Letterboxd : ApenasSamuel

“ ─ Eu nunca pensei muito em como eu iria morrer, mas morrer no lugar de alguém que eu amo é uma boa maneira de partir”

A primeira vez que assisti Crepúsculo foi por meio de um DVD pirata ao qual meu pai me presenteou, depois disso foi só ladeira abaixo kkkk já li o primeiro livro 8 vezes e me tornei fã de carteirinha, mas com a consciência de que não é la uma grande história. Mas, vamos focar nesta primeira adaptação.

Pioneiro das adaptações de romances Teens, Crepúsculo abriu um leque enorme no cinema para os trilhões de romances adaptados após ele e marcou uma geração. Eu amo a fotografia , o excesso de cor azul, a palidez extrema e até mesmo alguns joguetes de câmera bem bizarros.

O filme tem começo, meio e fim, ele caminha bem melhor que o primeiro livro e consegue transformar uma história que tem muitas coisas monótonas como umas 7 a 8 cenas cozinhando e umas 5 ou 6 sobre dever de casa e escola e faz disso um suco maravilhoso.

Poucas vezes assisti ele na língua original, mas como vi para fazer uma crítica, me dei o luxo e as atuações não são ruins não. Christian Serratos entregou muito como Ângela, pegou tudo que tinha no livro e usou muito bem, Ashley Greene e Jackson Rathbone como Alice e Jasper é aquele casal que se te convidar pra um a3 você vai sem nem hesitar, Kellan Lutz entregou perfeitamente a essência de Emmet e Nikki Reed trabalhou com o que conseguiu, Peter Facinelli e Elizabeth Reaser MEUS PAIS, Rachelle Lefevre minha mãe, vampirona Victoria com uma bola em curva animal.

Robert Pattinson está bem no filme, apesar de ter variados momentos de caretas, quando sorri mostra todo o encanto de Edward Cullen, Kristen Stewart está belíssima sem peruconas e tem picos bem interessantes de expressão.

Kristen já era um pouco conhecida e Robert era menos, mas o filme foi um estrondo pros dois e sem ele não teríamos Spencer, com a indicação ao Óscar de Kristen, e Batman, com o trabalho incrível do meu fedido favorito, Robert.

“ Sem Poluição Luminosa”

Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo é um filme fofo e um pouco básico.

Estava curioso para saber como iam adaptar esta obra, pois quando eu li , achei que era aquele tipo de livro que funciona mais como livro mesmo do que como filme e isto é demonstrado em diversos casos nesta adaptação, em como a história avança sem nenhum propósito além de diversos acontecimentos avulsos ( que em um livro são melhores detalhados do que em um filme) mas em sí não deixa de ser algo fofo e bom.

É um clichê gay bem fora de época, se fosse lançado junto daquelas adaptações teens antigas como Culpa é das Estrelas, teria sido mais popular do que foi, apesar disto, ainda entra pra minha top list de filmes lgbt.

Enaltecendo os outros atores, Marlene Forte maravilhosa como Tia Ophelia, Eugenio Derbez como o Pai de Ari foi meio meh e com uma peruca bem feia, Reese Gonzales começou muito bem como Dante, mas nas partes em que o personagem tinha uma carga mais dramática não senti muito vindo dele, Veronica Falcón um estrondo, muitas das vezes até levantou Max Pelayo em cena e foi algo lindo de se ver.

“- BÉÉÉÉÉ.” Que quer dizer “- Devolve minha filha, sua piranha safada”

Lamb é um filme que tem um início interessante e se ganha pela crescente curiosidade que ele gera, mas perde tudo com seu final.
Estava esperando algo mirabolante, algo que não consegui raciocinar desde o começo e realmente ele me entregou isto, mas de maneira totalmente diferente.

Não tive problema com o final ser aquele, só tive problema com o fato de que quando as coisas enfim começam a acontecer, ele acaba.
É uma ideia interessante, mas precisava ser melhor aprofundada.