Novo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.
Terror dirigido e escrito pelo Barnaby Clay (esse é seu segundo longa e o primeiro do gênero). Boa fotografia. Atmosfera estranha e sombria. A divisão em luas (capítulos) é interessante.
O cânion. O homem perdido. O garoto estranho. A casa isolada e a mulher misteriosa. STURGEON MOON. As pinturas enigmáticas no desfiladeiro. A questão da escada. As tentativas de escapar. A cena do martelo. A esperança de ajuda. As pessoas esquisitas. A cena da mijada. A situação é tensa. HARVEST MOON. A relação. GOLD MOON. O mistério é muito bem construído (a gente vai descobrindo aos poucos, junto com o protagonista). A Mãe. O corpo pendurado. A revolta. HARVEST MOON. A prisão. Nova esperança de ajuda. O ritual. O nascimento. A cena da facada é muito boa (inesperada). BEAVER MOON. Final corajoso e sem esperança, do jeito que eu gosto.
Com certeza, um dos melhores filmes de terror de 2024 (Obs.: na maioria dos sites está como 2023 porque eles levam em conta a primeira exibição em festivais, porém, o lançamento oficial é janeiro de 2024).
"Home Invasion" dirigido pelo Alex Herron (diretor de clipes, em seu segundo longa).
A invasão. Aí corta pra uns dias antes... O acidente. A situação constrangedora. Os amigos. A casa isolada. O cara misterioso. Citam Highlander. A voz estranha. A peça do carro na mesa. As fotos espalhadas. A gravação. Um ou outro elemento lembra um pouco Ils e Os Estranhos (mas é infinitamente inferior a eles). A revelação sobre quem é o mascarado. A "morte com vodka" é meio sinistra.
Enfim... Não acontece nada de interessante em quase 1 hora. O clima de tensão não é bem construído, então, não funcionou comigo. Nos 25 minutos finais o ritmo até que dá uma melhorada, só que o final é bem mais ou menos... Achei o filme fraco.
Slasher lituano dirigido e escrito pelo Jonas Trukanas (esse é seu segundo longa, e o primeiro de terror).
As esculturas (visual muito bom). Algis Motiejunas (e a tragédia). A excursão de formatura. A casa isolada. A festa. A destruição e o desrespeito. A cena da sauna. O assassino (bom visual. o jeito lembra Jason e a máscara é uma mistura de Os Estranhos com Cub). Algumas boas mortes, atmosfera sombria e uma sensação de isolamento, mas... Mesmo assim não consegue empolgar muito. Final bem mais ou menos.
Enfim... Apesar de um ou outro ponto positivo, achei o filme fraco.
Drama/mistério mexicano. Boas atuações. O meteorito. A Verónica. Já abre com uma cena polêmica, não só pela nudez (me lembrou um pouco uma cena de Possession, 1981). O casal misterioso que mora isolado. O relacionamento conturbado do casal principal (Ale e Angel). O irmão. O corpo. A descoberta das mensagens. A prisão. A cratera. As visitas. O ser. Gostei.
Drama/mistério dirigido e escrito pelo Kristoffer Borgli (ele tem vários curtas, mas esse é seu terceiro longa). Com Nicolas Cage. O conceito é criativo e interessante. Bons cenários. Boa trilha.
Já começa muito bem. Os sonhos são muito bem feitos. A família. O professor. As pessoas reconhecendo ele. A visibilidade. A invasão à casa. A agência de publicidade. O encontro com a fã. A tentativa de reprodução do sonho. O início dos pesadelos. A terapia com os alunos. A referência a Freddy Krueger. As consequências. O próprio pesadelo. O pedido de desculpas. A cena no colégio da filha. O projeto Norio. O tal "Dream Scenario" do título. O sonho de reconciliação. Bom final. Favoritei.
Enfim... Um dos melhores filmes com o Nicolas Cage, junto com O Selvagem da Motocicleta, A Outra Face, O Senhor das Armas e A Cor que Caiu do Espaço.
Drama dirigido pelo Riley Stearns (esse é seu primeiro longa), estrelando a sua então esposa, Mary Elizabeth Winstead (Premonição 3). Antes, o casal trabalhou junto em 2 curtas.
O Ansel. Começa com um tom meio cômico (a cena do restaurante/voucher, a palestra, o revoltado). O pedido de ajuda dos pais da Claire. O cobrador. O tal "Faults" do título. O plano extremo. A convivência. As conversas. A saída misteriosa do banheiro. A cena estranha envolvendo ela e o pai. A inversão de papéis.
Enfim... A ideia é boa, mas o filme é monótono e quase nada de interessante acontece até os 15 minutos finais. A reviravolta até que é interessante, mas... Não salva muito.
Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
Terror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.
Segundo filme da franquia Hell House LLC, mais uma vez dirigido e escrito por seu criador, Stephen Cognetti.
O novo desaparecido no hotel Abaddon (2 anos após os acontecimentos do primeiro filme). As mensagens. O vídeo da vítima. A mesma melodia de piano (no passado e no presente). O debate "real x fake". O vídeo do jovem youtuber é tenso (não muito pelo que mostra, mas pela "paralisação"). O The Inside. Carmichael. O outro vídeo de outro jovem. A cena da carona é muito boa. O vídeo do Brock. A cena da "boneca" é sinistra. A ligação misteriosa pra Molly entrar. O "boneco" (que também tem no primeiro) é assustador. O clima sombrio e a atmosfera tensa dentro do hotel são muito bem construídos (desde o filme de 2015). O porão. A reviravolta sobre o Tully. O final sem esperanças (do jeito que eu gosto).
Enfim... Esse segundo filme lembra um pouco uma antologia (por mostrar vários casos diferentes). O original funciona bastante, mas esse segundo, além de fazer uma conexão total com o primeiro, é mais elaborado.
Primeiro filme da franquia Hell House LLC (não sabia que era uma franquia até pensar em assistir o de 2023, The Carmichael Manor, então, resolvi assistir os primeiros antes).
Dirigido e escrito pelo Stephen Cognetti (os únicos longas que ele tem na carreira são os dessa franquia).
Começa meio mockumentary e segue como um found footage sobre uma das "haunted houses" americanas (gosto desse tema. um dos meus filmes favoritos é The Houses October Built).
O hotel Abbadon. Os depoimentos. A tragédia. O vídeo gravado (dá pra ver p*rra nenhuma). A ligação pra polícia. As imagens do jornalista. O mistério. O outro vídeo. As aparições. A história desde o início. O significado de Abaddon. As máscaras são sinistras. Citam Fellini, Dante, Romero, etc. As cenas do "boneco" são meio tensas. A estreia. Os acontecimentos sinistros no final.
Não acho que seja dos melhores FF, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Slasher dirigido, escrito e produzido pelo Eli Roth (Hostel / Cabin Fever), baseado no trailer falso que ele fez pro filme Grindhouse (2007). Com Gina Gershon (Out for Justice / A Outra Face / Killer Joe) e Rick Hoffman (Hostel) em ótima atuação.
Boa fotografia. Boa arte. Bons cenários. Trilha com "Oh Shit" do The Pharcyde. Gore razoável. Atuações caricatas. O conceito lembra um pouco Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.
O tal dia de Ação de Graças. A Black Friday. A multidão. O caos total. A tragédia. Os amigos. Como a gente já sabe que vai ter um assassino, já vamos notando alguns suspeitos desde o início do filme. Tem um humor sutil (e às vezes não tão sutil assim) o tempo inteiro.
Vai pra 1 ano depois... As notícias. As máscaras do John Carver (primeiro governador de New Plymouth). O perfil @thejohncarver. O assassino misterioso. A cena da primeira vítima é boa (água + frigorífico + lixeira). A segunda vítima. A cena do pula-pula é muito boa. A cena dos ouvidos. O desfile. O novo caos. A cena do forno e o "peru". A cena do martelo. O plot twist no final e a revelação da identidade do assassino.
Citam Bon Jovi, Muppets, Michael Jackson, Shark Tank, Black Sabbath, Dirty Harry, Krull (pôster), Nostradamus, etc.
Enfim... Achei o filme bem mais ou menos (esperava muito mais do Eli). Não consegue empolgar direito, mas até que dá pra se divertir um pouco.
Terror 2023 que é uma co-produção da Argentina com os EUA (3 produtoras argentinas e a Shudder). Dirigido e escrito pelo Demián Rugna (do bom Aterrados). Com Ezequiel Rodriguez (Legions), Demián Salomón (Legions / Aterrados) e Frederico Liss (Relatos Selvagens).
Boa trilha. Bom gore. Maquiagem de alto nível. Boa fotografia (Mariano Suárez, de Aterrados - bem que eu notei certa similaridade). Boas atuações. Bons diálogos. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Atmosfera sombria. Clima realista. Conceito muito interessante (praticamente original).
Já começa meio tenso. Os irmãos. Os tiros. A primeira coisa estranha encontrada na floresta (brutal). O mistério e a tensão são muito bem construídos. A chegada à casa da vizinha e a nova surpresa. Os limpadores. Os podres. As teorias. A fala perturbadora pro Ruiz. A solução encontrada. O sumiço no carro. A cena da cabra/machado é muito f*da (totalmente inesperada). O caos na casa da ex. A cena do cachorro/menina é insana. A menina. A cena do carro/mãe. A fuga. A ligação sinistra. A mãe dos caras. Os filhos (um deles autista). A Mirta. A cena "eu vim buscar meus filhos". A cena das mãos. A cena do atropelamento (medida desesperada). A cena do autista agindo de forma diferente (será?). A escola. As crianças. As pistas falsas. O "nascimento". Final sem esperança (do jeito que eu gosto).
Enfim, esse não só é o melhor filme do ano, como também um dos melhores de todos os tempos.
"Não use luz elétrica, não fique perto dos animais, não pegue nada que esteve perto deles, não os machuque, jamais chame o mal pelo seu nome, não atire neles com arma de fogo... não tenha medo"
Terror sul-coreano anos 2000 (com conceito parecido com Deathwatch, que saiu 2 anos antes). Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria e tensa. Sensação de isolamento.
Vietnã, 1972. Os soldados. A chamada estranha no rádio. O Choi. O pelotão dele. A missão em R-Point. A história do lago/templo. A mensagem na tumba.
PRIMEIRO DIA: A casa abandonada (lembra um pouco Dead Birds). A primeira aparição é sinistra (pela construção da cena. o silêncio, etc). O desaparecido e o retorno. A questão do capacete. A desconfiança geral. Os americanos. A cena do toca fita é muito boa (música/gritos). A segunda aparição. A mulher de branco.
SEGUNDO DIA: A primeira morte (e a revelação sobre quem ele realmente era). A conexão com a foto do início. As lembranças.
TERCEIRO DIA: A mulher de branco continua pela área. O cemitério. As coisas vão piorando cada vez mais. A segunda morte. A cena do lago (e o achado por lá). Mais algumas aparições. A caverna. A terceira morte.
QUARTO DIA: A cena "nome e patente" lembra a cena do teste de The Thing. O retorno de mais alguém. A granada. Final caótico.
Terror 2023 com Vernon Wells (Comando Para Matar), Stephen Dorff (The Gate) e Emile Hirsch (A Autópsia). Aquele clichê "assaltantes que vão parar em algum lugar sinistro". A prostituta (e a situação escrota). O cara misterioso. A loja. O assalto. Corralitos Ranch. O garoto (o ator, Tyler Sanders, faleceu aos 18 anos). Os outros moradores. Citam Peeping Tom. Os dardos tranquilizantes. Os órgãos. Os sequestros. As cirurgias. Um dos caras tem um visual que é uma mistura de Bo (A Casa de Cera) com Leatherface. Os minutos finais imprimem um ritmo mais intenso, porém, deixa muito a desejar. A cena do cilindro de oxigênio é trash total. Enfim... É tudo meio artificial. O filme não consegue construir um clima direito. Atuações bem mais ou menos. Achei fraco.
Tem algumas situações forçadas e absurdas, principalmente do meio pro final, tipo... O cara lutando logo após ter a barriga aberta. Aquela luz piscando quase me fez passar mal. A mulher burra, em vez de correr, vai enfrentar o assassino e fica tropeçando o tempo todo, etc.
Thriller 2023 (remake do espanhol La Noche Del Ratón), dirigido pelo Franck Khalfoun (P2). Com a bela Camille Rowe (The Deep House). Boa fotografia. Boa trilha. Uma ou outra cena gore. Clima tenso o tempo todo.
A Alice. O colega de trabalho. O marido (no celular). A situação amorosa. O posto. A loja de conveniência. O outdoor ("GODISNOWHERE").
As coisas começam a acontecer antes de 10 minutos.
A conversa pelo rádio (bem clichê - já sabia o desfecho). A primeira morte (ou melhor, segunda). O cara suspeito. O engano. As outras vítimas. A cena da criança. A cena do portão. Bom final (achei f*da o fato de não entregarem a informação principal. isso me fez aumentar a nota).
Enfim... O filme prende a atenção até os últimos segundos, porque a gente quer ter certeza de quem é o atirador. Uma ou outra situação forçada, mas nada que comprometa muito. Alguns elementos lembram um pouco Por Um Fio, ATM e Jogos Mortais.
Terror anos 40. Com Ray Milland (Dial M for Murder). Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. Bons diálogos. Os irmãos Roderick e Pamela durante as férias. A casa no penhasco tem um visual foda. O dono. As histórias sobre a casa. A compra. Os acontecimentos estranhos (o frio, a flor, os choros, a mudança na música do piano, o perfume, a luz). A neta do dono (as histórias sobre a mãe e sobre a casa, a proibição, a curiosidade). A cena dos choros é sinistra. Algumas pitadas de comédia. O número de piano. O visual fora da casa à noite lembra Os Outros. A Stella no penhasco. A aparição pra Lizzie. A sessão espírita com o copo. O retiro Mary Meredith. Final cheio de revelações. Eu esperava um pouco mais, mas ainda assim, acabei gostando.
Terror tailandês. Bom conceito (pela frase na abertura do filme, parece ser baseado no livro L'Identité, do escritor tcheco Milan Kundera). Boa fotografia. Boa trilha. A mulher sem saber onde está (isso lembra o clássico Old Boy). "Seu nome é Anne". As mudanças de rosto (foda). As enfermeiras. O Vetigo (visual lembra o péssimo Wrong Turn: Foundation). A hipnose com o copo d'água. As movimentações sinistras pelo corredor. Clima tenso. Aquela sensação de não saber o que é real e o que não é. O prédio gigante. O retorno ao mundo real (todos os elementos de antes estão ali - o cara no mar, a chave embaixo do jarro, a médica, o copo d'água, etc). As contas fake. A volta da tensão (do nada). As interferências (maneiro). O pôster de Vertigo do Hitchcock. A revelação no final é sinistra (um tema bem sério). Enfim... O filme é interessante, porém, confuso em vários momentos por conta das diversas fragmentações.
Suspense tcheco anos 80. Bons cenários. Boa arte. Boa trilha. Sensação de isolamento. Atmosfera sombria. Clima tenso o tempo todo. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. O lugar com neve (bom visual). A ida ao tal Chalé do Lobo. Os pais agressivos. O avalanche. O jeitinho. O curso. Os chalés têm um visual maneiro. O décimo primeiro (intruso). O líder esquisito. Os acontecimentos cada vez mais estranhos. A cena dos pés no banheiro, a cena do surto e as cenas das pessoas rolando no gelo são sinistras. O gelo "diferenciado". O jogo psicológico cada vez mais intenso. A bagunça na dispensa, a prisão no porão, o incêndio, etc. A revelação inusitada. A escolha difícil. Bom final. Gostei.
Terror belga levemente baseado no caso real do açogueiro de Mons. Escrito, dirigido e produzido pelo, até então pouco conhecido, Karim Ouelhaj.
Boa fotografia. Boa trilha. Bons cenários. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Bom gore. Atmosfera sombria.
Já começa tenso. A cena de fuga. As informações. O açougueiro. O parto. Anos depois... O filho, Félix. A filha, Martha. A mente perturbada. As alucinações (muito bem feitas). A perpetuação da tradição familiar. A casa tem um visual maneiro. As cenas de ataque às vítimas são realistas e brutais (lembram um pouco A Casa que Jack Construiu e Holy Spider). O funcionário abusador escroto no trabalho. Os estupros. A notícia no rádio. A assistente social. Os seres pretos. A Julie. O cárcere. A cena do incesto. A fuga do início. O desfecho da assistente. A cena da vingança (esperei muito por ela e tava na dúvida se ela iria acontecer mesmo).
Enfim... Tem uma ou outra situação forçada, mas eu gostei tanto do filme, que nem chegou a comprometer a experiência. Tá no meu Top 10 do ano.
Sou muito fã de antologias de terror (desde Creepshow) e V/H/S é uma das minhas franquias favoritas (Vida longa!). Em todos, sempre têm alguns segmentos interessantes. Os que eu mais gostei nesse 85 foram No Wake e Dreamkill.
TOTAL COPY - É o segmento de ligação, com direção do David Bruckner (dos excelentes longas, The Ritual e The Night House). O Rory. Os estudos. As mutações são interessantes. A perda do controle. O desfecho trágico.
NO WAKE - Esse é dirigido pelo Mike P. Nelson (do bom The Domestics e do péssimo Pânico na Floresta: A Fundação). Os amigos viajando de furgão. O lago. O esquilo. O sumiço. O terror começa do nada (isso é muito bom). Tensão total e bom gore. A água. Citam Pet Sematary. Gostei muito.
GOD OF DEATH - Os bastidores do jornal (Ahorita TV). O terremoto. O resgate. O caos. As pinturas, estatuetas e crânios. O muro de Mictlán. O Deus. Gostei, mas não tanto.
TKNOGD - A atriz. A performance. O pequeno teatro. O diálogo sobre Deus ("vocês mataram os Deuses"). O vídeo sobre o óculos de realidade virtual. O uso do óculos e os efeitos reais. Os aplausos, haha. O conceito é bom, mas achei mais ou menos.
AMBROSIA - Também dirigido pelo Mike P. Nelson. A jovem filmando uma festa em família. O trailer. A tradição misteriosa. O VII. O vídeo. Achei f*da o fato desse se conectar diretamente com o NO WAKE. A polícia. O desfecho. Gostei.
DREAMKILL - Esse é dirigido pelo Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose). A visão do assassino em primeira pessoa. A invasão. Os assassinatos. Os policiais. Citam Michael Myers, Sexta-Feira 13, O Massacre da Serra Elétrica. As fitas recebidas antes. A investigação. A captura. O videocassete e os sonhos. O plot twist. Gostei.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraNovo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
"Eu sou uma pessoa falha e experimental"
Stopmotion
2.9 36Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Hell House LLC III: Lake of Fire
2.3 18Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.
The Seeding
2.4 12Terror dirigido e escrito pelo Barnaby Clay (esse é seu segundo longa e o primeiro do gênero). Boa fotografia. Atmosfera estranha e sombria. A divisão em luas (capítulos) é interessante.
O cânion. O homem perdido. O garoto estranho. A casa isolada e a mulher misteriosa. STURGEON MOON. As pinturas enigmáticas no desfiladeiro. A questão da escada. As tentativas de escapar. A cena do martelo. A esperança de ajuda. As pessoas esquisitas. A cena da mijada. A situação é tensa. HARVEST MOON. A relação. GOLD MOON. O mistério é muito bem construído (a gente vai descobrindo aos poucos, junto com o protagonista). A Mãe. O corpo pendurado. A revolta. HARVEST MOON. A prisão. Nova esperança de ajuda. O ritual. O nascimento. A cena da facada é muito boa (inesperada). BEAVER MOON. Final corajoso e sem esperança, do jeito que eu gosto.
Com certeza, um dos melhores filmes de terror de 2024 (Obs.: na maioria dos sites está como 2023 porque eles levam em conta a primeira exibição em festivais, porém, o lançamento oficial é janeiro de 2024).
Dark Windows
1.7 6"Home Invasion" dirigido pelo Alex Herron (diretor de clipes, em seu segundo longa).
A invasão. Aí corta pra uns dias antes... O acidente. A situação constrangedora. Os amigos. A casa isolada. O cara misterioso. Citam Highlander. A voz estranha. A peça do carro na mesa. As fotos espalhadas. A gravação. Um ou outro elemento lembra um pouco Ils e Os Estranhos (mas é infinitamente inferior a eles). A revelação sobre quem é o mascarado. A "morte com vodka" é meio sinistra.
Enfim... Não acontece nada de interessante em quase 1 hora. O clima de tensão não é bem construído, então, não funcionou comigo. Nos 25 minutos finais o ritmo até que dá uma melhorada, só que o final é bem mais ou menos... Achei o filme fraco.
Pensive
2.3 10Slasher lituano dirigido e escrito pelo Jonas Trukanas (esse é seu segundo longa, e o primeiro de terror).
As esculturas (visual muito bom). Algis Motiejunas (e a tragédia). A excursão de formatura. A casa isolada. A festa. A destruição e o desrespeito. A cena da sauna. O assassino (bom visual. o jeito lembra Jason e a máscara é uma mistura de Os Estranhos com Cub). Algumas boas mortes, atmosfera sombria e uma sensação de isolamento, mas... Mesmo assim não consegue empolgar muito. Final bem mais ou menos.
Enfim... Apesar de um ou outro ponto positivo, achei o filme fraco.
A Região Selvagem
3.2 52 Assista AgoraDrama/mistério mexicano. Boas atuações. O meteorito. A Verónica. Já abre com uma cena polêmica, não só pela nudez (me lembrou um pouco uma cena de Possession, 1981). O casal misterioso que mora isolado. O relacionamento conturbado do casal principal (Ale e Angel). O irmão. O corpo. A descoberta das mensagens. A prisão. A cratera. As visitas. O ser. Gostei.
O Homem dos Sonhos
3.5 158Drama/mistério dirigido e escrito pelo Kristoffer Borgli (ele tem vários curtas, mas esse é seu terceiro longa). Com Nicolas Cage. O conceito é criativo e interessante. Bons cenários. Boa trilha.
Já começa muito bem. Os sonhos são muito bem feitos. A família. O professor. As pessoas reconhecendo ele. A visibilidade. A invasão à casa. A agência de publicidade. O encontro com a fã. A tentativa de reprodução do sonho. O início dos pesadelos. A terapia com os alunos. A referência a Freddy Krueger. As consequências. O próprio pesadelo. O pedido de desculpas. A cena no colégio da filha. O projeto Norio. O tal "Dream Scenario" do título. O sonho de reconciliação. Bom final. Favoritei.
Enfim... Um dos melhores filmes com o Nicolas Cage, junto com O Selvagem da Motocicleta, A Outra Face, O Senhor das Armas e A Cor que Caiu do Espaço.
Faults
3.4 23Drama dirigido pelo Riley Stearns (esse é seu primeiro longa), estrelando a sua então esposa, Mary Elizabeth Winstead (Premonição 3). Antes, o casal trabalhou junto em 2 curtas.
O Ansel. Começa com um tom meio cômico (a cena do restaurante/voucher, a palestra, o revoltado). O pedido de ajuda dos pais da Claire. O cobrador. O tal "Faults" do título. O plano extremo. A convivência. As conversas. A saída misteriosa do banheiro. A cena estranha envolvendo ela e o pai. A inversão de papéis.
Enfim... A ideia é boa, mas o filme é monótono e quase nada de interessante acontece até os 15 minutos finais. A reviravolta até que é interessante, mas... Não salva muito.
Tem Alguém na sua Casa
2.3 239Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
(Re)nascer
3.2 60 Assista AgoraTerror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Red Rooms
3.6 40Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.
Hell House LLC II: The Abaddon Hotel
2.6 31Segundo filme da franquia Hell House LLC, mais uma vez dirigido e escrito por seu criador, Stephen Cognetti.
O novo desaparecido no hotel Abaddon (2 anos após os acontecimentos do primeiro filme). As mensagens. O vídeo da vítima. A mesma melodia de piano (no passado e no presente). O debate "real x fake". O vídeo do jovem youtuber é tenso (não muito pelo que mostra, mas pela "paralisação"). O The Inside. Carmichael. O outro vídeo de outro jovem. A cena da carona é muito boa. O vídeo do Brock. A cena da "boneca" é sinistra. A ligação misteriosa pra Molly entrar. O "boneco" (que também tem no primeiro) é assustador. O clima sombrio e a atmosfera tensa dentro do hotel são muito bem construídos (desde o filme de 2015). O porão. A reviravolta sobre o Tully. O final sem esperanças (do jeito que eu gosto).
Enfim... Esse segundo filme lembra um pouco uma antologia (por mostrar vários casos diferentes). O original funciona bastante, mas esse segundo, além de fazer uma conexão total com o primeiro, é mais elaborado.
Tô curtindo essa franquia. Foi uma boa surpresa.
Hell House LLC
3.1 81Primeiro filme da franquia Hell House LLC (não sabia que era uma franquia até pensar em assistir o de 2023, The Carmichael Manor, então, resolvi assistir os primeiros antes).
Dirigido e escrito pelo Stephen Cognetti (os únicos longas que ele tem na carreira são os dessa franquia).
Começa meio mockumentary e segue como um found footage sobre uma das "haunted houses" americanas (gosto desse tema. um dos meus filmes favoritos é The Houses October Built).
O hotel Abbadon. Os depoimentos. A tragédia. O vídeo gravado (dá pra ver p*rra nenhuma). A ligação pra polícia. As imagens do jornalista. O mistério. O outro vídeo. As aparições. A história desde o início. O significado de Abaddon. As máscaras são sinistras. Citam Fellini, Dante, Romero, etc. As cenas do "boneco" são meio tensas. A estreia. Os acontecimentos sinistros no final.
Não acho que seja dos melhores FF, mas tem seus pontos positivos e eu acabei gostando.
Feriado Sangrento
3.1 406Slasher dirigido, escrito e produzido pelo Eli Roth (Hostel / Cabin Fever), baseado no trailer falso que ele fez pro filme Grindhouse (2007). Com Gina Gershon (Out for Justice / A Outra Face / Killer Joe) e Rick Hoffman (Hostel) em ótima atuação.
Boa fotografia. Boa arte. Bons cenários. Trilha com "Oh Shit" do The Pharcyde. Gore razoável. Atuações caricatas. O conceito lembra um pouco Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.
O tal dia de Ação de Graças. A Black Friday. A multidão. O caos total. A tragédia. Os amigos. Como a gente já sabe que vai ter um assassino, já vamos notando alguns suspeitos desde o início do filme. Tem um humor sutil (e às vezes não tão sutil assim) o tempo inteiro.
Vai pra 1 ano depois... As notícias. As máscaras do John Carver (primeiro governador de New Plymouth). O perfil @thejohncarver. O assassino misterioso. A cena da primeira vítima é boa (água + frigorífico + lixeira). A segunda vítima. A cena do pula-pula é muito boa. A cena dos ouvidos. O desfile. O novo caos. A cena do forno e o "peru". A cena do martelo. O plot twist no final e a revelação da identidade do assassino.
Citam Bon Jovi, Muppets, Michael Jackson, Shark Tank, Black Sabbath, Dirty Harry, Krull (pôster), Nostradamus, etc.
Enfim... Achei o filme bem mais ou menos (esperava muito mais do Eli). Não consegue empolgar direito, mas até que dá pra se divertir um pouco.
Só não entendi o porquê do assassino querer matar qualquer pessoa que estava na Black Friday e não só os responsáveis por ela.
O Mal Que Nos Habita
3.6 547 Assista AgoraTerror 2023 que é uma co-produção da Argentina com os EUA (3 produtoras argentinas e a Shudder). Dirigido e escrito pelo Demián Rugna (do bom Aterrados). Com Ezequiel Rodriguez (Legions), Demián Salomón (Legions / Aterrados) e Frederico Liss (Relatos Selvagens).
Boa trilha. Bom gore. Maquiagem de alto nível. Boa fotografia (Mariano Suárez, de Aterrados - bem que eu notei certa similaridade). Boas atuações. Bons diálogos. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Atmosfera sombria. Clima realista. Conceito muito interessante (praticamente original).
Já começa meio tenso. Os irmãos. Os tiros. A primeira coisa estranha encontrada na floresta (brutal). O mistério e a tensão são muito bem construídos. A chegada à casa da vizinha e a nova surpresa. Os limpadores. Os podres. As teorias. A fala perturbadora pro Ruiz. A solução encontrada. O sumiço no carro. A cena da cabra/machado é muito f*da (totalmente inesperada). O caos na casa da ex. A cena do cachorro/menina é insana. A menina. A cena do carro/mãe. A fuga. A ligação sinistra. A mãe dos caras. Os filhos (um deles autista). A Mirta. A cena "eu vim buscar meus filhos". A cena das mãos. A cena do atropelamento (medida desesperada). A cena do autista agindo de forma diferente (será?). A escola. As crianças. As pistas falsas. O "nascimento". Final sem esperança (do jeito que eu gosto).
Enfim, esse não só é o melhor filme do ano, como também um dos melhores de todos os tempos.
"Não use luz elétrica, não fique perto dos animais, não pegue nada que esteve perto deles, não os machuque, jamais chame o mal pelo seu nome, não atire neles com arma de fogo... não tenha medo"
Fantasmas da Guerra
2.8 35Terror sul-coreano anos 2000 (com conceito parecido com Deathwatch, que saiu 2 anos antes). Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria e tensa. Sensação de isolamento.
Vietnã, 1972. Os soldados. A chamada estranha no rádio. O Choi. O pelotão dele. A missão em R-Point. A história do lago/templo. A mensagem na tumba.
PRIMEIRO DIA: A casa abandonada (lembra um pouco Dead Birds). A primeira aparição é sinistra (pela construção da cena. o silêncio, etc). O desaparecido e o retorno. A questão do capacete. A desconfiança geral. Os americanos. A cena do toca fita é muito boa (música/gritos). A segunda aparição. A mulher de branco.
SEGUNDO DIA: A primeira morte (e a revelação sobre quem ele realmente era). A conexão com a foto do início. As lembranças.
TERCEIRO DIA: A mulher de branco continua pela área. O cemitério. As coisas vão piorando cada vez mais. A segunda morte. A cena do lago (e o achado por lá). Mais algumas aparições. A caverna. A terceira morte.
QUARTO DIA: A cena "nome e patente" lembra a cena do teste de The Thing. O retorno de mais alguém. A granada. Final caótico.
Favoritei.
The Price We Pay
2.2 9Terror 2023 com Vernon Wells (Comando Para Matar), Stephen Dorff (The Gate) e Emile Hirsch (A Autópsia). Aquele clichê "assaltantes que vão parar em algum lugar sinistro". A prostituta (e a situação escrota). O cara misterioso. A loja. O assalto. Corralitos Ranch. O garoto (o ator, Tyler Sanders, faleceu aos 18 anos). Os outros moradores. Citam Peeping Tom. Os dardos tranquilizantes. Os órgãos. Os sequestros. As cirurgias. Um dos caras tem um visual que é uma mistura de Bo (A Casa de Cera) com Leatherface. Os minutos finais imprimem um ritmo mais intenso, porém, deixa muito a desejar. A cena do cilindro de oxigênio é trash total. Enfim... É tudo meio artificial. O filme não consegue construir um clima direito. Atuações bem mais ou menos. Achei fraco.
Tem algumas situações forçadas e absurdas, principalmente do meio pro final, tipo... O cara lutando logo após ter a barriga aberta. Aquela luz piscando quase me fez passar mal. A mulher burra, em vez de correr, vai enfrentar o assassino e fica tropeçando o tempo todo, etc.
Night of the Hunted
2.7 34Thriller 2023 (remake do espanhol La Noche Del Ratón), dirigido pelo Franck Khalfoun (P2). Com a bela Camille Rowe (The Deep House). Boa fotografia. Boa trilha. Uma ou outra cena gore. Clima tenso o tempo todo.
A Alice. O colega de trabalho. O marido (no celular). A situação amorosa. O posto. A loja de conveniência. O outdoor ("GODISNOWHERE").
As coisas começam a acontecer antes de 10 minutos.
A conversa pelo rádio (bem clichê - já sabia o desfecho). A primeira morte (ou melhor, segunda). O cara suspeito. O engano. As outras vítimas. A cena da criança. A cena do portão. Bom final (achei f*da o fato de não entregarem a informação principal. isso me fez aumentar a nota).
Enfim... O filme prende a atenção até os últimos segundos, porque a gente quer ter certeza de quem é o atirador. Uma ou outra situação forçada, mas nada que comprometa muito. Alguns elementos lembram um pouco Por Um Fio, ATM e Jogos Mortais.
O Solar das Almas Perdidas
3.5 31 Assista AgoraTerror anos 40. Com Ray Milland (Dial M for Murder). Boa fotografia. Bons cenários. Bons enquadramentos. Bons diálogos. Os irmãos Roderick e Pamela durante as férias. A casa no penhasco tem um visual foda. O dono. As histórias sobre a casa. A compra. Os acontecimentos estranhos (o frio, a flor, os choros, a mudança na música do piano, o perfume, a luz). A neta do dono (as histórias sobre a mãe e sobre a casa, a proibição, a curiosidade). A cena dos choros é sinistra. Algumas pitadas de comédia. O número de piano. O visual fora da casa à noite lembra Os Outros. A Stella no penhasco. A aparição pra Lizzie. A sessão espírita com o copo. O retiro Mary Meredith. Final cheio de revelações. Eu esperava um pouco mais, mas ainda assim, acabei gostando.
Faces of Anne
2.9 3Terror tailandês. Bom conceito (pela frase na abertura do filme, parece ser baseado no livro L'Identité, do escritor tcheco Milan Kundera). Boa fotografia. Boa trilha. A mulher sem saber onde está (isso lembra o clássico Old Boy). "Seu nome é Anne". As mudanças de rosto (foda). As enfermeiras. O Vetigo (visual lembra o péssimo Wrong Turn: Foundation). A hipnose com o copo d'água. As movimentações sinistras pelo corredor. Clima tenso. Aquela sensação de não saber o que é real e o que não é. O prédio gigante. O retorno ao mundo real (todos os elementos de antes estão ali - o cara no mar, a chave embaixo do jarro, a médica, o copo d'água, etc). As contas fake. A volta da tensão (do nada). As interferências (maneiro). O pôster de Vertigo do Hitchcock. A revelação no final é sinistra (um tema bem sério). Enfim... O filme é interessante, porém, confuso em vários momentos por conta das diversas fragmentações.
O Chalé do Lobo
3.5 11 Assista AgoraSuspense tcheco anos 80. Bons cenários. Boa arte. Boa trilha. Sensação de isolamento. Atmosfera sombria. Clima tenso o tempo todo. Aquela sensação de que pode acontecer algo a qualquer momento. O lugar com neve (bom visual). A ida ao tal Chalé do Lobo. Os pais agressivos. O avalanche. O jeitinho. O curso. Os chalés têm um visual maneiro. O décimo primeiro (intruso). O líder esquisito. Os acontecimentos cada vez mais estranhos. A cena dos pés no banheiro, a cena do surto e as cenas das pessoas rolando no gelo são sinistras. O gelo "diferenciado". O jogo psicológico cada vez mais intenso. A bagunça na dispensa, a prisão no porão, o incêndio, etc. A revelação inusitada. A escolha difícil. Bom final. Gostei.
Megalomaniac
2.7 32 Assista AgoraTerror belga levemente baseado no caso real do açogueiro de Mons. Escrito, dirigido e produzido pelo, até então pouco conhecido, Karim Ouelhaj.
Boa fotografia. Boa trilha. Bons cenários. Bons enquadramentos e movimentos de câmera. Bom gore. Atmosfera sombria.
Já começa tenso. A cena de fuga. As informações. O açougueiro. O parto. Anos depois... O filho, Félix. A filha, Martha. A mente perturbada. As alucinações (muito bem feitas). A perpetuação da tradição familiar. A casa tem um visual maneiro. As cenas de ataque às vítimas são realistas e brutais (lembram um pouco A Casa que Jack Construiu e Holy Spider). O funcionário abusador escroto no trabalho. Os estupros. A notícia no rádio. A assistente social. Os seres pretos. A Julie. O cárcere. A cena do incesto. A fuga do início. O desfecho da assistente. A cena da vingança (esperei muito por ela e tava na dúvida se ela iria acontecer mesmo).
Enfim... Tem uma ou outra situação forçada, mas eu gostei tanto do filme, que nem chegou a comprometer a experiência. Tá no meu Top 10 do ano.
V/H/S/85
2.5 70Sou muito fã de antologias de terror (desde Creepshow) e V/H/S é uma das minhas franquias favoritas (Vida longa!). Em todos, sempre têm alguns segmentos interessantes. Os que eu mais gostei nesse 85 foram No Wake e Dreamkill.
TOTAL COPY - É o segmento de ligação, com direção do David Bruckner (dos excelentes longas, The Ritual e The Night House). O Rory. Os estudos. As mutações são interessantes. A perda do controle. O desfecho trágico.
NO WAKE - Esse é dirigido pelo Mike P. Nelson (do bom The Domestics e do péssimo Pânico na Floresta: A Fundação). Os amigos viajando de furgão. O lago. O esquilo. O sumiço. O terror começa do nada (isso é muito bom). Tensão total e bom gore. A água. Citam Pet Sematary. Gostei muito.
GOD OF DEATH - Os bastidores do jornal (Ahorita TV). O terremoto. O resgate. O caos. As pinturas, estatuetas e crânios. O muro de Mictlán. O Deus. Gostei, mas não tanto.
TKNOGD - A atriz. A performance. O pequeno teatro. O diálogo sobre Deus ("vocês mataram os Deuses"). O vídeo sobre o óculos de realidade virtual. O uso do óculos e os efeitos reais. Os aplausos, haha. O conceito é bom, mas achei mais ou menos.
AMBROSIA - Também dirigido pelo Mike P. Nelson. A jovem filmando uma festa em família. O trailer. A tradição misteriosa. O VII. O vídeo. Achei f*da o fato desse se conectar diretamente com o NO WAKE. A polícia. O desfecho. Gostei.
DREAMKILL - Esse é dirigido pelo Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose). A visão do assassino em primeira pessoa. A invasão. Os assassinatos. Os policiais. Citam Michael Myers, Sexta-Feira 13, O Massacre da Serra Elétrica. As fitas recebidas antes. A investigação. A captura. O videocassete e os sonhos. O plot twist. Gostei.