O que o massacre de katyn tem haver com relação a construção ideológica da cortina de ferro? Quer saber? Foi uma execução em massa, por parte da União Soviética, de milhares de oficiais militares, policiais, intelectuais, padres, prisioneiros de guerra e civis poloneses. Tal massacre foi um dos crimes soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial e ocorreu no início de 1940 na Floresta de Katyn (Rússia). Pelos menos 21.768 poloneses foram executados. O responsável pelo ato foi Lavrentiy Beria, chefe da NKVD (Comissariado do povo para assuntos internos). A descoberta das valas comuns aconteceu em 1943 pelas forças armadas alemãs, quando a Wehrmacht tomou o controle da região e ficou sabendo do massacre pelos relatos da população civil.
No acordo Molotov-Ribbentrop de 1939, Stalin e Hitler estabelecem um pacto de não agressão e dividem secretamente entre eles o território da Polônia, foi então que em 1941 acontece o massacre de Katyn. A Rússia de Stalin cometeu crimes de guerra análogo ao 3º Reich de Hitler o infame... Na verdade, Churchill confrontou Stalin sobre Katyn e também sobre a leniência/concordância dos soviéticos com o massacre da resistência polonesa pelos alemães pouco antes da tomada de Varsóvia. Churchill nunca engoliu Stalin, o chamava de assassino, mas sempre foi contido por Roosevelt, já que precisavam dele para derrotar Hitler e também por que o povo russo pagou o maior sofrimento. Depois da vitória Churchill quisera declarar guerra contra a União Soviética, pois sabia das intenções do tirano para com a Europa oriental e o mundo, por isso caiu, não conseguindo a reeleição. Muito bom! Deveriam disponibilizar mais para conhecemos a verdade sobre o que ainda está escondido referentes às duas maiores guerras mundiais .
spolier A trama desse filme é invertida. No caso, o vilão é o protagonista, representando o bem e a garota uma espécie de vilã, anti-herói, pois era um problema para o protagonista realizar o seu plano. Então sim. Ela devia morrer ou o filme ficava incompleto. E o vilão teria vencido.
Um clássico perfeito simplesmente perfeito esse cara é um gênio captura a essência da mulher o cheiro natural do corpo. As essências que poderiam dominar o mundo.
o Amor também se torna ódio isso é um ciclo. 🔄
Antigamente quando não havia geladeira, o pessoal conservava os alimentos para não estragarem com gordura de porco.
historia muito interessante.. Créditos também para atuação de Ben Wishaw que está muito bem na pele de Jean Baptiste. A adaptação pro cinema é muito boa, mas eles deturparão os sentimentos e pensamentos do assassino na cena do bacanal, vemos claramente q no livro o personagem é de certa forma superior aquela animalidade toda, achando aquilo grotesco e bestial. Enfim, um filme que só não irá agradar aqueles que não são muito fãs de um filme surrealista e por que não "ÚTOPICO", ou por algum motivo não conseguiram entender por que o ator principal teve que matar aquelas jovens para obter o tal "Perfume".
O filme foi Maravilhoso, um sucesso do cinema nacional antigo na época da Ditadura Militar! Muito picante, reflexivo, aprendizado e com boa história!
No polo cinematográfico dessa época era situado nas favelas de são paulo, enquanto os EUA deu o nome de Hollywood, o Brasil deu o nome BOCA DO LIXO; e os "diretores e produtores desses faziam parcerias com as prostitutas e traficante e muitas das "atrizes" eram prostitutas dessa denominada boca do lixo. Quando a pornochanchada não dava mais público, aí começou a fase do cinema de sexo explícito, daí, algumas atrizes desistiram... Matilde mastrange e aldine muller foram algumas das que não continuaram. Solange Couto - não é brinquedo não. Quem diria!
Seria legal se desse um trato nesse filme, tirando os defeitos e mantendo toda a originalidade do áudio. E postar de novo pras pessoas em nome da arte, da disponibilidade da informação, entretenimento e para que essas artes não sejam destruídas! Faz parte da nossa cultura! Esses filmes são uma comédia...trash mas fazem parte da história do cinema nacional.
Roberto Mauro (1940-2004) foi um dos grandes nomes da pornochanchada brasileira. Dentre os vinte longas que dirigiu nos menos de quinze anos de sua carreira como cineasta – como se percebe, prolífica para um período tão curto – se destacam longas como O Poderoso Machão (1974), A Praia do Pecado (1978) e Etéia: A Extraterrestre em sua Aventura no Rio (1983), apenas para ficarmos nos mais comportados. Porém poucos foram tão revolucionários e inovadores como As Cangaceiras Eróticas, título que inverte a ordem dos fatores praticados até então, tirando as mulheres do papel de vítimas para assumirem uma posição de controle, indo atrás de vingança sem, no entanto, deixarem de lado todo e qualquer prazer que pudesse ser encontrado pelo caminho – em todos os sentidos, é claro.
Talvez essa seja a grande questão de As Cangaceiras Eróticas: as meninas não se colocam em posição indefesa em nenhum momento. Elas são donas de seu destino, e irão fazer o que for preciso em busca da justiça que acreditam que merecem. Vestidas com um uniforme pra lá de fetichista – as saias são tão minúsculas que é impossível esconder as calcinhas (não que elas queiram fazer isso, é claro) – e nem um pouco inibidas em relação ao sexo, eliminam qualquer um que se coloque no caminho delas, não sem antes levá-los para uma sessão mais privada em suas cabanas. Invadem casamentos e mandam todos os convidados ficarem nus, sequestram o noivo virgem a ponto de deixá-lo insaciável e deturpam a imagem de falsos moralistas, que descobrem nos seios delas a perdição que tanto condenavam.
Algumas brincadeiras, no entanto, fogem um pouco dos limites, como as que fazem referência ao jegue que abandonam no orfanato – cada vez que encontram um novo homem, puxam uma fita métrica para medir o “instrumento” do coitado, e sempre que se deparam com um bem-dotado (com 23 cm, por exemplo), exclamam “lembra tanto o Cacá” (o animal, que fique claro). A homossexualidade também não fica de fora, e se sequestrar o halterofilista do circo parece despropositado, como se fosse apenas um exercício de luxúria, no mesmo instante em que ele revela ser cabeleireiro (ou costureiro, ou algo que valha) nas horas vagas, a piada fica óbvia. Por outro lado, é curioso perceber que sempre que os cangaceiros estão reunidos com prostitutas, um deles está permanentemente sozinho, observando um dos colegas em particular com inveja – se dele ou da moça que está em seu colo, logo não restarão dúvidas.
São detalhes assim, quase despercebidos, que se mostram ainda mais provocadores do que as protagonistas boas de cama e de revólver. Mas talvez tais polêmicas não tenham sido tão discretas assim. Afinal, para um gênero que costumava levar milhares de espectadores aos cinemas – A Dama do Lotação (1978) somou 6,5 milhões – os pouco mais de 200 mil espectadores de As Cangaceiras Eróticas podem ser considerados um fracasso. Mesmo assim, Mauro não se deu por vencido, e dois anos depois voltaria com a sequência A Ilha das Cangaceiras Virgens (1976), feito de forma ainda mais amadora, e sem o potencial inovador que havia despertado tanta atenção no anterior. Resta, então, neste primeiro o exercício que mostra que, mesmo num gênero tão dado ao clichê e ao estereótipo, era possível exercer uma insuspeita criatividade.
A cena do carro em chamas no ato de abertura de Violência na Carne pode parecer algo deslocado do tom do filme, agora há uma mensagem implícita. Se analisarmos a obra em seu contexto histórico, na fase final da ditadura militar (começo dos anos 80), a escolha do diretor Alfredo Sternheim serve como um aviso para o espectador. Por trás do erotismo e da simplicidade com que se constrói e desenvolve a trama, há um grito de liberdade, uma busca por beleza na rebeldia, estabelecida pelo bonito piano que acompanha a imagem do fogo consumindo o automóvel.
Na história, um grupo de amigos repousa em uma casa de praia até que um trio de bandidos, fugitivos da cadeia e portando uma mala com 4 milhões de cruzeiros, faz a turma de refém enquanto traçam o plano para fugir do país com a grana. Até no roteiro, então, podemos ver a expressão do necessário escapismo da época, já que durante a ditadura, o desejo de muitos dos brasileiros era a fuga para outros países, que é justamente o projeto dos vilões.
O escapismo também é presente no erotismo. Com exceção das cenas de abusos, a escolha de Sternheim é impor sensualidade às imagens e expressar o prazer dos personagens, como se o sexo (principalmente o homossexual) fosse uma ferramenta de libertação em tempos de repressão. Ainda trabalha-se a Síndrome de Estocolmo, conforme uma das personagem do filme se aproxima do líder dos bandidos, quando a identificação surge cimentada pela desilusão latente dos dois. Os conflitos internos dos personagens acabam servindo para distanciar o filme de uma visão binária, explicitando como enquanto alguns dos vilões são essencialmente cruéis, outros são fruto dos contextos sociais nos quais cresceram.
Em termos de técnica e linguagem, o filme não possui grandes pretensões. Podemos destacar como Sternheim cria boas composições na parte final da projeção, principalmente, utilizando planos conjuntos que retratam todo o grande elenco do filme e sabendo retratar com imagens o abalo psicológico de alguns dos personagens que mais sofrem ao longo da história, isolando-os no canto menos forte do enquadramento e com pouca iluminação. Destaque mesmo merece o uso da música, que mesmo com as limitações da edição e mixagem de som do cinema brasileiro, consegue deixar sua marca principalmente por utilizar temas que imprimem beleza (assim como na cena do carro) às cenas de sexo, o que volta a enaltecer o tom libertador da obra.
Indo muito além de interpretações mais “duras”, que limitariam o filme às suas cenas de sexo, Violência na Carne é um grito de liberdade de uma geração que viveu sufocada por um regime militar durante décadas. Uma legítima e admirável expressão artística oriunda da Boca do Lixo que evidencia a necessidade de escapismo do brasileiro que viveu a ditadura. Mais do que um bom filme, um documento de nossa história, um registro de uma necessária abstração em forma de filme.
Em fins dos anos 50 e início dos anos 60, o peplum (filmes de aventuras situados na Antiguidade) foi um dos grandes géneros populares, tendo sido ressuscitado pelos italianos, que o tinham inventado nos anos 1910. Nestes filmes, ao lado do musculoso herói e da heroína cheia de formas, mas muitas vezes maléfica, há em geral um magricelas conspirador e uma segunda mulher, boazinha e secretamente apaixonada pelo herói. E, é claro, não faltam grandes cenas de combates individuais e batalhas. "Il Figlio Di Spartacus" é um dos melhores exemplos deste género e o seu protagonista é o maior de todos os heróis musculosos da Cinecittà: o americano Steeve Reeves, ex-Mr. Universo. Este foi, por sinal, o seu último peplum. Foi mais um épico do gênero "sandálias e espadas" que marcaram a carreira do forte Steve Reeves (Randus) e considerado a continuação do filme Spartacus (1959) com Kirk Douglas e dirigido por Stanley Kubrick, por sua vez baseado no romance Spartacus (1874) de Raffaello Giovagnoli.
As notícias, até mesmo segredos escondidos em torno de "Kokoda, o 39º Batalhão" e seu tiroteio!
Baseado na história verdadeira: O filme foi inspirado na história verídica de uma patrulha liderada pelo tenente Sword que se viu isolada do abastecimento no início da batalha por Isurava. Depois de muitos dias assustadores retornando a Isurava sem comida, carregando os feridos e sofrendo os efeitos das doenças tropicais, eles emergiram da floresta perto de Alola. Ao ouvir que o 39º Batalhão estava prestes a ser invadido, eles se juntaram a um grupo de homens gravemente feridos e voltaram para a batalha.
Fatos verídicos: Kokoda, o 39º Batalhão, é inspirado por uma história verídica, a do 39º Batalhão de Soldados Australianos durante a Segunda Guerra Mundial, que foi dizimada por soldados japoneses que se apoderaram de Port Moresby. Esta batalha pelo controle das rotas marítimas entre o Oceano Pacífico e o Oceano Índico ocorreu no chamado "Kokoda", que passa perto de Port Moresby no Mar de Coral e foi particularmente mortal. Dos seiscentos(600) soldados do batalhão, apenas trinta(30) teriam sobrevivido.
Estilo: O filme mal mostra os próprios japoneses em qualquer detalhe - refletindo a guerra claustrofóbica na selva - quando o inimigo pode estar bem na sua frente, mas escondido da vista.
Localização: Kokoda foi baleado no local no Monte Tamborine, Queensland.
Um filme popular: Em 2007, o filme recebeu o prêmio do júri do festival de Houston.
Devido a restrições orçamentárias, Grierson e o co-escritor John Lonie foram forçados a reduzir a história, concentrando-se principalmente nas provações e tribulações de uma patrulha perdida.
Em 1942, com a queda de Cingapura , a Austrália perdeu quase uma divisão inteira capturada. O resto da força militar profissional da Austrália - a Força Imperial Australiana (AIF) ainda estava no Oriente Médio lutando contra o Eixo . A Austrália, então, só dispunha de conscritos disponíveis que eram considerados impróprios para tarefas de combate. Estes eram conhecidos como 'chocos' - acreditava-se que eles iriam 'derreter' no calor da batalha. Os chocos foram mantidos em tarefas domésticas, como trabalhar no descarregamento de cargas. Dadas as circunstâncias em que esses homens eram os únicos imediatamente disponíveis para defender a Nova Guiné, eles foram levados para o norte com um mínimo ou nenhum treinamento de combate. De Port Moresby, eles foram enviados pelo tortuoso Owen Stanley Range ao longo da única pista - a pista de Kokoda até que eles entraram em contato com as forças japonesas imperiais que vinham da pista na direção oposta. A história de Kokoda é de homens de uma dessas unidades, sub-treinados, sub-provisionados enviados para enfrentar soldados japoneses endurecidos pela batalha em um esforço desesperado para salvar a Austrália.
Kokoda (também conhecido como Kokoda - 39th Battalion ) é um filme australiano de 2006 dirigido por Alister Grierson e é baseado nas experiências das tropas australianas que lutaram contra as forças japonesas durante a campanha Kokoda Track de 1942.
Obs..: O Império do Japão era um regime de Estado baseado no Fascismo, o chamado 'Fascismo Japonês', também conhecido como Estatismo (Shugi Kokka)
Os barões ingleses revoltados com os vários fracassos do Rei, em 10 de junho de 1215 tomam a cidade de Londres com apoio do clero, fazendo com que João Sem-Terra fosse forçado a assinar a Magna Carta, documento que determina que os reis ingleses tenham seus poderes limitados, garantindo que apenas poderiam elevar os impostos ou criar novas leis mediante aprovação de um grande conselho formado por nobres. A carta recebeu o selo real no dia 15 de junho de 1215, ou seja, 5 dias após a tomada de Londres, e teve várias cópias enviadas a funcionários, xerifes e bispos. Em troca disso, os barões revigoraram seus juramentos de fidelidade ao rei João Sem-Terra 4 dias depois, no dia 19 de junho de 1215.
A Magna Carta estabelecia um comitê de 25 barões com poderes para reformar qualquer decisão real, até mesmo com o uso da força, se necessário, pois, os barões queriam garantir que João Sem-Terra não declinasse de sua decisão, uma vez que apenas tinha assinado tal documento devido a coerção dos próprios barões.
No entanto, assim que os barões se retiraram de Londres, João Sem-Terra impugnou a Magna Carta, gerando uma intensa guerra civil na Inglaterra. Contudo, após a morte de João Sem-Terra em outubro de 1216 por disenteria, seu filho e sucessor, Henrique III, repristinou a Magna Carta, retirando apenas algumas clausulas, como o artigo 61, que anulava as prerrogativas monárquicas. Quando completou 18 anos, Henrique III retalhou ainda mais a Magna Carta, reeditando-a, para que se reduzisse para apenas 37 artigos. Inicialmente a Magna Carta tinha 63 artigos.
Posteriormente, com a morte de Henrique III, a Magna Carta já havia sido incorporada ao direito inglês, se tornando mais forte e mais complicada de ser anulada. Em 21 de outubro de 1297, o filho de Henrique III a confirmou mais uma vez, como parte de um preceito versado como confirmatio cartarum, ratificando a versão curta dessa carta em 1225. [...]
A Magna Carta é considerada um marco constitucional importante, o primeiro da história europeia, servindo inclusive de base para que outros países elaborassem suas próprias Constituições.
The War Lord e baseado no romance "The Lovers", de Leslie Stevens. Até este filme, a maioria das representações de Hollywood da vida feudal eram glamourizadas. O Lorde da Guerra tenta retratar o século 11 de uma forma mais precisa como sujo, violento e governado pela força bruta. A estratificação social imposta pelo feudalismo governava toda relação humana, com o poder passando do duque, para o cavaleiro, para os homens de armas, a igreja e o campesinato no fundo. O diretor Franklin J. Schaffner reproduz, com muito realismo, o ambiente áspero e sombrio do norte europeu, durante a Alta Idade Média.
Nota: O Direito da primeira noite (Latim: jus primae noctis), também conhecido como direito do senhor ou direito da pernada, refere-se a uma suposta instituição que teria vigorado na Idade Média e que permitiria ao Senhor Feudal, no âmbito de seus domínios, desvirginar uma noiva na sua noite de núpcias. Entretanto, não existe prova documental acerca da existência real de tal direito.
Na Europa, existiu contudo em, certos lugares, um direito feudal que obrigava o noivo a pagar algumas moedas ao seu senhor, quando a noiva era oriunda de outro feudo, o que deixou pensar a alguns autores do século XVIII e XIX que poderia ter existido algum direito da primeira noite.
Curiosidade sobre o filme Guerreira de Sangue: O título provisório do filme foi "Lady Bloodsport". O coreógrafo de luta Xiong Xin Xin apareceu anteriormente ao lado de Jet Li na série “Once Upon A Time na China” no papel de Clubfoot, além de frequentemente ser seu dublê. Jenny Wu não teve experiência formal em artes marciais antes deste filme, e treinou em Shaolin kung fu para o papel de Ling. Mayling Ng também aparece como o guerreiro amazônico Orana em “Mulher Maravilha”. Amy Johnston, que é filha do campeão mundial de kickboxing Dave Johnston, trabalhou como dublê em filmes como “Capitão América: O Soldado Invernal”, “Raze”, “Esquadrão Louco”, “Doce / Vicioso” e “Deadpool". A atriz também será vista em breve no filme "Acident Man", dirigido pelo veterano Jesse V. Johnson e co-estrelado por Scott Adkins, Michael Jai White, Tim Man e Ray Park. Amy Johnston fez aniversário (5 de fevereiro) com a lenda de “Ong-Bak”, Tony Jaa!
Lady Bloodfight é um filme com um coração no lugar certo. Mas é muito difícil levar isso a sério nos dias de hoje. Deixa-me dizer-te porquê.
Primeiro de tudo, eu não tive nenhum problema com a história. Eu gostei das seqüências de treinamento. Eu gostava de atrizes tocando, e tudo isso acontecendo em Hong Kong, foi bom ver. Havia algumas referências a filmes como Bloodsport e Kickboxer, e isso me trouxe de volta aos tempos em que os filmes de artes marciais só precisavam ser sangrentos e as pessoas chutavam as bundas umas das outras. Mais tarde no filme há algumas reviravoltas (desnecessárias), mas você pode prever desde o início para onde tudo está indo. Fiquei surpreso ao ver que no final do filme, eles não mostraram uma cena de "todo mundo está lutando kung fu", sim, o filme é tão previsível. Freqüentemente pateta. Houve muitas vezes que eu estava rindo da minha bunda durante cenas que deveriam ser "tocantes"?
Mas aqui (o filme é previsível) também está um grande problema: todas as cenas de luta no filme, foram apenas variando de "meh" a totalmente ruim. Com filmes como a série Raid e Undisputed, é quase impossível chegar a uma tarifa padrão (especialmente se você perceber que o filme foi produzido pela lenda do cinema de Hong Kong, Bey Logan, e pelo diretor do Kiss of the Dragon, Chris Nahon). Enquanto uma equipe veterana de dublês de Hong Kong estava encarregada da coreografia da luta, a luta foi em grande parte bastante branda. O que é realmente uma pena, pois vejo que muitas atrizes nesse filme têm os movimentos e talentos. Eu realmente me pergunto por que não funcionou assim. Além disso, os locais pouco inspiradores do filme foram um enorme turn-off. Venha pirando, você está em Hong Kong, mas você deixa a maior parte do filme acontecer em uma doca de contêineres? Esta foi realmente uma oportunidade perdida. No entanto, fora das sequências do Kumite, havia uma cinematografia bastante agradável - especialmente as cenas rurais de Hong Kong.
Nós, fãs do Kickboxer e do Bloodsport, não temos altos padrões. Então você realmente precisa mexer, se você quiser fazer uso não impressionado. Embora eu tenha gostado de assistir o filme em menor grau, o nível de ação, o enredo às vezes bobo e a cinematografia sem inspiração me deixaram ansioso por assistir a uma repetição dos clássicos do JCVD.
Tuareg - O guerreiro do deserto (lançado internacionalmente como Tuareg - O Guerreiro do Deserto e Guerreiro do Deserto ) é um filme de ação e aventura espanhol - italiana de 1984 dirigido por Enzo G. Castellari .
O filme é baseado em um romance com o mesmo nome escrito por Alberto Vázquez-Figueroa . Representa o primeiro filme lançado pela empresa de distribuição de vídeos caseiros Mirisch . Os tuaregues (em árabe: الطوارق) ou imuagues (Imuhagh) são um povo berbere constituído por pastores seminômades, agricultores e comerciantes. No passado, controlavam a rota das caravanas no deserto do Saara. Maioritariamente muçulmanos, são os principais habitantes da região sahariana do norte da África, distribuindo-se pelo sul da Argélia, norte do Mali, Níger, sudoeste da Líbia, Chade e, em menor número, em Burkina Faso e leste da Nigéria. Podem ser encontrados, todavia, em praticamente todas as partes do deserto. Falam línguas berberes e preservaram uma escrita peculiar, o tifinague. Estima-se que existam entre 1 e 1,5 milhões nos vários países que partilham aquele deserto.
E se a Segunda Guerra Mundial não tivesse acontecido? Aos que gostam e entendem de História Mundial, como vocês imaginam que seria o mundo hoje? Se a Alemanha Hitlerista não tivesse invadido a Polônia em 1939, e o Japão não tivesse atacado Pearl Harbour em 1941, qual poderia ter sido o rumo da História e como seria o mundo hoje? Eu acredito que o mundo hoje seria mais parecido com os dos anos 30 do século XX no que concerne a moralidade e comportamento social, as pessoas poderiam ser mais conservadoras, mais racistas e mais xenófobas e chauvinistas também, o mundo ainda poderia ter ditaduras fascistas espalhadas pelos países, talvez o Nazismo ainda estaria na Alemanha e o Fascismo ainda poderia estar na Itália, na Espanha, em Portugal, no Brasil, na Argentina e em outros países onde chegou a se estabelecer, e a União Soviética ainda poderia existir como grande potência comunista, quem provavelmente teria lançado o primeiro satélite artificial, enviado o primeiro ser humano ao espaço, a primeira viagem tripulada à lua e explodido a primeira bomba atômica teria sido a Alemanha, as potências da Europa Ocidental ainda teriam territórios na África e na Ásia, a China poderia ser território japonês, o Estado Sionista de Israel provavelmente não existiria, enfim, o mundo seria muito diferente se não tivesse ocorrido a Segunda Guerra Mundial. Apesar de que a guerra poderia ter acontecido anos mais tarde também. Ou décadas mais tarde. A guerra foi horrível, principalmente pelos campos de concentração, pelo holocausto e também pelas bombas atômicas jogadas no Japão. Mas se não tivesse acontecido, eu acho que o mundo de hoje seria pior do que é. E vocês? Como imaginam que seria o mundo hoje se não tivesse ocorrido a IIGM?
Vou manifestar a minha humilde opinião, e sei que infelizmente não são todos que irão entendê-la, mas.... Não sou defensor das guerras, estou apenas respondendo à pergunta que foi feita. ***Saliento que não defendo Hitler nem sou neonazista, apenas pesquisador dos fatos. Creio, assim como vocês, que um mundo sem guerras seria excelente para todos nós vivemos.
1) Se não tivesse havido a II Guerra, hoje a medicina não seria tão desenvolvida, pois os nazistas ao realizarem suas experiências, descobriram várias novas funções existentes no organismo humano e que até então eram desconhecidas. Isso possibilitou que fossem desenvolvidos novos medicamentos específicos para cada doença. Uma prova disso é que as maiores indústrias farmacêuticas no mundo são alemãs. 2) Hoje teríamos uma superpopulação mundial e os problemas com falta de alimentos e de água seriam maiores. 3) Os EUA não estariam no controle do mundo, pois sua ascensão se deve em grande parte às dívidas contraídas pelos países europeus e Japão em troca da ajuda militar americana nesse conflito, durante a guerra e após o seu término.
E se Hitler tivesse sido bem sucedido na invasão da Rússia? Efeito: O Fuhrer seria reverenciado pela história como um grande líder. Na novela Fatherland, de Robert Harris, a Alemanha nazista invade com sucesso a Rússia em 1942. No entanto, ao descobrirem que a Inglaterra havia quebrado o código Enigma, os nazistas optam pelo mais seguro e fazem a paz com o Ocidente. Através da magia da propaganda, Hitler é reverenciado 20 anos mais tarde como um líder amado. É uma história alternativa, é claro, mas Harris traçou um paralelo com a história verdadeira: esta foi a Rússia de Stalin com os nomes alterados.
Guerra Mundial: é um conflito capaz de afetar todos os países de alguma maneira. Nunca houve de fato uma guerra com envolvimento militar de todos os países, mas o envolvimento de países de preponderância no planeta gera conseqüências econômicas e políticas que afetam a ordem geral.
Assim, sem a Segunda Guerra Mundial o mundo inteiro seria afetado de alguma maneira. Passando a pensando apenas no Brasil podemos analisar alguns aspectos dessa interferência:
Imagine-se em meados de 1939-1945, o Brasil se encontrava sobre um regime ditatorial regido por Getúlio Vargas. Já a Alemanha, o ditador Adolfo Hitler disseminava pelo mundo seus ideais nazistas (derivados do fascismo), mais tarde ele envelheceria e viraria um ícone. Sendo assim, camiseta com a estampa de Hitler
O presidente Getúlio Vargas se aproximaria da Alemanha, assim ela tentaria lançar no Brasil o nazismo por meio de acordos econômicos, cooperação militar, programas culturais e agentes infiltrados em sindicatos. A operação teria início na Região Sul, por sua grande comunidade germânica. Se desse certo, daria espaço para uma grande federação fascista composta pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Tal federação se chamaria URFS (União das Repúblicas Fascistas Sul-Americanas).
Ou seja, poderíamos ter vivido um turbulento período de injustiças, milhares de judeus, ciganos e outras minorias seriam mortos. É por conta de acontecimentos como o holocausto que as ideias como racismo e totalitarismo foram tão desacreditadas. Devemos ressaltar que na história do Brasil os nazistas não tiveram muitas dificuldades ao operarem em nossas terras por volta de 1930. Financiaram nossas escolas, mandaram espiões disfarçados de executivos e criaram células de seu partido. O ex-embaixador brasileiro Sérgio Correa da Costa no livro Crônica de uma Guerra Secreta, ainda afirma: “Os nazistas sonhavam transformar esse continente de mestiços em um protetorado alemão”. Tal sonho poderia ter se tornado realidade facilmente se alguém como o ministro da Justiça de Vargas, Francisco Campos (anti-liberal e autoritário) trombasse com Hitler.
Alguns fatos: -Na arte, o nazismo se manifestou pelo realismo, o que seria considerado sem graça em comparação às formas de arte atuais. Ou seja, nossa arte continuaria tradicional e realista ("sem sal"). Sendo assim, a famosa Pop arte e muitos outros estilos, não existiriam. Por ex.: Um quadro criado segundo os padrões da obra realista
-Na segunda Guerra Mundial muitas mulheres passaram a trabalhar enquanto os maridos iam para a guerra, o que foi fundamental para elas garantirem seu papel na sociedade, dando impulso aos movimentos feministas. Sem a guerra viveríamos em uma sociedade mais machista. Sendo assim, Nada de movimento feminista.
-Na energia, a criação das bombas atômicas, uma arma de destruição em massa, se deu pela segunda guerra. Graças a teoria da relatividade de Einstein. No dia 16 de julho de 1945, foi possível o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamgordo, Novo México. Sua segunda e terceira utilização foi em Hiroshima e Nagasaki respectivamente, no Japão. Todas essas explosões resultaram em muitas mortes e efeitos a longo prazo da radioatividade. Com o tempo, esse tipo de conhecimento foi possível ser aproveitado, construindo usinas nucleares, as quais possuem uma alta capacidade de produção de energia. Ou seja, sem as bombas atômicas várias mortes seriam evitadas mas também muita energia deixaria de ser fabricada. Por ex.: pesquisar a localização da primeira usina nuclear, na Rússia, cidade de Obninsk.
Curiosidade: só foi possível a criação da panela de teflon por conta do material ser usado para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.
-Na tecnologia, o computador costumava ocupar salas inteiras e eram muito específicos. A marinha americana em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o Harvard Mark I. Posteriormente esse computador foi gradativamente diminuindo e ao mesmo tempo aumentando as suas capacidades até os dias atuais, nos quais podemos levar um tablet para todo lugar. Sem o primeiro computador tudo seria mais difícil. Sendo assim, nunca existiria o primeiro computador
-Na aviação, a crescente produção de aviões e o seu rápido desenvolvimento caracterizada pela segunda guerra não aconteceriam. Com a velocidade aumentada os caças a jato poderiam se locomover muito mais rápido. Mais tarde essa tecnologia foi adaptada para a aviação civil que permitiu o transporte intercontinental com mais facilidade e menos tempo. Sendo assim, não haveria os aviões de guerra.
-Na medicina, a descoberta da Penicilina se deu por um acaso. Durante a guerra um dos casos de morte mais comum eram as infecções decorridas dos ferimentos no campo de batalha. Assim o médico Alexander Fleming buscou solucionar esse problema, o que deu espaço para um novo capítulo na história, o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana. Sem essa incrível descoberta a taxa de mortalidade aumentaria muito e o medo de ficar doente seria muito maior. Sendo assim, sem Alexander Fleming nada de Penicilina
-Os primeiros ambientalistas surgiram apenas a partir do inícios dos testes nucleares, decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Assim as questões ambientais propostas por eles passaram a promover mudanças na forma de pensar e na visão do mundo. A humanidade passou a perceber que os recursos naturais são finitos e que seu uso incorreto pode representar o fim de sua própria existência. Levando a ciência e a tecnologia a serem questionadas. Tais fatos demorariam a serem percebidos sem a utilização das bombas nucleares. Sendo assim, destruição causada pela bomba de Hiroshima causa, em parte, a questão ambiental.
Muitos afirmam que a guerra adiantou a nossa revolução tecnológica em dezenas de anos, muitos inventos só se tornaram necessários graças as disputas da época, onde procuravam ter os melhores equipamentos (corrida armamentista), sabemos também que foi um período importante para a indústria. A guerra foi um dos maiores estímulos dos pesquisador, para tanto muitos afirmam que sem guerra não há inovação.
A Segunda Guerra mundial nos afetou e continuará afetando. Podemos observar o caso de Berlim, Alemanha, onde acreditam que existem quase 3.000 bombas lançadas durante a guerra. Uma delas foi encontrada em abril do ano de 2013 e era de origem russa.
E se os nazistas tivessem vencido a II Guerra Mundial? História Alternativa para Segunda Guerra Mundial E se Hitler e os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial? Essa talvez seja a pergunta mais recorrente quando se trata de especular sobre os caminhos alternativos da história. Muitos romancistas e historiadores têm escrito sobre a realidade de um mundo onde a Alemanha saiu vitoriosa da Segunda Guerra e de como tal vitória teria sido possível. Nesta postagem vamos conhecer alguns cenários ficcionais nos quais os nazistas vencem e se tornam os senhores absolutos da humanidade. Já imaginaram em uma Nova York nazista?
Por qual motivo o desfecho da Segunda Guerra Mundial é assunto de tanta especulação? Muitas outras guerras ao longo da história tiveram pontos de viragem dramáticos que rivalizam com os da Segunda Guerra Mundial, no entanto, é a perspectiva de uma vitória nazista que nos fascina (e nos horroriza).
Penso que existem duas razões pelas quais isso acontece. A primeira é bastante óbvia: a Segunda Guerra Mundial foi a maior e mais cara guerra em toda a história humana. Foi a última guerra a ter combates em larga escala na Europa-Ásia-Africa e, mesmo tendo chegado ao fim há mais de 70 anos, ela ainda permanece viva na memória de uma grande parte da população; o que não acontece com outros conflitos como as Guerras Napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial.
Em segundo lugar, e na minha humilde opinião, o ponto mais importante: a Segunda Guerra Mundial talvez tenha sido a única guerra da história com uma distinção entre bons e maus. Todas as guerras, por sua própria natureza são moralmente ambíguas, entretanto, influenciados pelo enorme poder do cinema americano, temos a tendência de olhar para a Segunda Guerra Mundial como uma batalha entre o bem e o mal.
Esses regimes tiveram um caráter absolutamente autoritário e nacionalista com forte oposição ao modelo político típico do século XIX, o liberalismo. O fascismo, o nazismo e, no caso específico da URSS, o stalinismo figuraram entre os principais representantes desse novo tipo de proposta política, que ficou conhecida como totalitarismo. As características principais desse tipo de política eram a concentração do poder na figura do ditador (cuja personalidade era cultuada), a formação de uma economia de oligopólios, fortemente dirigida pelo Estado, e a formação de uma sociedade de massas disciplinada e militarizada como ocorreu no Império do Japão.
Então, como seria o mundo depois de uma vitória alemã na Segunda Guerra Mundial? Embora seja claro que é impossível responder com exatidão a essa pergunta, nada impediu que vários escritores especulassem sobre esse tema. Agora, veremos quatro livros que trazem diferentes cenários ficcionais onde os Aliados são derrotados pelas forças do Eixo.
- E se o Eixo tivesse vencido? Na série - O Homem do Castelo Alto - tem um Mapa do mundo se os nazistas vencessem
O Homem do Castelo Alto, do escritor americano Philip K. Dick, é um dos primeiros romances de história alternativa a olhar para uma vitória do Eixo na II Guerra Mundial. Escrita em 1962, a história é ambientada em 1962, onde a Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão Imperial ganharam a guerra e mais ou menos que dividiram o mundo entre si (ver mapa no livro).
A divergência da nossa linha do tempo acontece em 1934 quando, no livro, Franklin Delano Roosevelt é assassinado. Sem ele, os Estados Unidos não conseguem sair da Grande Depressão e não se mobilizam para a guerra. Nesse cenário, os nazistas vencem o Reino Unido e a União Soviética, enquanto que o Japão derrota os americanos.
O mundo é dividido em 2 blocos, em uma situação análoga a da Guerra Fria: o Grande Reich alemão (e países ocupados) com seu aliado, o Império Italiano, contra o Império do Japão (que inclui a esfera de Co-Prosperidade do leste da Ásia Maior). Os Estados Unidos são divididos em três blocos: os Estados Pacíficos da América, sob o controle japonês; os Estados Montanhosos, uma zona livre sempre na mira das duas potências; e os Estados Unidos da América, um estado fantoche dos alemães.
Estranhamente, parece que o Canadá conseguiu evitar a ocupação, apesar de ser parte do Império Britânico e estar ativamente em guerra contra a Alemanha nazista desde o início do conflito. Outro fato interessante é que na história o Mar Mediterrâneo foi drenado, algo realmente proposto pelo arquiteto alemão Herman Sörgel em 1920.
Embora o resultado imaginado no livro seja historicamente inadmissível, ele explora muitos temas interessantes, especialmente em torno da natureza da realidade, e vale a pena lê-lo, se você se interessa por esse gênero de literatura.
- E se somente a Alemanha tivesse vencido? (Pátria Amada)
No livro Pátria Amada, do autor britânico Robert Harris, traz um olhar um pouco mais “realístico” do que seria uma vitória dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Escrita em 1992, a história é ambientada em um 1964 fictício, na semana que antecedeu o 75º aniversário de Hitler.
Ao contrário de em O Homem do Castelo Alto, o Japão foi derrotado pelos Estados Unidos durante a guerra. No entanto, americanos e alemães permanecem envolvidos em uma ferrenha guerra fria. A Alemanha nazista controla toda a Europa até os Montes Urais, mas ainda tem que lidar com guerrilhas nas áreas dominadas.
A maior parte da Europa Oriental foi dividida em Comissariados do Reich, controlados pelos nazistas e toda a Europa Ocidental forma uma espécie de Comunidade Europeia, também sob o domínio alemão.
Eu não quero estragar a surpresa, caso você não tenha lido o livro, mas um dos pontos principais do enredo gira em torno do que aconteceu aos judeus da Europa, durante e após a guerra.
- Uma Terceira Guerra Mundial? (Na Presença dos Meus Inimigos)
In the Presence of Mine Enemies (sem edição em português), do romancista americano Harry Turtledove, é o livro mais recente dos analisados, ele foi escrito em 2003 e a história se desenvolve no ano de 2010. Nessa visão alternativa, os Estados Unidos permaneceram fora da Segunda Guerra Mundial, o que possibilitou a vitória dos poderes do Eixo. Neutros no conflito europeu, os americanos se viram envolvidos numa Terceira Guerra Mundial, perdida para os alemães e seus aliados, que haviam dominado a tecnologia das armas nucleares. Pois é, uma Nazi-America
Nesse 2010 alternativo, a Alemanha e o Japão são as principais potências mundiais, ocupando e anexando grandes partes do mundo (Veja o mapa no livro). A Alemanha controla quase toda a Europa, exceto a Itália fascista, a Espanha e Portugal. Como resultado da vitória na Terceira Guerra Mundial, os nazistas também controlam a maior parte da América do Norte.
Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e uma União Branca, sediada na África do Sul, dividiram o controle da África. O Japão Imperial, por outro lado, controla praticamente todo o Leste Asiático, a Austrália e o Alasca, através da Grande Esfera da Co-Prosperidade da Ásia Oriental. A América do Sul (com poucas exceções) permanece fora do controle direto desses impérios fictícios.
- Sete séculos de domínio nazista? (Swastika Night)
Religião Nazista... Creio que poucos leitores do blog já ouviram falar de Katharine Burdekin ou do seu Swastika Night (sem edição em português), romance distópico, publicado sob o pseudônimo de Murray Constantine em 1937, ou seja, antes da Segunda Guerra Mundial.
A história se desenrola sete séculos depois do Eixo ter vencido a Segunda Guerra Mundial (no livro chamada de Guerra dos Vinte Anos). A Alemanha domina a Europa e a África; o restante do mundo fica sob o controle japonês. As “raças inferiores” foram exterminadas, os poucos cristãos que ainda restam são perseguidos. O Terceiro Reich é uma estranha sociedade feudal retro-futurista, cujos alicerces são baseados no militarismo extremo, na conformidade, no patriarcado e em uma religião bizarra que gira em torno de um Hitler divinizado. Além disso, uma misoginia doentia ganha força legal: o estupro não é mais crime e as mulheres existem apenas para gerar a próxima geração de super-homens teutônicos.
Apesar de ser um grande e belo exercício de imaginação, Swastika Night postula uma história alternativa terrivelmente coerente e plausível, e a levar em conta a data em que foi publicado, o romance é misteriosamente profético e perspicaz quando trata da natureza do nazismo: a violência, a irracionalidade, a superstição; o modo como ele desumaniza e destrói a todos, mesmo os mais poderosos. Mais importante: o romance expõe o elo inextricável entre misoginia, patriarcado e fascismo. Swastika Night é uma das poucas ficções que enfatiza este elemento-chave dos nazistas: o homem como sendo o herói conquistador do mundo.
A Última Testemunha
2.7 13 Assista AgoraO que o massacre de katyn tem haver com relação a construção ideológica da cortina de ferro? Quer saber?
Foi uma execução em massa, por parte da União Soviética, de milhares de oficiais militares, policiais, intelectuais, padres, prisioneiros de guerra e civis poloneses. Tal massacre foi um dos crimes soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial e ocorreu no início de 1940 na Floresta de Katyn (Rússia). Pelos menos 21.768 poloneses foram executados. O responsável pelo ato foi Lavrentiy Beria, chefe da NKVD (Comissariado do povo para assuntos internos).
A descoberta das valas comuns aconteceu em 1943 pelas forças armadas alemãs, quando a Wehrmacht tomou o controle da região e ficou sabendo do massacre pelos relatos da população civil.
A Última Testemunha
2.7 13 Assista AgoraNo acordo Molotov-Ribbentrop de 1939, Stalin e Hitler estabelecem um pacto de não agressão e dividem secretamente entre eles o território da Polônia, foi então que em 1941 acontece o massacre de Katyn.
A Rússia de Stalin cometeu crimes de guerra análogo ao 3º Reich de Hitler o infame...
Na verdade, Churchill confrontou Stalin sobre Katyn e também sobre a leniência/concordância dos soviéticos com o massacre da resistência polonesa pelos alemães pouco antes da tomada de Varsóvia. Churchill nunca engoliu Stalin, o chamava de assassino, mas sempre foi contido por Roosevelt, já que precisavam dele para derrotar Hitler e também por que o povo russo pagou o maior sofrimento. Depois da vitória Churchill quisera declarar guerra contra a União Soviética, pois sabia das intenções do tirano para com a Europa oriental e o mundo, por isso caiu, não conseguindo a reeleição.
Muito bom! Deveriam disponibilizar mais para conhecemos a verdade sobre o que ainda está escondido referentes às duas maiores guerras mundiais .
Beduíno
3.3 17O filme fez parte da programação do Festival de Brasília em 2016.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2Kspolier A trama desse filme é invertida. No caso, o vilão é o protagonista, representando o bem e a garota uma espécie de vilã, anti-herói, pois era um problema para o protagonista realizar o seu plano. Então sim. Ela devia morrer ou o filme ficava incompleto. E o vilão teria vencido.
Um clássico perfeito simplesmente perfeito esse cara é um gênio captura a essência da mulher o cheiro natural do corpo. As essências que poderiam dominar o mundo.
o Amor também se torna ódio isso é um ciclo. 🔄
Antigamente quando não havia geladeira, o pessoal conservava os alimentos para não estragarem com gordura de porco.
historia muito interessante.. Créditos também para atuação de Ben Wishaw que está muito bem na pele de Jean Baptiste. A adaptação pro cinema é muito boa, mas eles deturparão os sentimentos e pensamentos do assassino na cena do bacanal, vemos claramente q no livro o personagem é de certa forma superior aquela animalidade toda, achando aquilo grotesco e bestial.
Enfim, um filme que só não irá agradar aqueles que não são muito fãs de um filme surrealista e por que não "ÚTOPICO", ou por algum motivo não conseguiram entender por que o ator principal teve que matar aquelas jovens para obter o tal "Perfume".
A Noite dos Bacanais
3.3 2O filme foi Maravilhoso, um sucesso do cinema nacional antigo na época da Ditadura Militar! Muito picante, reflexivo, aprendizado e com boa história!
No polo cinematográfico dessa época era situado nas favelas de são paulo, enquanto os EUA deu o nome de Hollywood, o Brasil deu o nome BOCA DO LIXO; e os "diretores e produtores desses faziam parcerias com as prostitutas e traficante e muitas das "atrizes" eram prostitutas dessa denominada boca do lixo. Quando a pornochanchada não dava mais público, aí começou a fase do cinema de sexo explícito, daí, algumas atrizes desistiram... Matilde mastrange e aldine muller foram algumas das que não continuaram. Solange Couto - não é brinquedo não. Quem diria!
Seria legal se desse um trato nesse filme, tirando os defeitos e mantendo toda a originalidade do áudio. E postar de novo pras pessoas em nome da arte, da disponibilidade da informação, entretenimento e para que essas artes não sejam destruídas! Faz parte da nossa cultura!
Esses filmes são uma comédia...trash mas fazem parte da história do cinema nacional.
As Cangaceiras Eróticas
2.7 21Roberto Mauro (1940-2004) foi um dos grandes nomes da pornochanchada brasileira. Dentre os vinte longas que dirigiu nos menos de quinze anos de sua carreira como cineasta – como se percebe, prolífica para um período tão curto – se destacam longas como O Poderoso Machão (1974), A Praia do Pecado (1978) e Etéia: A Extraterrestre em sua Aventura no Rio (1983), apenas para ficarmos nos mais comportados. Porém poucos foram tão revolucionários e inovadores como As Cangaceiras Eróticas, título que inverte a ordem dos fatores praticados até então, tirando as mulheres do papel de vítimas para assumirem uma posição de controle, indo atrás de vingança sem, no entanto, deixarem de lado todo e qualquer prazer que pudesse ser encontrado pelo caminho – em todos os sentidos, é claro.
Talvez essa seja a grande questão de As Cangaceiras Eróticas: as meninas não se colocam em posição indefesa em nenhum momento. Elas são donas de seu destino, e irão fazer o que for preciso em busca da justiça que acreditam que merecem. Vestidas com um uniforme pra lá de fetichista – as saias são tão minúsculas que é impossível esconder as calcinhas (não que elas queiram fazer isso, é claro) – e nem um pouco inibidas em relação ao sexo, eliminam qualquer um que se coloque no caminho delas, não sem antes levá-los para uma sessão mais privada em suas cabanas. Invadem casamentos e mandam todos os convidados ficarem nus, sequestram o noivo virgem a ponto de deixá-lo insaciável e deturpam a imagem de falsos moralistas, que descobrem nos seios delas a perdição que tanto condenavam.
Algumas brincadeiras, no entanto, fogem um pouco dos limites, como as que fazem referência ao jegue que abandonam no orfanato – cada vez que encontram um novo homem, puxam uma fita métrica para medir o “instrumento” do coitado, e sempre que se deparam com um bem-dotado (com 23 cm, por exemplo), exclamam “lembra tanto o Cacá” (o animal, que fique claro). A homossexualidade também não fica de fora, e se sequestrar o halterofilista do circo parece despropositado, como se fosse apenas um exercício de luxúria, no mesmo instante em que ele revela ser cabeleireiro (ou costureiro, ou algo que valha) nas horas vagas, a piada fica óbvia. Por outro lado, é curioso perceber que sempre que os cangaceiros estão reunidos com prostitutas, um deles está permanentemente sozinho, observando um dos colegas em particular com inveja – se dele ou da moça que está em seu colo, logo não restarão dúvidas.
São detalhes assim, quase despercebidos, que se mostram ainda mais provocadores do que as protagonistas boas de cama e de revólver. Mas talvez tais polêmicas não tenham sido tão discretas assim. Afinal, para um gênero que costumava levar milhares de espectadores aos cinemas – A Dama do Lotação (1978) somou 6,5 milhões – os pouco mais de 200 mil espectadores de As Cangaceiras Eróticas podem ser considerados um fracasso. Mesmo assim, Mauro não se deu por vencido, e dois anos depois voltaria com a sequência A Ilha das Cangaceiras Virgens (1976), feito de forma ainda mais amadora, e sem o potencial inovador que havia despertado tanta atenção no anterior. Resta, então, neste primeiro o exercício que mostra que, mesmo num gênero tão dado ao clichê e ao estereótipo, era possível exercer uma insuspeita criatividade.
Violência na Carne
3.0 17Amor e Repressão em Violência na Carne
A cena do carro em chamas no ato de abertura de Violência na Carne pode parecer algo deslocado do tom do filme, agora há uma mensagem implícita. Se analisarmos a obra em seu contexto histórico, na fase final da ditadura militar (começo dos anos 80), a escolha do diretor Alfredo Sternheim serve como um aviso para o espectador. Por trás do erotismo e da simplicidade com que se constrói e desenvolve a trama, há um grito de liberdade, uma busca por beleza na rebeldia, estabelecida pelo bonito piano que acompanha a imagem do fogo consumindo o automóvel.
Na história, um grupo de amigos repousa em uma casa de praia até que um trio de bandidos, fugitivos da cadeia e portando uma mala com 4 milhões de cruzeiros, faz a turma de refém enquanto traçam o plano para fugir do país com a grana. Até no roteiro, então, podemos ver a expressão do necessário escapismo da época, já que durante a ditadura, o desejo de muitos dos brasileiros era a fuga para outros países, que é justamente o projeto dos vilões.
O escapismo também é presente no erotismo. Com exceção das cenas de abusos, a escolha de Sternheim é impor sensualidade às imagens e expressar o prazer dos personagens, como se o sexo (principalmente o homossexual) fosse uma ferramenta de libertação em tempos de repressão.
Ainda trabalha-se a Síndrome de Estocolmo, conforme uma das personagem do filme se aproxima do líder dos bandidos, quando a identificação surge cimentada pela desilusão latente dos dois. Os conflitos internos dos personagens acabam servindo para distanciar o filme de uma visão binária, explicitando como enquanto alguns dos vilões são essencialmente cruéis, outros são fruto dos contextos sociais nos quais cresceram.
Em termos de técnica e linguagem, o filme não possui grandes pretensões. Podemos destacar como Sternheim cria boas composições na parte final da projeção, principalmente, utilizando planos conjuntos que retratam todo o grande elenco do filme e sabendo retratar com imagens o abalo psicológico de alguns dos personagens que mais sofrem ao longo da história, isolando-os no canto menos forte do enquadramento e com pouca iluminação.
Destaque mesmo merece o uso da música, que mesmo com as limitações da edição e mixagem de som do cinema brasileiro, consegue deixar sua marca principalmente por utilizar temas que imprimem beleza (assim como na cena do carro) às cenas de sexo, o que volta a enaltecer o tom libertador da obra.
Indo muito além de interpretações mais “duras”, que limitariam o filme às suas cenas de sexo, Violência na Carne é um grito de liberdade de uma geração que viveu sufocada por um regime militar durante décadas. Uma legítima e admirável expressão artística oriunda da Boca do Lixo que evidencia a necessidade de escapismo do brasileiro que viveu a ditadura. Mais do que um bom filme, um documento de nossa história, um registro de uma necessária abstração em forma de filme.
O Filho de Spartacus
3.1 5 Assista AgoraEm fins dos anos 50 e início dos anos 60, o peplum (filmes de aventuras situados na Antiguidade) foi um dos grandes géneros populares, tendo sido ressuscitado pelos italianos, que o tinham inventado nos anos 1910. Nestes filmes, ao lado do musculoso herói e da heroína cheia de formas, mas muitas vezes maléfica, há em geral um magricelas conspirador e uma segunda mulher, boazinha e secretamente apaixonada pelo herói. E, é claro, não faltam grandes cenas de combates individuais e batalhas.
"Il Figlio Di Spartacus" é um dos melhores exemplos deste género e o seu protagonista é o maior de todos os heróis musculosos da Cinecittà: o americano Steeve Reeves, ex-Mr. Universo. Este foi, por sinal, o seu último peplum.
Foi mais um épico do gênero "sandálias e espadas" que marcaram a carreira do forte Steve Reeves (Randus) e considerado a continuação do filme Spartacus (1959) com Kirk Douglas e dirigido por Stanley Kubrick, por sua vez baseado no romance Spartacus (1874) de Raffaello Giovagnoli.
Legião de Herois
3.1 15As notícias, até mesmo segredos escondidos em torno de "Kokoda, o 39º Batalhão" e seu tiroteio!
Baseado na história verdadeira: O filme foi inspirado na história verídica de uma patrulha liderada pelo tenente Sword que se viu isolada do abastecimento no início da batalha por Isurava. Depois de muitos dias assustadores retornando a Isurava sem comida, carregando os feridos e sofrendo os efeitos das doenças tropicais, eles emergiram da floresta perto de Alola. Ao ouvir que o 39º Batalhão estava prestes a ser invadido, eles se juntaram a um grupo de homens gravemente feridos e voltaram para a batalha.
Fatos verídicos: Kokoda, o 39º Batalhão, é inspirado por uma história verídica, a do 39º Batalhão de Soldados Australianos durante a Segunda Guerra Mundial, que foi dizimada por soldados japoneses que se apoderaram de Port Moresby. Esta batalha pelo controle das rotas marítimas entre o Oceano Pacífico e o Oceano Índico ocorreu no chamado "Kokoda", que passa perto de Port Moresby no Mar de Coral e foi particularmente mortal. Dos seiscentos(600) soldados do batalhão, apenas trinta(30) teriam sobrevivido.
Estilo: O filme mal mostra os próprios japoneses em qualquer detalhe - refletindo a guerra claustrofóbica na selva - quando o inimigo pode estar bem na sua frente, mas escondido da vista.
Localização: Kokoda foi baleado no local no Monte Tamborine, Queensland.
Um filme popular: Em 2007, o filme recebeu o prêmio do júri do festival de Houston.
Devido a restrições orçamentárias, Grierson e o co-escritor John Lonie foram forçados a reduzir a história, concentrando-se principalmente nas provações e tribulações de uma patrulha perdida.
Legião de Herois
3.1 15Em 1942, com a queda de Cingapura , a Austrália perdeu quase uma divisão inteira capturada. O resto da força militar profissional da Austrália - a Força Imperial Australiana (AIF) ainda estava no Oriente Médio lutando contra o Eixo . A Austrália, então, só dispunha de conscritos disponíveis que eram considerados impróprios para tarefas de combate. Estes eram conhecidos como 'chocos' - acreditava-se que eles iriam 'derreter' no calor da batalha. Os chocos foram mantidos em tarefas domésticas, como trabalhar no descarregamento de cargas.
Dadas as circunstâncias em que esses homens eram os únicos imediatamente disponíveis para defender a Nova Guiné, eles foram levados para o norte com um mínimo ou nenhum treinamento de combate. De Port Moresby, eles foram enviados pelo tortuoso Owen Stanley Range ao longo da única pista - a pista de Kokoda até que eles entraram em contato com as forças japonesas imperiais que vinham da pista na direção oposta.
A história de Kokoda é de homens de uma dessas unidades, sub-treinados, sub-provisionados enviados para enfrentar soldados japoneses endurecidos pela batalha em um esforço desesperado para salvar a Austrália.
Kokoda (também conhecido como Kokoda - 39th Battalion ) é um filme australiano de 2006 dirigido por Alister Grierson e é baseado nas experiências das tropas australianas que lutaram contra as forças japonesas durante a campanha Kokoda Track de 1942.
Obs..: O Império do Japão era um regime de Estado baseado no Fascismo, o chamado 'Fascismo Japonês', também conhecido como Estatismo (Shugi Kokka)
Sangue e Honra
3.4 180 Assista AgoraOs barões ingleses revoltados com os vários fracassos do Rei, em 10 de junho de 1215 tomam a cidade de Londres com apoio do clero, fazendo com que João Sem-Terra fosse forçado a assinar a Magna Carta, documento que determina que os reis ingleses tenham seus poderes limitados, garantindo que apenas poderiam elevar os impostos ou criar novas leis mediante aprovação de um grande conselho formado por nobres. A carta recebeu o selo real no dia 15 de junho de 1215, ou seja, 5 dias após a tomada de Londres, e teve várias cópias enviadas a funcionários, xerifes e bispos. Em troca disso, os barões revigoraram seus juramentos de fidelidade ao rei João Sem-Terra 4 dias depois, no dia 19 de junho de 1215.
A Magna Carta estabelecia um comitê de 25 barões com poderes para reformar qualquer decisão real, até mesmo com o uso da força, se necessário, pois, os barões queriam garantir que João Sem-Terra não declinasse de sua decisão, uma vez que apenas tinha assinado tal documento devido a coerção dos próprios barões.
No entanto, assim que os barões se retiraram de Londres, João Sem-Terra impugnou a Magna Carta, gerando uma intensa guerra civil na Inglaterra. Contudo, após a morte de João Sem-Terra em outubro de 1216 por disenteria, seu filho e sucessor, Henrique III, repristinou a Magna Carta, retirando apenas algumas clausulas, como o artigo 61, que anulava as prerrogativas monárquicas. Quando completou 18 anos, Henrique III retalhou ainda mais a Magna Carta, reeditando-a, para que se reduzisse para apenas 37 artigos. Inicialmente a Magna Carta tinha 63 artigos.
Posteriormente, com a morte de Henrique III, a Magna Carta já havia sido incorporada ao direito inglês, se tornando mais forte e mais complicada de ser anulada. Em 21 de outubro de 1297, o filho de Henrique III a confirmou mais uma vez, como parte de um preceito versado como confirmatio cartarum, ratificando a versão curta dessa carta em 1225. [...]
A Magna Carta é considerada um marco constitucional importante, o primeiro da história europeia, servindo inclusive de base para que outros países elaborassem suas próprias Constituições.
Fonte: Jusbrasil
O Senhor da Guerra
3.6 22 Assista AgoraThe War Lord e baseado no romance "The Lovers", de Leslie Stevens. Até este filme, a maioria das representações de Hollywood da vida feudal eram glamourizadas. O Lorde da Guerra tenta retratar o século 11 de uma forma mais precisa como sujo, violento e governado pela força bruta. A estratificação social imposta pelo feudalismo governava toda relação humana, com o poder passando do duque, para o cavaleiro, para os homens de armas, a igreja e o campesinato no fundo.
O diretor Franklin J. Schaffner reproduz, com muito realismo, o ambiente áspero e sombrio do norte europeu, durante a Alta Idade Média.
Nota: O Direito da primeira noite (Latim: jus primae noctis), também conhecido como direito do senhor ou direito da pernada, refere-se a uma suposta instituição que teria vigorado na Idade Média e que permitiria ao Senhor Feudal, no âmbito de seus domínios, desvirginar uma noiva na sua noite de núpcias. Entretanto, não existe prova documental acerca da existência real de tal direito.
Na Europa, existiu contudo em, certos lugares, um direito feudal que obrigava o noivo a pagar algumas moedas ao seu senhor, quando a noiva era oriunda de outro feudo, o que deixou pensar a alguns autores do século XVIII e XIX que poderia ter existido algum direito da primeira noite.
Guerreira de Sangue
3.0 48 Assista AgoraCuriosidade sobre o filme Guerreira de Sangue:
O título provisório do filme foi "Lady Bloodsport".
O coreógrafo de luta Xiong Xin Xin apareceu anteriormente ao lado de Jet Li na série “Once Upon A Time na China” no papel de Clubfoot, além de frequentemente ser seu dublê.
Jenny Wu não teve experiência formal em artes marciais antes deste filme, e treinou em Shaolin kung fu para o papel de Ling.
Mayling Ng também aparece como o guerreiro amazônico Orana em “Mulher Maravilha”.
Amy Johnston, que é filha do campeão mundial de kickboxing Dave Johnston, trabalhou como dublê em filmes como “Capitão América: O Soldado Invernal”, “Raze”, “Esquadrão Louco”, “Doce / Vicioso” e “Deadpool". A atriz também será vista em breve no filme "Acident Man", dirigido pelo veterano Jesse V. Johnson e co-estrelado por Scott Adkins, Michael Jai White, Tim Man e Ray Park.
Amy Johnston fez aniversário (5 de fevereiro) com a lenda de “Ong-Bak”, Tony Jaa!
Guerreira de Sangue
3.0 48 Assista AgoraLady Bloodfight é um filme com um coração no lugar certo. Mas é muito difícil levar isso a sério nos dias de hoje. Deixa-me dizer-te porquê.
Primeiro de tudo, eu não tive nenhum problema com a história. Eu gostei das seqüências de treinamento. Eu gostava de atrizes tocando, e tudo isso acontecendo em Hong Kong, foi bom ver. Havia algumas referências a filmes como Bloodsport e Kickboxer, e isso me trouxe de volta aos tempos em que os filmes de artes marciais só precisavam ser sangrentos e as pessoas chutavam as bundas umas das outras. Mais tarde no filme há algumas reviravoltas (desnecessárias), mas você pode prever desde o início para onde tudo está indo. Fiquei surpreso ao ver que no final do filme, eles não mostraram uma cena de "todo mundo está lutando kung fu", sim, o filme é tão previsível. Freqüentemente pateta. Houve muitas vezes que eu estava rindo da minha bunda durante cenas que deveriam ser "tocantes"?
Mas aqui (o filme é previsível) também está um grande problema: todas as cenas de luta no filme, foram apenas variando de "meh" a totalmente ruim. Com filmes como a série Raid e Undisputed, é quase impossível chegar a uma tarifa padrão (especialmente se você perceber que o filme foi produzido pela lenda do cinema de Hong Kong, Bey Logan, e pelo diretor do Kiss of the Dragon, Chris Nahon). Enquanto uma equipe veterana de dublês de Hong Kong estava encarregada da coreografia da luta, a luta foi em grande parte bastante branda. O que é realmente uma pena, pois vejo que muitas atrizes nesse filme têm os movimentos e talentos. Eu realmente me pergunto por que não funcionou assim. Além disso, os locais pouco inspiradores do filme foram um enorme turn-off. Venha pirando, você está em Hong Kong, mas você deixa a maior parte do filme acontecer em uma doca de contêineres? Esta foi realmente uma oportunidade perdida. No entanto, fora das sequências do Kumite, havia uma cinematografia bastante agradável - especialmente as cenas rurais de Hong Kong.
Nós, fãs do Kickboxer e do Bloodsport, não temos altos padrões. Então você realmente precisa mexer, se você quiser fazer uso não impressionado. Embora eu tenha gostado de assistir o filme em menor grau, o nível de ação, o enredo às vezes bobo e a cinematografia sem inspiração me deixaram ansioso por assistir a uma repetição dos clássicos do JCVD.
Boa tentativa embora.
Tuareg: O Guerreiro do Deserto
3.7 16Tuareg - O guerreiro do deserto (lançado internacionalmente como Tuareg - O Guerreiro do Deserto e Guerreiro do Deserto ) é um filme de ação e aventura espanhol - italiana de 1984 dirigido por Enzo G. Castellari .
O filme é baseado em um romance com o mesmo nome escrito por Alberto Vázquez-Figueroa . Representa o primeiro filme lançado pela empresa de distribuição de vídeos caseiros Mirisch .
Os tuaregues (em árabe: الطوارق) ou imuagues (Imuhagh) são um povo berbere constituído por pastores seminômades, agricultores e comerciantes. No passado, controlavam a rota das caravanas no deserto do Saara. Maioritariamente muçulmanos, são os principais habitantes da região sahariana do norte da África, distribuindo-se pelo sul da Argélia, norte do Mali, Níger, sudoeste da Líbia, Chade e, em menor número, em Burkina Faso e leste da Nigéria. Podem ser encontrados, todavia, em praticamente todas as partes do deserto. Falam línguas berberes e preservaram uma escrita peculiar, o tifinague. Estima-se que existam entre 1 e 1,5 milhões nos vários países que partilham aquele deserto.
A Nação do Medo
3.4 34E se a Segunda Guerra Mundial não tivesse acontecido? Aos que gostam e entendem de História Mundial, como vocês imaginam que seria o mundo hoje? Se a Alemanha Hitlerista não tivesse invadido a Polônia em 1939, e o Japão não tivesse atacado Pearl Harbour em 1941, qual poderia ter sido o rumo da História e como seria o mundo hoje? Eu acredito que o mundo hoje seria mais parecido com os dos anos 30 do século XX no que concerne a moralidade e comportamento social, as pessoas poderiam ser mais conservadoras, mais racistas e mais xenófobas e chauvinistas também, o mundo ainda poderia ter ditaduras fascistas espalhadas pelos países, talvez o Nazismo ainda estaria na Alemanha e o Fascismo ainda poderia estar na Itália, na Espanha, em Portugal, no Brasil, na Argentina e em outros países onde chegou a se estabelecer, e a União Soviética ainda poderia existir como grande potência comunista, quem provavelmente teria lançado o primeiro satélite artificial, enviado o primeiro ser humano ao espaço, a primeira viagem tripulada à lua e explodido a primeira bomba atômica teria sido a Alemanha, as potências da Europa Ocidental ainda teriam territórios na África e na Ásia, a China poderia ser território japonês, o Estado Sionista de Israel provavelmente não existiria, enfim, o mundo seria muito diferente se não tivesse ocorrido a Segunda Guerra Mundial. Apesar de que a guerra poderia ter acontecido anos mais tarde também. Ou décadas mais tarde. A guerra foi horrível, principalmente pelos campos de concentração, pelo holocausto e também pelas bombas atômicas jogadas no Japão. Mas se não tivesse acontecido, eu acho que o mundo de hoje seria pior do que é. E vocês? Como imaginam que seria o mundo hoje se não tivesse ocorrido a IIGM?
Vou manifestar a minha humilde opinião, e sei que infelizmente não são todos que irão entendê-la, mas....
Não sou defensor das guerras, estou apenas respondendo à pergunta que foi feita.
***Saliento que não defendo Hitler nem sou neonazista, apenas pesquisador dos fatos. Creio, assim como vocês, que um mundo sem guerras seria excelente para todos nós vivemos.
1) Se não tivesse havido a II Guerra, hoje a medicina não seria tão desenvolvida, pois os nazistas ao realizarem suas experiências, descobriram várias novas funções existentes no organismo humano e que até então eram desconhecidas. Isso possibilitou que fossem desenvolvidos novos medicamentos específicos para cada doença. Uma prova disso é que as maiores indústrias farmacêuticas no mundo são alemãs.
2) Hoje teríamos uma superpopulação mundial e os problemas com falta de alimentos e de água seriam maiores.
3) Os EUA não estariam no controle do mundo, pois sua ascensão se deve em grande parte às dívidas contraídas pelos países europeus e Japão em troca da ajuda militar americana nesse conflito, durante a guerra e após o seu término.
E se Hitler tivesse sido bem sucedido na invasão da Rússia?
Efeito: O Fuhrer seria reverenciado pela história como um grande líder.
Na novela Fatherland, de Robert Harris, a Alemanha nazista invade com sucesso a Rússia em 1942. No entanto, ao descobrirem que a Inglaterra havia quebrado o código Enigma, os nazistas optam pelo mais seguro e fazem a paz com o Ocidente. Através da magia da propaganda, Hitler é reverenciado 20 anos mais tarde como um líder amado. É uma história alternativa, é claro, mas Harris traçou um paralelo com a história verdadeira: esta foi a Rússia de Stalin com os nomes alterados.
A Nação do Medo
3.4 34Guerra Mundial: é um conflito capaz de afetar todos os países de alguma maneira. Nunca houve de fato uma guerra com envolvimento militar de todos os países, mas o envolvimento de países de preponderância no planeta gera conseqüências econômicas e políticas que afetam a ordem geral.
Assim, sem a Segunda Guerra Mundial o mundo inteiro seria afetado de alguma maneira. Passando a pensando apenas no Brasil podemos analisar alguns aspectos dessa interferência:
Imagine-se em meados de 1939-1945, o Brasil se encontrava sobre um regime ditatorial regido por Getúlio Vargas. Já a Alemanha, o ditador Adolfo Hitler disseminava pelo mundo seus ideais nazistas (derivados do fascismo), mais tarde ele envelheceria e viraria um ícone.
Sendo assim, camiseta com a estampa de Hitler
O presidente Getúlio Vargas se aproximaria da Alemanha, assim ela tentaria lançar no Brasil o nazismo por meio de acordos econômicos, cooperação militar, programas culturais e agentes infiltrados em sindicatos. A operação teria início na Região Sul, por sua grande comunidade germânica. Se desse certo, daria espaço para uma grande federação fascista composta pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Tal federação se chamaria URFS (União das Repúblicas Fascistas Sul-Americanas).
Ou seja, poderíamos ter vivido um turbulento período de injustiças, milhares de judeus, ciganos e outras minorias seriam mortos. É por conta de acontecimentos como o holocausto que as ideias como racismo e totalitarismo foram tão desacreditadas. Devemos ressaltar que na história do Brasil os nazistas não tiveram muitas dificuldades ao operarem em nossas terras por volta de 1930. Financiaram nossas escolas, mandaram espiões disfarçados de executivos e criaram células de seu partido. O ex-embaixador brasileiro Sérgio Correa da Costa no livro Crônica de uma Guerra Secreta, ainda afirma: “Os nazistas sonhavam transformar esse continente de mestiços em um protetorado alemão”. Tal sonho poderia ter se tornado realidade facilmente se alguém como o ministro da Justiça de Vargas, Francisco Campos (anti-liberal e autoritário) trombasse com Hitler.
Alguns fatos:
-Na arte, o nazismo se manifestou pelo realismo, o que seria considerado sem graça em comparação às formas de arte atuais. Ou seja, nossa arte continuaria tradicional e realista ("sem sal"). Sendo assim, a famosa Pop arte e muitos outros estilos, não existiriam. Por ex.: Um quadro criado segundo os padrões da obra realista
-Na segunda Guerra Mundial muitas mulheres passaram a trabalhar enquanto os maridos iam para a guerra, o que foi fundamental para elas garantirem seu papel na sociedade, dando impulso aos movimentos feministas. Sem a guerra viveríamos em uma sociedade mais machista.
Sendo assim, Nada de movimento feminista.
-Na energia, a criação das bombas atômicas, uma arma de destruição em massa, se deu pela segunda guerra. Graças a teoria da relatividade de Einstein. No dia 16 de julho de 1945, foi possível o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamgordo, Novo México. Sua segunda e terceira utilização foi em Hiroshima e Nagasaki respectivamente, no Japão. Todas essas explosões resultaram em muitas mortes e efeitos a longo prazo da radioatividade. Com o tempo, esse tipo de conhecimento foi possível ser aproveitado, construindo usinas nucleares, as quais possuem uma alta capacidade de produção de energia. Ou seja, sem as bombas atômicas várias mortes seriam evitadas mas também muita energia deixaria de ser fabricada.
Por ex.: pesquisar a localização da primeira usina nuclear, na Rússia, cidade de Obninsk.
Curiosidade: só foi possível a criação da panela de teflon por conta do material ser usado para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.
-Na tecnologia, o computador costumava ocupar salas inteiras e eram muito específicos. A marinha americana em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o Harvard Mark I. Posteriormente esse computador foi gradativamente diminuindo e ao mesmo tempo aumentando as suas capacidades até os dias atuais, nos quais podemos levar um tablet para todo lugar. Sem o primeiro computador tudo seria mais difícil.
Sendo assim, nunca existiria o primeiro computador
-Na aviação, a crescente produção de aviões e o seu rápido desenvolvimento caracterizada pela segunda guerra não aconteceriam. Com a velocidade aumentada os caças a jato poderiam se locomover muito mais rápido. Mais tarde essa tecnologia foi adaptada para a aviação civil que permitiu o transporte intercontinental com mais facilidade e menos tempo.
Sendo assim, não haveria os aviões de guerra.
-Na medicina, a descoberta da Penicilina se deu por um acaso. Durante a guerra um dos casos de morte mais comum eram as infecções decorridas dos ferimentos no campo de batalha. Assim o médico Alexander Fleming buscou solucionar esse problema, o que deu espaço para um novo capítulo na história, o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana. Sem essa incrível descoberta a taxa de mortalidade aumentaria muito e o medo de ficar doente seria muito maior.
Sendo assim, sem Alexander Fleming nada de Penicilina
-Os primeiros ambientalistas surgiram apenas a partir do inícios dos testes nucleares, decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Assim as questões ambientais propostas por eles passaram a promover mudanças na forma de pensar e na visão do mundo. A humanidade passou a perceber que os recursos naturais são finitos e que seu uso incorreto pode representar o fim de sua própria existência. Levando a ciência e a tecnologia a serem questionadas. Tais fatos demorariam a serem percebidos sem a utilização das bombas nucleares.
Sendo assim, destruição causada pela bomba de Hiroshima causa, em parte, a questão ambiental.
Muitos afirmam que a guerra adiantou a nossa revolução tecnológica em dezenas de anos, muitos inventos só se tornaram necessários graças as disputas da época, onde procuravam ter os melhores equipamentos (corrida armamentista), sabemos também que foi um período importante para a indústria. A guerra foi um dos maiores estímulos dos pesquisador, para tanto muitos afirmam que sem guerra não há inovação.
A Segunda Guerra mundial nos afetou e continuará afetando. Podemos observar o caso de Berlim, Alemanha, onde acreditam que existem quase 3.000 bombas lançadas durante a guerra. Uma delas foi encontrada em abril do ano de 2013 e era de origem russa.
A Nação do Medo
3.4 34E se os nazistas tivessem vencido a II Guerra Mundial? História Alternativa para Segunda Guerra Mundial
E se Hitler e os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial? Essa talvez seja a pergunta mais recorrente quando se trata de especular sobre os caminhos alternativos da história.
Muitos romancistas e historiadores têm escrito sobre a realidade de um mundo onde a Alemanha saiu vitoriosa da Segunda Guerra e de como tal vitória teria sido possível. Nesta postagem vamos conhecer alguns cenários ficcionais nos quais os nazistas vencem e se tornam os senhores absolutos da humanidade. Já imaginaram em uma Nova York nazista?
Por qual motivo o desfecho da Segunda Guerra Mundial é assunto de tanta especulação? Muitas outras guerras ao longo da história tiveram pontos de viragem dramáticos que rivalizam com os da Segunda Guerra Mundial, no entanto, é a perspectiva de uma vitória nazista que nos fascina (e nos horroriza).
Penso que existem duas razões pelas quais isso acontece. A primeira é bastante óbvia: a Segunda Guerra Mundial foi a maior e mais cara guerra em toda a história humana. Foi a última guerra a ter combates em larga escala na Europa-Ásia-Africa e, mesmo tendo chegado ao fim há mais de 70 anos, ela ainda permanece viva na memória de uma grande parte da população; o que não acontece com outros conflitos como as Guerras Napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial.
Em segundo lugar, e na minha humilde opinião, o ponto mais importante: a Segunda Guerra Mundial talvez tenha sido a única guerra da história com uma distinção entre bons e maus. Todas as guerras, por sua própria natureza são moralmente ambíguas, entretanto, influenciados pelo enorme poder do cinema americano, temos a tendência de olhar para a Segunda Guerra Mundial como uma batalha entre o bem e o mal.
Esses regimes tiveram um caráter absolutamente autoritário e nacionalista com forte oposição ao modelo político típico do século XIX, o liberalismo. O fascismo, o nazismo e, no caso específico da URSS, o stalinismo figuraram entre os principais representantes desse novo tipo de proposta política, que ficou conhecida como totalitarismo. As características principais desse tipo de política eram a concentração do poder na figura do ditador (cuja personalidade era cultuada), a formação de uma economia de oligopólios, fortemente dirigida pelo Estado, e a formação de uma sociedade de massas disciplinada e militarizada como ocorreu no Império do Japão.
Então, como seria o mundo depois de uma vitória alemã na Segunda Guerra Mundial? Embora seja claro que é impossível responder com exatidão a essa pergunta, nada impediu que vários escritores especulassem sobre esse tema. Agora, veremos quatro livros que trazem diferentes cenários ficcionais onde os Aliados são derrotados pelas forças do Eixo.
- E se o Eixo tivesse vencido? Na série - O Homem do Castelo Alto - tem um Mapa do mundo se os nazistas vencessem
O Homem do Castelo Alto, do escritor americano Philip K. Dick, é um dos primeiros romances de história alternativa a olhar para uma vitória do Eixo na II Guerra Mundial. Escrita em 1962, a história é ambientada em 1962, onde a Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão Imperial ganharam a guerra e mais ou menos que dividiram o mundo entre si (ver mapa no livro).
A divergência da nossa linha do tempo acontece em 1934 quando, no livro, Franklin Delano Roosevelt é assassinado. Sem ele, os Estados Unidos não conseguem sair da Grande Depressão e não se mobilizam para a guerra. Nesse cenário, os nazistas vencem o Reino Unido e a União Soviética, enquanto que o Japão derrota os americanos.
O mundo é dividido em 2 blocos, em uma situação análoga a da Guerra Fria: o Grande Reich alemão (e países ocupados) com seu aliado, o Império Italiano, contra o Império do Japão (que inclui a esfera de Co-Prosperidade do leste da Ásia Maior). Os Estados Unidos são divididos em três blocos: os Estados Pacíficos da América, sob o controle japonês; os Estados Montanhosos, uma zona livre sempre na mira das duas potências; e os Estados Unidos da América, um estado fantoche dos alemães.
Estranhamente, parece que o Canadá conseguiu evitar a ocupação, apesar de ser parte do Império Britânico e estar ativamente em guerra contra a Alemanha nazista desde o início do conflito. Outro fato interessante é que na história o Mar Mediterrâneo foi drenado, algo realmente proposto pelo arquiteto alemão Herman Sörgel em 1920.
Embora o resultado imaginado no livro seja historicamente inadmissível, ele explora muitos temas interessantes, especialmente em torno da natureza da realidade, e vale a pena lê-lo, se você se interessa por esse gênero de literatura.
- E se somente a Alemanha tivesse vencido? (Pátria Amada)
No livro Pátria Amada, do autor britânico Robert Harris, traz um olhar um pouco mais “realístico” do que seria uma vitória dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Escrita em 1992, a história é ambientada em um 1964 fictício, na semana que antecedeu o 75º aniversário de Hitler.
Ao contrário de em O Homem do Castelo Alto, o Japão foi derrotado pelos Estados Unidos durante a guerra. No entanto, americanos e alemães permanecem envolvidos em uma ferrenha guerra fria. A Alemanha nazista controla toda a Europa até os Montes Urais, mas ainda tem que lidar com guerrilhas nas áreas dominadas.
A maior parte da Europa Oriental foi dividida em Comissariados do Reich, controlados pelos nazistas e toda a Europa Ocidental forma uma espécie de Comunidade Europeia, também sob o domínio alemão.
Eu não quero estragar a surpresa, caso você não tenha lido o livro, mas um dos pontos principais do enredo gira em torno do que aconteceu aos judeus da Europa, durante e após a guerra.
- Uma Terceira Guerra Mundial? (Na Presença dos Meus Inimigos)
In the Presence of Mine Enemies (sem edição em português), do romancista americano Harry Turtledove, é o livro mais recente dos analisados, ele foi escrito em 2003 e a história se desenvolve no ano de 2010. Nessa visão alternativa, os Estados Unidos permaneceram fora da Segunda Guerra Mundial, o que possibilitou a vitória dos poderes do Eixo. Neutros no conflito europeu, os americanos se viram envolvidos numa Terceira Guerra Mundial, perdida para os alemães e seus aliados, que haviam dominado a tecnologia das armas nucleares. Pois é, uma Nazi-America
Nesse 2010 alternativo, a Alemanha e o Japão são as principais potências mundiais, ocupando e anexando grandes partes do mundo (Veja o mapa no livro). A Alemanha controla quase toda a Europa, exceto a Itália fascista, a Espanha e Portugal. Como resultado da vitória na Terceira Guerra Mundial, os nazistas também controlam a maior parte da América do Norte.
Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e uma União Branca, sediada na África do Sul, dividiram o controle da África. O Japão Imperial, por outro lado, controla praticamente todo o Leste Asiático, a Austrália e o Alasca, através da Grande Esfera da Co-Prosperidade da Ásia Oriental. A América do Sul (com poucas exceções) permanece fora do controle direto desses impérios fictícios.
- Sete séculos de domínio nazista? (Swastika Night)
Religião Nazista... Creio que poucos leitores do blog já ouviram falar de Katharine Burdekin ou do seu Swastika Night (sem edição em português), romance distópico, publicado sob o pseudônimo de Murray Constantine em 1937, ou seja, antes da Segunda Guerra Mundial.
A história se desenrola sete séculos depois do Eixo ter vencido a Segunda Guerra Mundial (no livro chamada de Guerra dos Vinte Anos). A Alemanha domina a Europa e a África; o restante do mundo fica sob o controle japonês. As “raças inferiores” foram exterminadas, os poucos cristãos que ainda restam são perseguidos. O Terceiro Reich é uma estranha sociedade feudal retro-futurista, cujos alicerces são baseados no militarismo extremo, na conformidade, no patriarcado e em uma religião bizarra que gira em torno de um Hitler divinizado. Além disso, uma misoginia doentia ganha força legal: o estupro não é mais crime e as mulheres existem apenas para gerar a próxima geração de super-homens teutônicos.
Apesar de ser um grande e belo exercício de imaginação, Swastika Night postula uma história alternativa terrivelmente coerente e plausível, e a levar em conta a data em que foi publicado, o romance é misteriosamente profético e perspicaz quando trata da natureza do nazismo: a violência, a irracionalidade, a superstição; o modo como ele desumaniza e destrói a todos, mesmo os mais poderosos. Mais importante: o romance expõe o elo inextricável entre misoginia, patriarcado e fascismo. Swastika Night é uma das poucas ficções que enfatiza este elemento-chave dos nazistas: o homem como sendo o herói conquistador do mundo.