Últimas opiniões enviadas
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Meu primeiro filme do Haneke. Estava anos baixado aqui mas eu nunca tinha tido disposição pra assistir.
Hoje, 14/04/24, a disposição surgiu e meus amigos... Que obra.
Acho que por eu ter assistido o sofrível Speak No Evil (que claramente tem inspiração em Funny Games) eu já esperava um filme onde o pai de família é um inútil, a mãe uma figura sofrível, mas resiliente e bom... A criança é a vítima. Mas nada me preparou pra um personagem tão frouxo como o pai dessa família. O sujeito tomou uma porrada no joelho e ficou de fralda cheia o filme inteiro. Foi de longe o que eu mais odiei durante toda a história.
O que também me pegou de surpresa foi a quebra da quarta parede, uma boa sacada que eu simplesmente sentei direito no sofá e prestei mais atenção... Até o ato final do filme. Que quebra de expectativas, meu Deus. Até demorei pra entender o que tinha acontecido.
E bom, a cena do controle remoto é tão fora do roteiro que eu não tive certeza se tinha gostado, mas entendi que era uma metáfora pra "ele estava tão no controle da situação que isso jamais aconteceria". Genial.
Não lembro o nome de nenhum personagem direito, Mas o Jorginho pai merece todo meu ódio pelo simples fato de ter parado pra comer um pão enquanto a situação mais traumática da vida acontecia.
Últimos recados
- Nenhum recado para Pantoja.
Clássico moderno. O livro é uma baita reflexão sobre a mudanças de gerações e o filme não fica atrás. Os monólogos do Tommy Lee Jones são bem pontuais e mostram que apesar do trabalho, ele nunca teve um contato com uma força da natureza como o Chiguhr. E que baita atuação do Barden, talvez nunca superem esse personagem no cinema. Metódico, frio, extremamente inteligente e pontual. Enfim, pra uns pode ser um filme extremamente monótono com umas cenas de ação, mas pra quem curte western moderno, é um prato cheio.