Últimas opiniões enviadas
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Para além do preciosismo estético de a todo momento comunicar a sensação de deslocamento, de desconexão, é incrível como o anime traduz o choque paradigmático e existencial da introdução da internet pela ótica zen e xintoísta: a memória como registro da existência; a identidade como uma construção relacional; a visão antidescartiana em conflito com esse novo eu performado no virtual; a conexão sem vínculos na internet e uns toques de Baudrillard sobre a sedução do virtual em detrimento do real e a forma como isso modifica o estar no Mundo...
Há tempos que uma animação não conseguia me perturbar tanto e tão maravilhosamente.
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Os Amantes
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Últimos recados
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W. Luiza Sena
Valeu pela resposta, João.
Imagino que teve trabalho mesmo. rsrs
Concordo contigo, acabei até pesquisando livros sobre nosso cinema: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/12/1841738-tres-livros-repassam-a-trajetoria-do-cinema-brasileiro.shtml
Adoro o cinema nacional. Considero um dos melhores. -
W. Luiza Sena
Olá, João. Beleza?
Queria tirar uma duvida sobre sua lista "360 Filmes Para Conhecer (de verdade) o Cinema Nacional" (que é maravilhosa, por sinal). Vc sabe quantos filmes mais ou menos colocou por tópico? Se foi colocado em media a mesma qtd. É que as vezes atrapalho o começo e o fim de cada um. rsrsrsAtt
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Pedro B. Fortes
Listas impressionantes e muito bom gosto, cara!
Quentin Depieux é o diretor de um dos meus filmes prediletos (Rubber), então não perdi a oportunidade de conferir outro trabalho dele assim que soube da disponibilidade.
Comecei achando se tratar de uma alegoria à opinocracia das redes sociais, porém,
na segunda metade, quando o ator principal se reconhece como um trabalhador frustrado e a relação dele com Yannick (que é um vigia precarizado) muda, ao ponto de ser o único a interpretar a peça improvisada sem má vontade, e o olhar de Yannick ao se sentir reconhecido pelas risadas do público, entendi que era mais profundo.