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25 years Fortaleza - (BRA)
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Baseado em 0 avaliações em comum

Meus critérios de avaliação:

Entre 0 e 2,5 Estrelas: Péssimo/ruim.

3 Estrelas: Razoável.

3,5 Estrelas: Bom/cumpre sua função, com algumas ressalvas.

4 Estrelas: Muito bom e com poucos defeitos.

4,5 Estrelas: Ótimo/bem acima da média.

5 Estrelas: Obra-prima.

Últimas opiniões enviadas

  • André

    Em "Zona de Interesse", o diretor Jonathan Glazer busca nos trazer uma abordagem diferente acerca das histórias relacionadas ao Holocausto. Aqui em momento algum presenciamos os crimes cometidos nos campos de concentração, com grande parte das cenas apenas retratando a rotina da família Hoss em sua residência localizada no campo. Aliás, se não soubéssemos, de maneira antecipada, que o filme se passa na Alemanha nazista, poderia, perfeitamente, passar despercebido, ao espectador, a época na qual a história ocorre.

    Enquanto acompanhamos o cotidiano familiar de marido, esposa e seus filhos, o que ocorre ao redor é ignorado ou tratado sutilmente. No caso, separado não apenas por muros, mas também pela naturalidade com a qual as personagens vivem e abordam os mais variados assuntos em suas conversas, mesmo com a proximidade física de Auschwitz, no qual aconteciam os mais terríveis crimes contra a humanidade. Logo, o dia a dia das personagens é tão normal que é imperceptível, durante a película, que alguma coisa anormal esteja acontecendo naquele momento - porém, é óbvio que está.

    No entanto, se a forma como o diretor retrata essa história é interessante, acredito que ela funcionaria mais como um documentário do que exatamente como um filme dramático. Um documentário poderia mostrar toda essa rotina de Rudolf Hoss e sua família com a transparência e veracidade necessárias, mas um drama, perdão pela redundância, precisa ter... drama. Se pouca coisa ocorre, se as personagens mal possuem diálogos entre si e boa parte das cenas ocorrem apenas com o som ambiente e se não existem conflitos ou tramas a serem acompanhados, então a obra se torna monótona e entediante. Não estou pedindo um filme hollywoodiano de ação frenética, mas também não precisa ser sonolento.

    A proposta é boa, mas a execução é ruim. Filme, no máximo, razoável e útil pelo aspecto histórico, mas nada além disso.

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  • André

    De uma forma geral, "John Wick: Um Novo Dia Para Matar" é uma continuação decente, mantendo alguns dos diversos elementos que deram certo no filme anterior, como o interessante visual noir, e expandindo outros, como o submundo do crime e suas peculiaridades, que são aqui melhor exploradas e mostradas ao espectador de maneira mais ampla. É fascinante acompanhar esse mundo paralelo do crime organizado e todas as ramificações que possui, que novamente fornecem uma identidade única a este universo fictício formulado pelos criadores da história.

    No entanto, o filme, pelo menos em minha avaliação, não possui a mesma "profundidade" do seu antecessor. O estilo da produção, que deu e continua dando certo, é o mesmo, e as cenas de ação estão maiores e mais frenéticas, mas a motivação do protagonista não é tão significativa como era antes. Quero dizer, se antes havia toda uma questão sentimental e pessoal envolvida, sobretudo tratando-se da memória de sua falecida esposa e do que ela havia deixado para John, aqui o contexto é outro, apesar de também possuir um lado pessoal.

    A primeira parte é muito bem feita, com uma boa introdução à nova trama que irá se desenrolar e também aos serviços que a rede de criminosos oferece aos seus clientes. A cena em que Wick conversa com o "sommelier" de armas, por exemplo, é brilhante e uma das melhores, senão a melhor, da obra. A película, porém, cai bastante de nível na sua segunda parte, não possuindo um desenvolvimento com a qualidade necessária e nos trazendo alguns momentos até ridículos, como a "troca de tiros" no metrô.

    E até mesmo as cenas de ação, que novamente estão muito bem executadas, em dado momento chegam a "cansar" um pouco e se tornar um tanto repetitivas. De igual maneira, as personagens secundárias não possuem o mesmo carisma e presença daquelas da produção original, e isso é algo que faz a diferença, e exatamente aqueles mais interessantes não foram tão explorados - por exemplo, o interpretado por Lawrence Fishburne, que imagino que estará mais presente nos filmes posteriores.

    É uma boa diversão, mas, se o anterior conseguiu unir uma história de qualidade com ótima ação, este aqui ganha mais o espectador somente pela ação mesmo.

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  • André

    Senhoras e senhores, que filme! Em uma das gratas surpresas do ano, "Godzilla: Minus One" consegue a façanha de fazer uso de uma história já tão retratada, nas indústrias cinematográficas americana e japonesa, e abordá-la não somente de uma maneira muito bem executada do ponto de vista técnico, mas de forma original, apresentando um toque "humano" e emotivo raro de se ver.

    Em primeiro lugar, é fundamental elogiar a escolha do momento histórico para os acontecimentos narrados na película, que é essencial para o fato dessa produção ter o efeito que teve e cumprir o seu papel com eficiência. No período imediato ao término da Segunda Guerra, o Japão havia perdido absolutamente tudo. E aqui não menciono somente perdas materiais, mas a perda da honra, do orgulho e de qualquer sentimento de esperança, restando apenas o desespero, a angústia e a necessidade de reconstruir uma sociedade que encontra-se em ruínas, mas que ainda carrega os traumas da guerra.

    Nesse cenário, o protagonista Shikishima, que serviu como piloto e foi um dos poucos a presenciar a força de Godzilla já nos últimos dias do conflito, tenta, gradativamente, um recomeço em sua vida, até que ressurge a assombrosa criatura marítima. Para ele, o monstro representava o retorno de fantasmas da guerra que ainda o assombravam e o impediam de prosseguir sua jornada. Para o povo japonês, representava a materialização, em forma de besta, de toda a destruição presenciada, a poucos anos antes, no longo conflito militar, em especial da poderosa bomba atômica.

    Mesmo com um curto orçamento, o filme traz impressionantes efeitos visuais, além de uma das representações mais assustadoras de Godzilla, que aqui também faz referência a sua primeira aparição na produção original dos anos 50. No entanto, a obra não se escora somente no famoso monstro para sustentar a sua história, apresentando, na verdade, todo um estruturado e comovente drama e personagens bem desenvolvidos, com a criatura em si sendo mais uma coadjuvante do que a grande estrela. O diretor, portanto, consegue, de maneira impecável, fazer com que nos importemos com os protagonistas, nos envolvamos com suas histórias e batalhas pessoais e enxerguemos o Godzilla como realmente deve ser visto: um monstro feroz e destruidor, que aqui ataca um povo que já vive em uma situação desesperadora.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O final pode parecer um tanto "forçado" para muitos, mas, em minha humilde opinião, não ficou muito claro se Noriko está realmente viva ou se, na verdade, o piloto morreu ao se chocar com Godzilla e tudo aquilo que vemos depois é parte de um sonho. O próprio Shikishima menciona várias vezes, em diversas cenas, a possibilidade de estar vivendo uma ilusão e de não acreditar que o que presencia ser, de fato, a realidade, então pode ser que, no final, ele enfim vivencie o que antes temia já estar vivenciando, isto é, estar dentro de uma espécie de situação imaginária.

    Um dos melhores, senão o melhor, dessa antiga e longeva "franquia" e uma obra que vale muito a pena assistir. Recomendado.

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  • vagnerfoxx
    vagnerfoxx

    Amizade aceita André. Seja bem vindo, brother!

  • Senhor Ivan
    Senhor Ivan

    Seja bem-vindo.

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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