Miguelzinho

Interpretação boa, excelente fotografia, a trilha sonora e as belas paisagens são envolventes, entrega cenas de luta pela sobrevivência que não deixam o drama ficar morno. O melhor do filme e ver que quando há conexão com pessoas desconhecidas pode se compartilhar grandes histórias, como se Christopher fosse um motorista e a cada parada na estrada um diferente passageiro leva apenas consigo sua bagagem de vida.
Sobre a real história parece tudo muito bonito, se sentir livre e não querer ser escravo do sistema, mas decidir fugir de tudo e de todos da forma como foi não e a melhor decisão. Se o ambiente que ele vivia com os pais era realmente tóxico, não valeria a pena voltar por sua irmã para salvá-la? Essa quebra de laços entre irmãos foi um grande egoísmo da parte dele e nada justifica. Na real, o que ele teve de coragem na natureza não teve essa mesma coragem dentro de casa para enfrentar seus problemas.

Oito presidentes e um homem que viveu muitas histórias para contar. Acompanhamos a trajetória de vida de Eugene Allen desde a escravidão até sua ascensão como mordomo. Sem comentários pela ótima atuação ao nível Oscar do Forest Whitaker. Uma viagem no tempo pelos fatos históricos dos USA que vai enriquecendo a narrativa como segregação racial, Martin Luther King, panteras-negras, movimentos dos direitos civis, guerra do Vietnã e tantos outros acontecimentos marcantes que são contados a partir da visão de Eugene que tinha como lema de vida a arte de servir.

Isso aqui e uma salada confusa que bagunça!!!! Colocar a crise da meia-idade e a vida política de Margaret Hilda Thatcher em um só pacote não caiu muito bem para a narrativa, muita das vezes o foco e mais na sua velhice e delírios, o que ficou péssimo. O ritmo do filme e sofrível, a única coisa boa e a atuação da Meryl Streep, mas nada memorável ela não mereceu ter ganhado o oscar.