Luciana

O problema desse documentário que tinha tudo pra ser excelente é que não tem profundidade. Fica tudo no campo do superficial. A história é muito boa, mas foi mal contada. Esperava mais da Netflix. No final, não consegui saber se foi ela quem matou ou se só ajudou a se desfazer do corpo porque ninguém confessa e ficam jogando a culpa um no outro. Seja como for, vale a pena assistir para quem gosta de true crimes. Não chega a ser bom, mas dá pra ver. Nota: 2,5.

A série é boa e muito melhor do que o documentário. Os pontos fracos são que começa bem lenta e demora para engatilhar e também o fato de não ser uma história linear, o que me deixou bem confusa em alguns momentos com tantos vai-e-vens. Fora isso, bem de boa. Dá pra assistir. Nota 3,5.

Visto na Apple TV (dezembro 2023). Assisti porque essa temática - muçulmanos vivendo fora de seus países natais - me desperta curiosidade. É interessante perceber como da mesma maneira que eles mantém parcialmente as tradições, também costumam flexibilizá--las. E esse filme, no meu entender, é sobre isso. A flexibilização está na conduta de toda a família, para o bem e para o mal. A minha parte preferida é na última cena, onde Hala vai até o pátio da universidade. Demorei uns segundos pra perceber o que ela havia feito. Um cena simples, mas com grande significado. Para quem gosta da temática "muçulmanos fora de sua terra natal", sugiro ver a série "Califado" (Netflix).