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Últimas opiniões enviadas

  • Victor N Hugo

    Faltando apenas mais uma semana para acabar, essa segunda temporada de Justiça se mostra fraca, incoerente, novelesca e sem o capricho que fez a primeira temporada (não isenta de falhas) um deleite artístico pouco visto na televisão brasileira. Para mim que esperava ansiosamente pela volta da série, Justiça 2 infelizmente se mostrou completamente desnecessária e esquecível, assim como a representação de Brasília na mesma que passa longe da imersão da Recife da temporada anterior. Comparações são inevitáveis.

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  • Victor N Hugo

    Imagine se você fosse na casa de uma parente e encontrasse esquecido de baixo da cama um baú com imagens e vídeos do filho dela (seu tio). Seu jeitinho arrumadinho e semblante neutro não trazem nada de especial, entretanto a cada imagem vasculhada no baú você fica cada vez mais fascinado, pelas figuras e lugares de seu passado, pela personalidade daquele sujeito e concluí que é uma lástima não o ter conhecido... poderiam ter sido grandes amigos.

    Inconfissões é sobre isso, é sobre encontrar fragmentos deixados por um homem que buscava a liberdade no mundo, a liberdade do afeto, a liberdade que a arte traz, quase como um sonho, atravessado pela crueza da realidade.

    Inconfissões (2017): "Mais do que isso não sei se ele contaria".

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  • Victor N Hugo

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Escrevo esse comentário ao som de "The Power Of Love", canção dos anos 1980 que muitos assim como eu devem ter ouvido pela primeira vez na intimista e desoladora cena final, do qual Adam abraça e consola um Harry que nunca de fato chegou a conhecer de verdade para além de uma breve conversa na porta de seu apartamento.

    O filme não é o mais bem executado na montagem, ao meu ver, as trocas de cena entre Adam indo visitar seus pais e seus momentos com o Harry ficaram um pouco monótonas. Entretanto, é em toda a ambientação que o filme se destaca, o prédio sem vida, a falta de contato entre o protagonista e os desconhecidos nas escassas vezes que ele opta por sair de casa… é tudo muito sufocante e executado com muito cuidado pela produção.

    Adam e Harry são solitários mesmo na multidão, isso fala muita coisa, não só sobre eles mas sobre nós, desconhecidos, estranhos nas relações diárias com os outros. Caramujos que carregam suas pesadas conchas nas costas e no contato com os outros se escondem nelas, a qualquer sinal de suposta ameaça ao que consideramos seguro.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A partir do momento que o pai de Adam aparece, estranhei aquela figura tão fora de contexto visual com o mundo atual (diga-se nossa década), o mesmo vale para a mãe e seu cabelo anos 80 e todo o ambiente da casa.
    Quando aquelas figuras mais jovens que Adam o chamam de filho, aquilo tudo fez sentido e comecei a desconfiar que Harry também não fosse real, talvez nunca tivesse sido, apenas mais uma manifestação personificada das angústias de Adam ao lidar com seus próprios conflitos.

    Entretanto fui pego de surpresa ao ver toda a sequência de aproximação de Adam ao quarto onde Harry se encontrava morto na cama. Fiquei o tempo todo em um processo de negação torcendo para que o Harry morto fosse apenas mais uma alucinação na cabeça daquele atormentado homem, mas não foi.

    O que mais machuca é saber que em todos os momentos, nas pouquíssimas vezes que ele interage com alguém, nenhum deles estava realmente ali e todo filme se trata da relação solitária e conturbada de um homem consigo mesmo.

    Breves apontamentos:
    Muitas podem ser as interpretações do filme como um todo, acredito que possa ser visto até por uma visão religiosa, mas por convicções pessoais tendo a levar para o lado dos conflitos internos e manifestações psicológicas.

    Queria muito saber como teria sido se Adam tivesse recebido Harry (ainda em vida) no seu apartamento, poderiam realmente ficar juntos ou talvez não.

    Grande parte do que deixa o final ainda mais duro foi o fato dos pais de Adam terem dito para ele seguir com a vida e parar de ficar preso no trauma que envolve eles, uma das sugestões era ele tentar seguir em frente com a vida na companhia de Harry.
    Penso que Adam com o tempo e ajuda do Harry poderia realmente superar (na medida do possível) esse trauma e ajudar o próprio Harry a lidar com as dores da vida dele, mas o que ele ganha no fim das contas é mais um fantasma em sua vida.

    All Of Us Strangers (2023): “I'll protect you from the hooded claw
    Keep the vampires from your door”
    Nota: 8/10

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