"Os Bravos Morrem Lutando", de 1965, infelizmente também caiu no esquecimento de muitos cinéfilos saudosistas. Trata-se de antológico drama de guerra sessentista, valorizado pelo competente elenco, com destaque para a convincente atuação de Frank Sinatra que também se destacou na direção.
Este thriller foi exibido pouquíssimas vezes na TV aberta. Me recordo de ter assistido em meados de 1980, na extinta sessão dominical Sempre aos Domingos (TV Record) e excepcionalmente, na extinta Sessão das Dez, pelo canal SBT.
O roteiro não é tão brilhante, mas o filme cumpre com a boa proposta de entreter os fãs do gênero.
"The Royal Romance of Charles and Diana" é um filme de drama biográfico norte-americano de 1982 feito para a televisão que retrata os eventos que levaram ao casamento do Príncipe Charles e Lady Diana Spencer.
Foi dirigido por Peter Levin e estrelado por Catherine Oxenberg, Christopher Baines, Olivia de Havilland, Dana Wynter, Stewart Granger e Ray Milland.
Pelo SBT, teve suas exibições anunciadas em horário nobre e também na extinta atração vespertina Duas Sessões, em meados de 1986.
Apesar de contar com um elenco estelar, com a apresentação da bonita fotografia e deslumbrantes paisagens, esse telefilme oitentista, infelizmente, acabou caindo em esquecimento pelo público saudosista.
O ritmo enfadonho da trama, talvez, seja o único entrave para o filme não ter recebido a aclamada aprovação da crítica. Na época, quando passou no SBT, me prendeu a atenção. Hoje em dia, só vale ser relembrado pela nostalgia.
Filme raríssimo de romance e aventura medieval, "Robin Hood - O Arqueiro Invencível", teve sua repentina exibição nos idos de 1979, na extinta atração vespertina Cinema da Tarde ((TV Bandeirantes).
É uma produção híspano-italiana setentista, cuja trama é vagamente baseada na lenda de Robin Hood. Nada tão excepcional. Duas estrelas pela nostalgia.
Também conhecido pelo título alternativo: "Drake, O Corsário".
"O Conquistador de Maracaibo", de 1961, é uma co-produção híspano-italiana e alemã.
Esse raríssimo épico de aventuras de piratas e espadachins teve sua exibição pela TV Record nos idos de 1980, na extinta Sessão Sempre aos Domingos.
O filme começa bem movimentado e cheio de ação, mas no decorrer da projeção, a trama não se sustenta, alternando altos e baixos devido ao ritmo enfadonho. Para quem curte o estilo, dá para conferir sem maiores pretensões.
Disponível e legendado no Youtube com imagem precária, mas assistível.
A idolatria em torno da figura do corsário, ou seja, um pirata cuja atividade era tributada em favor de seu reino, ressurgiu no cinema, com a figura histórica do Capitão Francis Drake vivido por Rod Taylor em “O Pirata Real”, de 1962.
Esse é, na minha opinião, um dos melhores filmes de piratas e espadachins já levado às telas. Destaque para os elegantes figurinos, impecável cenografia e caprichada ambientação de época. O colorido é fantástico.
Apesar do ritmo lento, a trama é deveras instigante e o filme cumpre o que promete: entreter o expectador ávido por bons exemplares do gênero.
Esse épico clássico teve suas exibições na antológica Sessão da Tarde, no extinto Festival de Férias e na primeira fase do Corujão.
Filme raríssimo, "O Vício Singra o Mississipi", de 1955, é um belo western, dirigido pelo competente Rudolph Maté e estrelado por Tony Curtis, Arthur Kennedy, entre outros.
Teve sua exibição nos idos dos anos 90, na extinta Sessão Bang Bang (TV Record).
Longe de ser aquele clássico do gênero, mas é um faroeste instigante e divertido.
Tony Curtis, Piper Laurie, Susan Cabot e Victor Jory estrelaram esse contagiante e divertido romance de aventura de 1952.
De acordo com o trailer do filme, ele foi feito em resposta a milhares de cartas de fãs em resposta ao épico anterior de 1951 "O Príncipe Que Era Ladrão" com os fãs querendo ver Curtis e Laurie juntos novamente.
"O Filho de Ali Babá" teve sua exibição nos primeiros anos da antológica Sessão da Tarde. Nos idos dos anos 90, foi reexibido na primeira fase do Cine Aventura. Pela boa nostalgia, 04 estrelas.
"O Príncipe Que Era Um Ladrão" é um filme de aventura norte-americano de 1951 dirigido por Rudolph Maté e estrelado por Tony Curtis e Piper Laurie. Um espadachim em technicolor, foi o primeiro filme em que Curtis apareceu como estrela. Foi produzido e distribuído pela Universal Pictures.
Foi exibido nos primeiros anos da antológica Sessão da Tarde com o título alternativo: "O Príncipe Ladrão".
Esse divertido épico teve aclamada aprovação na época e em resposta a milhares de cartas de fãs querendo ver Curtis e Laurie juntos novamente, foi realizado no ano seguinte, o filme "O Filho de Ali Babá".
"A Volta dos Irmãos Corsos" é um filme de aventura norte-americano de 1953, dirigido por Ray Nazarro e estrelado por Richard Greene, Paula Raymond, Raymond Burr, Lee Van Cleef, entre outros. É vagamente baseado na novela de 1844, de Alexandre Dumas, "The Corsican Brothers".
A trama recontada já foi abordada anteriormente no clássico de 1941, estrelado por Douglas Fairbanks Jr, num impressionante papel duplo.
Richard Greene também faz esse mesmo papel duplo nesse épico de 1953 e apesar dos incríveis efeitos visuais e da "ligação telepática" entre os dois irmãos, considero essa versão como remake bem inferior ao clássico de 41.
Em pelo menos duas ocasiões assisti esse raríssimo filme de 53 pela TV aberta. A primeira vez foi em 1985, na extinta atração dominical Matinê Aventura (TV Cultura) e também nos idos dos anos 90, na primeira fase do Cine Aventura (TV Record).
Como sou fã da obra literária do mestre Dumas e de suas adaptações para as telas, dou 04 estrelas pela boa nostalgia.
A exemplo da animação oitentista, essa livre adaptação do conto de Robert Louis Stevenson também é super top e nos remete aos bons tempos de nossas infâncias e memórias televisivas.
"A Flecha Negra", de 1973, é uma raríssima animação australiana, de apenas 47 minutos de duração e mesmo datado, ainda funciona como um divertido passatempo de aventura medieval. O visual é belíssimo.
Longa-metragem de animação de aventura oitentista, "A Flecha Negra", teve sua exibição nos idos dos anos 90 pela TV Record, na extinta Sessão Desenho Mania.
Sempre quando possível, procuro rever essas pérolas infanto-juvenis que marcaram época.
"Periscópio à Vista", de 1959, dirigido por Gordon Douglas para a Warner Bros, teve sua exibição em 12/04/1984, na antológica Sessão da Tarde. No elenco, temos James Garner, Edmond O`Brien, entre outros. É um raríssimo thriller de espionagem e guerra, com roteiro de Richard H. Landau, baseado no romance Up Periscope, de Robb White.
Infelizmente, esse filme acabou sendo esquecido pelo público cinéfilo saudosista. A trama ambientada na segunda guerra é simples, mas não deixa de ser instigante e cumpre com a boa proposta de entreter. Pela nostalgia, 04 estrelas.
Esse thriller de guerra é uma raridade do cinema sul-coreano. Dirigido em 1963 por Lee Man-hee, o filme foi lançado nos EUA em 1966 como Marine Battleground. Por este filme, Lee recebeu o prêmio de Melhor Diretor na terceira cerimônia do Grand Bell Awards em 1964. O filme também recebeu os prêmios de Melhor Som e Melhor Fotografia.
Baseado em eventos reais, esse drama de guerra e ação teve repentina exibição no final da década de 70, com o título "Vietnã em Chamas", na extinta Sessão Sempre aos Domingos (TV Record). No elenco, além de contar com atores asiáticos desconhecidos, temos a presença do ex- Tarzan Jock Mahoney, como um dos coadjuvantes. Pela nostalgia, 04 estrelas.
Trata-se de mais uma livre adaptação para as telas recontando a saga do célebre bandoleiro Jesse James e sua quadrilha. "A Vingança de Jesse James", é um western simples e modesto, de curta duração e dirigido pelo eficiente Gordon Douglas.
Esse faroeste três estrelas teve sua exibição pela TV Record nos idos dos anos 90, na extinta Sessão Bang Bang, atração vespertina antecessora da primeira fase do Cine Aventura.
Nada excepcional, "A Vingança de Jesse James", serve apenas como um despretensioso passatempo.
"Turbilhão de Sangue", de 1959, teve sua exibição na extinta Sessão Sempre aos Domingos (TV Record), no finalzinho da década de 70 com o título alternativo: "Combate em Burma".
É um condensado thriller de guerra, cuja trama, transmite a sua forte mensagem anti-guerra sem recuar diante da tarefa. Vale a pena assistir ao filme apenas pela atuação de Stanley Baker. Uma espécie de anti-herói no estilo Peckinpah, ele cometerá crimes de guerra para o bem maior da operação... mas arriscará sua vida para salvar homens com quem nunca foi civilizado.
Mesmo datado, o filme permanece impactante e atemporal.
Robert Taylor é o protagonista nesse envolvente épico medieval de Richard Thorpe. "A Coroa e a Espada", de 1955, é um belo filme de romance de cavalaria com roteiro movimentado e baseado num conto do escocês Sir Walter Scott.
Infelizmente, o filme é raríssimo e pouco apreciado pelos cinéfilos saudosistas. É uma produção requintada, com elegantes figurinos, belíssima fotografia, ótimos cenários e impecável direção de arte.
O único entrave fica por conta da lentidão na trama que demora um pouco a engrenar, mas nada que desmereça a qualidade dessa produção. Para quem curte o gênero, é um bom e nostálgico entretenimento de aventura com reavaliação 04 estrelas.
Na TV aberta, esse clássico teve sua exibição nos idos dos anos 80, na extinta atração vespertina Vesperal de Sábado, na saudosa Rede Manchete de Televisão.
"Caçado Como Fera" é um raríssimo filme policial norte-americano de 1954, co-dirigido e estrelado por Edmond O'Brien como um detetive de polícia que se tornou malévolo. Foi baseado no romance homônimo de William P. McGivern. O título alternativo: "Escudo Para Um Assassinato".
É um filme noir bem executado e cheio de ação, com O'Brien entregando uma soberba e magistral interpretação. Ele perfura muitos dos sonhos idílicos de viver no subúrbio, como o os objetivos da classe média do policial são sujos. Sua queda é vista como a escolha da violência em vez do amor e da ganância em vez do senso de dever para com a lei. Todo o bem que ele poderia ter nele é desperdiçado.
Esse enervante thriller traz uma combinação perfeita, com o protagonista assassino tentando criar álibis para não ser incriminado e o teor psicológico nivelando a crescente tensão envolvendo os personagens. Com elementos característicos de um relevante noir investigativo, a trama se sustenta e prende a atenção do expectador até o eletrizante desfecho final. O elenco de apoio é competente. Quem aprecia o gênero, vai gostar desse clássico também.
Disponível no Youtube em cópia colorizada com áudio e som originais.
"O Herdeiro de Monte Cristo", apesar dos elegantes figurinos de época, é um filme que se arrasta em boa parte dos seus 73 minutos de projeção. A trama é bastante teatral e a ação demora a acontecer. O estilo novelesco é outro ingrediente colocado pela direção com o intuito de temperar, ou seja, deixar a história mais interessante. Só que o roteiro não empolga e muito menos impressiona o expectador.
As atuações são canhestras e nem mesmo o protagonista Robert Clarke se salva com seu personagem.
Produzido em 1953, "O Herdeiro de Monte Cristo" é um épico de aventura estadunidense feito apenas para passar o tempo. O título alternativo é "A Espada de Vênus".
Esse raríssimo capa & espada teve sua repentina exibição na extinta Sessão Matinê Aventura, em meados de 1986, pela TV Cultura de SP. Pela nostalgia, vale duas estrelas.
"Inspiração Trágica", apresenta uma história pra lá de intrigante e envolta de mistérios. É um dos filmes pouco conhecidos de Humphrey Bogart, talvez, ofuscado por outras produções estreladas por esse ator. Uma pena, pois se trata de uma pérola do cinema noir, um clássico que merecia ser revisitado, mas nem sempre é possível agradar cinéfilos cada vez mais exigentes, né?
Há tempos, coloquei esse filme na minha lista pelo streaming e só agora, decidi conferir as desenvolturas de Bogart, Barbara Stanwick e Alexis Smith que entregaram ótimas atuações. O elenco de apoio é super competente.
Trata-se de brilhante thriller de suspense estadunidense de 1947 dirigido por Peter Godfrey para a Warner Bros. O roteiro de Thomas Job é baseado em peça de teatro de 1935 de Martin Vale. A produção é em P&B. Gostei da trama pra lá de instigante e valeu demais a pena conhecer esse noir. Ótimo filme!
"Coração de Leão", de 1948, é uma pérola quase esquecida do gênero aventura medieval, dirigido com eficiência por Gordon Douglas e estrelado por Louis Hayward, Janet Blair, George Macready, Edgar Buchanan, entre outros. É uma adaptação do romance homônimo de 1888, de Robert Louis Stevenson.
Me recordo de ter assistido a esse raríssimo e romanceado clássico épico de cavalaria com o título alternativo "A Flecha Negra", em meados de 1986, na extinta atração vespertina Matinê Aventura, pela TV Cultura de SP. Pela boa nostalgia, 04 estrelas.
"A Lei é Implacável", de 1949, é, sem sombra de dúvida, um dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, dessa vez numa inusitada performance como um dos últimos lendários fora-da-lei do Velho Oeste, Bill Doolin. O elenco de apoio é competente. Os cenários são incríveis. A direção é do eficiente Gordon Douglas.
É um faroeste bastante movimentado, cuja trama, instigante, por sinal, te prende até o fim.
Disponível em P&B no Youtube com áudio e som originais.
"Tarzan e a Selva Misteriosa", de 1955, foi o primeiro filme estrelado por Gordon Scott, substituindo Lex Barker na figura de Tarzan.
A companheira de Tarzan, Jane, não aparece neste filme. Tarzan a princípio parece mostrar mais do que um interesse casual pela personagem de Vera Miles, mas no final das contas não há romance. Na vida real, Scott e Miles se casaram após a conclusão do filme. Scott acabou interpretando Tarzan em seis filmes em um período de cinco anos.
Produzido em P&B, é uma divertida e cativante aventura, cuja trama cumpre com a boa proposta de entreter cinéfilos saudosistas, assim como eu. Pela nostalgia, 04 estrelas.
A proposta de relançar um novo seriado de Tarzan com Gordon Scott não seguiu adiante e, com as compilações de alguns episódios, o resultado foi esse "Tarzan e os Caçadores", que se tornou o quarto filme de Scott na figura de Tarzan.
A trama é simples e previsível, mas com boas cenas de ação. Dá para notar o uso de dublês em algumas cenas com Tarzan ora se locomovendo a pé floresta adentro ou atravessando o rio a nado. Eve Brent como Jane e o garoto que interpreta Boy não convencem muito nas atuações. O destaque mesmo fica por conta da carismática chimpanzé Cheeta, que rouba a cena em algumas partes.
O filme é de curta duração e continua como sempre divertido e nostálgico. A produção é em P&B. Com nova revisão e reavaliação, vale 04 estrelas.
Os Comandos Atacam De Madrugada
2.7 5Richard Burton foi o protagonista nesse pouco apreciado épico de guerra, dirigido por Henry Hathaway.
"Os Comandos Atacam de Madrugada", teve sua exibição no final de 1979, na extinta sessão dominical Sempre aos Domingos (TV Record).
É um bom thriller setentista, cuja trama, apesar da lentidão, cumpre com a proposta de entreter.
Os Bravos Morrem Lutando
3.2 1"Os Bravos Morrem Lutando", de 1965, infelizmente também caiu no esquecimento de muitos cinéfilos saudosistas. Trata-se de antológico drama de guerra sessentista, valorizado pelo competente elenco, com destaque para a convincente atuação de Frank Sinatra que também se destacou na direção.
Este thriller foi exibido pouquíssimas vezes na TV aberta. Me recordo de ter assistido em meados de 1980, na extinta sessão dominical Sempre aos Domingos (TV Record) e excepcionalmente, na extinta Sessão das Dez, pelo canal SBT.
O roteiro não é tão brilhante, mas o filme cumpre com a boa proposta de entreter os fãs do gênero.
O Romance Real De Charles E Diana
2.6 3Um dos clássicos do SBT na década de 80.
"The Royal Romance of Charles and Diana" é um filme de drama biográfico norte-americano de 1982 feito para a televisão que retrata os eventos que levaram ao casamento do Príncipe Charles e Lady Diana Spencer.
Foi dirigido por Peter Levin e estrelado por Catherine Oxenberg, Christopher Baines, Olivia de Havilland, Dana Wynter, Stewart Granger e Ray Milland.
Pelo SBT, teve suas exibições anunciadas em horário nobre e também na extinta atração vespertina Duas Sessões, em meados de 1986.
Apesar de contar com um elenco estelar, com a apresentação da bonita fotografia e deslumbrantes paisagens, esse telefilme oitentista, infelizmente, acabou caindo em esquecimento pelo público saudosista.
O ritmo enfadonho da trama, talvez, seja o único entrave para o filme não ter recebido a aclamada aprovação da crítica. Na época, quando passou no SBT, me prendeu a atenção. Hoje em dia, só vale ser relembrado pela nostalgia.
Robin Hood - O Arqueiro Invencível
2.0 1Filme raríssimo de romance e aventura medieval, "Robin Hood - O Arqueiro Invencível", teve sua repentina exibição nos idos de 1979, na extinta atração vespertina Cinema da Tarde ((TV Bandeirantes).
É uma produção híspano-italiana setentista, cuja trama é vagamente baseada na lenda de Robin Hood. Nada tão excepcional. Duas estrelas pela nostalgia.
Disponível no Youtube com áudio e som originais.
O Conquistador de Maracaibo
3.0 2Também conhecido pelo título alternativo: "Drake, O Corsário".
"O Conquistador de Maracaibo", de 1961, é uma co-produção híspano-italiana e alemã.
Esse raríssimo épico de aventuras de piratas e espadachins teve sua exibição pela TV Record nos idos de 1980, na extinta Sessão Sempre aos Domingos.
O filme começa bem movimentado e cheio de ação, mas no decorrer da projeção, a trama não se sustenta, alternando altos e baixos devido ao ritmo enfadonho. Para quem curte o estilo, dá para conferir sem maiores pretensões.
Disponível e legendado no Youtube com imagem precária, mas assistível.
O Pirata Real
3.3 6Disponível e dublado no Youtube.
A idolatria em torno da figura do corsário, ou seja, um pirata cuja atividade era tributada em favor de seu reino, ressurgiu no cinema, com a figura histórica do Capitão Francis Drake vivido por Rod Taylor em “O Pirata Real”, de 1962.
Esse é, na minha opinião, um dos melhores filmes de piratas e espadachins já levado às telas. Destaque para os elegantes figurinos, impecável cenografia e caprichada ambientação de época. O colorido é fantástico.
Apesar do ritmo lento, a trama é deveras instigante e o filme cumpre o que promete: entreter o expectador ávido por bons exemplares do gênero.
Esse épico clássico teve suas exibições na antológica Sessão da Tarde, no extinto Festival de Férias e na primeira fase do Corujão.
Pela boa nostalgia, 04 estrelas..
O Vício Singra o Mississipi
3.6 1Filme raríssimo, "O Vício Singra o Mississipi", de 1955, é um belo western, dirigido pelo competente Rudolph Maté e estrelado por Tony Curtis, Arthur Kennedy, entre outros.
Teve sua exibição nos idos dos anos 90, na extinta Sessão Bang Bang (TV Record).
Longe de ser aquele clássico do gênero, mas é um faroeste instigante e divertido.
O Filho de Ali Babá
3.0 2Tony Curtis, Piper Laurie, Susan Cabot e Victor Jory estrelaram esse contagiante e divertido romance de aventura de 1952.
De acordo com o trailer do filme, ele foi feito em resposta a milhares de cartas de fãs em resposta ao épico anterior de 1951 "O Príncipe Que Era Ladrão" com os fãs querendo ver Curtis e Laurie juntos novamente.
"O Filho de Ali Babá" teve sua exibição nos primeiros anos da antológica Sessão da Tarde. Nos idos dos anos 90, foi reexibido na primeira fase do Cine Aventura. Pela boa nostalgia, 04 estrelas.
O Príncipe Ladrão
3.4 3"O Príncipe Que Era Um Ladrão" é um filme de aventura norte-americano de 1951 dirigido por Rudolph Maté e estrelado por Tony Curtis e Piper Laurie. Um espadachim em technicolor, foi o primeiro filme em que Curtis apareceu como estrela. Foi produzido e distribuído pela Universal Pictures.
Foi exibido nos primeiros anos da antológica Sessão da Tarde com o título alternativo: "O Príncipe Ladrão".
Esse divertido épico teve aclamada aprovação na época e em resposta a milhares de cartas de fãs querendo ver Curtis e Laurie juntos novamente, foi realizado no ano seguinte, o filme "O Filho de Ali Babá".
A Volta dos Irmãos Corsos
3.3 2Disponível em P&B e legendado no Youtube.
"A Volta dos Irmãos Corsos" é um filme de aventura norte-americano de 1953, dirigido por Ray Nazarro e estrelado por Richard Greene, Paula Raymond, Raymond Burr, Lee Van Cleef, entre outros. É vagamente baseado na novela de 1844, de Alexandre Dumas, "The Corsican Brothers".
A trama recontada já foi abordada anteriormente no clássico de 1941, estrelado por Douglas Fairbanks Jr, num impressionante papel duplo.
Richard Greene também faz esse mesmo papel duplo nesse épico de 1953 e apesar dos incríveis efeitos visuais e da "ligação telepática" entre os dois irmãos, considero essa versão como remake bem inferior ao clássico de 41.
Em pelo menos duas ocasiões assisti esse raríssimo filme de 53 pela TV aberta. A primeira vez foi em 1985, na extinta atração dominical Matinê Aventura (TV Cultura) e também nos idos dos anos 90, na primeira fase do Cine Aventura (TV Record).
Como sou fã da obra literária do mestre Dumas e de suas adaptações para as telas, dou 04 estrelas pela boa nostalgia.
A Flecha Negra
4.0 1A exemplo da animação oitentista, essa livre adaptação do conto de Robert Louis Stevenson também é super top e nos remete aos bons tempos de nossas infâncias e memórias televisivas.
"A Flecha Negra", de 1973, é uma raríssima animação australiana, de apenas 47 minutos de duração e mesmo datado, ainda funciona como um divertido passatempo de aventura medieval. O visual é belíssimo.
Disponível no Youtube com áudio e som originais
A Flecha Negra
3.4 2Como esquecer?
Longa-metragem de animação de aventura oitentista, "A Flecha Negra", teve sua exibição nos idos dos anos 90 pela TV Record, na extinta Sessão Desenho Mania.
Sempre quando possível, procuro rever essas pérolas infanto-juvenis que marcaram época.
Periscópio a Vista
3.8 2"Periscópio à Vista", de 1959, dirigido por Gordon Douglas para a Warner Bros, teve sua exibição em 12/04/1984, na antológica Sessão da Tarde. No elenco, temos James Garner, Edmond O`Brien, entre outros. É um raríssimo thriller de espionagem e guerra, com roteiro de Richard H. Landau, baseado no romance Up Periscope, de Robb White.
Infelizmente, esse filme acabou sendo esquecido pelo público cinéfilo saudosista. A trama ambientada na segunda guerra é simples, mas não deixa de ser instigante e cumpre com a boa proposta de entreter. Pela nostalgia, 04 estrelas.
Vietnã em Chamas
4.0 1Esse thriller de guerra é uma raridade do cinema sul-coreano. Dirigido em 1963 por Lee Man-hee, o filme foi lançado nos EUA em 1966 como Marine Battleground. Por este filme, Lee recebeu o prêmio de Melhor Diretor na terceira cerimônia do Grand Bell Awards em 1964. O filme também recebeu os prêmios de Melhor Som e Melhor Fotografia.
Baseado em eventos reais, esse drama de guerra e ação teve repentina exibição no final da década de 70, com o título "Vietnã em Chamas", na extinta Sessão Sempre aos Domingos (TV Record). No elenco, além de contar com atores asiáticos desconhecidos, temos a presença do ex- Tarzan Jock Mahoney, como um dos coadjuvantes. Pela nostalgia, 04 estrelas.
A Vinganca de Jesse James
3.0 2Trata-se de mais uma livre adaptação para as telas recontando a saga do célebre bandoleiro Jesse James e sua quadrilha. "A Vingança de Jesse James", é um western simples e modesto, de curta duração e dirigido pelo eficiente Gordon Douglas.
Esse faroeste três estrelas teve sua exibição pela TV Record nos idos dos anos 90, na extinta Sessão Bang Bang, atração vespertina antecessora da primeira fase do Cine Aventura.
Nada excepcional, "A Vingança de Jesse James", serve apenas como um despretensioso passatempo.
Turbilhão de Sangue
3.7 6"Turbilhão de Sangue", de 1959, teve sua exibição na extinta Sessão Sempre aos Domingos (TV Record), no finalzinho da década de 70 com o título alternativo: "Combate em Burma".
É um condensado thriller de guerra, cuja trama, transmite a sua forte mensagem anti-guerra sem recuar diante da tarefa. Vale a pena assistir ao filme apenas pela atuação de Stanley Baker. Uma espécie de anti-herói no estilo Peckinpah, ele cometerá crimes de guerra para o bem maior da operação... mas arriscará sua vida para salvar homens com quem nunca foi civilizado.
Mesmo datado, o filme permanece impactante e atemporal.
A Coroa e a Espada
3.3 1 Assista AgoraRobert Taylor é o protagonista nesse envolvente épico medieval de Richard Thorpe. "A Coroa e a Espada", de 1955, é um belo filme de romance de cavalaria com roteiro movimentado e baseado num conto do escocês Sir Walter Scott.
Infelizmente, o filme é raríssimo e pouco apreciado pelos cinéfilos saudosistas. É uma produção requintada, com elegantes figurinos, belíssima fotografia, ótimos cenários e impecável direção de arte.
O único entrave fica por conta da lentidão na trama que demora um pouco a engrenar, mas nada que desmereça a qualidade dessa produção. Para quem curte o gênero, é um bom e nostálgico entretenimento de aventura com reavaliação 04 estrelas.
Na TV aberta, esse clássico teve sua exibição nos idos dos anos 80, na extinta atração vespertina Vesperal de Sábado, na saudosa Rede Manchete de Televisão.
Disponível no Prime Vídeo (Looke).
Caçado como Fera
3.0 2Disponível em P&B e legendado no Youtube
"Caçado Como Fera" é um raríssimo filme policial norte-americano de 1954, co-dirigido e estrelado por Edmond O'Brien como um detetive de polícia que se tornou malévolo. Foi baseado no romance homônimo de William P. McGivern. O título alternativo: "Escudo Para Um Assassinato".
É um filme noir bem executado e cheio de ação, com O'Brien entregando uma soberba e magistral interpretação. Ele perfura muitos dos sonhos idílicos de viver no subúrbio, como o os objetivos da classe média do policial são sujos. Sua queda é vista como a escolha da violência em vez do amor e da ganância em vez do senso de dever para com a lei. Todo o bem que ele poderia ter nele é desperdiçado.
Esse enervante thriller traz uma combinação perfeita, com o protagonista assassino tentando criar álibis para não ser incriminado e o teor psicológico nivelando a crescente tensão envolvendo os personagens. Com elementos característicos de um relevante noir investigativo, a trama se sustenta e prende a atenção do expectador até o eletrizante desfecho final. O elenco de apoio é competente. Quem aprecia o gênero, vai gostar desse clássico também.
Filmaço!
O Herdeiro de Monte Cristo
3.5 1Disponível no Youtube em cópia colorizada com áudio e som originais.
"O Herdeiro de Monte Cristo", apesar dos elegantes figurinos de época, é um filme que se arrasta em boa parte dos seus 73 minutos de projeção. A trama é bastante teatral e a ação demora a acontecer. O estilo novelesco é outro ingrediente colocado pela direção com o intuito de temperar, ou seja, deixar a história mais interessante. Só que o roteiro não empolga e muito menos impressiona o expectador.
As atuações são canhestras e nem mesmo o protagonista Robert Clarke se salva com seu personagem.
Produzido em 1953, "O Herdeiro de Monte Cristo" é um épico de aventura estadunidense feito apenas para passar o tempo. O título alternativo é "A Espada de Vênus".
Esse raríssimo capa & espada teve sua repentina exibição na extinta Sessão Matinê Aventura, em meados de 1986, pela TV Cultura de SP. Pela nostalgia, vale duas estrelas.
Inspiração Trágica
3.9 12 Assista AgoraDisponível no Prime Vídeo (Looke).
"Inspiração Trágica", apresenta uma história pra lá de intrigante e envolta de mistérios. É um dos filmes pouco conhecidos de Humphrey Bogart, talvez, ofuscado por outras produções estreladas por esse ator. Uma pena, pois se trata de uma pérola do cinema noir, um clássico que merecia ser revisitado, mas nem sempre é possível agradar cinéfilos cada vez mais exigentes, né?
Há tempos, coloquei esse filme na minha lista pelo streaming e só agora, decidi conferir as desenvolturas de Bogart, Barbara Stanwick e Alexis Smith que entregaram ótimas atuações. O elenco de apoio é super competente.
Trata-se de brilhante thriller de suspense estadunidense de 1947 dirigido por Peter Godfrey para a Warner Bros. O roteiro de Thomas Job é baseado em peça de teatro de 1935 de Martin Vale. A produção é em P&B. Gostei da trama pra lá de instigante e valeu demais a pena conhecer esse noir. Ótimo filme!
Coração de Leão
3.1 2Disponível em P&B e legendado no Youtube.
"Coração de Leão", de 1948, é uma pérola quase esquecida do gênero aventura medieval, dirigido com eficiência por Gordon Douglas e estrelado por Louis Hayward, Janet Blair, George Macready, Edgar Buchanan, entre outros. É uma adaptação do romance homônimo de 1888, de Robert Louis Stevenson.
Me recordo de ter assistido a esse raríssimo e romanceado clássico épico de cavalaria com o título alternativo "A Flecha Negra", em meados de 1986, na extinta atração vespertina Matinê Aventura, pela TV Cultura de SP. Pela boa nostalgia, 04 estrelas.
A Lei é implacável
3.9 3"A Lei é Implacável", de 1949, é, sem sombra de dúvida, um dos melhores westerns da carreira de Randolph Scott, dessa vez numa inusitada performance como um dos últimos lendários fora-da-lei do Velho Oeste, Bill Doolin. O elenco de apoio é competente. Os cenários são incríveis. A direção é do eficiente Gordon Douglas.
É um faroeste bastante movimentado, cuja trama, instigante, por sinal, te prende até o fim.
Disponível em P&B no Youtube com áudio e som originais.
Tarzan e a Selva Misteriosa
3.4 6"Tarzan e a Selva Misteriosa", de 1955, foi o primeiro filme estrelado por Gordon Scott, substituindo Lex Barker na figura de Tarzan.
A companheira de Tarzan, Jane, não aparece neste filme. Tarzan a princípio parece mostrar mais do que um interesse casual pela personagem de Vera Miles, mas no final das contas não há romance. Na vida real, Scott e Miles se casaram após a conclusão do filme. Scott acabou interpretando Tarzan em seis filmes em um período de cinco anos.
Produzido em P&B, é uma divertida e cativante aventura, cuja trama cumpre com a boa proposta de entreter cinéfilos saudosistas, assim como eu. Pela nostalgia, 04 estrelas.
Tarzan e os Caçadores
3.3 4Disponível no Prime Vídeo (Looke).
A proposta de relançar um novo seriado de Tarzan com Gordon Scott não seguiu adiante e, com as compilações de alguns episódios, o resultado foi esse "Tarzan e os Caçadores", que se tornou o quarto filme de Scott na figura de Tarzan.
A trama é simples e previsível, mas com boas cenas de ação. Dá para notar o uso de dublês em algumas cenas com Tarzan ora se locomovendo a pé floresta adentro ou atravessando o rio a nado. Eve Brent como Jane e o garoto que interpreta Boy não convencem muito nas atuações. O destaque mesmo fica por conta da carismática chimpanzé Cheeta, que rouba a cena em algumas partes.
O filme é de curta duração e continua como sempre divertido e nostálgico. A produção é em P&B. Com nova revisão e reavaliação, vale 04 estrelas.