A méritos históricos, achei interessante ver esse filme pois não conhecia nada a respeito deste rei, pai da Elizabeth II. Não espetacular, mas até aceitável que tenha ganho melhor filme do ano (isso segundo o Oscar, claro). Atuação sólida de Colin Firth.
Queria ter tempo para discorrer bem sobre esse filme, pois muitas coisas poderiam ser observadas, descascadas, especuladas, mas o tempo urge quando precisamos pagar boletos. Quem sabe fica para depois, ou em uma revisita...
De uma simplicidade incrível e ao mesmo tempo uma profundidade que é muito tocante mesmo sem dar maiores explicações. Dias Perfeitos narra um breve trecho da história de um homem de meia idade que se reencontra como pessoa que se concretiza por meio do desprendimento de uma vida e rotina que possivelmente não se identificava por completo. Nestas nuances, pessoas vem, vão, reencontros acontecem, impactos são gerados. O dia a dia é narrado como uma folha em branco que está por ser escrita, e é recapitulada diariamente por ele em seus sonhos. De fato, algo a ser conferido! Wim Wanders, o que dizer...
A Parte 2 já trouxe um ritmo bem mais acelerado e desenvolto se comparado ao primeiro, ainda que, para mim, não tenha sido uma qualidade negativa. Acho que no geral Villeneuve fez um belo trabalho de direção para essa readaptação que eu tinha lá minhas dúvidas e ressalvas, mesmo sendo grande fã do diretor.
Não sei se me animo para continuar vendo outras partes. Particularmente essas sequências intermináveis de franquias já me deram no saco com o tempo, mas aposto que terá sua devida qualidade.
Todo filme lançamento atuado pelo Clintão me gera um um receio de em algum momento descobrir que possa ser a última aparição dele. Neste filme ele traz uma atuação mais leve, de certo modo emotiva, diferente do estilo bronco e carrancudo tão característico dele. A história é bem rasa e pouco agrega, mas ainda assim, considero que sempre tem um pingo de diversão assistir alguma obra que ele esteja participando. No geral é meio fraco, mas vale a investida.
Me surpreendeu positivamente, tanto pela sua execução/história quanto pela presença de dois atores de alto calibre como Juliette Binoche e Morgan Freeman. Verdade que o auge dos dois já se foi, mas mesmo assim!
Esse é o primeiro que pego pra tentar zerar o que ainda não vi dos vencedores do Oscar. Sempre deixei ele meio que passar batido, simplesmente pelo fato de a sinopse nunca ter minimamente me interessado, apesar de gostar demais da Juliette Binoche e do Ralph Fiennes. De fato, ambos estão ótimos aqui, tal qual boa parte do elenco de apoio. É um filme que tem seus pontos de interesse e contextualizações interessantes, mas como muitos filmes que são indicados pro Oscar (ou mesmo o vencem), a gente acaba saindo com a impressão "tá, mas não é tudo isso pra chegar onde chegou". Paciente Inglês não é nada memorável e tem pouquíssimas sequências que se sobressaem. Suas quase 3 horas não chegam a ser enfadonhas, mas ele busca por meio desse tempo puxar a empatia do espectador mais pela quantidade de tempo próxima ao espectador do que necessariamente por sua narrativa.
O filme não é necessariamente sobre o julgamento em si, e sim pelas dissecações familiares. Honestamente, achei muito frenesi para pouca entrega. Um filme razoável pra bom.
É aquela coisa né... No afã de tentar modernizar um filme para novos públicos, muita obra acaba entrando nesse rebolo de reformulação. Algumas bolas dentro, outras nem tanto. Não julgo, e até consumo muitas dessas releituras, sem muita expectativa quase sempre é verdade. Contudo, o que me faz por vezes questionar a necessidade dessas realizações é justamente o critério de se escolher obras para passar por esse processo, como é caso desse filme em questão. Deixando o livro de lado, o filme original nunca foi lá aquelas coisas, convenhamos. Tinha o Patrick Schwayze, tinha uma história mais ou menos amarrada e muita porrada. Beleza, nada demais, mas cumpria seu papel e, o mais importante, não é e nem tem potencial para ser considerado um filme datado. Qualquer jovem hoje em dia pode assisti-lo com apreço. Aí inventam de fazer essa coisa de 2024. Gyllenhaal impecável em seu personagem, tudo bem. De resto? Nada. O filme é isso. Uma falta de carisma, um excesso de sequências desinteressantes, um filme apagado e esquecível. O antigo ainda consigo lembrar, mesmo tendo assistido há mais de 10 anos.
Fazia um bom tempo que eu desejava assistir esse filme, e ele estava disponível no Youtube todo esse tempo. Não acho que ele logra tão espetacularmente na área filosófica, como podemos presumir a julgar pelo título, mas sim, ele traz grandes momentos de reflexões corriqueiras (muitas vezes sem muito sentido beirando o psicodelismo), mas não tem nada absurdo. Soma-se a isso alguns estereótipos propositais e temos aqui o resultado dessa obra, que é muito boa por sinal! Confiram e prestigiem o cinema nacional por meio dele!
Por mais que o Bruce Willis figure no pôster, novamente, não é um filme do Bruce Willis, e sim com o Bruce Willis, em momentos específicos e nada que lembre um espectro do que foi a carreira dele. A dupla Megan Fox e Emile Hirsch funciona bem e a história central é relevante. Legalzinho.
Uma obra de altíssimo calibre que logra em absoluto por revelar explicitamente todo o joguete manipulador por parte do espectro direitista da sociedade. É assombroso como ele se mantém firme e atual em seus argumentos. Creio que seu caricatismo é proposital com a intenção de deixar ainda mais evidente as manobras e cunho de caráter (leia-se falta dele) dos envolvidos.
O filme em sua primeira metade tem um desenrolar meio caótico, difícil de acompanhar em alguns momentos, mas ele fica muito melhor na segunda parte.
Que experiência! Acho que um registro desse calibre muito mereceu ter um filme que também registrasse o percurso de seu sucesso. E que melhor forma do que apresentar isso de forma tão espontânea e lisergica do que foi feito aqui? Em muitos momentos não senti que estava assistindo um documentário, e sim um filme atuado de fato.
Será que alguém mesmo conheceu esse personagem? haha Cada resposta era uma coisa completamente diferente.
Assunto esse à parte, a figura do personagem foi apenas um pano de fundo a ser trabalhado sobre um registro histórico da vivência dessa etnia rutenda(a quel eu nunca tinha ouvido falar antes). Nessa função, o documentário é primoroso para se revelar, mesmo que de forma breve e superficial, costumes típicos, modo de vida e sobretudo a relação dos mesmos com o local onde se encontram.
É interessantíssimo ter essa perspectiva de povos expatriados e inspirar a reflexão: e se nós em algum momento histórico fossemos expulsos de nossa terra de origem? Qual seria nossa relação com o local para onde nos instalaríamos?
É, a cada filme Wong Kar Wai vem me cativando. Esse filme é extremamente multifacetado e basicamente revela a toxicidade de uma relação em qual um se dá muito e idolatatra a outra parte, o segundo não se dá nada e só puxa a outra parte para baixo. Esses relacionamentos carmáticos só trazem desgraça e inebria a pessoa a enxergar que existe um mundo do lado de fora. É interessante que hoje esse é um tema muito comum de ser debatido, mas à época da realização do filme pouco se falava sobre isso (na verdade não tenho nenhuma lembrança de ter ouvido sobre o tema antes de 2010). Brilhante!
Caiu perfeito para o que eu estava querendo no momento. Um filminho de suspense, descompromissado, nada muito elaborado, bons atores... É isso, nada mais.
Nem fazia tanto tempo que havia visto e nem tão fantástico ele é para ter sido revisto nesse intervalo de tempo, mas na preguiça de escolher algo....
Sem dúvida é um daqueles que reúne inúmeras figuras carimbadas em começo de carreira dos anos 90, incluindo a curiosidade de juntar o protagonismo de dois irmãos Estevez (beleza, o Charlie resolveu pegar outro sobrenome, mas também é). É um filme que entretém em boa parte de sua duração, mas dá uma boa oscilada no seu ritmo. Propõe em retratar uma das inúmeras versões lendárias do icônico personagem Billy The Kid, e até que se garante nisso. Não é de se rasgar elogios nem ser algo memorável em sua vida, mas se estiver sem muita paciência para ficar escolhendo algum filme pra rolar e gosta do gênero, pode ir sem muito erro.
Dentre as coisas que você vai aprendendo com o tempo é que não adianta você jogar em um caldo uma infinidade de atores decadentes que já foram excelentes um dia, eles vão continuar decadentes. Às vezes um diretor excepcional ou uma produção pomposa como O Irlandês, por exemplo, pode até dar um jeito nisso, mas definitivamente esse não foi o caso.
Já cheguei a me deparar com muitas comparações entre esse filme e o Fitzcarraldo, então a expectativa era grande, embora eu agora que vi os dois não consiga entender a conexão, exceto as presenças de Klaus Kinski e a Floresta Amazônica. É um filme bom, mas não tem nada de excepcional. Muito curto, pouco se aprofunda na abordagem da ganância e poder, seus pilares centrais. É uma obra interessante se considerarmos um alemão retratando história do início da colonização da América espanhola para a Europa.
Herzog já vinha bem, mas de fato entregaria grandes obras a partir de Kasper Hauser.
Mais um projeto único e brilhante da diretora que só ela conseguia ter a ótica que teve por detrás das câmeras. A peculiaridade de Agnes enxergar seus atores vai tão além que ela mesma não se contém de deixar de participar de suas alegorias. Neste filme-homenagem sobre Jane Birkin, um ícone do cinema franco-saxão, a diretora explora as inúmeras faces dessa atriz sendo que em poucos momentos de fato se debruça sobre sua arte, e sim traduz os meandros de sua vida por meio de planos-sequências fragmentadas que as mesmas expõem suas dúvidas do que se tornará a junção daquilo tudo. Achei linda sobretudo a franqueza da metalinguagem que as duas se propuseram nesta empreitada.
Já há algum tempo venho aprofundando minha admiração pelo cinema iraniano que quase sempre apresenta uma faceta muito particular a respeito de suas narrativas. Em Separação, essa que por sua vez parece bem simples, a tratar de uma separação de um casal em uma sociedade conservadora onde a mulher possui pouca voz e autoridade para com suas decisões e caminhos que deseja trilhar. Contudo, o filme vai se enriquecendo em seus detalhes e nuances sutis, as quais não deixa muito no campo do visível o que de fato está ocorrendo. Tudo isso beneficiado com um belíssimo jogo de câmeras que sempre coloca o espectador no campo do oculto, poucas vezes sendo privilegiado por uma visão ampla das sequências. Os pequenos detalhes são os que fazem a grande diferença nesse filme!
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraInstigou o suficiente para aguardar pela segunda parte.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraA méritos históricos, achei interessante ver esse filme pois não conhecia nada a respeito deste rei, pai da Elizabeth II.
Não espetacular, mas até aceitável que tenha ganho melhor filme do ano (isso segundo o Oscar, claro).
Atuação sólida de Colin Firth.
Dias Perfeitos
4.2 310 Assista AgoraQueria ter tempo para discorrer bem sobre esse filme, pois muitas coisas poderiam ser observadas, descascadas, especuladas, mas o tempo urge quando precisamos pagar boletos. Quem sabe fica para depois, ou em uma revisita...
De uma simplicidade incrível e ao mesmo tempo uma profundidade que é muito tocante mesmo sem dar maiores explicações.
Dias Perfeitos narra um breve trecho da história de um homem de meia idade que se reencontra como pessoa que se concretiza por meio do desprendimento de uma vida e rotina que possivelmente não se identificava por completo.
Nestas nuances, pessoas vem, vão, reencontros acontecem, impactos são gerados.
O dia a dia é narrado como uma folha em branco que está por ser escrita, e é recapitulada diariamente por ele em seus sonhos.
De fato, algo a ser conferido! Wim Wanders, o que dizer...
Duna: Parte 2
4.3 676A Parte 2 já trouxe um ritmo bem mais acelerado e desenvolto se comparado ao primeiro, ainda que, para mim, não tenha sido uma qualidade negativa.
Acho que no geral Villeneuve fez um belo trabalho de direção para essa readaptação que eu tinha lá minhas dúvidas e ressalvas, mesmo sendo grande fã do diretor.
Não sei se me animo para continuar vendo outras partes. Particularmente essas sequências intermináveis de franquias já me deram no saco com o tempo, mas aposto que terá sua devida qualidade.
Cry Macho: O Caminho para Redenção
3.0 179 Assista AgoraTodo filme lançamento atuado pelo Clintão me gera um um receio de em algum momento descobrir que possa ser a última aparição dele.
Neste filme ele traz uma atuação mais leve, de certo modo emotiva, diferente do estilo bronco e carrancudo tão característico dele.
A história é bem rasa e pouco agrega, mas ainda assim, considero que sempre tem um pingo de diversão assistir alguma obra que ele esteja participando.
No geral é meio fraco, mas vale a investida.
Crime na Rodovia Paraíso
2.9 26 Assista AgoraMe surpreendeu positivamente, tanto pela sua execução/história quanto pela presença de dois atores de alto calibre como Juliette Binoche e Morgan Freeman.
Verdade que o auge dos dois já se foi, mas mesmo assim!
O Paciente Inglês
3.7 460 Assista AgoraEsse é o primeiro que pego pra tentar zerar o que ainda não vi dos vencedores do Oscar.
Sempre deixei ele meio que passar batido, simplesmente pelo fato de a sinopse nunca ter minimamente me interessado, apesar de gostar demais da Juliette Binoche e do Ralph Fiennes.
De fato, ambos estão ótimos aqui, tal qual boa parte do elenco de apoio.
É um filme que tem seus pontos de interesse e contextualizações interessantes, mas como muitos filmes que são indicados pro Oscar (ou mesmo o vencem), a gente acaba saindo com a impressão "tá, mas não é tudo isso pra chegar onde chegou".
Paciente Inglês não é nada memorável e tem pouquíssimas sequências que se sobressaem.
Suas quase 3 horas não chegam a ser enfadonhas, mas ele busca por meio desse tempo puxar a empatia do espectador mais pela quantidade de tempo próxima ao espectador do que necessariamente por sua narrativa.
Oppenheimer
4.0 1,1KEsse filme me dá preguiça até de comentar.
Passou o rodo no Oscar? Nossa, que novidade!
Anatomia de uma Queda
4.0 829 Assista AgoraO filme não é necessariamente sobre o julgamento em si, e sim pelas dissecações familiares.
Honestamente, achei muito frenesi para pouca entrega. Um filme razoável pra bom.
Matador de Aluguel
3.1 280 Assista AgoraÉ aquela coisa né... No afã de tentar modernizar um filme para novos públicos, muita obra acaba entrando nesse rebolo de reformulação. Algumas bolas dentro, outras nem tanto.
Não julgo, e até consumo muitas dessas releituras, sem muita expectativa quase sempre é verdade.
Contudo, o que me faz por vezes questionar a necessidade dessas realizações é justamente o critério de se escolher obras para passar por esse processo, como é caso desse filme em questão.
Deixando o livro de lado, o filme original nunca foi lá aquelas coisas, convenhamos. Tinha o Patrick Schwayze, tinha uma história mais ou menos amarrada e muita porrada. Beleza, nada demais, mas cumpria seu papel e, o mais importante, não é e nem tem potencial para ser considerado um filme datado. Qualquer jovem hoje em dia pode assisti-lo com apreço.
Aí inventam de fazer essa coisa de 2024. Gyllenhaal impecável em seu personagem, tudo bem. De resto? Nada.
O filme é isso. Uma falta de carisma, um excesso de sequências desinteressantes, um filme apagado e esquecível. O antigo ainda consigo lembrar, mesmo tendo assistido há mais de 10 anos.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 582 Assista AgoraFazia um bom tempo que eu desejava assistir esse filme, e ele estava disponível no Youtube todo esse tempo.
Não acho que ele logra tão espetacularmente na área filosófica, como podemos presumir a julgar pelo título, mas sim, ele traz grandes momentos de reflexões corriqueiras (muitas vezes sem muito sentido beirando o psicodelismo), mas não tem nada absurdo.
Soma-se a isso alguns estereótipos propositais e temos aqui o resultado dessa obra, que é muito boa por sinal!
Confiram e prestigiem o cinema nacional por meio dele!
Meia-Noite no Switchgrass
2.2 51Por mais que o Bruce Willis figure no pôster, novamente, não é um filme do Bruce Willis, e sim com o Bruce Willis, em momentos específicos e nada que lembre um espectro do que foi a carreira dele.
A dupla Megan Fox e Emile Hirsch funciona bem e a história central é relevante.
Legalzinho.
Megalodon
1.7 12 Assista AgoraA julgar pela proposta, foi um filme totalmente dentro do esperado.
Fraco, mas no gênero existem bem piores.
Z
4.4 122Uma obra de altíssimo calibre que logra em absoluto por revelar explicitamente todo o joguete manipulador por parte do espectro direitista da sociedade.
É assombroso como ele se mantém firme e atual em seus argumentos.
Creio que seu caricatismo é proposital com a intenção de deixar ainda mais evidente as manobras e cunho de caráter (leia-se falta dele) dos envolvidos.
O filme em sua primeira metade tem um desenrolar meio caótico, difícil de acompanhar em alguns momentos, mas ele fica muito melhor na segunda parte.
Meeting People Is Easy
4.2 17Que experiência!
Acho que um registro desse calibre muito mereceu ter um filme que também registrasse o percurso de seu sucesso.
E que melhor forma do que apresentar isso de forma tão espontânea e lisergica do que foi feito aqui?
Em muitos momentos não senti que estava assistindo um documentário, e sim um filme atuado de fato.
JAKUB
3.4 1 Assista AgoraSerá que alguém mesmo conheceu esse personagem? haha
Cada resposta era uma coisa completamente diferente.
Assunto esse à parte, a figura do personagem foi apenas um pano de fundo a ser trabalhado sobre um registro histórico da vivência dessa etnia rutenda(a quel eu nunca tinha ouvido falar antes).
Nessa função, o documentário é primoroso para se revelar, mesmo que de forma breve e superficial, costumes típicos, modo de vida e sobretudo a relação dos mesmos com o local onde se encontram.
É interessantíssimo ter essa perspectiva de povos expatriados e inspirar a reflexão: e se nós em algum momento histórico fossemos expulsos de nossa terra de origem? Qual seria nossa relação com o local para onde nos instalaríamos?
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraÉ, a cada filme Wong Kar Wai vem me cativando.
Esse filme é extremamente multifacetado e basicamente revela a toxicidade de uma relação em qual um se dá muito e idolatatra a outra parte, o segundo não se dá nada e só puxa a outra parte para baixo.
Esses relacionamentos carmáticos só trazem desgraça e inebria a pessoa a enxergar que existe um mundo do lado de fora.
É interessante que hoje esse é um tema muito comum de ser debatido, mas à época da realização do filme pouco se falava sobre isso (na verdade não tenho nenhuma lembrança de ter ouvido sobre o tema antes de 2010).
Brilhante!
Os Pequenos Vestígios
3.0 394 Assista AgoraCaiu perfeito para o que eu estava querendo no momento. Um filminho de suspense, descompromissado, nada muito elaborado, bons atores...
É isso, nada mais.
Mulheres Diabólicas
4.0 86 Assista AgoraNão sei nem o que achar desse filme, uma tentativa bizarra de desvelar a hipocrisia da classe burguesa?
Sei lá!
Os Jovens Pistoleiros
3.7 146 Assista AgoraNem fazia tanto tempo que havia visto e nem tão fantástico ele é para ter sido revisto nesse intervalo de tempo, mas na preguiça de escolher algo....
Sem dúvida é um daqueles que reúne inúmeras figuras carimbadas em começo de carreira dos anos 90, incluindo a curiosidade de juntar o protagonismo de dois irmãos Estevez (beleza, o Charlie resolveu pegar outro sobrenome, mas também é).
É um filme que entretém em boa parte de sua duração, mas dá uma boa oscilada no seu ritmo.
Propõe em retratar uma das inúmeras versões lendárias do icônico personagem Billy The Kid, e até que se garante nisso. Não é de se rasgar elogios nem ser algo memorável em sua vida, mas se estiver sem muita paciência para ficar escolhendo algum filme pra rolar e gosta do gênero, pode ir sem muito erro.
Vingança e Redenção
2.2 13 Assista AgoraDentre as coisas que você vai aprendendo com o tempo é que não adianta você jogar em um caldo uma infinidade de atores decadentes que já foram excelentes um dia, eles vão continuar decadentes.
Às vezes um diretor excepcional ou uma produção pomposa como O Irlandês, por exemplo, pode até dar um jeito nisso, mas definitivamente esse não foi o caso.
Aguirre, a Cólera dos Deuses
4.1 159Já cheguei a me deparar com muitas comparações entre esse filme e o Fitzcarraldo, então a expectativa era grande, embora eu agora que vi os dois não consiga entender a conexão, exceto as presenças de Klaus Kinski e a Floresta Amazônica.
É um filme bom, mas não tem nada de excepcional. Muito curto, pouco se aprofunda na abordagem da ganância e poder, seus pilares centrais.
É uma obra interessante se considerarmos um alemão retratando história do início da colonização da América espanhola para a Europa.
Herzog já vinha bem, mas de fato entregaria grandes obras a partir de Kasper Hauser.
Jane B. por Agnès V.
4.1 9 Assista AgoraMais um projeto único e brilhante da diretora que só ela conseguia ter a ótica que teve por detrás das câmeras.
A peculiaridade de Agnes enxergar seus atores vai tão além que ela mesma não se contém de deixar de participar de suas alegorias.
Neste filme-homenagem sobre Jane Birkin, um ícone do cinema franco-saxão, a diretora explora as inúmeras faces dessa atriz sendo que em poucos momentos de fato se debruça sobre sua arte, e sim traduz os meandros de sua vida por meio de planos-sequências fragmentadas que as mesmas expõem suas dúvidas do que se tornará a junção daquilo tudo.
Achei linda sobretudo a franqueza da metalinguagem que as duas se propuseram nesta empreitada.
A Separação
4.2 726 Assista AgoraJá há algum tempo venho aprofundando minha admiração pelo cinema iraniano que quase sempre apresenta uma faceta muito particular a respeito de suas narrativas.
Em Separação, essa que por sua vez parece bem simples, a tratar de uma separação de um casal em uma sociedade conservadora onde a mulher possui pouca voz e autoridade para com suas decisões e caminhos que deseja trilhar.
Contudo, o filme vai se enriquecendo em seus detalhes e nuances sutis, as quais não deixa muito no campo do visível o que de fato está ocorrendo. Tudo isso beneficiado com um belíssimo jogo de câmeras que sempre coloca o espectador no campo do oculto, poucas vezes sendo privilegiado por uma visão ampla das sequências.
Os pequenos detalhes são os que fazem a grande diferença nesse filme!