Últimas opiniões enviadas
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Indicado a Palma de Ouro e vencedor dos prêmios de Direção de Arte e da Federação Internacional de Críticos de Cinema no Festival de Cannes. É um filme muito bom, mas que perde a força na sua hora final exatamente por cair no clichê de um roteiro tipicamente comercial hollywoodiano, se ele seguisse da maneira que estava até o momento maravilhoso da dança de Jeon Jong-seo eu teria gostado bem mais. E falando em Jeon Jong-seo, é ela que brilha, atuação espetacular. Não quero dar spoiler, então a única coisa que vou falar sobre a hora final do filme é que, apesar de ter ido por um lado que não gostei, ainda assim o diretor mantém o roteiro previsível com uma narrativa unicamente dentro de suas características, dentro do ritmo do filme, isto faz com que funcione bem pelo menos. Prefiro ao outro filme (Poesia) que assisti do diretor.
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Única superprodução berginiana, mas que não fez tanto sucesso no mercado estadunidense que era seu alvo principal. Ignorado também pelas premiações. Acho que o filme perde um pouco sua força exatamente por tentar ser grande, por tentar mirar outro público, parece que Bergman perdeu um pouco seu estilo para querer agradas um mercado. Chegou a cogitar dar o papel principal para David Bowie e isso seria simplesmente perfeito. Há a incongruência da polícia que aparece caracterizada com roupas e chapéus da década de 40 quando o filme se passa em 1923. É interessante, mas se arrasta pela metade e vai ganhando nossa atenção mais em seu desfecho. Me deixou meio puto o fato de terem matado o cavalo só para filmar aquela cena em que o cortam para obter carne. Achei um filme meio apático, que cresce na parte final, mas que não deixa de ser um bom filme de modo geral. Confesso que esperava mais.
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Últimos recados
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Gabriely Santos
Bergman é incrível mesmo, principalmente os filmes dessa fase que tu está vendo, em preto e branco ainda. Uma pergunta: tu conseguiu ver os 1001 filmes, que no fim - ao que parece - são 1311? Pra mim faltava um que nunca achei em lugar nenhum, agora faltam outros dez que eu vou procurar, hora dessas - mas, provável que pelo menos 5 sejam americanos, rs
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Gabriely Santos
Sabe, eu também comprei o 1001 Filmes para ver antes de morrer em 2013 e fiquei obcecada, apesar de ter começado de forma mais linear - pensei na lista como um livro que explicasse cinema pra um alien e contivesse tudo o que ele precisaria ver, rs - eu já gostava de filmes, mas foi com o livro que eu realmente mergulhei na sétima arte. Enfim, quis contextualizar a minha solicitação de amizade, afinal, são tempos de bots. Se quiser trocar figurinhas sobre o assunto, ficarei feliz, abs.
P.S: na época, eu fiquei encantada com os filmes noir dos anos 30/40, inclusive, um gênero que faz falta. -
Mths Gonc
Oi Gustavo, tudo certo?
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Atriz para Toni Collette, que realmente tinha apenas 22 aninhos aqui. Achava que tinha visto este filme inteiro antes, mas devo ter visto pedaços, pois não lembrava do final. Minha irmã gostava deste filme e acho que este fato fez eu gostar mais dele, foi um pouquinho como estar com ela na sala assistindo comigo. O filme é muito bom porque sabe usar de caricaturas exageradas dos personagens para contar uma história bem simples de um jeito único. Ao mesmo tempo que se passa em meados dos anos noventa e pode ser bastante datado por isso o filme também é super atual, Muriel quer ser aceita dentro de um padrão que hoje é super-potencializado por redes sociais na internet, tenta arranjar namorado por catálogos de namoros não muito diferente de um Tinder. Tudo no filme funciona super bem hoje em 2024. Toni Collette brilha, está perfeita no papel e Rachel Griffiths (que não lembrava que estava no filme e adoro) não fica devendo nada. Um filme sobre crescimento e também sobre as pressões patriarcais do universo feminino. Obrigatório.
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