Fazia tempo que eu não encontrava uma série tão profunda, complexa e soturna. Gostei muito, muito mesmo. "Baby Reindeer" (2024) explora diversos temas que são, simultaneamente, pesados e delicados – tal como a própria forma em que tudo isso é retratado.
Como disse a Amanda Castejon em seu comentário: "É uma série sobre stalker, sobre abuso, sobre masculinidade, transsexualidade, sobre afeto, sobre retornar a hábitos adoecedores." É exatamente isso; não poderia ter sido colocado em melhores palavras.
Trilha sonora e fotografia impecáveis. Destaque para a música "Sposa son disprezzata", de Oya Ergün, que despertou o meu interesse em ouvir outros títulos da ópera barroca.
Sobre ter sido baseada em fatos reais, fui dar uma pesquisada e descobri que a série, "embora tome certa liberdade criativa, retrata uma versão dramatizada da experiência real de Richard Gadd (o ator que faz o protagonista)", mas que "o desfecho da verdadeira Martha (não identificada) não é claro, com Gadd indicando que sua situação foi 'resolvida', sem entrar em detalhes sobre um possível encarceramento".
De todo modo, feita essa análise mais objetiva, vamos aos meus comentários pessoais e subjetivos:
1. Tirando de fora o lado maníaco da Martha (se é que é possível), achei ela bem fofa em várias coisas. A sua risada, o fato de ela ser extremamente afetuosa, a sua maneira absolutamente única de se comunicar – até mesmo a sua forma estranha e adorável de escrever quase tudo errado, com erros que são compreensíveis se você for pensar no ponto de vista de um nativo em inglês britânico. A baixa estatura e o formato redondo de seu corpo também a tornam uma personagem absolutamente icônica. Mas nada supera o seu jeitinho fofo de chamá-lo de "Baby Reindeer" e de "Reindeer". A palavra já tem uma sonoridade fofa. O sotaque da Martha deixa ainda melhor. Aliás, me apaixonei pelo sotaque dela. No fim das contas, ela realmente amou o Donny, ainda que da forma mais doentia possível.
2. A Teri é, como disseram em algum outro comentário, a única personagem realmente saudável da série. Foi brilhante e de uma importância única termos uma personagem trans retratada de forma tão elegante, delicada e empoderada. "Teri rainha, o resto nadinha."
3. Achei muito importante a cena em que a Martha diz ao Donny, logo no primeiro encontro: "Alguém te machucou, não foi? Me diz quem foi. EU QUERO NOMES." Ela realmente tinha razão; ela soube enxergar nele a dor e o trauma. No fundo do meu coração, eu fiquei torcendo para o Donny dizer nome e endereço, para o estupr4d0r receber uma visitinha da nossa querida Martha. Pena que não aconteceu.
4. Se tem uma coisa que podemos apreender disso tudo, é que a polícia britânica (e talvez todas as outras) não é nada eficiente, sendo, em muitas ocasiões, a verdadeira complacência em forma de instituição.
Enfim, é isso. Esse é o tipo de série que, embora às custas de um embrulho no estômago, nos faz refletir de verdade – afinal, essa é (ou deveria ser) a verdadeira função da arte. E, de quebra, nos coloca um sinal de alerta para os stalkers que existem na vida real. Não devemos ignorar os sinais. Qualquer segurança ainda é pouca.
Apenas para contextualizar: o desenho original, "Avatar: A Lenda de Aang", transformou a minha vida e foi a minha luz nos momentos mais escuros. Assisti ao desenho quatro vezes (todos os episódios, quatro vezes seguidas). Tenho uma tatuagem da Tribo da Água no antebraço. Em 2013, passei três semanas escrevendo uma resenha sobre a história, nos mínimos detalhes. (🔗bit.ly/resenhaaang)
Digo isso apenas para evidenciar minha paixão (obsessão?) por Avatar. Para mim, essa série não é algo trivial. É uma oportunidade de ouro para corrigir o desastre feito por M. Night Shyamalan naquele terrível filme live-action de 2010 – algo tão mal executado que chega a ser imperdoável.
Portanto, estabeleço como critérios (1) o quanto esse live-action da Netflix supera a versão de Shyamalan e (2) o quanto ele é fiel e digno em relação à série original, o quanto faz jus ao desenho que todos nós amamos. Sob essa análise, não posso concordar com a enxurrada de comentários negativos que fãs (ou haters) estão fazendo.
Nada nessa vida é perfeito. Claro, foi necessário condensar 23 episódios em 6. É óbvio que seria preciso abreviar e recortar muita coisa. O fato de esse live-action ser uma colcha de retalhos não é um demérito. O que precisamos analisar é a qualidade dessa colcha, o quanto ela está à altura do desenho original. Quanto da essência, da alma, está presente. Quanto a isso, não tenho queixas. Para mim, os produtores conseguiram preservar o essencial.
Com exceção, talvez, do Sokka, que está muito menos sarcástico, os personagens estão muito fiéis aos originais. O Aang é levemente melancólico, mas acredito que isso faça mais sentido do que o poço de alegria que vemos no original. Até mesmo a Katara, que por enquanto não demonstrou tanto ressentimento acumulado, conseguiu retratar uma doçura e uma determinação que são características da personagem original.
Meus elogios especiais vão para os atores que interpretam Zuko e Ozai. Atuações impecáveis, que superaram todas as minhas expectativas.
Também ouvi dizer que os produtores do live-action pretendem divergir em alguns aspectos do desenho original. Não vejo isso como um problema. Um pouco de liberdade criativa é importante para uma adaptação apropriada aos novos formatos, bem como para revitalizar uma história que, afinal, tem quase 20 anos.
Muito bom. Fofo, genial, brilhante, emocionante. Com exceção de alguns poucos episódios non sense, vale muito a pena. Absolutamente original. Me lembrou a estética de "Hilda".
Definitivamente, essa segunda temporada teve muito mais investimento financeiro que a primeira, devido ao seu sucesso massivo. Isso se destaca sobretudo na animação, que, no geral, está simplesmente impecável e divina.
Contudo, essa temporada também foi, na minha visão, uma grande montanha-russa, com alguns episódios extremamente bons e outros muito frustrantes. O maior exemplo disso são os episódios 2x16 e 2x17, que, para mim, são os melhores do anime inteiro; enquanto o episódio 2x19 é, também na minha humilde opinião, desprezível e descartável, em especial por ter passado mais da metade com um filler inútil e irritante.
Também houve toda a polêmica envolvendo a exploração desumana da empresa Mappa com os animadores. Vale a pena pesquisar sobre esse assunto para entender o contexto turbulento em que essa segunda temporada foi concluída.
No geral, porém, é uma excelente temporada, que faz jus à reputação deixada pela primeira. Apesar disso, não posso deixar de mencionar o que mais me irritou: a brevidade de muitos episódios, que terminam justamente nos cliffhangers mais incisivos. É como se alguns episódios fossem narrativamente insuficientes. Pouca coisa acontece, como fragmentos de lutas, e o episódio sempre termina na melhor parte. Isso me deixa possesso.
Pelo menos, é certo que essa segunda temporada me deixou muito animado para a próxima temporada que vier.
Devolvam meu Gojo Sensei! 😭😡😭😡 Compreendo que selá-lo é a única forma de haver progressão narrativa, já que ele é literalmente o mais OP (imbatível) do anime inteiro, perdendo talvez apenas para o Sukuna. Com ele em jogo, o Incidente de Shibuya não teria acontecido. Mas, poxa, isso é extremamente frustrante.
Após uma espera que pareceu uma eternidade - mais de dois anos, para ser exato - finalmente tive a oportunidade de me reencontrar com a segunda temporada de Loki. Com expectativas altas, fruto de uma primeira temporada que foi nada menos que encantadora, mergulhei nos novos episódios esperando ser levado novamente por uma jornada de intrigas e reviravoltas. No entanto, encontrei-me, inicialmente, navegando por águas mais mornas, com episódios que, apesar de tecnicamente bem realizados, pareciam carecer da chama que tanto me cativou anteriormente.
Foi no episódio 6, 2x06, que a maré mudou. Este episódio, carregado de emoções e revelações, trouxe de volta a essência vibrante da série. Assistir a transformação de Loki de um vilão astuto para um herói sacrificial, disposto a dar tudo para salvar o multiverso, foi uma experiência que redefiniu a série para mim. Como se os roteiristas tivessem, enfim, encontrado o caminho de volta ao coração da narrativa.
Agora, sobre o futuro da série: é com um misto de tristeza e aceitação que absorvo a notícia de que Loki pode não ser renovada para uma terceira temporada. Embora os últimos momentos do episódio 2x06 tenham sido redentores, a ideia de que a história possa não ter continuação é um tanto melancólica. Contudo, pondero se talvez não seja mais prudente encerrar a narrativa enquanto está em alta, preservando a integridade e a qualidade que a primeira temporada estabeleceu, ao invés de arriscar uma continuação que possa não atingir o mesmo patamar de excelência.
Reassisti pela primeira vez após 2 anos para refrescar a memória antes de lançar o S02E06, que retoma os acontecimentos de onde parou o último episódio da S01. De fato, é um dos melhores animes que já assisti. Além de ter um Magic System muito interessante (o que particularmente me conquistou do início ao fim), também tem personagens cativantes e cenas realmente comoventes.
O Todou ensina o Yuji a usar a energia amaldiçoada no corpo inteiro, explicando que corpo, mente e alma andam juntos. É uma cena de ficar todo arrepiado, com as imagens da natureza, de como tudo se conecta. E também o próprio Todou, que no começo eu odiava (por ele ter uma vibe de valentão), acabei amando (a partir do momento em que ele se torna brother do Yuji). Ele é extremamente engraçado e inteligente.
De todo modo, Jujutsu Kaisen é um anime que eu recomendaria para qualquer pessoa, sem sombra de dúvidas.
Para curte animes de magia, recomendo, também, o anime "Mashle" (2023). <https://filmow.com/mashle-1a-temporada-t342459/>
O que acontece quando misturamos o humor e a premissa de One Punch Man com o setting mágico de Harry Potter? Temos Mashle! Simplesmente apaixonante, hilário e envolvente. Como fã de Magic Building, fiquei engajado ao anime do começo ao fim. Em termos de Magic Fighting, fica no mesmo nível (altíssimo) de Jujutsu Kaisen e de Seven Deadly Sins. Agora é esperar até Janeiro de 2024 para lançarem a segunda temporada!
Eu só assisti aos episódios cujo enredo / protagonistas me interessam, ou seja, os episódios 4, o 7 e o 8. A julgar por esses episódios, é uma série muito bem feita.
Só lançaram dois episódios por enquanto, mas nem precisa lançar o resto. Ô sériezinha ruim, hein? Não imaginava que a Marvel fosse produzir um roteiro tão medíocre...
Na verdade, eu só decidi assistir a essa série por causa da Olivia Colman (que interpreta a Sonya Falsworth). E aí fiquei surpreso em ver outros atores e atrizes famosos, como o que fez o Watson em Sherlock e a Daenarys em GoT, além da própria Robin de How I Met Your Mother e, obviamente, do Samuel Jackson.
Mas a lição da história é: não importa se você contrata atores e atrizes fenomenais, se o roteiro "não fede, nem cheira".
Reassisti pela primeira vez, após 2 anos. Eu não reassisti a 1ª temporada porque fiquei com preguiça, até mesmo porque lembro de ter gostado muito mais da 2ª. Mas acabei achando os primeiros episódios um pouquinho chatos. Essa 2ª temporada começa a ficar sensacional a partir do momento em que o Alladin conhece o Titus. Daí em diante, é simplesmente apaixonante.
Antes de assistir a essa temporada, eu li os comentários aqui no Filmow e, por isso, já estava esperando que a segunda parte da temporada (Episódios 7-10) fossem "viajados demais". Mas eu gostei. Principalmente pela minha afinidade à temática alienígena, e por gostar muito da fotografia de AHS e da estética retrô dos anos 50-70. A única coisa que me desagradou foi o final, que achei bastante inconclusivo e que exige uma continuação, coisa que duvido que acontecerá. Quanto à primeira parte da série (Episódios 1-6), eu também gostei bastante, mas em especial pela temática de escritores / artistas que buscam e encontram inspiração. Mas a atuação também se destaca, principalmente da menininha (que interpretou a Alma Gardner) e, obviamente, da GIGANTE Frances Conroy (que interpretou a Belle Noir nessa temporada, mas que me marcou pela interpretação da Myrtle Snow nas temporadas 5 e 8). A Sarah Paulson também deu um verdadeiro show de atuação em ambas as personagens dessa temporada, mas isso é óbvio, porque ela e a Frances são as maiores atrizes com as quais essa série tem o privilégio de contar. Uma outra coisa que eu não posso deixar de mencionar é que o ator que interpretou o Harry Gardner, o Finn Wittrock, é absolutamente um gato. Fiquei embasbacado com a beleza dele. Me lembra muito o Leonardo Dicaprio quando esse era jovem. Também fiquei feliz de ver o Cody Fern (que interpretou o Valiant Thor) de volta na série, já que ele era o Michael Anti-Cristo, o grande antagonista da 8ª temporada. Um grande ator. Uma outra atriz que eu amo, e que eu fiquei feliz de ver nessa temporada, é a Billie Lourd, que interpretou a Mallory na 5ª temporada, e que nessa 10ª temporada é a tatuadora e cirurgiã-dentista. A atuação dela é praticamente impecável e essas duas personagens (da 5ª e 10ª temp.) são absolutamente adoráveis. Quero assistir outras temporadas que ela tenha participado. Para finalizar esse longo comentário, gostaria apenas de pontuar que achei interessante ver a Leslie Grossman como Calico. Eu continuo com a opinião de que os produtores só usam ela como alívio cômico (principalmente na 5ª temporada e nesse primeiro arco da 10ª, dos episódios 1-6), mas ela interpretando a Calico teve um pouco mais de profundidade.
Enfim, a minha avaliação final é: essa 10ª temporada mostra que o grande forte de American Horror Story não é apenas a abordagem a cada temática específica (de cada temporada) e a forma criativa com que isso é feito, mas, PRINCIPALMENTE, os atores e atrizes que dão um show de atuação e de beleza. Se AHS não tivesse a participação central de Sarah Paulson, Frances Conroy e Billie Lourd, com certeza seria uma bosta. É isso.
Lembra levemente Fleabag, mas com superpoderes e uma pegada mais leve. É bem feito e vale a pena. Me surpreendeu pela qualidade e me fez soltar algumas gargalhadas em vários momentos, o que é muito difícil uma série conseguir fazer.
É uma série bem feita, em termos de fotografia. Porém, engana-se quem acha que é sobre ficção científica (o que aparentava ser, sob uma primeira impressão). A temática retrô futurista é meramente estética.
Na realidade, essa série é sobre a mentira — sobre o seu poder criador e destruidor, sobre como ela embasa as relações empresariais e familiares e, principalmente, sobre como mentira tem perna curta.
No geral, o enredo inteiro da série gira em torno dessas questões familiares e empresariais, o que a deixa um pouquinho chata para quem é fã de ficção científica.
Eu não tenho palavras para descrever o quão bem feita e importante é essa série. A HBO realmente mostra a que veio. E acaba fazendo não só uma obra prima, como serve a um papel histórico.
Reassisti pela primeira vez após 3 anos. Eu havia amado da primeira vez, mas agora consegui entender de uma forma mais completa e visceral. Chernobyl não foi apenas um erro técnico. Foi, principalmente, o preço de uma política de governo baseada na mentira. Algo que pudemos vivenciar, no mundo e no Brasil, durante a pandemia de Covid-19. Mas que, no caso de Chernobyl, foi muito mais drástico e direto. As mentiras e o aparato estatal assassino que as protegiam são mãe e pai do maior acidente (incidente?) nuclear da história.
O final, a parte documental pós narrativa, é de fazer cair lágrimas. Principalmente a parte de como, a despeito de tudo, a vida conseguiu continuar. E o próprio fato de podermos assistir a essa série significa que, tantas décadas depois, a verdade (ou uma versão mais próxima dela) pôde vir à tona.
Eu gostei bastante. Fiquei engajado. Quando vi que é dos mesmos criadores de WestWorld, tudo fez sentido. Tem a mesma pegada, os mesmos temas, só num contexto diferente.
Acredito que mereceria uma nota maior do que a maioria das pessoas deu, mas definitivamente não é uma série para todos. O pessoal está acostumado com explosão, pancadaria e tiroteio o tempo todo; não costumam gostar quando há um enredo mais denso que envolve muitos diálogos e explicação.
Falha em alguns pontos? Poucos. Não é do mesmo porte de WestWorld, não estamos falando de HBO, mas de Amazon Prime. Então, obviamente, não tem o mesmo nível de investimento. Mas, com o orçamento que tiveram, fizeram um bom trabalho.
Eu assisti somente a 3ª temporada (por causa das bruxas e da Sarah Paulson) e agora esta 8ª (pelos mesmos motivos). As maiores críticas que fiz à 3ª temp. foram redimidas e corrigidas nessa 8ª: a Cordélia e a Myrtle FINALMENTE receberam o protagonismo que mereciam desde o começo. Talvez tudo o que faltou foi apenas um vilão decente, como o Michael (não tinha um nome melhor pra dar a ele?). O problema da 3ª temp. foi, conforme eu previ, a insuportável da Fiona.
A escolha do ator para interpretar o Michael foi muito boa, em termos de beleza. A atriz que interpretou a Mallory deu um show de atuação. Quase chegou ao nível da gigante Kathy Bates.
Eu acho que a temporada teve alguns poucos furos, e algumas cenas e personagens chatinhas (a Coco serviu de puro alívio cômico e me irritou demais). Mas, no geral, achei uma temporada BEM melhor do que a 3ª. Na minha humilde opinião, o episódio 7 foi o melhor até agora. Implacável.
Comecei a assistir pela 3ª por causa do tema das bruxas. Ainda não assisti as temporadas anteriores e nem sei se pretendo. Então, embora muita gente tenha dito que as primeiras temporadas são melhores que essa, eu não tenho esse critério de comparação. Pretendo assistir agora a 8ª temporada, porque vi que as bruxas voltam e também tem os feiticeiros.
Mas vamos à avaliação: de fato, há algumas incongruências narrarivas, principalmente com relação à Fiona. Mas, no geral, eu gostei bastante da proposta (ainda que tenha sido mal executada em alguns momentos pontuais). E gostei muito da direção de arte, da fotografia.
· Para mim, o maior erro foi ter dado tanto foco à Fiona (uma personagem absolutamente detestável, instável e incongruente) e não ter dado o devido foco à Cordélia e à Myrtle Snow. Pessoalmente, eu entendo essas duas últimas como as personagens que deveriam ser as verdadeiras protagonistas da temporada. Mas os produtores deram destaque a elas apenas em alguns momentos, e em outros as deixaram patéticas de uma forma que elas não mereciam. · Uma coisa que eu achei bem legal é que todos os personagens que fizeram coisas ruins pagaram um preço alto e violento, mais cedo ou mais tarde. O karma nessa série vem forte, vem rápido e vem com tudo. · A Nan é incrível e a Misty Day é muito fofa. São as minhas duas personagens favoritas, depois da Cordélia e da Myrtle. As duas tiveram finais tristes que elas não mereciam, mas eu diria que isso aconteceu apenas para que elas não roubassem espaço das outras meninas na narrativa, já que tinham muito potencial. A cena da Nan fazendo a vizinha beber cloro foi uma das mais satisfatórias da série toda. · Eu comecei a temporada gostando muito da Zoe e do Kyle, mas depois ambos ficaram muito rasos. O romance deles deveria servir para enriquecer a narrativa, mas acabou empobrecendo. O fim da picada, nesse sentido, foi o inferno da Zoe ser ela sendo rejeitada pelo Kyle. · Novamente, a Fiona não mereceu tanto protagonismo. No começo achei ela interessante, mas depois ficou um porre. Até o Axe Man passou a ser mais interessante que ela. · Sei que estou "chovendo no molhado", mas demorou muito para a Cordélia desabrochar os seus poderes. Isso deveria ter acontecido logo nos primeiros episódios, tanto o ganho das visões quanto o pleno potencial de Supreme. A temporada acaba quando começa a ficar bom. Cordélia e Myrtle tudinho, Fiona nadinha. · Com relação às meninas (todas elas), achei que elas foram bem escritas, em termos de coerência narrativa. Cada uma tem uma personalidade específica que foi reforçada a cada cena. O mesmo não pode ser dito da Fiona, por exemplo, que cada hora queria uma coisa. Uma hora era a mais egoísta do planeta, outra hora era capaz de empatia. Completamente incoerente.
Fui reassistir as duas primeiras temporadas e achei que tinha assistido essa já, porém, aparentemente, não.
Eu gostei muito. Considero a segunda temporada como uma continuidade da primeira, com a estética dos anos 60. Já essa terceira temporada, por outro lado, foi uma verdadeira reinvenção da roda. Os produtores se superaram.
Para mim, o que SALVOU essa temporada foi — como sempre — a Janet. Isso em todos os episódios, mas especialmente naquele episódio em que todos viram Janets. A atriz foi sensacional em interpretar todos os personagens. Eu rachei de rir. Episódio épico e icônico demais. O que achei chatinho dessa temporada foi todo o lance de "voltar à vida na Terra" e "fazer um experimento acadêmico". Particularmente, achei um porre essa parte. Mas fazer o quê.
Revendo pela primeira vez após 2 anos. Continua sendo uma das séries do meu coração. Essa 2ª temporada, em especial, talvez seja até melhor que a 1ª. Pelos seguintes motivos:
Revi pela primeira vez após 3 anos. Continua sendo uma das minhas séries favoritas. Refaço as palavras da minha primeira avaliação:
"Brilhante. Fotografia impecável, trilha sonora sem igual. Poucas séries que já assisti até hoje me envolveram tanto quanto The Umbrella Academy. Genial em mais sentidos do que consigo contar."
Reassistindo pela primeira vez, após 4 anos. É melhor que a primeira temporada. O episódio da Janet é, particularmente, o meu favorito, assim como a própria personagem. A personagem da juíza Jen também é ótima.
Reassistindo pela primeira vez, após 4 anos. A série continua muito engraçada. Não chega ao nível cômico de The Office (US) ou Fleabag, mas tirando essas duas séries, The Good Place é uma das mais hilárias que já assisti.
Continuo amando a Janet, tanto quanto eu amei quando assisti pela primeira vez. Desta vez, entretanto, passei a gostar muito da Eleanor e da Tahani, das quais eu não gostava muito há 4 anos.
Enfim, esse plot twist no fim da primeira temporada é uma delícia de reassistir.
Bebê Rena
4.0 538 Assista AgoraFazia tempo que eu não encontrava uma série tão profunda, complexa e soturna. Gostei muito, muito mesmo. "Baby Reindeer" (2024) explora diversos temas que são, simultaneamente, pesados e delicados – tal como a própria forma em que tudo isso é retratado.
Como disse a Amanda Castejon em seu comentário: "É uma série sobre stalker, sobre abuso, sobre masculinidade, transsexualidade, sobre afeto, sobre retornar a hábitos adoecedores." É exatamente isso; não poderia ter sido colocado em melhores palavras.
Trilha sonora e fotografia impecáveis. Destaque para a música "Sposa son disprezzata", de Oya Ergün, que despertou o meu interesse em ouvir outros títulos da ópera barroca.
Sobre ter sido baseada em fatos reais, fui dar uma pesquisada e descobri que a série, "embora tome certa liberdade criativa, retrata uma versão dramatizada da experiência real de Richard Gadd (o ator que faz o protagonista)", mas que "o desfecho da verdadeira Martha (não identificada) não é claro, com Gadd indicando que sua situação foi 'resolvida', sem entrar em detalhes sobre um possível encarceramento".
De todo modo, feita essa análise mais objetiva, vamos aos meus comentários pessoais e subjetivos:
1. Tirando de fora o lado maníaco da Martha (se é que é possível), achei ela bem fofa em várias coisas. A sua risada, o fato de ela ser extremamente afetuosa, a sua maneira absolutamente única de se comunicar – até mesmo a sua forma estranha e adorável de escrever quase tudo errado, com erros que são compreensíveis se você for pensar no ponto de vista de um nativo em inglês britânico.
A baixa estatura e o formato redondo de seu corpo também a tornam uma personagem absolutamente icônica. Mas nada supera o seu jeitinho fofo de chamá-lo de "Baby Reindeer" e de "Reindeer". A palavra já tem uma sonoridade fofa. O sotaque da Martha deixa ainda melhor. Aliás, me apaixonei pelo sotaque dela.
No fim das contas, ela realmente amou o Donny, ainda que da forma mais doentia possível.
2. A Teri é, como disseram em algum outro comentário, a única personagem realmente saudável da série. Foi brilhante e de uma importância única termos uma personagem trans retratada de forma tão elegante, delicada e empoderada. "Teri rainha, o resto nadinha."
3. Achei muito importante a cena em que a Martha diz ao Donny, logo no primeiro encontro: "Alguém te machucou, não foi? Me diz quem foi. EU QUERO NOMES." Ela realmente tinha razão; ela soube enxergar nele a dor e o trauma. No fundo do meu coração, eu fiquei torcendo para o Donny dizer nome e endereço, para o estupr4d0r receber uma visitinha da nossa querida Martha. Pena que não aconteceu.
4. Se tem uma coisa que podemos apreender disso tudo, é que a polícia britânica (e talvez todas as outras) não é nada eficiente, sendo, em muitas ocasiões, a verdadeira complacência em forma de instituição.
Enfim, é isso. Esse é o tipo de série que, embora às custas de um embrulho no estômago, nos faz refletir de verdade – afinal, essa é (ou deveria ser) a verdadeira função da arte. E, de quebra, nos coloca um sinal de alerta para os stalkers que existem na vida real. Não devemos ignorar os sinais. Qualquer segurança ainda é pouca.
Upload (1ª Temporada)
3.8 197Eu adorei essa série até o penúltimo episódio. Depois disso, achei que decaiu um tantão.
Avatar: O Último Mestre do Ar (1ª Temporada)
3.8 167 Assista AgoraApenas para contextualizar: o desenho original, "Avatar: A Lenda de Aang", transformou a minha vida e foi a minha luz nos momentos mais escuros. Assisti ao desenho quatro vezes (todos os episódios, quatro vezes seguidas). Tenho uma tatuagem da Tribo da Água no antebraço. Em 2013, passei três semanas escrevendo uma resenha sobre a história, nos mínimos detalhes. (🔗bit.ly/resenhaaang)
Digo isso apenas para evidenciar minha paixão (obsessão?) por Avatar. Para mim, essa série não é algo trivial. É uma oportunidade de ouro para corrigir o desastre feito por M. Night Shyamalan naquele terrível filme live-action de 2010 – algo tão mal executado que chega a ser imperdoável.
Portanto, estabeleço como critérios (1) o quanto esse live-action da Netflix supera a versão de Shyamalan e (2) o quanto ele é fiel e digno em relação à série original, o quanto faz jus ao desenho que todos nós amamos. Sob essa análise, não posso concordar com a enxurrada de comentários negativos que fãs (ou haters) estão fazendo.
Nada nessa vida é perfeito. Claro, foi necessário condensar 23 episódios em 6. É óbvio que seria preciso abreviar e recortar muita coisa. O fato de esse live-action ser uma colcha de retalhos não é um demérito. O que precisamos analisar é a qualidade dessa colcha, o quanto ela está à altura do desenho original. Quanto da essência, da alma, está presente. Quanto a isso, não tenho queixas. Para mim, os produtores conseguiram preservar o essencial.
Com exceção, talvez, do Sokka, que está muito menos sarcástico, os personagens estão muito fiéis aos originais. O Aang é levemente melancólico, mas acredito que isso faça mais sentido do que o poço de alegria que vemos no original. Até mesmo a Katara, que por enquanto não demonstrou tanto ressentimento acumulado, conseguiu retratar uma doçura e uma determinação que são características da personagem original.
Meus elogios especiais vão para os atores que interpretam Zuko e Ozai. Atuações impecáveis, que superaram todas as minhas expectativas.
Também ouvi dizer que os produtores do live-action pretendem divergir em alguns aspectos do desenho original. Não vejo isso como um problema. Um pouco de liberdade criativa é importante para uma adaptação apropriada aos novos formatos, bem como para revitalizar uma história que, afinal, tem quase 20 anos.
Steven Universo (1ª Temporada)
4.6 95Muito bom. Fofo, genial, brilhante, emocionante. Com exceção de alguns poucos episódios non sense, vale muito a pena. Absolutamente original. Me lembrou a estética de "Hilda".
Jujutsu Kaisen (2ª Temporada)
4.3 61 Assista AgoraDefinitivamente, essa segunda temporada teve muito mais investimento financeiro que a primeira, devido ao seu sucesso massivo. Isso se destaca sobretudo na animação, que, no geral, está simplesmente impecável e divina.
Contudo, essa temporada também foi, na minha visão, uma grande montanha-russa, com alguns episódios extremamente bons e outros muito frustrantes. O maior exemplo disso são os episódios 2x16 e 2x17, que, para mim, são os melhores do anime inteiro; enquanto o episódio 2x19 é, também na minha humilde opinião, desprezível e descartável, em especial por ter passado mais da metade com um filler inútil e irritante.
Também houve toda a polêmica envolvendo a exploração desumana da empresa Mappa com os animadores. Vale a pena pesquisar sobre esse assunto para entender o contexto turbulento em que essa segunda temporada foi concluída.
No geral, porém, é uma excelente temporada, que faz jus à reputação deixada pela primeira. Apesar disso, não posso deixar de mencionar o que mais me irritou: a brevidade de muitos episódios, que terminam justamente nos cliffhangers mais incisivos. É como se alguns episódios fossem narrativamente insuficientes. Pouca coisa acontece, como fragmentos de lutas, e o episódio sempre termina na melhor parte. Isso me deixa possesso.
Pelo menos, é certo que essa segunda temporada me deixou muito animado para a próxima temporada que vier.
Devolvam meu Gojo Sensei! 😭😡😭😡
Compreendo que selá-lo é a única forma de haver progressão narrativa, já que ele é literalmente o mais OP (imbatível) do anime inteiro, perdendo talvez apenas para o Sukuna. Com ele em jogo, o Incidente de Shibuya não teria acontecido.
Mas, poxa, isso é extremamente frustrante.
Loki (2ª Temporada)
4.0 192Após uma espera que pareceu uma eternidade - mais de dois anos, para ser exato - finalmente tive a oportunidade de me reencontrar com a segunda temporada de Loki. Com expectativas altas, fruto de uma primeira temporada que foi nada menos que encantadora, mergulhei nos novos episódios esperando ser levado novamente por uma jornada de intrigas e reviravoltas. No entanto, encontrei-me, inicialmente, navegando por águas mais mornas, com episódios que, apesar de tecnicamente bem realizados, pareciam carecer da chama que tanto me cativou anteriormente.
Foi no episódio 6, 2x06, que a maré mudou. Este episódio, carregado de emoções e revelações, trouxe de volta a essência vibrante da série. Assistir a transformação de Loki de um vilão astuto para um herói sacrificial, disposto a dar tudo para salvar o multiverso, foi uma experiência que redefiniu a série para mim. Como se os roteiristas tivessem, enfim, encontrado o caminho de volta ao coração da narrativa.
Agora, sobre o futuro da série: é com um misto de tristeza e aceitação que absorvo a notícia de que Loki pode não ser renovada para uma terceira temporada. Embora os últimos momentos do episódio 2x06 tenham sido redentores, a ideia de que a história possa não ter continuação é um tanto melancólica. Contudo, pondero se talvez não seja mais prudente encerrar a narrativa enquanto está em alta, preservando a integridade e a qualidade que a primeira temporada estabeleceu, ao invés de arriscar uma continuação que possa não atingir o mesmo patamar de excelência.
Jujutsu Kaisen (1ª Temporada)
4.4 154 Assista AgoraReassisti pela primeira vez após 2 anos para refrescar a memória antes de lançar o S02E06, que retoma os acontecimentos de onde parou o último episódio da S01. De fato, é um dos melhores animes que já assisti. Além de ter um Magic System muito interessante (o que particularmente me conquistou do início ao fim), também tem personagens cativantes e cenas realmente comoventes.
Me chamou muito a atenção a cena em que:
O Todou ensina o Yuji a usar a energia amaldiçoada no corpo inteiro, explicando que corpo, mente e alma andam juntos. É uma cena de ficar todo arrepiado, com as imagens da natureza, de como tudo se conecta.
E também o próprio Todou, que no começo eu odiava (por ele ter uma vibe de valentão), acabei amando (a partir do momento em que ele se torna brother do Yuji). Ele é extremamente engraçado e inteligente.
De todo modo, Jujutsu Kaisen é um anime que eu recomendaria para qualquer pessoa, sem sombra de dúvidas.
Para curte animes de magia, recomendo, também, o anime "Mashle" (2023). <https://filmow.com/mashle-1a-temporada-t342459/>
Mashle (1ª Temporada)
3.7 21 Assista AgoraO que acontece quando misturamos o humor e a premissa de One Punch Man com o setting mágico de Harry Potter? Temos Mashle!
Simplesmente apaixonante, hilário e envolvente. Como fã de Magic Building, fiquei engajado ao anime do começo ao fim.
Em termos de Magic Fighting, fica no mesmo nível (altíssimo) de Jujutsu Kaisen e de Seven Deadly Sins.
Agora é esperar até Janeiro de 2024 para lançarem a segunda temporada!
What If...? (1ª Temporada)
3.8 279 Assista AgoraEu só assisti aos episódios cujo enredo / protagonistas me interessam, ou seja, os episódios 4, o 7 e o 8. A julgar por esses episódios, é uma série muito bem feita.
Invasão Secreta
2.8 183 Assista AgoraSó lançaram dois episódios por enquanto, mas nem precisa lançar o resto. Ô sériezinha ruim, hein? Não imaginava que a Marvel fosse produzir um roteiro tão medíocre...
Na verdade, eu só decidi assistir a essa série por causa da Olivia Colman (que interpreta a Sonya Falsworth). E aí fiquei surpreso em ver outros atores e atrizes famosos, como o que fez o Watson em Sherlock e a Daenarys em GoT, além da própria Robin de How I Met Your Mother e, obviamente, do Samuel Jackson.
Mas a lição da história é: não importa se você contrata atores e atrizes fenomenais, se o roteiro "não fede, nem cheira".
Magi: The Kingdom of Magic
4.3 18Reassisti pela primeira vez, após 2 anos. Eu não reassisti a 1ª temporada porque fiquei com preguiça, até mesmo porque lembro de ter gostado muito mais da 2ª. Mas acabei achando os primeiros episódios um pouquinho chatos. Essa 2ª temporada começa a ficar sensacional a partir do momento em que o Alladin conhece o Titus. Daí em diante, é simplesmente apaixonante.
American Horror Story: Double Feature (10ª Temporada)
2.7 253Antes de assistir a essa temporada, eu li os comentários aqui no Filmow e, por isso, já estava esperando que a segunda parte da temporada (Episódios 7-10) fossem "viajados demais". Mas eu gostei. Principalmente pela minha afinidade à temática alienígena, e por gostar muito da fotografia de AHS e da estética retrô dos anos 50-70. A única coisa que me desagradou foi o final, que achei bastante inconclusivo e que exige uma continuação, coisa que duvido que acontecerá.
Quanto à primeira parte da série (Episódios 1-6), eu também gostei bastante, mas em especial pela temática de escritores / artistas que buscam e encontram inspiração. Mas a atuação também se destaca, principalmente da menininha (que interpretou a Alma Gardner) e, obviamente, da GIGANTE Frances Conroy (que interpretou a Belle Noir nessa temporada, mas que me marcou pela interpretação da Myrtle Snow nas temporadas 5 e 8).
A Sarah Paulson também deu um verdadeiro show de atuação em ambas as personagens dessa temporada, mas isso é óbvio, porque ela e a Frances são as maiores atrizes com as quais essa série tem o privilégio de contar.
Uma outra coisa que eu não posso deixar de mencionar é que o ator que interpretou o Harry Gardner, o Finn Wittrock, é absolutamente um gato. Fiquei embasbacado com a beleza dele. Me lembra muito o Leonardo Dicaprio quando esse era jovem.
Também fiquei feliz de ver o Cody Fern (que interpretou o Valiant Thor) de volta na série, já que ele era o Michael Anti-Cristo, o grande antagonista da 8ª temporada. Um grande ator.
Uma outra atriz que eu amo, e que eu fiquei feliz de ver nessa temporada, é a Billie Lourd, que interpretou a Mallory na 5ª temporada, e que nessa 10ª temporada é a tatuadora e cirurgiã-dentista. A atuação dela é praticamente impecável e essas duas personagens (da 5ª e 10ª temp.) são absolutamente adoráveis. Quero assistir outras temporadas que ela tenha participado.
Para finalizar esse longo comentário, gostaria apenas de pontuar que achei interessante ver a Leslie Grossman como Calico. Eu continuo com a opinião de que os produtores só usam ela como alívio cômico (principalmente na 5ª temporada e nesse primeiro arco da 10ª, dos episódios 1-6), mas ela interpretando a Calico teve um pouco mais de profundidade.
Enfim, a minha avaliação final é: essa 10ª temporada mostra que o grande forte de American Horror Story não é apenas a abordagem a cada temática específica (de cada temporada) e a forma criativa com que isso é feito, mas, PRINCIPALMENTE, os atores e atrizes que dão um show de atuação e de beleza. Se AHS não tivesse a participação central de Sarah Paulson, Frances Conroy e Billie Lourd, com certeza seria uma bosta. É isso.
Extraordinária (1ª Temporada)
4.0 22 Assista AgoraLembra levemente Fleabag, mas com superpoderes e uma pegada mais leve. É bem feito e vale a pena. Me surpreendeu pela qualidade e me fez soltar algumas gargalhadas em vários momentos, o que é muito difícil uma série conseguir fazer.
Olá, Amanhã!
2.7 11 Assista AgoraÉ uma série bem feita, em termos de fotografia. Porém, engana-se quem acha que é sobre ficção científica (o que aparentava ser, sob uma primeira impressão). A temática retrô futurista é meramente estética.
Na realidade, essa série é sobre a mentira — sobre o seu poder criador e destruidor, sobre como ela embasa as relações empresariais e familiares e, principalmente, sobre como mentira tem perna curta.
No geral, o enredo inteiro da série gira em torno dessas questões familiares e empresariais, o que a deixa um pouquinho chata para quem é fã de ficção científica.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraEu não tenho palavras para descrever o quão bem feita e importante é essa série. A HBO realmente mostra a que veio. E acaba fazendo não só uma obra prima, como serve a um papel histórico.
Reassisti pela primeira vez após 3 anos. Eu havia amado da primeira vez, mas agora consegui entender de uma forma mais completa e visceral. Chernobyl não foi apenas um erro técnico. Foi, principalmente, o preço de uma política de governo baseada na mentira. Algo que pudemos vivenciar, no mundo e no Brasil, durante a pandemia de Covid-19. Mas que, no caso de Chernobyl, foi muito mais drástico e direto. As mentiras e o aparato estatal assassino que as protegiam são mãe e pai do maior acidente (incidente?) nuclear da história.
O final, a parte documental pós narrativa, é de fazer cair lágrimas. Principalmente a parte de como, a despeito de tudo, a vida conseguiu continuar. E o próprio fato de podermos assistir a essa série significa que, tantas décadas depois, a verdade (ou uma versão mais próxima dela) pôde vir à tona.
Periféricos (1ª Temporada)
3.6 90Eu gostei bastante. Fiquei engajado. Quando vi que é dos mesmos criadores de WestWorld, tudo fez sentido. Tem a mesma pegada, os mesmos temas, só num contexto diferente.
Acredito que mereceria uma nota maior do que a maioria das pessoas deu, mas definitivamente não é uma série para todos. O pessoal está acostumado com explosão, pancadaria e tiroteio o tempo todo; não costumam gostar quando há um enredo mais denso que envolve muitos diálogos e explicação.
Falha em alguns pontos? Poucos. Não é do mesmo porte de WestWorld, não estamos falando de HBO, mas de Amazon Prime. Então, obviamente, não tem o mesmo nível de investimento. Mas, com o orçamento que tiveram, fizeram um bom trabalho.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Eu assisti somente a 3ª temporada (por causa das bruxas e da Sarah Paulson) e agora esta 8ª (pelos mesmos motivos). As maiores críticas que fiz à 3ª temp. foram redimidas e corrigidas nessa 8ª: a Cordélia e a Myrtle FINALMENTE receberam o protagonismo que mereciam desde o começo. Talvez tudo o que faltou foi apenas um vilão decente, como o Michael (não tinha um nome melhor pra dar a ele?). O problema da 3ª temp. foi, conforme eu previ, a insuportável da Fiona.
A escolha do ator para interpretar o Michael foi muito boa, em termos de beleza. A atriz que interpretou a Mallory deu um show de atuação. Quase chegou ao nível da gigante Kathy Bates.
Eu acho que a temporada teve alguns poucos furos, e algumas cenas e personagens chatinhas (a Coco serviu de puro alívio cômico e me irritou demais). Mas, no geral, achei uma temporada BEM melhor do que a 3ª. Na minha humilde opinião, o episódio 7 foi o melhor até agora. Implacável.
Cordélia e Myrtle, tudinho. O resto, nadinha.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KComecei a assistir pela 3ª por causa do tema das bruxas. Ainda não assisti as temporadas anteriores e nem sei se pretendo. Então, embora muita gente tenha dito que as primeiras temporadas são melhores que essa, eu não tenho esse critério de comparação. Pretendo assistir agora a 8ª temporada, porque vi que as bruxas voltam e também tem os feiticeiros.
Mas vamos à avaliação: de fato, há algumas incongruências narrarivas, principalmente com relação à Fiona. Mas, no geral, eu gostei bastante da proposta (ainda que tenha sido mal executada em alguns momentos pontuais). E gostei muito da direção de arte, da fotografia.
Vamos à análise aprofundada:
· Para mim, o maior erro foi ter dado tanto foco à Fiona (uma personagem absolutamente detestável, instável e incongruente) e não ter dado o devido foco à Cordélia e à Myrtle Snow. Pessoalmente, eu entendo essas duas últimas como as personagens que deveriam ser as verdadeiras protagonistas da temporada. Mas os produtores deram destaque a elas apenas em alguns momentos, e em outros as deixaram patéticas de uma forma que elas não mereciam.
· Uma coisa que eu achei bem legal é que todos os personagens que fizeram coisas ruins pagaram um preço alto e violento, mais cedo ou mais tarde. O karma nessa série vem forte, vem rápido e vem com tudo.
· A Nan é incrível e a Misty Day é muito fofa. São as minhas duas personagens favoritas, depois da Cordélia e da Myrtle. As duas tiveram finais tristes que elas não mereciam, mas eu diria que isso aconteceu apenas para que elas não roubassem espaço das outras meninas na narrativa, já que tinham muito potencial. A cena da Nan fazendo a vizinha beber cloro foi uma das mais satisfatórias da série toda.
· Eu comecei a temporada gostando muito da Zoe e do Kyle, mas depois ambos ficaram muito rasos. O romance deles deveria servir para enriquecer a narrativa, mas acabou empobrecendo. O fim da picada, nesse sentido, foi o inferno da Zoe ser ela sendo rejeitada pelo Kyle.
· Novamente, a Fiona não mereceu tanto protagonismo. No começo achei ela interessante, mas depois ficou um porre. Até o Axe Man passou a ser mais interessante que ela.
· Sei que estou "chovendo no molhado", mas demorou muito para a Cordélia desabrochar os seus poderes. Isso deveria ter acontecido logo nos primeiros episódios, tanto o ganho das visões quanto o pleno potencial de Supreme. A temporada acaba quando começa a ficar bom. Cordélia e Myrtle tudinho, Fiona nadinha.
· Com relação às meninas (todas elas), achei que elas foram bem escritas, em termos de coerência narrativa. Cada uma tem uma personalidade específica que foi reforçada a cada cena. O mesmo não pode ser dito da Fiona, por exemplo, que cada hora queria uma coisa. Uma hora era a mais egoísta do planeta, outra hora era capaz de empatia. Completamente incoerente.
The Umbrella Academy (3ª Temporada)
3.5 176 Assista AgoraFui reassistir as duas primeiras temporadas e achei que tinha assistido essa já, porém, aparentemente, não.
Eu gostei muito. Considero a segunda temporada como uma continuidade da primeira, com a estética dos anos 60. Já essa terceira temporada, por outro lado, foi uma verdadeira reinvenção da roda. Os produtores se superaram.
The Good Place (3ª Temporada)
4.0 195Revendo pela primeira vez após 4 anos.
Para mim, o que SALVOU essa temporada foi — como sempre — a Janet. Isso em todos os episódios, mas especialmente naquele episódio em que todos viram Janets. A atriz foi sensacional em interpretar todos os personagens. Eu rachei de rir. Episódio épico e icônico demais.
O que achei chatinho dessa temporada foi todo o lance de "voltar à vida na Terra" e "fazer um experimento acadêmico". Particularmente, achei um porre essa parte. Mas fazer o quê.
The Umbrella Academy (2ª Temporada)
4.1 322Revendo pela primeira vez após 2 anos. Continua sendo uma das séries do meu coração. Essa 2ª temporada, em especial, talvez seja até melhor que a 1ª. Pelos seguintes motivos:
- Viagem no tempo para os anos 60
- Klaus líder de um culto hippie
Além, é claro, de a fotografia e a trilha sonora continuarem impecáveis.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Revi pela primeira vez após 3 anos. Continua sendo uma das minhas séries favoritas. Refaço as palavras da minha primeira avaliação:
"Brilhante. Fotografia impecável, trilha sonora sem igual. Poucas séries que já assisti até hoje me envolveram tanto quanto The Umbrella Academy. Genial em mais sentidos do que consigo contar."
The Good Place (2ª Temporada)
4.1 262 Assista AgoraReassistindo pela primeira vez, após 4 anos. É melhor que a primeira temporada. O episódio da Janet é, particularmente, o meu favorito, assim como a própria personagem. A personagem da juíza Jen também é ótima.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraReassistindo pela primeira vez, após 4 anos. A série continua muito engraçada. Não chega ao nível cômico de The Office (US) ou Fleabag, mas tirando essas duas séries, The Good Place é uma das mais hilárias que já assisti.
Continuo amando a Janet, tanto quanto eu amei quando assisti pela primeira vez. Desta vez, entretanto, passei a gostar muito da Eleanor e da Tahani, das quais eu não gostava muito há 4 anos.
Enfim, esse plot twist no fim da primeira temporada é uma delícia de reassistir.