Rodrigo S. Araujo

Filme mediano, mas com boas atuações e boa fotografia. Porém, nada muito além disso. Vale como passa tempo.

Mad Max - Estrada da Fúria é um dos melhores filmes que já vi, então obviamente estava muito ansioso para assistir Furiosa. E eu simplesmente adorei, talvez até mais que o filme de 2015. Isso porque esse filme aprofunda mais a história, amplia mais aquele mundo que vimos no filme anterior, e conta com maestria a origem da Furiosa, sendo um ótimo prelúdio. Porém, esse filme peca um pouco nos efeitos visuais em CGI. Enquanto o filme anterior é visualmente realista, bonito e bem produzido, com bastante uso de efeitos práticos e com CGI apenas quando necessário, esse filme é o contrário. Usa muito CGI de qualidade inferior e poucos efeitos práticos, o que empobreceu um pouco a estética do filme. Mesmo assim, é um filme visualmente bonito. Enquanto a Charlize Theron roubou o filme de 2015 para si, com uma atuação absurda de boa, a Anya Taylor-Joy não fez diferente aqui. Mesmo com poucos diálogos no filme, ela foi simplesmente fantástica, e sustentou muito bem a personagem, assim como o restante do elenco que está muito bem. Enfim, Furiosa: Uma Saga Mad Max é um filme espetacular tal qual o seu antecessor, e com certeza vale a pena assistir no cinema. Não dê atenção para os comentários id10tas dos pseudonerds misóginos, que estão falando mal do filme. É um filme pra quem ama cinema.

Gostei bastante! Adorei que o filme protagoniza negros vivendo suas vidas normalmente, e principalmente, que negros podem contar qualquer história, escrever, fazer ou falar sobre qualquer coisa, que não sejam pautas raciais, sofridas e estereotipadas que a sociedade americana normalmente espera de um negro como criador de conteúdo. E como consumidores de conteúdo, estamos cansados de consumir filmes, séries e livros sobre negros sofrendo racismo e tendo arcos e desfechos estereotipados, tal qual estamos cansados de consumir filmes, séries e livros onde personagens LGBT+ sofrem ou simplesmente morrem. Existem e precisam existir narrativas diferentes dessas. E quem precisa se rebelar contra isso não são só os criadores mas nós, consumidores de conteúdo, também. Essa é a mensagem do filme, contada de forma leve, bem humorada e gostosa de se assistir, pelo menos para mim. Super recomendo!