Últimas opiniões enviadas
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Stalker
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Porque Te Vas
Hoy en mi ventana brilla el sol
Y un corazón se pone triste
Contemplando la ciudad
Porque te vasComo en cada noche desperté
Pensando en ti
Y en mi reloj todas las horas vi pasar
Porque te vasTodas las promesas de mi amor se irán contigo
Me olvidarás, me olvidarás
Junto a la estación yo lloraré igual que un niño
Porque te vas, porque te vasBajo la penumbra de un farol se dormirán
Todas las cosas que quedaron por decir, se dormirán
Junto a las manillas de un reloj esperarán
Todas las horas que quedaron por vivir, esperaránTodas las promesas de mi amor se irán contigo
Me olvidarás, me olvidarás
Junto a la estación yo lloraré igual que un niño
Porque te vas, porque te vas"Jeanette"
Últimos recados
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Alan Guimarães
Oi, Carlos, obrigado pelas minhas curtidas das listas de História Geral, de Geografia e do Oriente Médio, e quanto a de História Geral, tem ainda a minha outra complementare de História do Brasil, dê uma olhada se possível. Abraços.
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Wesley PC>
Buscarei informações (visuais, inclusive) sobre o filme mencionado do Alejandro Amenábar o quanto antes...
Muito obrigado pelo comentário e pela devoção ao cinema! (WPC>)
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Kallú Anne
Opa valeu! Eu baixei ele ano passado e revi, mas meu HD estragou e eu perdi vários filmes inclusive esse, agora vou baixar de novo e copiar. Obrigada! :)
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“Quando o homem nasce, é fraco e flexível; quando morre é impassível e duro. Quando uma árvore nasce, é tenra e flexível; quando se torna seca e dura, ela morre. A dureza e a força são atributos da morte; a flexibilidade e a fraqueza são a frescura do ser. Por isso, quem endurece, nunca vencerá…”
«Esta é talvez a maior desconstrução de um lugar comum para revelar o que pode ser uma verdade absoluta. É um diálogo que sai da boca de um dos protagonistas, o único “crente” que, diante de uma força que ele não compreende totalmente, embora acredite nela, leva-o a respeitar a autoridade, a imponência desta força, a famosa “Zona”, acompanhado de um escritor e um cientista, ambos incrédulos, mas admitidos de suas encucações existenciais, buscando o verdadeiro sentido de suas existências.
Tarkovski dirige como nunca vi ninguém dirigir um filme antes. Aqueles que acham que Kubrick é “lento demais” em seus filmes, irão vê-lo como um Michael Bay após assistir um Tarkovski. Stalker tem 163 minutos de duração onde ocorrem poucos acontecimentos, mas nesses poucos acontecimentos, Tarkovski desnuda a forma como o ser humano enxerga o mundo e seus mistérios, sejam eles físicos ou espirituais não deixando pedra sobre pedra. Para o diretor, só é possível o ser humano compreender a sua existência quando ele assume a sua impotência diante do mundo e de tudo o que ele significa e acredita que há algo mais do que os olhos podem ver. Neste sentido, Tarkovski é especialmente cruel com os “incrédulos”, aqueles que não conseguem compreender que há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia. Tarkovski trabalha com a infelicidade tanto de crentes como com a de descrentes. Mas é direto: mesmo num quadro geral de infelicidade e miséria, os descrentes são mais infelizes do que os crentes. Num mundo cada vez mais cético, Stalker poderia representar um “despertamento” não para o misticismo, não para o sobrenatural irracional, mas para a espiritualidade intrínseca a todo ser humano, que, se estimulada corretamente, o ensina a negar a si mesmo em prol do outro, contribuindo para uma harmonização do indivíduo não só para com o seu próximo, mas para com o mundo que o cerca, onde para Tarkovski (e para o cristianismo, a fé do diretor) está a verdadeira felicidade, o sentido da vida, mesmo em um mundo sépia, desolado, com uma sociedade desesperançosa e cética.»
(Daniel Costa)