Inicia como um horror trash japonês normal, mas com o tempo ele vai te segurando com uma história bem doida. Toda hora você fica com aquela cara "Wtf?". Do meio pra frente já dá para sacar a proposta do filme, suas mensagens feministas. Infelizmente o final, apesar de original, foi bem mal feito. Ou seja, na minha opinião, creio que em síntese:
A mensagem feminista é óbvia, onde onde personagens masculinos só aparecem praticamente no final (o mundo dos homens japoneses), viciados em games e que objetificam sexualmente as mulheres. Para estas, rola a pressão por desempenho deste a escola, terminando geralmente em casamento (o noivo é um porco!), uma pressão social inclusive feita por outras mulheres (as professoras, as minas de preto). Para sair desse jogo, só tomando uma solução radical e inesperada (o final, com o suicídio das protagonistas).
O forte desse filme é a narrativa fragmentada, algo já explícito no título. Na verdade tudo é bem claro, nas primeiras cenas já explica a história toda. A originalidade é acompanhar fragmentos das vidas dos envolvidos, montando como um quebra-cabeça. Vale o ingresso!
Se você tem 12 anos ou zero de bagagem sobre ficção científica, talvez elogie esse filme. Nada de criatividade. Usar referências é normal, mas fazer um filme em cima disso é demais, considerando que é o Zack Snyder. Além disso, o roteiro é preguiçoso (tudo muito conveniente e previsível) e os personagens são todos rasos e quase sem interatividade. Tem algumas boas cenas de ação e a qualidade do CGI oscila muito. O slowmotion faz parte do estilo do Snyder, não me incomodou. Dizem esse filme foi oferecido pelo diretor para a Lucas Films produzir, que declinou. A Dona Netflix topou, mas deveria exigir mais do roteiro, já que pensa em criar uma franquia em cima desse universo. Vai ter melhorar muito na sequência, hein Zack?
Direção me lembrou muito o Brian de Palma. A história faz uma critica ácida sobre como o conformismo e o escapismo ao que ocorre no mundo real podem nos levar ao buraco. Final diz tudo.
Dá nojo ouvir o racismo desses supremacistas brancos, mas é didático mostrar os áudios e mensagens dessa escória. Mas o que achei mais interessante nesse doc foi ver o papel das redes sociais na divulgação das mensagens racistas e em como a internet facilita a articulação desses caras. E tem idiota útil, aqui no Brasil, que cai nesse papo furado de defender divulgação de discurso de ódio amparado no direito à liberdade de expressão. Pode ser aceito nos EUA, mas aqui é crime. Simples assim. Não tem escapatória, se apoia esse libertarismo distorcido: ou você é um racista ou é um idiota útil.
Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Historia clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!
Interessante que algumas cenas de ação tem ótimos efeitos, enquanto em outras a CG parece de games de fliperama dos anos 80 ... Isso tira toda a imersão nas homenagens. A história nem é ruim (baseada parcialmente em Flahspoint), mas a cena final ficou meio incoerente, com furo de roteiro (o famoso paradoxo temporal). O Ezra, por sinal, convence na interpretação, mesmo com as piadas meio bobinhas. Mas os pontos fortes foram a participação do Michael Keaton, a cenografia da caverna e a trilha sonora.
Baixo orçamento, praticamente um teatro filmado. Porém essa é uma ficção científica que se destaca pelo roteiro. Longe de ser verborrágico, tem muito conteúdo aqui sobre sensciência e sobre a psicologia humana. O filme acabou e fiquei um bom tempo pensando sobre o desenvolvimento da IA e onde chegaremos com isso. Filmaço.
Adaptação não funcionou. Tem uma quebra muito brusca no comportamento do protagonista em determinado momento. Nem vou falar das bizarrices, que infantilizou muito sem gerar riso nenhum.
Gosto desses universos alternativos do Batman, permitem utilizar vários personagens e situações sem preocupação com cronologias e afins. O lado ruim é que nem todo mundo reconhece as referências, fica meio embolado com tantos personagens. Nessa animação eu curti a dosagem lovecraftiana e a emulação dos desenhos do Mike Mignola (criador de Hellboy). Não li ainda a HQ na qual se baseia, mas a vontade bateu.
Aos poucos, o Jack Kirby e o Steve Ditko vão levando os merecidos créditos na criação de personagens da Marvel. Em documentários mais antigos da editora, os louros ficavam só com o Stan Lee, que sempre foi um ótimo marqueteiro de si mesmo. O publico leigo em HQs (que só assistiu os filmes da Marvel Studios) reconhece a imagem do Stan Lee nas telas, mas nem sabe quem são esses dois. Os três merecem ser citados e colocados no mesmo patamar.
Filme de guerra com sabor de faroeste, cowboy renegado ajuda moradores de cidade pequena contra vilões que procuram ouro escondido ali. Até a trilha sonora homenageia os westerns!
Assim, o gênero morre mesmo... Se o público alvo continuar sendo o infantil, fica difícil. Pessoal relaxa no roteiro, cheio de furos, com piadas bobas e sem inovar. E nesse aqui ainda rola um fatídico Deus Ex Machina.
The Chasing World
3.4 83Inicia como um horror trash japonês normal, mas com o tempo ele vai te segurando com uma história bem doida. Toda hora você fica com aquela cara "Wtf?". Do meio pra frente já dá para sacar a proposta do filme, suas mensagens feministas. Infelizmente o final, apesar de original, foi bem mal feito. Ou seja, na minha opinião, creio que em síntese:
A mensagem feminista é óbvia, onde onde personagens masculinos só aparecem praticamente no final (o mundo dos homens japoneses), viciados em games e que objetificam sexualmente as mulheres. Para estas, rola a pressão por desempenho deste a escola, terminando geralmente em casamento (o noivo é um porco!), uma pressão social inclusive feita por outras mulheres (as professoras, as minas de preto). Para sair desse jogo, só tomando uma solução radical e inesperada (o final, com o suicídio das protagonistas).
71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso
3.7 74O forte desse filme é a narrativa fragmentada, algo já explícito no título. Na verdade tudo é bem claro, nas primeiras cenas já explica a história toda. A originalidade é acompanhar fragmentos das vidas dos envolvidos, montando como um quebra-cabeça. Vale o ingresso!
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 308 Assista AgoraSe você tem 12 anos ou zero de bagagem sobre ficção científica, talvez elogie esse filme. Nada de criatividade. Usar referências é normal, mas fazer um filme em cima disso é demais, considerando que é o Zack Snyder. Além disso, o roteiro é preguiçoso (tudo muito conveniente e previsível) e os personagens são todos rasos e quase sem interatividade. Tem algumas boas cenas de ação e a qualidade do CGI oscila muito. O slowmotion faz parte do estilo do Snyder, não me incomodou.
Dizem esse filme foi oferecido pelo diretor para a Lucas Films produzir, que declinou. A Dona Netflix topou, mas deveria exigir mais do roteiro, já que pensa em criar uma franquia em cima desse universo. Vai ter melhorar muito na sequência, hein Zack?
Inteligência Artificial - Ascensão das Máquinas
2.2 29 Assista AgoraUma scifi sérvia, chamou a minha atenção. Até que bem feita, porém a história é muito mal desenvolvida, tudo bem chatinho mesmo.
Resistência
3.3 266 Assista AgoraBem produzido, mas o roteiro é tão previsível que dá raiva. Feijão com arroz.
O Projeto Monstro
2.1 43 Assista AgoraDeu sono...
Believer 2
2.8 8 Assista AgoraContinuação totalmente desnecessária, o primeiro terminou muito bem. Puro caça-níquel.
O Mundo Depois de Nós
3.2 900 Assista AgoraDireção me lembrou muito o Brian de Palma. A história faz uma critica ácida sobre como o conformismo e o escapismo ao que ocorre no mundo real podem nos levar ao buraco. Final diz tudo.
Não Foi um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville
3.1 1 Assista AgoraDá nojo ouvir o racismo desses supremacistas brancos, mas é didático mostrar os áudios e mensagens dessa escória. Mas o que achei mais interessante nesse doc foi ver o papel das redes sociais na divulgação das mensagens racistas e em como a internet facilita a articulação desses caras. E tem idiota útil, aqui no Brasil, que cai nesse papo furado de defender divulgação de discurso de ódio amparado no direito à liberdade de expressão. Pode ser aceito nos EUA, mas aqui é crime. Simples assim. Não tem escapatória, se apoia esse libertarismo distorcido: ou você é um racista ou é um idiota útil.
Alice in Wonderland
4.1 5Que capricho na caracterização dos personagens¹
A Casa Lobo
4.1 48Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Megatubarão 2
2.3 281 Assista AgoraQue bom que o filme assume o lado galhofa. Sharknado fazendo escola!
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 568 Assista AgoraHistoria clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Hellboy: The Seeds of Creation
4.3 1Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!
The Flash
3.1 752 Assista AgoraInteressante que algumas cenas de ação tem ótimos efeitos, enquanto em outras a CG parece de games de fliperama dos anos 80 ... Isso tira toda a imersão nas homenagens. A história nem é ruim (baseada parcialmente em Flahspoint), mas a cena final ficou meio incoerente, com furo de roteiro (o famoso paradoxo temporal). O Ezra, por sinal, convence na interpretação, mesmo com as piadas meio bobinhas. Mas os pontos fortes foram a participação do Michael Keaton, a cenografia da caverna e a trilha sonora.
A Garota Artificial
3.6 64Baixo orçamento, praticamente um teatro filmado. Porém essa é uma ficção científica que se destaca pelo roteiro. Longe de ser verborrágico, tem muito conteúdo aqui sobre sensciência e sobre a psicologia humana. O filme acabou e fiquei um bom tempo pensando sobre o desenvolvimento da IA e onde chegaremos com isso. Filmaço.
100 Coisas Para Fazer Antes de Virar Zumbi
2.6 60 Assista AgoraAdaptação não funcionou. Tem uma quebra muito brusca no comportamento do protagonista em determinado momento. Nem vou falar das bizarrices, que infantilizou muito sem gerar riso nenhum.
Sem Norte
3.9 5 Assista AgoraA animação é pobre, mas a história é marcante. Vale conferir.
Batman: A Perdição Chegou a Gotham
3.0 45Gosto desses universos alternativos do Batman, permitem utilizar vários personagens e situações sem preocupação com cronologias e afins. O lado ruim é que nem todo mundo reconhece as referências, fica meio embolado com tantos personagens. Nessa animação eu curti a dosagem lovecraftiana e a emulação dos desenhos do Mike Mignola (criador de Hellboy). Não li ainda a HQ na qual se baseia, mas a vontade bateu.
O Rei dos Clones
3.1 9Uma aula de Bioética. Daquelas que dá medo.
A Ilha da Fantasia
2.3 342 Assista AgoraDark Fantasy Island... E que finalzinho mais Scooby-doo, hein?
Stan Lee
3.2 12Aos poucos, o Jack Kirby e o Steve Ditko vão levando os merecidos créditos na criação de personagens da Marvel. Em documentários mais antigos da editora, os louros ficavam só com o Stan Lee, que sempre foi um ótimo marqueteiro de si mesmo. O publico leigo em HQs (que só assistiu os filmes da Marvel Studios) reconhece a imagem do Stan Lee nas telas, mas nem sabe quem são esses dois. Os três merecem ser citados e colocados no mesmo patamar.
Sangue e Ouro
3.3 72 Assista AgoraFilme de guerra com sabor de faroeste, cowboy renegado ajuda moradores de cidade pequena contra vilões que procuram ouro escondido ali. Até a trilha sonora homenageia os westerns!
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 354 Assista AgoraAssim, o gênero morre mesmo... Se o público alvo continuar sendo o infantil, fica difícil. Pessoal relaxa no roteiro, cheio de furos, com piadas bobas e sem inovar. E nesse aqui ainda rola um fatídico Deus Ex Machina.