A união de tecnologia com uma estética carregada pela atmosfera blasé persuade a pensar no filme como bom. A orquestragem dos elementos: roupas, carros, prédios, decoração, luminosidade, paleta de cores, etc., acomodam o olhar. O ruído visual fica por conta dos enquadramentos que alteram por dentre a visão das personagens, por deliciosas centralizações ou enfoques amplos e descentralizados (geralmente com leve inclinação para cima). O ruído não chega a causar incômodo, antes, cumpre o papel de dinamizar a levada monótona e nos fazer chegar ao fim da história. O feitiço da forma encanta e até certo ponto é suficiente, entretanto, após lavar o rosto e encarar o filme sem maquiagem percebemos se tratar de mais uma prepotente história de detetive construída sob fantasias masculinas adolescente.
É um bom projeto, permite levantar muitas questões, como toda boa obra. Falar sobre brincadeira e cultura popular é necessário, existem tantas falas excelentes, entretanto achei que o documentarista perdeu a mão e acabou, acredito que pela quantidade de material coletado, exagerando na medida. Daria uma excelente coletânea de curtas com focos como brincadeira na favela, nas escolas de elite, nas regiões, nos projetos da sociedade civil, etc... falar mais profundamente sobre as diferentes visões que aparecem seria interessante. Ao resistir ao cansaço que aparece em algum momento entre o meio e o final, ficamos com uma sensação em aberto.
Que belíssimo filme! A primeira cena, me absorveu de uma maneira tão intensa, sentia aquela memória tão fugaz e impalpável em seus movimentos fluidos e esvanecentes, como um pensamento na tentativa de reconstruir aquilo que fora tão importante. Ao longo do filme somos levados novamente a esta cena inicial, agora nítida, agora uma memória reconstruída e tão próxima quanto poderia, como presente e não mais passado. Uma linda construção sobre paixões e escolhas.
Assisti despretensiosamente pelo título ter chamado minha atenção. Foi uma surpresa a sensibilidade, as narrativas, a profundidade, os poucos diálogos que marcam profundamente, a mudança dos sentimentos e perspectivas da personagem que vai sendo desvelada de forma tão natural. A imagem com textura Super 8, as paisagens, longos takes... É um lindo filme.
Que filme adorável! As personagens com suas esteriotipias e os diálogos no tom da literatua brasileira encantam. AS sequências de acontecimentos mais ou menos desconexas que vão dando contorno a uma provável tragédia que surpreende numa resolução de contos de fada.
Quando começo a ficar embriagada pela sétima arte num frenesi entre a fuga da realidade e a sensação de hiperrealidades, ela (realidade) vem e me da um tapa na cara. A vida acontece enquanto nos deixamos levar pelas distrações brilhantes, barulhentas, líquidas, toscas. "Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." -Bertold Brecht
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Mona Lisa e a Lua de Sangue
3.0 31Minha percepção do filme é como uma releitura muito contemporânea e com extrema liberdade artística do filme Leon - O profissional.
Anon
2.8 266 Assista AgoraA união de tecnologia com uma estética carregada pela atmosfera blasé persuade a pensar no filme como bom.
A orquestragem dos elementos: roupas, carros, prédios, decoração, luminosidade, paleta de cores, etc., acomodam o olhar. O ruído visual fica por conta dos enquadramentos que alteram por dentre a visão das personagens, por deliciosas centralizações ou enfoques amplos e descentralizados (geralmente com leve inclinação para cima). O ruído não chega a causar incômodo, antes, cumpre o papel de dinamizar a levada monótona e nos fazer chegar ao fim da história.
O feitiço da forma encanta e até certo ponto é suficiente, entretanto, após lavar o rosto e encarar o filme sem maquiagem percebemos se tratar de mais uma prepotente história de detetive construída sob fantasias masculinas adolescente.
Tarja Branca - A Revolução que Faltava
4.3 123 Assista AgoraÉ um bom projeto, permite levantar muitas questões, como toda boa obra.
Falar sobre brincadeira e cultura popular é necessário, existem tantas falas excelentes, entretanto achei que o documentarista perdeu a mão e acabou, acredito que pela quantidade de material coletado, exagerando na medida.
Daria uma excelente coletânea de curtas com focos como brincadeira na favela, nas escolas de elite, nas regiões, nos projetos da sociedade civil, etc... falar mais profundamente sobre as diferentes visões que aparecem seria interessante. Ao resistir ao cansaço que aparece em algum momento entre o meio e o final, ficamos com uma sensação em aberto.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraQue belíssimo filme!
A primeira cena, me absorveu de uma maneira tão intensa, sentia aquela memória tão fugaz e impalpável em seus movimentos fluidos e esvanecentes, como um pensamento na tentativa de reconstruir aquilo que fora tão importante.
Ao longo do filme somos levados novamente a esta cena inicial, agora nítida, agora uma memória reconstruída e tão próxima quanto poderia, como presente e não mais passado.
Uma linda construção sobre paixões e escolhas.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 501 Assista AgoraAssisti despretensiosamente pelo título ter chamado minha atenção.
Foi uma surpresa a sensibilidade, as narrativas, a profundidade, os poucos diálogos que marcam profundamente, a mudança dos sentimentos e perspectivas da personagem que vai sendo desvelada de forma tão natural. A imagem com textura Super 8, as paisagens, longos takes... É um lindo filme.
Lisbela e o Prisioneiro
3.8 1,2KQue filme adorável!
As personagens com suas esteriotipias e os diálogos no tom da literatua brasileira encantam. AS sequências de acontecimentos mais ou menos desconexas que vão dando contorno a uma provável tragédia que surpreende numa resolução de contos de fada.
O Ato de Matar
4.3 134Quando começo a ficar embriagada pela sétima arte num frenesi entre a fuga da realidade e a sensação de hiperrealidades, ela (realidade) vem e me da um tapa na cara.
A vida acontece enquanto nos deixamos levar pelas distrações brilhantes, barulhentas, líquidas, toscas.
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." -Bertold Brecht