabalhar por cinco anos em uma divisão da ultrassecreta KGB. Nesse período, ela reporta seu progresso a Olga (Helen Mirren) e estabelece conexões com o russo Alex Tchenkov (Luke Evans) e o americano Lenny Miller (Cillian Murphy).
Logo no início, o roteiro desenvolve a história de maneira padrão. Vemos leves cenas de ação intercaladas por sequências do dia a dia de Anna. Assim como a protagonista atesta, tudo se movimenta muito rápido. A estrutura se torna interessante ao apresentar uma descontinuidade temporal. A cada 20 ou 30 minutos o filme passa por um flashback ou flashforward, gerando pontos de virada da narrativa a partir deles. Contudo, por ser usado com frequência, o recurso se torna cansativo.
A trama também possui alguns red hearings levando o público por uma direção e, ao chegar no ápice da cena, apresentando uma resolução diferente do esperado. Até mesmo quando entrega o que se aguarda, isso acontece num momento diferente do convencional.
O melhor exemplo aqui é a cena de Anna e Lenny no armário do bangalô. Apesar da tensão criada pela situação, o desfecho é diferente do que o público imagina, pelo menos naquele momento. Tais questões mostram o domínio que o diretor e roteirista Luc Besson tem sobre as convenções de gênero e as expectativas da plateia.
Anna: O Perigo Tem Nome difere também na construção da protagonista. Ela não é apenas uma fria máquina de matar que pula de um trabalho para outro. Anna possui um lado humano que anseia por uma vida normal. Some-se a isso o fato de vermos pessoas falando russo na Rússia e o longo processo de infiltração de um espião para concluir uma missão e temos um filme que agrada o expectador por seu tom realista.
Outro fator que colabora para isso é a atuação de Helen Mirren. A veterana faz boas escolhas e parece confortável no papel da durona Olga. Muito de sua experiência auxilia na performance de Sasha Luss. A novata, que debuta como protagonista, aparece bem em algumas sequências difíceis, principalmente quando contracenadas com Helen. Entretanto, em outros momentos está um tanto inexpressiva. Mesmo que essa seja uma caraterística de Anna, falta requinte no trabalho da atriz.
Falta também um toque de criatividade. A narrativa é semelhante à de filmes recentes e não chega a surpreender. Comparando com Operação Red Sparrow, por exemplo, em ambos os filmes temos espiãs russas treinadas por um órgão de inteligência para se infiltrarem em governos estrangeiros e adquirirem informações privilegiadas. Anna e Dominika (Jennifer Lawrence) são armas letais que acabam na mira da própria nação enquanto vivem paixões tórridas. Nada de novo até então.
Nem mesmo as reviravoltas do roteiro que, mesmo interessantes, não são suficientes para fazê-lo superar a média. Anna: O Perigo Tem Nome é um filme honesto de espionagem. Uma diversão justa que consegue distrair o público já acostumado com o gênero. Não espere um Hitchcock ou um Kubrick, mas sim o que ele é, um Besson. Uma obra que vale ser vista, porém sem grandes expectativas.
Bob Marley: One Love
3.2 137‘Bob Marley: One Love’ não consegue abarcar o poder e a complexidade do rei do reggae.
Ao longo de 'Bob Marley: One Love', cinebiografia do cantor jamaicano, falta uma abordagem mais profunda sobre as posições políticas do artista, sua dimensão humana, sua música e religião.
Bob Marley nasceu em 1945, filho de uma mãe negra de 18 anos e de um homem branco muito mais velho, que não teve envolvimento com ele. Cresceu na pobreza e, muitas vezes, dormia no chão frio. Aos 17 anos, após cinco anos em Trench Town, região pobre de Kingston, capital da Jamaica, ele gravou sua primeira música. Tornou-se, em pouco tempo, um grande nome local do reggae
Marley, nos anos que se seguiram, virou não apenas um ícone desse gênero musical, do rastafarianismo e da Jamaica, mas também da revolução, da resistência e da paz. Seu legado musical, com canções como “Redemption Song”, “No Woman No Cry”, “War”, “Trench Town Rock”, “Get Up Stand Up”, “Lively Up Yourself” e “One Love People Get Ready”, só cresceu com o tempo.
Bob Marley: One Love, dirigido por Reinaldo Marcus Green, de King Richard: Criando Campeãs, tenta capturar a essência de Marley, focando em sua consciência política e em detalhes da vida. No entanto, apesar dos esforços, o filme não consegue abarcar completamente o poder e a complexidade de Marley. Vai pouco além do mito, do que já se sabe.
‘One Love’: flashbacks clichês
A trama do filme abrange os anos de 1976 a 1978: Marley, já uma figura política importante na Jamaica, planeja um concerto para promover a união e deter a violência causada por dois líderes políticos em conflito. Somos rapidamente apresentados à sua extensa família, a esposa Rita, seu empresário Don Taylor e alguns itegrantes dos Wailers, sua banda de apoio.
A vida do cantor, constantemente ameaçada, é mostrada em um complexo cercado por muros altos e homens armados, o que nunca é explicado muito bem. No entanto, além desses detalhes superficiais, pouco mais é explorado sobre o cantor, exceto seu amor por corridas e futebol.
A narrativa do filme é repleta de flashbacks clichês que tentam explicar rapidamente a infância difícil de Marley, seu relacionamento com Rita e o início da carreira dos Wailers. Essas cenas, combinadas com a iluminação exageradamente melodramática e as cenas banais no estúdio de gravação, contribuem para uma representação superficial e desinteressante da vida do artista.
Ao longo do filme, falta uma abordagem mais profunda sobre a visão política de Marley, sua religião ou mesmo a respeito do reggae como expressão cultural. Em vez disso, Green opta por mostrar os personagens com perucas ruins e diálogos previsíveis, enquanto as músicas marcantes de Marley são relegadas a segundo plano em situações muito banais. São meramente ilustrativas.
A interpretação de Ben Kingsley-Adir como Marley é notável pela voz, pelo sotaque jamaicano, mas não captura a dinâmica física e a velocidade carismática do verdadeiro Marley em cena. O filme se concentra no período após um tiroteio em 1976 que feriu Marley, mostrando-o mais reflexivo em exílio autoimposto em Londres, durante sua turnê pela Europa, a gravação do álbum clássico Exodus, de 1977, até o cantor receber o diagnóstico de um melanoma (câncer de pele), que o mataria anos mais tarde.
Embora tente retratar um Marley mais reservado, o filme luta para criar um retrato coeso, mas não dá conta disso e fica apenas na superfície.
One Love destaca a vida comunitária de Marley, porém falha em desenvolver outros personagens de forma vívida, mais pulsante, como os músicos Peter Tosh e Bunny Wailer, ou mesmo a mulher do cantor, Rita Marley. Apesar de o filme ter alguns poucos momentos de brilho, em geral, não consegue capturar completamente a energia e a transcendência que Marley representava fora do palco.
How to Have Sex
3.7 111 Assista Agora‘How to Have Sex’ é uma comédia tensa que debate consentimento sexual.
Longa de estreia de Molly Manning Walker, 'How to Have Sex' é um surpreendente tratado sobre prazer e abuso entre a geração Z.
Quem cresceu nos anos 1980 deve lembrar de um gênero bastante frequente no cinema eram os “filmes de virgindade”, obras (quase sempre comédias com leves tons dramáticos) que retratavam a passagem para a vida adulta por meio da descoberta do sexo. Estão aí Porky’s, de 1981, e O Último Americano Virgem, de 1982, para provar. Mais de quarenta anos depois, o gênero, de certa forma, segue existindo. Só que outras discussões se tornaram incontornáveis quando se trata do tema, como o consentimento nas relações sexuais, sobretudo entre homens e mulheres. É aproveitando este mote que surge um filme bastante provocador: How to Have Sex, longa-metragem de estreia da diretora britânica Molly Manning Walker, de apenas 30 anos.
Vencedor do Un Certain Regard, a principal mostra paralela do Festival de Cannes, How to Have Sex é uma espécie de surpresa, capaz de enganar os que o decifrarem inicialmente como mais um filme divertido sobre bebedeira e vida juvenil (a série American Pie, iniciada em 1999, seria um bom exemplo deste estilo). Isto porque o tom festivo em sua superfície vai dando espaço, aos poucos, para uma obra repleta de camadas.
E quase todas elas estão centradas na personagem principal, a jovem Tara (a excelente Mia McKenna-Bruce), de apenas 16 anos (na vida real, a atriz tem 26). Depois do fim das aulas, ela vai, junto de suas duas melhores amigas – a descolada Em (Enva Lewis) e a ousada Skye (Lara Peake) curtir um final de semana enquanto aguardam o resultado do vestibular. Elas se direcionam a uma espécie de festival para adolescentes, aos moldes das competições esportivas comuns entre as universidades brasileiras.
O resort fica em Creta, na Grécia, e as três estão empolgadíssimas para alguns dias de pouco sono, muita bebida e, claro, muito sexo. Mas a delicada Tara, diferente de suas amigas, é virgem. Ela carrega consigo a vontade de usar esta oportunidade para se “livrar” desse problema – ainda que fique pouco claro se este é um desejo genuíno ou uma pressão social. Contudo, o processo de curtir “o melhor fim de semana de todos” terá algo de tortuoso.
Virgindade e consentimento entre a geração Z
Uma das belezas do filme de Molly Manning Walker é que o foco está no feminino, algo bastante incomum nos filmes deste estilo. O que How to Have Sex nos entrega é o olhar das mulheres quando inseridas neste contexto de “vida louca”, com o cuidado de não homogeneizar a experiência em um consenso, já que as três amigas vivem coisas totalmente diferentes.
Mas estamos entregues sobretudo ao que acontece com Tara, e às dificuldades de ser mulher em pleno 2024, embora o debate já tenha avançado enormemente. Vale lembrar que o foco é a geração Z, supostamente a mais antenada e esclarecida, mas, quando se pensa em hedonismo, talvez os limites possam ser ultrapassados de forma mais fácil.
É interessante notar as sutilezas do roteiro. Embora Tara pareça interessar por um moço engraçado, mas aparentemente menos popular e mais pobreShaun Thomas), há uma sugestão que ela se relacione com Paddy (Samuel Bottomley), mais bonitão e – talvez por isso – pouco sensível. Todos estão entregues à obrigatoriedade de aproveitar o máximo, e a virgindade de uma menina de 16 anos certamente não será uma preocupação dos meninos.
Vai se tornando claro que as noções sobre o que é tesão e o que é abuso são bem pouco estabelecidas entre esse jovens. Mas a riqueza do filme é que tudo isso nos é entregue por meio de uma belíssima direção de fotografia e por uma performance absolutamente arrebatadora de Mia McKenna-Bruce. A jovem atriz consegue levar a audiência para dentro de um filme que explicita as dores e as delícias de ser uma mulher e querer se aproximar não apenas do sexo, mas da vida adulta.
Levante
3.7 9‘Levante’ é potente drama brasileiro sobre o aborto
Premiado nos festivais de Cannes e do Rio, 'Levante', longa-metragem de estreia da cineasta Lillah Halla, aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos.
Anarrativa de Levante, impactante longa-metragem de estreia da cineasta brasileira Lillah Halla, mergulha profundamente na vida de Sofia, uma adolescente de 17 anos (interpretada por Ayomi Domenica Dias, excelente), moradora da periferia de São Paulo, que encontra em seu talento para o vôlei uma oportunidade de transformar seu futuro. Sua habilidade no esporte chama a atenção de olheiros, que veem nela potencial para uma bolsa de estudos no Chile. Um horizonte brilhante que se abre diante dela.
A trajetória de Sofia sofre uma reviravolta dolorosa ao descobrir que está grávida. A notícia é ainda mais devastadora devido à legislação brasileira, que criminaliza o aborto, forçando Sofia a enfrentar uma escolha angustiante. Determinada a interromper a gravidez, ela pesquisa clínicas de aborto na internet, mas acaba caindo em uma armadilha: o lugar é, na verdade, uma fachada para um grupo fundamentalista cristão anti-aborto e agora tem acesso a seus dados pessoais.
Enquanto lida com essa ameaça, Sofia também enfrenta desafios em sua vida familiar. Sua mãe está ausente, e seu pai, embora amoroso, está imerso em suas próprias paixões, como a apicultura e a criação de vídeos sobre sua prática para o YouTube, o que o impede de perceber a solidão e o sofrimento de sua filha até que a verdade venha à toma.
Nesse momento de desespero e isolamento, Sofia encontra dentro de si uma coragem surpreendente para enfrentar a batalha que se apresenta, mostrando uma determinação feroz que inspira. Além disso, ela desfruta de um relacionamento afetivo com Bel (Loro Bardot), companheira de equipe cuja presença em sua vida é tanto um apoio quanto uma fonte de afetividade.
‘Levante’: irmandade queer
Levante, já em cartaz nos cinemas brasileiros, não apenas aborda temas sensíveis e urgentes, como os direitos reprodutivos das mulheres e a necessidade de autonomia sobre seus próprios corpos, mas também destaca a importância da irmandade queer em um cenário conservador – a equipe de vôlei da qual Sofia faz parte é integrada por jovens de vários gêneros e orientações sexuais. paralela
Apesar de em alguns momentos pecar pela abordagem didática, um mal menor a meu ver, e problemas de ritmo, Levante tem uma energia contagiante e envolve pela profundidade emocional das relações entre as personagens. Sua narrativa corajosa e direta certamente ressoa, questiona e provoca reflexão.
Tematicamente, Levante tem paralelos com filmes como Nunca, Raramente Sempre, da norte-americana Eliza Hittman, e O Acontecimento, da francesa Audrey Diwan.
O longa-metragem de estreia de Lillah Halla recebeu o Prêmio Fipresci no Festival de Cannes 2023, do qual participou na mostra paralela Semana da Crítica. Também recebeu, na última edição do Festival do Rio, os prêmios de melhor direção e montagem.
A Cruz de Ferro
4.0 70 Assista AgoraCross of Iron é um filme de guerra do Reino Unido e da Alemanha, produzido em 1977 e dirigido por Sam Peckinpah. Baseado no livro Das geduldige Fleisch, de Willi Heinrich, o filme focaliza a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista dos combatentes alemães após a batalha de Stalingrado e desmistifica a ideia de crueldade insana atribuída a eles.
Cruz de ferro! Um dos maiores melhores filmes de guerra que já assisti claro existe outros,como o desafio das águias, os canhões de Navarone,e tantos outros, da mesma categoria,,mas a atuação do Cabo vai vivido por James corbun e a loucura do oficial por uma cruz de ferro e lindo principalmente quando corbun diz agora você vai saber onde florescem a as cruz de ferro.
A participação de Senta Berger como a enfermeira Eva.
É um clássico, com um grande elenco de atores de primeiro time . Assisti esse filme em 1982 num cinema que existia na minha cidade.. hoje está no seu lugar a impreja do RR Soares. O filme trata da batalha da frente oriental, entre alemães e russos. Com cenas bem realistas.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraEsse é um daqueles filmes para ver e rever várias vezes. É uma delícia observar o desenvolvimento da protagonista e, em paralelo, ter em conclusão o quão necessário se faz para uma criança o contato com a diversidade do mundo. Uma mente fechada, sem o multiculturalismo, é uma mente preconceituosa e míope.
Msm antes de explorar o mundo a Bella jah tinha certa desenvoltura - até sexual. Nao sei se os tempos sao comparaveis mas a Felicity tambem nao teve afeto do pai. E afeto contribui com o desenvolvimento ...não é que o desenvolvimento da Felicity foi mais lento que o da Bella e sim o desenvolvimento da Bella só foi rápido porque ela OUSOU explorar o mundo. Mostrando que a gente só se desenvolve quando experimentamos mundos diferentes, viajamos, estudamos, vivemos. Quando ficamos presas em casa não nos desenvolvemos.
Há mulheres se destacaram ao longo do filme para mim, (cada qual apresentando uma faceta que nos propõem reflexões importantes):
a funcionária do God, a Martha, a dona do prostíbulo (uma roedora, hehehe), a sindicalista que, para mim, foi um divisor de águas na narrativa do filme pois, trouxe a oportunidade da vivência em sororidade e questionamentos; a oportunidade para Bella despertar e desvendar o segredo que envolvia sua criação. Essa personagem continua na trama a partir de então... (não darei detalhes, mas quem assistiu sabe que nem os religiosos imaginariam um paraíso tão lindo em seus folhetos como o que Lanthimos nos trouxe ali.) E ainda, a outra criatura que como no filme Victoria, que teve seu comportamento muito bem analisado.
O Último Rei da Escócia
4.0 593 Assista AgoraO Último Rei da Escócia: filme dirigido por Kevin Macdonald... : um thriller inspirado na história real
FICÇÃO E REALIDADE DESENHANDO O RETRATO VERDADEIRO DE UM DITADOR
A história real que inspirou o romance escrito por Giles Foden, no qual este filme foi baseado, diz respeito aos atos de autoritarismo podre e monstruoso que marcaram o governo de Idi Amin Dada, o ditador que imperou absoluto em Uganda por toda a década de 1970. Já o personagem que serve de fio condutor para a narrativa, o médico escocês Nicholas Carrigan, é fictício, mas graças à arte de contar histórias, ganha uma aura de autenticidade que emana grande força dramática.
O filme O Último Rei da Escócia, dirigido em 2006 por Kevin Macdonald não é um filme denúncia sobre as injustiças e mazelas que insistem em se abater sobre o continente africano. Prefere falar sobre os tentáculos do poder e de como eles envolvem gente bem-intencionada, distraindo com benesses e seduzindo com falsas promessas. É o que acontece com o médico interpretado por James McAvoy, um aventureiro que se mete com trabalhos humanitários em Uganda, se torna íntimo do ditador vivido por Forest Whitaker e se envolve no seu abominável projeto de poder.
Costurado para ir revelando aos poucos a personalidade e a face autoritária do ditador, o roteiro de O Último Rei da Escócia, escrito por Peter Morgan e Jeremy Brock é preciso ao descrever o arco de transformações que o médico percorre. Passa pelo seu inevitável processo de amadurecimento e culmina na necessidade de expiação de sua corrosiva culpa. O diretor Kevin Macdonald consegue criar uma densa atmosfera de suspense e imprime uma tensão crescente, que envolve o espectador do começo ao fim.
O que vemos em O Último Rei da Escócia é um Idi Amin megalômano e assustadoramente cínico, revestido com um algum verniz de humanidade. Ele surge construído com desenvoltura por Forest Whitaker, que fugiu das interpretações caricatas que vemos em outros filmes, onde o personagem dá as caras. O excelente desempenho lhe valeu o Óscar de melhor ator. Quanto a James McAvoy, trouxe muita energia ao filme, além de um ímpeto juvenil que imprimiu credibilidade no seu personagem. Foi a partir daí que o ator se tornou conhecido do grande público.
Idi Amin se autoproclamava O Último Rei da Escócia, título que assumiu para si depois de tomar o poder em Uganda, por considerar-se um conquistador do Império Britânico. As estimativas são de que o número de assassinatos cometidos sob suas ordens tenha chegado às centenas de milhares. Realizar um filme sobre ele equivale a filmar uma história sobre Adolf Hitler: qualquer deslize pode ser interpretado como uma tentativa de “humanizar” o personagem. O diretor Kevin Macdonald deu conta do recado, deixando claro que há um abismo entre a autoimagem do ditador e o legado de horror que deixou para os livros de história.
PS: Um jovem em busca de si mesmo por uma vida sem sentido quanto arrumada vê a superficialidade de sua condição privilegiada eliminar o maior propósito do ser : viver
E para isto toma rumo num radical caminho, prestar serviço em países subdesenvolvidos na África. Onde vai parar? Na Antiga colônia britânica, Uganda, de momento sob ditadura do autocrata general Idi Amim Dada, onde por um incidente os fazem próximos dada à troca de uma amizade que lhe proporcionará a experiência de sua vida abrindo seus olhos e percepção do seja os corredores do poder, seu jogo e personagem, independente de qual cultura esteja envolvido.
Irônico pelo título, mas realmente bem criativo de cara como um tapa nos colonizadores europeus. Bom ritmo, ótimas performances e um Oscar já esperado para o grande Forest Whitaker (Idi Amin Dada)
Esse filme tem lugar especial em meu coração, não só apenas pela sua simplicidade e qualidade, mas pela referência a alma escocesa refletida na personalidade do nosso aprendiz.
Ótimo filme sem nenhuma excepcionalidade mas com personalidade.
Excelente produção com roteiro convincente e atuação memorável de Withaker. Como já disseram, o ator James McAvoy aproveitou e pegou o embalo.
Ótimo filme referência para estudo de uma personalidade despótica quanto autocrática sementada pelas potências colonialistas europeias.
Merecido oscar
O Pacto dos Lobos
3.4 228𝖠 𝖡𝖤𝖲𝖳𝖠 𝖣𝖤 𝖦É𝖵𝖠𝖴𝖣𝖠𝖭: 𝖢𝖮𝖭𝖧𝖤Ç𝖠 𝖠 𝖥𝖤𝖱𝖠 𝖰𝖴𝖤 𝖠𝖳𝖤𝖱𝖱𝖮𝖱𝖨𝖹𝖮𝖴 𝖠 𝖥𝖱𝖠𝖭Ç𝖠 𝖭𝖮 𝖲É𝖢𝖴𝖫𝖮 𝖷𝖵𝖨𝖨 𝖨
A identidade da criatura permanece um mistério até os dias de hoje.
Gévaudan, 30 de junho de 1764. Jeanne Boulet, uma garota de 14 anos, pastoreava um bando de ovelhas próxima à sua casa, como costumava fazer diariamente, ao pôr do sol. De repente, a jovem foi surpreendida por uma criatura grande como um bezerro, com um pescoço robusto, orelhas eretas e uma cauda imensa. A última coisa que a garota viu foi uma mandíbula cheia de dentes, com ambos os laterais longos e afiados, dilacerando a sua garganta de forma voraz.
Esse foi o primeiro registro de um ataque da “Besta de Gévaudan”, uma fera que amedrontou a antiga província de Gévaudan (departamento moderno da Lozère e parte do Alto Loire) entre os anos de 1764 e 1767. Segundo um estudo divulgado em 1987, juntando registros coletados de igrejas, cartas pessoais, certidões de falecimento e publicações de jornais, historiadores descobriram que aproximadamente 200 pessoas foram atacadas pela fera, sendo 113 delas mortas e 98 parcialmente devoradas. Diversos relatos constataram que a besta se assemelhava a um lobo gigante, mas a natureza dos ataques da criatura não condiziam com os do animal.
O pânico da população e o preço pela cabeça da criatura cresciam gradativamente. E após algumas caçadas mal sucedidas, uma delas durando um ano, acabou por forçar o rei Luís XV a tomar uma medida, oferecendo uma recompensa bastante generosa em troca da cabeça da besta: 6 mil libras francesas (convertendo para os valores atuais, passaria de 1 milhão de reais).
Após tomar conhecimento dos ataques, o rei contratou diversos caçadores para a caça, mas nenhum obteve sucesso. Isso mudou até ele encarregar o caçador François Antoine, de 71 anos, juntamente com seu filho, de matar a fera.
Senhora de Gévaudan
No dia 11 de agosto de 1765, Marie-Jeanne Valet, uma jovem de 19 anos que trabalhava como serva de um padre, estava caminhando com a sua irmã Thérèse quando foram surpreendidas pela fera. Marie-Jeanne rapidamente desferiu uma lança no peito do animal, fazendo-o gritar e atirar-se na água, rolando várias vezes antes de desaparecer. Antoine, o caçador à serviço do rei, se dirigiu ao local do ataque, vendo a lança ensanguentada usada pela mulher. O caçador apelidou-a de “Senhora de Gévaudan”, após sobreviver bravamente ao ataque da fera.
Uma estátua foi erguida em homenagem ao evento, criada pelo artista Philippe Kaeppelin e localizada em Auvers, uma comuna francesa situada no departamento de Val-d'Oise.
A morte da fera
Em 20 de setembro de 1765, Antoine atirou em um lobo que condizia com as características da fera. O homem foi premiado com uma recompensa em dinheiro, títulos de nobreza e outros prêmios pelo seu feito. O cadáver da fera foi, então, empalhado e enviado à corte.
Apesar da morte do animal, novos ataques começaram a ser registrados em dezembro do mesmo ano. Diferentemente da outra vez, essa criatura não tinha medo de gado, como era o caso da outra.
Em meados de junho de 1767, o nobre da região organizou um grupo para exterminar a fera de uma vez por todas. Um dos membros do grupo, o caçador Jean Chastel, foi o responsável pelo abate da segunda besta. Ela teria permanecido imóvel onde Jean estava, e o caçador usou uma bala de prata que fora benzida por um padre para matá-la. O caçador acreditava piamente que a criatura se tratava de um lobisomem.
Após uma autópsia do animal, foram encontrados restos humanos dentro do seu estômago, comprovando que o animal era, enfim, o responsável pelas mortes.
Existem muitas teorias sobre a identidade da criatura, muitos pesquisadores acreditavam que a criatura poderia ser uma hiena africana, que fugiu da casa de algum nobre, na época era comum a realeza ter mini zoológicos em suas propriedades.
Se levado para um lado mais popular e fantasioso, muitos descreveram como algum predador pré-histórico ou um lobisomem. Devido a alguns casos de decapitação das vítimas, também surgiram as hipóteses de se tratar de um serial killer humano, fantasiado com couro de lobo, pois tal forma de ataque não era comum entre animais. A teoria mais plausível é, realmente, uma onda de ataques de lobos, que era bastante comum na região.
O que coloca essa hipótese à prova são as frequências dos ataques e a ausência de casos de raiva entre as vítimas.
A verdade é que até os dias de hoje, não chegaram a uma conclusão do que se tratava a fera.
O Filme Pacto dos Lobos é sobre ele?
Mais ou menos.
A base da história um pouquinho, mas depois viajaram na maionese. Eles misturam vários gêneros.
"..Ideais podem deixar um homem cego e enlouquecê-lo... devorar seu coração, até que ele se transforme em uma fera.."
(O Pacto dos Lobos, 2001)
Remasterizando esta publicação que já carreguei em algum outro grupo há séculos, só posso dizer isso se tiver que citar um dos meus filmes franceses favoritos do gênero fantasia que lhe é conferido (junto com o filme de zumbi, o grande " La Horde"), Bem, "O Pacto dos Lobos"..
Ela é uma das grandes porta-estandartes 😬
Apesar de existir há pouco mais de 20 anos (e acho que não envelheceu mal), ainda é um bom produto de se ver (fiz quase 10 vezes) e outra coisa... provavelmente poucos sabem dele ( Fiz uma pesquisa com 15 gatos e só 4 sabiam) 😅 mas mesmo assim, sendo um tanto subestimado, realmente ainda é um daqueles tremendos filmes de fantasia e aventura, com toques de artes marciais e uma fera incluída.. "A Besta de Gévaudan" (em francês, La Bête du Gévaudan) um criptídeo, um animal que, sem ser fantástico, a sua existência não foi cientificamente comprovada, apesar dos testemunhos (como é o caso do Chupacabra) e que os habitantes da cidade alegaram que era semelhante a um cão ou a um enorme lobo, que devastou a região de Gévaudan (França) com os seus ataques entre 1764 e 1767.
O filme mistura fatos históricos, personagens pitorescos com outros literários, mitos, lendas e folclore do lugar que acrescenta alguns toques próprios para criar um conjunto bastante sólido, divertido, surpreendente e ao mesmo tempo bastante original, que dentro do que é possível e pode ser destacado... é a única forma de misturar e narrar um drama de época com ação, aventura, terror... e acima de tudo ARTES MARCIAIS bem coreografadas.
Verdade que sim?
Tem gente que criticou muitas coisas nesse filme, justamente a temática das artes marciais e das cenas de ação. A verdade é que Mark Dacascos é especialista em Kung Fu e Karatê... e um daqueles artistas marciais que contribuiu com um pouco do seu talento para o cinema... e embora não fosse tão reconhecido como os outros, o cara com certeza sabe.
Então.. VIVA MARK DACASCOS!!! 🤟🤟 um excelente artista marcial, a última vez que o vi na tela, ele estava fazendo uma loucura no reality show de culinária "IronChef".
Um personagem e tanto, o condenado 🤭
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraEita, que filme legal que é O Ataque dos Vermes Malditos! Acho impossível algum ser humano da face da terra, a não ser que seja muito ranzinza, pseudo intelectual ou aqueles cinéfilos que só gostem de Godard e Truffaut, não gostarem dessa gema do cinema B. E esse título incrível então que ele ganhou no Brasil, que a gente considera pacas?
Fato é que O Ataque dos Vermes Malditos é um daqueles clássicos sem precedentes dos anos 90, que arrebatou corações de toda a geração VHS e aqueles que assistiram as suas infinitas reprises na Sessão das Dez e no Cinema em Casa no SBT. E como Kevin Bacon é boa praça, né? Que Footloose, o quê! ESSE é o filme definitivo do ator!
O mais legal ainda é que O Ataque dos Vermes Malditos é um filme trash com grana, com seus 11 milhões de dólares de orçamento, com produção de um grande estúdio, no caso a Universal Pictures, mas é um trash, afinal. Trash com gabarito. São lesmas gigantes mutantes com tentáculos que saem de sua boca e se movimentam embaixo do solo para devorar pessoas no meio-oeste americano, poxa vida. E CHUPA DUNA!
Cabe aos vaqueiros perdedores Val (Bacon) e seu parceiro com quem decide tudo no “pedra-papel-tesoura”, Earl (Fred Ward), enfrentarem os terríveis graboids (algo como “agarroides” – sensacional é pouco!), junto da geóloga Rhonda LeBeck (Finn Carter) e os demais moradores da minúscula cidade de Perfection, localizada no meio do deserto dos EUA, incluindo aí um casal republicano fascinado por armas, guerras e táticas de sobrevivência, Burt (Michael Gross) e Heather Gummer (a cantora country Reba McEntire). Preste atenção no adesivo na traseira do jipe deles: “Free Afeganisthan”, lógico, que por conta da invasão russa durante a década de 80. Nenhum republicano armado até os dentes colocaria um adesivo desse no seu automóvel nos dias de hoje.
E é isso! Um misto de thriller de sobrevivência, trasheira, sci-fi, filme de monstro e humor “caipira” onde apesar do carisma da dupla de protagonistas e os coadjuvantes adoráveis, quem rouba a cena mesmo são os graboids. A trama do filme surgiu quando o roteirista S.S. Wilson trabalhava para o exército americano no deserto da Califórnia, e certo dia, descansando que nem um lagarto em uma pedra imaginou como seria se alguma criatura subterrânea o impedisse de sair de lá (cena que vemos no filme quando os três heróis estão cercados pelos vermes malditos e escapam saltando com vara de pedregulho em pedregulho).
Os graboids foram criados e desenvolvidos por Alec Gillis, que havia trabalhado anteriormente em Cocoon, no remake de Invasores de Marte de Tobe Hooper, na equipe de Stan Winston em Aliens – O Resgate, Deu a Louca nos Monstros e Leviathan e mais tarde, concorreria a dois Oscar® por Alien³ e Tropas Estelares.
E vou dizer que o visual viscoso dos bichos gigantes (feitos de espuma e enterrados em valas no chão para dar seu aspecto gigante) com seus bicos triplos e tentáculos são dos mais interessantes, tudo utilizando animatrônicos e maquetes, nada de CGI. Ainda mais a nojeira quando um deles é atingido, cortado, baleado ou se espatifa nas rochas.
Aí beleza, O Ataque dos Vermes Malditos não foi um big hit quando lançado nos cinemas dos EUA, faturando apenas pouco mais de seu orçamento (16 milhões de dólares), mas tornou-se uma febre exatamente no mercado home video, tendo triplicado o valor arrecadado na bilheteria tanto em vendas quanto locação em VHS, DVD, Blu-Ray e hoje você o encontra até em VOD no próprio canal da Universal Pictures no Youtube, podendo assisti-lo na íntegra por R$ 3,90.
Então obviamente, vieram as continuações.
O segundo filme é bem legal, os outros são esqueciveis.
A franquia realmente ganhou varias sequências, que podem ser encontradas hoje em algum streaming da vida, e até uma série de televisão de 2003 exibida no Sci-Fi Channel!!!
Kevin Bacon achou que fazer um filme sobre “vermes gigantes subterrâneos” era o sinal da decadência de sua carreira e até se queixou para sua esposa.
Mal ele sabia o quanto O Ataque dos Vermes Malditos se tornaria adorado mundo afora. Afinal, vermes gigantes subterrâneos (e malditos) são nada menos que o máximo!
E hoje o ator tem orgulho do filme.
Assistam.❤️
Madame Teia
2.1 244 Assista Agora"Considerando que a produção está sob os auspícios da Sony, não estava muito otimista.
No entanto, contrariando as críticas sobre os efeitos visuais, não os achei tão ruins assim. O enredo careceu de profundidade, faltou desenvolvimento de personagens e as atuações dos coadjuvantes deixaram a desejar. Minha aversão às típicas "lutas heróicas", que frequentemente ocorrem durante a noite para facilitar a produção, permanece. É uma tática para ocultar falhas, mas isso já é esperado. Inclusive faltou cenas de batalhas…
No entanto, apesar desses pontos, não considero o filme tão péssimo quanto está sendo rotulado.
Teve cenas de ação bem bacanas, equilibrou a comédia, alem a questão da clarividência ter ficado boa. Também tem uma boa história, muito legal. Creio que o problema foi a que, como é um filme de Super-heróis eu acho que pelo menos na batalha final do filme elas tinham que usar algum uniforme. Por isso que não me passou muita sensação de filme de Super heróis. Apesar de elas terem aparecido de uniforme nos últimos segundos do filme
Conclusão: É um bom filme/Ok, apenas faltou a parte das protagonistas terem algum uniforme.
Se serve de consolo: NÃO TÁ PIOR QUE Morbius."
Pessoal...Quem é fã de filmes de super-heróis e também aqueles que já conheciam a história por trás da madame teia. Vão sim, se decepcionar ao ver esse filme.
Se tem um filme que mostra a decadência dos super-heróis no cinema é esse. Pode bater o martelo.
História fraca, personagens sem profundidade e cenas totalmente sem lógica.
Não acreditem no que o trailer mostra. Eles te vendem um filme de ação de super-heroínas, mas tá mais para Grey’s Anatomy (TV serie) só por causa do tempo de cena dela dirigindo aquela ambulância. Sem mentira deve ser uns 60% do filme ela dirigindo aquilo!
Mais um filme para agradar a militância woke, simples assim, e se você tem a mesma percepção que eu tive, pensa fora da bolha e digo o por que;
- Madame Teia aparece como uma senhora idosa cega conectada a um sistema de suporte de vida semelhante a uma teia de aranha que ajuda Peter a desvendar um sequestro, ou seja, uma personagem secundaria mas uma ótima personagem para um futuro filme do "HOMEM ARANHA".
- Vem a Sony, que segue o mesmo molde da agenda 2030 copiando a formula the marvels, trazendo uma super madame teia jovem, que bate em todo mundo, não é cega e ainda traz outras três super heroínas que nunca ouviram falar ou simplesmente o leitor de HQs não pediu.
- Até os críticos cheirosos( progressistas), e olha que são profissionais hem, trabalham com isso a anos, não conseguiram passar pano para essa bomba, pqp, kkkkk, o filme é ruim como um todo, direção, roteiro, atuações, mesmo se vc desligar o cérebro pela diversão escapista, vai notar a forçação de barra a favor das protagonistas femininas, além do ativismo porco feminista que só um tolo insiste em dizer que não tem.
- Ate no jogo Peter é totalmente emasculado para que as personagens femininas apareçam, sem falar que no filme do miles, o proprio miles será agora trocado pela gwen de cabelin raspadin, vai vendo, kkkkk...
- As minas aqui parecem os powers rangers de uniforme, kkkk, cosplay de festa infantil, sacrificaram a qualidade em prol da quantidade, pq todas são esquecíveis, mano do céu, kkkk...
- Propaganda de refrigerante desnecessária, poderes adquiridos do cool, kkkkk, ridículo ao extremo, kkkk...
- O vilão, pqp, sua motivação é pífia, uniforme é de trio elétrico baiano em época de carnaval, kkkk, não a algo mais tosco que isso.
- CGI tenebroso para uma empresa como a Sony. Fora os giros de câmera que ate uma criança faz com seu celular para vídeos genéricos do tiktok.
- Qual será o resultado nas bilheterias e quem serão os culpados pelo flop? Adivinhem, kkkkkkkk...
- Disseram que esse filme é voltado ao público feminino, mesma formula the marvels, depois reclamam do fracasso, pq na boa, a militância ta demais, as mulheres deveriam se ofender com o que promovem usando o arquétipo d vcs...
- A única coisa que prestou foi o nascimento do Peter nessa obra medíocre. Pq esse filmeco se passa no tempo que tio ben era jovem e a mãe de Peter ainda esta viva.
- Entendam, filme de herói não esta saturado, o que esta passando dos limites é o ativismo politico, a Sony faturou com o personagem chave homem aranha, pq não trazer de novo? Então não é por dinheiro e sim pq seguem a agenda assim como Disney e também a Warner.
- Enfim, não vale o ingresso de vcs, esperem chegar no streaming, tenho certeza de que vão assistir uma só vez e vai cair no esquecimento...
"Madame Teia": uma companhia para "Morbius"
"Isso daqui é daquelas coisas que a gente omite do currículo quando vai procurar emprego" LAHFJAHSHAHAHA
"Um exemplo muito ilustrativo de como se pode reunir um time de pessoas muito capazes pra fazer algo muito incapaz", essas conclusões são maravilhosas, kkkk
"Eu acho muito feio chutar quem tá no chão" , essa única frase já destruiu todas as minhas expectativas em ver o filme hahahaha
"Tem tanta causa importante, se a pessoa tá com dinheiro queimando ali no bolso dá para alguém, dá para algum entidade humanitária".
Ser "pior que Morbius" é parâmetro para "desastroso". Ser apenas "melhor que Morbius" é o padrão que significa "meramente assistível".
A lição aprendida é essa: NÃO FAÇAM DÍVIDAS EM JOGOS DE AZAR
Madame Web apresentou uma nova versão do Tio Ben. Apesar de não definir e nem confirmar, basicamente jogaram a possibilidade de ser o Tio Ben que criou o Homem-Aranha que conhecemos. Obviamente, com o resultado obtido, isso nunca será canonizado, mas é interessante pensar sobre isso. (Esse cara aí daria um bom Reed Richards no MCU.)
Além disso, os únicos elementos interessante foram a presença de Sydney Sweeney e apresentar o informação sobre a Amazônia no Peru.
A Amazônia peruana compreende uma área de 782,880.55 km² ao leste da Cordilheira dos Andes. Um dos territórios com maior biodiversidade e endemismos do planeta, cobre duas regiões naturais: selva alta e a selva baixa, ocupando mais de 60% do território peruano. Depois do Brasil, é o segundo país em território de floresta amazônica.
Apesar de sua extensão, é também a região menos povoada do Peru, abrigando apenas 13% da população nacional. Graças ao uso dos recursos naturais, os descendentes de mais de 51 povos indígenas vivem ali em harmonia com o meio ambiente. Há ainda um grande número de povos indígenas em estado de isolamento.
Poluição ambiental, extração ilegal de madeira, depredação da fauna, biopirataria e desertificação, além da exploração petrolífera assolam a selva peruana e seus impactos negativos têm como efeitos a degradação dos recursos naturais e a diminuição crítica das condições de vida da população.
Zona de Interesse
3.6 608 Assista Agora‘Zona de Interesse’ nos mergulha nos sombrios limites de Auschwitz.
Indicado a cinco Oscar, incluindo melhor filme, direção e filme internacional, 'Zona de Interesse' é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal.
O filme Zona de Interesse, sob a direção talentosa do cineasta britânico Jonathan Glazer (de Sob a Pele), é uma obra cinematográfica profundamente perturbadora que nos mergulha nos sombrios limites do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Com maestria, este filme de terror oculta seus horrores enquanto nos envolve em uma narrativa complexa e sombria. Ambientado entre os anos de 1943 e 1944, o longa-metragem adentra a vida cotidiana da família de Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz vivido por Christian Friedel.
A essência do medo que permeia os 106 minutos de projeção surge da assustadora normalidade retratada. A casa dos Höss, meticulosamente mantida, parece ignorar completamente a atividade de massacre em massa que ocorre a poucos passos de distância, do outro lado dos muros, como se tivesse sido banalizada. Uma cena sombria e sinistra retrata Rudolf cavalgando do quintal até os portões de Auschwitz, completando um deslocamento breve, porém aterrorizante. Mesmo quando ele apaga as velas em seu bolo de aniversário, cercado pela esposa, Hedwig (a extraordinária Sandra Hüller, de Anatomia de uma Queda), e seus filhos, a presença da torre de vigia do campo passa quase despercebida pela janela.
‘Zona de Interesse’: banalidade do mal
As referências à “banalidade do mal”, popularizada pela filósofa alemã Hannah Arendt, ressoam ao longo do filme, desafiando-nos a refletir sobre a natureza do mal e da indiferença. Glazer, inspirado livremente em um romance do britânico Martin Amis, mantém a tensão constante ao revelar os segredos do campo de concentração de Auschwitz de forma surpreendentemente rápida, sem perder a ambiguidade que caracteriza a vida sob o regime nazista.
O meticuloso design de produção, aliado à habilidosa cinematografia de Łukasz Żal (de Ida), cria uma atmosfera de vigilância inquietante, onde cada movimento dos personagens é capturado por múltiplas câmeras escondidas. A edição precisa de Paul Watts intensifica essa sensação de voyeurismo, eliminando qualquer traço de subjetividade do quadro e submetendo os personagens a um olhar tão desumano quanto o deles.
Glazer transforma cada cena em uma acusação, revelando a crueldade e a indiferença dos personagens de forma sutil, mas poderosa. O filme mergulha fundo na psicologia dos Höss, confrontando-nos com a ambivalência de suas emoções e a banalidade de seus atos. O jardim da família, embora belo à primeira vista, se torna uma metáfora perturbadora do Éden corrompido, contaminado pelas cinzas e pela morte que o cercam.
Por meio de uma trilha sonora intensa e imersiva, composta por Mica Levi, somos transportados para dentro da mente dos personagens, confrontados com os horrores que eles testemunham diariamente. O espantoso design de som, indicado ao Oscar, que nos permite ouvir o que não vemos, é fundamental na construção narrativa. Sabemos o que está ocorrendo.
O filme desafia nossa própria complacência diante do mal, nos questionando sobre nosso papel na perpetuação da crueldade e da indiferença.
Quando Rudolf Höss foi executado por seus crimes em abril de 1947, o cadafalso foi construído a apenas 100 metros desta casa uma vez amada, um paraíso doméstico que operava nas sombras de um inferno. Ele podia ver sua casa de onde estava no cadafalso.
Zona de Interesse, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2023, não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que nos força a confrontar o terrível vazio deixado pela banalidade do mal. Glazer nos leva a refletir sobre o alcance das atrocidades cometidas durante o Holocausto e as consequências devastadoras que elas deixaram para trás. Mais do que um simples filme, a obra de Glazer é um lembrete sombrio da fragilidade da humanidade e da necessidade urgente de aprender com os erros do passado.
Zona de Interesse está indicado ao Oscar em cinco categorias: melhor filme, filme internacional, direção, roteiro adaptado e som.
Air Force One Down
1.8 3O trailer parece uma mistura de “Air Force One” de Harrison Ford e “London Has Fallen” de Gerard Butler.
Versão feminina do Harrison Ford and Gerard Butler
Adorei o trailer, mas estava pensando em como seria irreal alguém conseguir a identidade de outra pessoa que estará naquele avião, porque o serviço de segurança saberia imediatamente se alguém foi alterado, tenho certeza que eles sempre confirmam todos que irão estar no avião.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraDirigido por John Carpenter e lançado em 1982, é um clássico filme de terror de ficção científica conhecido por sua atmosfera de suspense e efeitos práticos inovadores.
O mestre do terror John Carpenter usa muito suspensa e efeitos especiais nesta versão arrepiante do clássico O Monstro do Ático (1951).
Vamos ver alguns bastidores sobre a produção do filme:
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐨𝐛 𝐁𝐨𝐭𝐭𝐢𝐧:
Rob Bottin, o artista de efeitos especiais, trabalhou incansavelmente no filme, criando alguns dos efeitos práticos mais memoráveis da história do cinema. As sequências de transformação e designs de criaturas foram inovadores para a época, se tornando um marco e grande referência para a cultura pop.
𝐂𝐨𝐧𝐝𝐢çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐯𝐞𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬:
O filme foi filmado principalmente nas condições remotas e geladas da Colúmbia Britânica, Canadá. O clima rigoroso e a localização isolada aumentaram a tensão do filme, mas também representaram desafios significativos para o elenco e a equipe técnica, além dos vários problemas de saúde, gripes e resfriados viraram algo comum nos bastidores da produção.
𝐄𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐨𝐧𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐧𝐢𝐨 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐢𝐜𝐨𝐧𝐞:
A trilha sonora misteriosa e atmosférica do filme foi composta pelo lendário Ennio Morricone. Curiosamente, Morricone trabalhou na trilha sonora antes de o filme ser rodado, baseado apenas em discussões com Carpenter sobre a atmosfera que ele queria criar, tendo que montar a trilha na pós produção as encaixando em cada cena, sem possibilidades de fazer novas gravações, algo extremamente trabalhoso e metódico.
𝐌𝐢𝐬𝐭é𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐃𝐢á𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐮𝐞𝐠𝐮ê𝐬:
A cena de abertura envolve personagens noruegueses tentando matar um cachorro que na verdade é um alienígena. O diálogo norueguês da cena nunca foi legendado, cabendo ao público a interpretação. A falta de explicação clara aumenta o mistério do filme na época, já que não é uma língua muito
𝐂𝐚𝐫𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐛𝐫𝐞𝐯𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞:
John Carpenter faz uma breve aparição no filme como o piloto de helicóptero norueguês que joga uma granada no cachorro.
𝐈𝐧𝐟𝐥𝐮ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬:
"The Thing" é uma adaptação livre da novela de John W. Campbell Jr. "Who Goes There?" e também é uma homenagem ao filme de 1951 “The Thing from Another World”. Carpenter pretendia criar uma adaptação mais fiel da história original de Campbell.
𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬:
Para conseguir a aparência realista da criatura alienígena, diversas partes de animais foram utilizadas nos efeitos especiais. Isto incluía partes como intestinos de boi, que foram doadas por um matadouro local.
𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩ó𝐬-𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮çã𝐨:
O filme enfrentou alguns desafios de pós-produção, incluindo críticas negativas iniciais e comparações com outros filmes contemporâneos de ficção científica. No entanto, desde então ganhou seguidores e foi se transformando em cult e agora é considerado um clássico do cinema, sendo uma grande referência para diversas produções.
𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐛𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐬:
"The Thing" não teve um bom desempenho de bilheteria em seu lançamento, enfrentando forte concorrência de outros sucessos de bilheteria do verão de 1982, sendo até mesmo considerado um fracasso comercial.
Só mais tarde com o lançamento em vídeo, e com alguns relançamentos nos cinema em datas especiais, o filme ganhou reconhecimento e aclamação.
𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐛𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐞 𝐞𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨:
O final ambíguo do filme tem sido objeto de discussão e interpretação entre os fãs. O destino dos personagens sobreviventes permanece incerto, aumentando a sensação geral de paranóia e suspense do longa.
"𝐓𝐡𝐞 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠" permanece como um marco no cinema de terror e ficção científica, grande parte disso se deve aos seus efeitos práticos, atmosfera tensa e capacidade de manter o público nervoso e cheio incógnitas até hoje.
Curiosidade:
O ator Richard Masur que fez Clark, tem uma cena em que o personagem dele leva um tiro na cabeça.
Após a filmagem da cena deu a hora do almoço e todos saíram para o intervalo.
Masur decidiu ficar com a maquiagem pois iria demorar muito para tirar, 6 horas na época e ainda tinha mais cenas para fazer baleado.
Todos estavam no refeitório, atores e pessoal da produção, barulho de talheres e pratos e a maior conversa.
De repente um silêncio, daqui a pouco todos estavam olhando para a fila do refeitório, e lá estava o ator Richard Masur com uma bandeja na mão, com um buraco de bala na testa e o rosto coberto de sangue. 😁
P.S.: Tem os Dvds originais desse filme e do preludio 2011. E tbm o jogo que é difícil.
Esse filme é tão foda ,que o desafio é tentar fazer uma continuação ou um Reboot que possa ao mínimo chegar no pé do original de 1982 ,porque superar e totalmente dificílimo, tanto que fizeram a origem ou a Prequel em 2011 e falharam miseravelmente !! Enfim um filme difícil e quase imbatível de ser batido fato !!!