jean-marc-

Gosto muito do cinema do Villeneuve. É um dos diretores que tive o privilégio de acompanhar desde o seu "surgimento" para o cenário mundial, vendo filme por filme dele sendo lançado. Comecei vendo os seus antigos em 2010 após ser impactado por um dos melhores filmes de sua filmografia até agora, Incêndios. Após isso, sempre ficava ansioso quando um filme dele era lançado. Amei Enemy e fui ao delírio com Prisoners. Sicário foi minha primeira e única decepção, apesar de achar um bom filme, talvez eu tenha exagerado na expectativa, acho que preciso rever o filme kkk. A Chegada eu não consigo nem transpor em palavras, pra mim é junto de Incêndios o melhor da filmografia dele.

Desde que foi anunciado o seu envolvimento com um épico como Duna, fiquei com um receio pessoal dele cair na mesmice de filmes do gênero. Fico feliz porque consegui gostar bastante tanto do primeiro e ainda mais desse segundo, pois Villeneuve tem uma peculiaridade até pra fazer um blockbuster. Porém, minha opinião é bem tendenciosa por gostar tanto do diretor, um dos poucos que eu sempre zero a filmografia a cada novo lançamento, e também por não ter lido absolutamente nada de Duna. Vou na busca de assistir o do Lynch de 1984, não para comparações, mas porque também gosto muito do diretor e de ver a evolução das tecnologias para épicos como esse. Continuarei na saga de Duna e pretendo ver as séries que sairão também. Os livros talvez em um futuro próximo!

Muito, muito peculiar e creio que bem mais nichado dentro do amplo gênero "terror, suspense". Será um ame/odeie bem grande para o público geral e eu estou na categoria do ame com muita facilidade. Quem consome bastante filme desse gênero e entende as estruturas clássicas que um filme deste gênero possui, mesmo não gostando ou até odiando, deve ressaltar o quão original e bem feito ele é.

O aspecto progressivo dentro do terror psicológico é simplesmente fenomenal. As camadas vão se intensificando até o ápice do filme, que pra mim, não decepciona de jeito algum.

Obs: a cena da hipnose é bárbara!

Bombinha anual que a Netflix solta.