Ok, esse talvez seja um dos melhores filmes que já vi na vida.
É incrível como a volta do Bryan Singer e um orçamento gordíssimo fizeram bem a série. Gosto dos dois primeiros X-Men, do segundo filme solo do Wolvie e do Primeira Classe, X-Men 3 é bastante ruim e para o Origins: Wolverine, "ruim" é quase elogio, "bosta fumegante de um touro com diarréia de chilli e heineken", seria mais adequado. O diretor conseguiu pegar tudo aquilo que consagrou os dois primeiros XMen, as cenas de ação incríveis, alguns dos personagens bem construídos e o que deu tão certo no Primeira Classe que foi a evolução dos personagens antigos e novos e a ambientação que se tornou característica do filme.
Pra me fazer um filme bom dos X-Men não precisa muito. Lendo esta porra de hq desde os 9 anos de idade, eu não sou nem um pouco imparcial com relação a muitos de meus personagens favoritos desde sempre. O que não é dizer que basta jogar uns personagens aqui e ali que vou ficar feliz, vide Origins: Wolverine. O que me deixa feliz nesse filme é que pegaram o básico e assim como no Primeira Classe, foram muito além. Uma trama fantástica, personagens incríveis, e malditos atores oscarizados que não deixam a peteca cair. E maldito Hugh Jackman que mesmo depois de mais de uma década interpretando o mesmo personagem, ainda o faz com paixão. PAIXÃO.
Cenas de ação incríveis, diálogos melhores ainda. Erik dando um papo no Xavier no avião? Porra, muchacho. Logan levando um lero com o Xavier e o diálogo que segue logo após? Compadre! Xavier tentando dar uma trela na Mística no aeroporto pra fazer ela mudar de idéia? Hombre de diós!
Outra coisa que esse filme trouxe também foi a falta de esperança, aquele futuro desgraçado que quem já leu muito X-Men sabe que vem mais cedo ou mais tarde, as vezes à galope, as vezes à passo de tartaruga. Sagas como E de Extinção e até essa na qual o filme foi livremente baseado, mostram aquilo que é o pior da humanidade e como isso eventualmente leva a morte e desolação. Sempre diferenciei X-Men do resto das hqs que lia porque os temas eram muito mais pesados, muito mais complexos e globais, menos centrados num personagem só, em uma relação com um vilão só. E apesar de entender porque os filmes mantém distância dessa 'vibe' mais séria, foi incrível ver aquela desolação em tela, mesmo que num futuro alternativo. Esse fato sozinho já ajuda o filme a se destacar dos seus companheiros na categoria "super-herói". Aqui as consequências parecem reais e palpáveis. Em parte porque nos importamos com os personagens, em parte porque o destino anunciado deles é realmente um pesadelo.
Se o filme não corrige alguns erros da continuidade dos filmes anteriores, é discutível. A roupa da Mística tava meio zuada aqui e ali? Ééééehnn, tava. Eu entendi porque foi a Kitty Pride que ganhou poderes de fazer os caboclo viajar no tempo? Não. Mas de certa forma, o fato de você reparar e não se importar com essas falhas durante as duas horas de filme, atestam a qualidade do mesmo. Ele é tão bom mas, tão bom que você deixa essas coisas passarem.
Definitivamente, o melhor filme que vi esse ano. Talvez em muito mais tempo.
Cara, que filme maneiro. Quando você vai ao cinema esperando um treco horrível que vai te querer fazer pular do quinto andar, você muitas vezes sai surpreso com o que acabou de ver. E de maneira positiva.
O filme é divertido, o design das criaturas tava bem legal. Achei que depois dos kaijus, todo monstro gigante ia invariavelmente ser mais um kaiju mas, não. Gostei de como as criaturas se portavam e do peso delas. Era como se a selva de concreto fosse deles. A maneira como eles pousavam em cima dos prédios, como se moviam por entre (ou por cima) dos prédios.
Gostei de não terem revelado o godzilla logo de cara, de terem aguardado a exibição do monstro. Até porque o filme não perde o ritmo em nenhum momento. Não é como se o filme começasse e cinco minutos depois você já estivesse se perguntando onde diabos tá a porra do monstro. Não, o filme vai num ritmo agradável, seguro, e quando o monstro aparece, dá pra sentir o impacto da revelação. Aquela lagartixa é grande amigo. GRANDE.
Não vi problema mudarem a história da origem do godzilla, gosto da versão original e gosto dessa nova proposta também. Problema tá em personagem morrendo cedo demais. TOO SOON, WALTER. E o Ken Watanabe, coitado. Corre pra lá e pra cá o filme todo fazendo a mesma cara de quem tá viajando de cogumelo e tá vendo alguma coisa incrível no horizonte. Sempre olhando meio "what, gojira... what".
Fora tudo isso, vibrei como uma garotinha quando o godzilla começa a soltar fogo pelas venta. Excelente.
O salto de qualidade do primeiro filme dessa nova franquia, que é deveras cocô, pra esse, quase dá pra pesar numa balança. O que esse filme tem de positivo são os efeitos especiais que são incríveis, novamente, muito melhores que a bagunça do primeiro filme. É empolgante você se sentir próximo do Aranha enquanto ele sai balançando por aí. As cenas de ação não são bagunçadas embora muito complexas. Você entende o que está acontecendo e não se perde no meio da confusão, como eu muitas vezes me perdi no primeiro filme. E olha que ele só tava lutando com uma lagartixa gigante. Se o primeiro tinha alguma coisa boa era a atenção aos detalhes, detalhes maravilhosos como o Aranha lutando com o Lagarto, que é muito maior que ele, tão maior que ele conseguia andar no cara como se de fato, o Homem Aranha fosse uma... Aranha. Esse segundo filme repete a dose, atenção crítica aos detalhes, além de um personagem mais divertido, mais próximo daquele dos quadrinhos. Além de um desfecho muito satisfatório pra história da Gwen com o Peter.
Os pontos positivos acabam aí, porém. Que roteiro merda, que sente a necessidade de injetar um monte de personagens diferentes sem desenvolver direito os caras. Fora o Electro, tudo envolvendo o Harry Osborne e o pai dele, e o Peter Parker e o pai dele, foi difícil de engolir. E essa mania idiota do filme de querer estabelecer as coisas em 3 minutos. Harry falando pro pai que ele o odeia por isso e isso, em três minutos, depois Harry tendo uma conversa de 5 minutos com o Peter, é pra te fazer entender que eles se amam! São grandes amigos antigos! Porra, não fode, aquela relação foi construida de forma totalmente mambembe, daí quando o Harry sofre a virada, é idiota e o impacto é jogado no lixo. E quanto tempo leva pro Harry arranjar uma desculpa pra odiar o Homem Aranha? 5 minutos também. ("Nheee, me dá teu sangueeee, se não te matooo" Ah, vá tomar no cu). Aqueles diálogos expositivos de fazerem cair o cu das calças também, tudo tem que estar mastigadinho, esclarecidinho, não tem espaço NENHUM pra sutileza. Ninguém se salva, Tia May, Peter Parker, Gwen Stacy, Harry e Norman Osborne... Ai ai. Electro com uma vibe forte de Dr. Manhattan...
O filme tem duas horas de duração mas, é claro pra mim que tentaram entulhar muita coisa mal construída. Dava pra dividir melhor isso nos outros filmes que a gente sabe que estão vindo. Mas esses caras tão sedentos pra estabelecer uma franquia logo né. Lá vem filme do Venom, do Sexteto, mais dois do Aranha...
Esse filme é uma SACANAGEM de bom. Meu lado fanboy tomou conta de mim em muitos momentos, é verdade mas, também não posso negar que foi de uma maneira que somente Os Vingadores tinha feito. Sempre achei os filmes da Marvel Studios, divertidos, pra dizer o mínimo e o máximo. Sempre parecia que faltava algo. Algum encerramento mais potente, algum roteiro de mais impacto, que não se perca no humor excessivo e em coisas que não fazem tanto sentido (Thor 2, estou olhando pra você, seu puto). Veio Os Vingadores e nada disso importou porque o filme foi especial pra mim. Começou a fase 2 no cinema e, apesar de Thor 2 e Homem de Ferro 3 serem bons filmes, que me divertiram ali no momento em que eram exibidos, ainda saí do cinema sentindo a velha falta de... alguma coisa. Mas Capitão América 2 me deu isso que estava faltando. O filme tem cenas de ação impressionantes, um roteiro mais ou menos decente e um excelente desenvolvimento de personagens. Claro, os vilões ainda contam todos os seus planos antes de os executarem, claro, talvez o Steve poderia ter ligado para um Tony Stark ou um James Rhodes ali. Ia ajudar pra caralho. Claro que o experimento humano nazista que se tornou um dos antagonistas do filme, ainda era bonitinho e polido, maquiagem fabulosa nos olhos e cabelo lindo, CLARO. O filme usa bastante efeito prático e quando aparece um CGI os olhos doem de tão ruim que ele é? MAS É EVIDENTE. Mas ainda assim o filme se sustenta. Chris Evans parece estar cada vez melhor na pele do bandeiroso. E as cenas de ação, minha nossa, já falei das cenas de ação? Quanto impacto. Capitão correndo derrubando portas teve mais impacto que o Juggernaut fazendo quase a mesma coisa no terceiro X-Men. Que filme LINDO. Duas horas passaram voando. Rápido. Mais que o Falcão.
Ok, eu precisei pagar dezoito malditos reais pra ver esse filme. Ele vale 8, 9, no máximo. É um filme legal. Tem ótimas cenas, lindas, LINDAS, SO FUCKIN' LINDAS, tipo aquela cena que o Temistócles cai na água em meio a escombros e corpos e feras. Mas caralho, que merda esse sangue em CGI. Maior parte do tempo pareceu cera de vela, não sangue. Toda vez que um espirro ou splash de sangue tomava a tela, isso me retirava do filme. E meu amigo, se seu plano secreto é cavalgar um cavalo em meio a navios afundando... Não me importa que seja uma fábula, puta merda, que plano burro. Deu certo. Mas foi burro.
Esse filme sofre da falta de personagens mais marcantes. Xerxes foi relegado e virou um personagem meio bunda. O protagonista não fede nem cheira. A Artemísia tava maravilhosa (opa~hehe), Eva Green atuou bem, meio over mas, encaixou num mundo onde TUDO é over. Faltou MUITO um Leônidas nesse filme.
E esse é um resumo bastante correto do filme. "-Oi, oi, mano, cê gostou desse filme? "-É... faltou um pouco de Leônidas, eu acho."
Filme... surpreendente. Filme só porque é uma peça de vídeo já que, encaixar essa obra em qualquer outra categoria, é bem complicado. Não é documentário, não é musical, não é show, não é totalmente ficção e nem totalmente real. A parte ficcional do filme, é suficiente pra manter o espectador engajado, apesar de não achar em nenhum momento que esse filme é para quem não é fã e não conhece as músicas do Metallica. A montanha russa que o filme te leva, transitando entre o show e a viagem do... Trip, é muito interessante e impactante. É um filme que merece muito ser visto numa maldita tela gigante de Imax, a produção do show é de fazer cair o queixo, a quantidade de dinheiro investida ali pela banda é impressionante. Eu me senti mal com apenas uma tela de notebook em minha frente mas, fazer o que, o filme nunca veio para os cinemas daqui. Engraçado que, a primeira vista, o filme não parece fazer muito sentido mas, faz, e ainda deu origem a teorias muito divertidas sobre o que estaria dentro daquela bolsa que a "banda precisa" para tocar. A alma do Cliff? É por isso que depois daquela insanidade toda dos shows, eles precisam dar um passo pra trás e diminuir a escala das coisas, e pra isso, precisavam da alma do Cliff? E depois eles tocam Orion, e na platéia, só o Trip... Quem diria que um filme do Metallica daria uma discussão tão interessante.
Filmaço mas, não achei tão perfeito como estão dizendo. As indicações para o McCounaghey e o Leto são merecidas, mais ainda no caso do Leto. Depois de ver o filme fiz um exercício mental ao tentar imaginar se a atuação do McCounaghey seria tão boa e impactante se ele não tivesse passado de Magic Mike pra Ron Woodroof. A atuação dele não foi ruim e nem comprometeu o filme em nenhum momento mas, tive a impressão que ele deixava muito o físico falar por ele e, em termos de atuação... Não sei, não me pareceu fazer mais que o necessário. Fiquei muito mais impressionado com o Leto, esse sim SACANEANDO. Sem falar na transformação do Ron, de homofóbico, eletricista, bêbado, drogado, redneck pra empresário de sucesso. Me pareceu um pouco forçado.
De qualquer forma, excelente filme, garantia de arrancar umas lágrimas aí. Merecedor de suas indicações ao Oscar.
Cara, que filme incrível. A química do DiCaprio com o Scorcese tá contagiante de tão boa. Aliás, todo o elenco parece muito bem trabalhado. Esse filme é como uma maldita e deliciosa lasanha com todos os ingredientes completando uns aos outros. Ótimas atuações, ótimo roteiro, ótima direção. O filme perde um pouco do fôlego quando corre pro final mas, até lá... você nem percebe que já passaram quase 3 horas.
Filme incrivel. Muito melhor que o primeiro. Apesar de sofrer de problemas bem evidentes de enrolação (anões buscando ervas no meio do ato final do filme), em que parece que nada acontece e que o pouco que acontece, parece não adicionar muito a trama, e sofrendo da desgraça do filme do meio da trilogia que termina e corta num momento de ápice absurdo. O tom mais sombrio e menos infantil caiu bem a história, e Smaug estava incrível. Imponente, poderoso, extremamente realista. Todas as cenas em que o desgraçado está presente, são tensas. Boas cenas de ação, especialmente aquelas do barril que, apesar de excelentes, me deixam na dúvida do porque diabos botarem aquela camera no barril ao maior estilo Bear Grylls. Me tirou do filme toda vez que aconteceu. Parecia coisa de vídeo caseiro. Atuações competentes e efeitos especiais que, as vezes impressionavam pela beleza, outras por motivos mais negativos.
E Kate! Como sinto falta de Lost, pqp.
No geral, excelente filme. Digno de ser visto na tela grande com toda a pompa do cinema.
Me surpreendeu positivamente. Acho que foi o primeiro sci-fi que eu vi proveniente de terras tupiniquins. Gostei bastante das atuações, me prenderam. No começo, estava achando o personagem do Wagner Moura muito caricato mas, depois, quando você se acostuma e entende que ele tá fazendo um personagem diferente do "protagonista", por assim se dizer, você vê o porque daquela atuação por vezes um pouco exagerada. Apesar de ter gostado do filme, vi mais furos nele do que um queijo suíço. Juro que não entendi porque depois da primeira viagem, o personagem vai de um sujeito deplorável a um herói em questão de minutos, não entendi mesmo. E não faz nenhum sentido um cientista inteligentíssimo como o João
tentar viajar no tempo duas vezes, fazer merda e daí achar que pra evitar tudo, ele tem que passar por todo o sofrimento, que deu origem ao homem amargurado que começa o filme
, quer dizer, ele podia ter tentado outras coisas, haviam óbvias alternativas a serem experimentadas. ;p Mas de forma geral o filme é bom e entrega uma mensagem interessante, apesar da maneira atrapalhada.
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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraOk, esse talvez seja um dos melhores filmes que já vi na vida.
É incrível como a volta do Bryan Singer e um orçamento gordíssimo fizeram bem a série. Gosto dos dois primeiros X-Men, do segundo filme solo do Wolvie e do Primeira Classe, X-Men 3 é bastante ruim e para o Origins: Wolverine, "ruim" é quase elogio, "bosta fumegante de um touro com diarréia de chilli e heineken", seria mais adequado. O diretor conseguiu pegar tudo aquilo que consagrou os dois primeiros XMen, as cenas de ação incríveis, alguns dos personagens bem construídos e o que deu tão certo no Primeira Classe que foi a evolução dos personagens antigos e novos e a ambientação que se tornou característica do filme.
Pra me fazer um filme bom dos X-Men não precisa muito. Lendo esta porra de hq desde os 9 anos de idade, eu não sou nem um pouco imparcial com relação a muitos de meus personagens favoritos desde sempre. O que não é dizer que basta jogar uns personagens aqui e ali que vou ficar feliz, vide Origins: Wolverine. O que me deixa feliz nesse filme é que pegaram o básico e assim como no Primeira Classe, foram muito além. Uma trama fantástica, personagens incríveis, e malditos atores oscarizados que não deixam a peteca cair. E maldito Hugh Jackman que mesmo depois de mais de uma década interpretando o mesmo personagem, ainda o faz com paixão. PAIXÃO.
Cenas de ação incríveis, diálogos melhores ainda. Erik dando um papo no Xavier no avião? Porra, muchacho. Logan levando um lero com o Xavier e o diálogo que segue logo após? Compadre! Xavier tentando dar uma trela na Mística no aeroporto pra fazer ela mudar de idéia? Hombre de diós!
Outra coisa que esse filme trouxe também foi a falta de esperança, aquele futuro desgraçado que quem já leu muito X-Men sabe que vem mais cedo ou mais tarde, as vezes à galope, as vezes à passo de tartaruga. Sagas como E de Extinção e até essa na qual o filme foi livremente baseado, mostram aquilo que é o pior da humanidade e como isso eventualmente leva a morte e desolação. Sempre diferenciei X-Men do resto das hqs que lia porque os temas eram muito mais pesados, muito mais complexos e globais, menos centrados num personagem só, em uma relação com um vilão só. E apesar de entender porque os filmes mantém distância dessa 'vibe' mais séria, foi incrível ver aquela desolação em tela, mesmo que num futuro alternativo. Esse fato sozinho já ajuda o filme a se destacar dos seus companheiros na categoria "super-herói". Aqui as consequências parecem reais e palpáveis. Em parte porque nos importamos com os personagens, em parte porque o destino anunciado deles é realmente um pesadelo.
Se o filme não corrige alguns erros da continuidade dos filmes anteriores, é discutível. A roupa da Mística tava meio zuada aqui e ali? Ééééehnn, tava. Eu entendi porque foi a Kitty Pride que ganhou poderes de fazer os caboclo viajar no tempo? Não. Mas de certa forma, o fato de você reparar e não se importar com essas falhas durante as duas horas de filme, atestam a qualidade do mesmo. Ele é tão bom mas, tão bom que você deixa essas coisas passarem.
Definitivamente, o melhor filme que vi esse ano. Talvez em muito mais tempo.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraCara, que filme maneiro.
Quando você vai ao cinema esperando um treco horrível que vai te querer fazer pular do quinto andar, você muitas vezes sai surpreso com o que acabou de ver. E de maneira positiva.
O filme é divertido, o design das criaturas tava bem legal. Achei que depois dos kaijus, todo monstro gigante ia invariavelmente ser mais um kaiju mas, não. Gostei de como as criaturas se portavam e do peso delas. Era como se a selva de concreto fosse deles. A maneira como eles pousavam em cima dos prédios, como se moviam por entre (ou por cima) dos prédios.
Gostei de não terem revelado o godzilla logo de cara, de terem aguardado a exibição do monstro. Até porque o filme não perde o ritmo em nenhum momento. Não é como se o filme começasse e cinco minutos depois você já estivesse se perguntando onde diabos tá a porra do monstro. Não, o filme vai num ritmo agradável, seguro, e quando o monstro aparece, dá pra sentir o impacto da revelação. Aquela lagartixa é grande amigo. GRANDE.
Não vi problema mudarem a história da origem do godzilla, gosto da versão original e gosto dessa nova proposta também. Problema tá em personagem morrendo cedo demais. TOO SOON, WALTER. E o Ken Watanabe, coitado. Corre pra lá e pra cá o filme todo fazendo a mesma cara de quem tá viajando de cogumelo e tá vendo alguma coisa incrível no horizonte. Sempre olhando meio "what, gojira... what".
Fora tudo isso, vibrei como uma garotinha quando o godzilla começa a soltar fogo pelas venta. Excelente.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraO salto de qualidade do primeiro filme dessa nova franquia, que é deveras cocô, pra esse, quase dá pra pesar numa balança.
O que esse filme tem de positivo são os efeitos especiais que são incríveis, novamente, muito melhores que a bagunça do primeiro filme. É empolgante você se sentir próximo do Aranha enquanto ele sai balançando por aí. As cenas de ação não são bagunçadas embora muito complexas. Você entende o que está acontecendo e não se perde no meio da confusão, como eu muitas vezes me perdi no primeiro filme. E olha que ele só tava lutando com uma lagartixa gigante.
Se o primeiro tinha alguma coisa boa era a atenção aos detalhes, detalhes maravilhosos como o Aranha lutando com o Lagarto, que é muito maior que ele, tão maior que ele conseguia andar no cara como se de fato, o Homem Aranha fosse uma... Aranha. Esse segundo filme repete a dose, atenção crítica aos detalhes, além de um personagem mais divertido, mais próximo daquele dos quadrinhos.
Além de um desfecho muito satisfatório pra história da Gwen com o Peter.
Os pontos positivos acabam aí, porém. Que roteiro merda, que sente a necessidade de injetar um monte de personagens diferentes sem desenvolver direito os caras. Fora o Electro, tudo envolvendo o Harry Osborne e o pai dele, e o Peter Parker e o pai dele, foi difícil de engolir. E essa mania idiota do filme de querer estabelecer as coisas em 3 minutos. Harry falando pro pai que ele o odeia por isso e isso, em três minutos, depois Harry tendo uma conversa de 5 minutos com o Peter, é pra te fazer entender que eles se amam! São grandes amigos antigos!
Porra, não fode, aquela relação foi construida de forma totalmente mambembe, daí quando o Harry sofre a virada, é idiota e o impacto é jogado no lixo. E quanto tempo leva pro Harry arranjar uma desculpa pra odiar o Homem Aranha? 5 minutos também. ("Nheee, me dá teu sangueeee, se não te matooo" Ah, vá tomar no cu).
Aqueles diálogos expositivos de fazerem cair o cu das calças também, tudo tem que estar mastigadinho, esclarecidinho, não tem espaço NENHUM pra sutileza. Ninguém se salva, Tia May, Peter Parker, Gwen Stacy, Harry e Norman Osborne... Ai ai.
Electro com uma vibe forte de Dr. Manhattan...
O filme tem duas horas de duração mas, é claro pra mim que tentaram entulhar muita coisa mal construída. Dava pra dividir melhor isso nos outros filmes que a gente sabe que estão vindo. Mas esses caras tão sedentos pra estabelecer uma franquia logo né. Lá vem filme do Venom, do Sexteto, mais dois do Aranha...
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraEsse filme é uma SACANAGEM de bom.
Meu lado fanboy tomou conta de mim em muitos momentos, é verdade mas, também não posso negar que foi de uma maneira que somente Os Vingadores tinha feito. Sempre achei os filmes da Marvel Studios, divertidos, pra dizer o mínimo e o máximo. Sempre parecia que faltava algo. Algum encerramento mais potente, algum roteiro de mais impacto, que não se perca no humor excessivo e em coisas que não fazem tanto sentido (Thor 2, estou olhando pra você, seu puto). Veio Os Vingadores e nada disso importou porque o filme foi especial pra mim.
Começou a fase 2 no cinema e, apesar de Thor 2 e Homem de Ferro 3 serem bons filmes, que me divertiram ali no momento em que eram exibidos, ainda saí do cinema sentindo a velha falta de... alguma coisa. Mas Capitão América 2 me deu isso que estava faltando.
O filme tem cenas de ação impressionantes, um roteiro mais ou menos decente e um excelente desenvolvimento de personagens. Claro, os vilões ainda contam todos os seus planos antes de os executarem, claro, talvez o Steve poderia ter ligado para um Tony Stark ou um James Rhodes ali. Ia ajudar pra caralho. Claro que o experimento humano nazista que se tornou um dos antagonistas do filme, ainda era bonitinho e polido, maquiagem fabulosa nos olhos e cabelo lindo, CLARO. O filme usa bastante efeito prático e quando aparece um CGI os olhos doem de tão ruim que ele é? MAS É EVIDENTE. Mas ainda assim o filme se sustenta. Chris Evans parece estar cada vez melhor na pele do bandeiroso.
E as cenas de ação, minha nossa, já falei das cenas de ação? Quanto impacto. Capitão correndo derrubando portas teve mais impacto que o Juggernaut fazendo quase a mesma coisa no terceiro X-Men.
Que filme LINDO. Duas horas passaram voando. Rápido. Mais que o Falcão.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraOk, eu precisei pagar dezoito malditos reais pra ver esse filme.
Ele vale 8, 9, no máximo.
É um filme legal. Tem ótimas cenas, lindas, LINDAS, SO FUCKIN' LINDAS, tipo aquela cena que o Temistócles cai na água em meio a escombros e corpos e feras.
Mas caralho, que merda esse sangue em CGI. Maior parte do tempo pareceu cera de vela, não sangue. Toda vez que um espirro ou splash de sangue tomava a tela, isso me retirava do filme.
E meu amigo, se seu plano secreto é cavalgar um cavalo em meio a navios afundando... Não me importa que seja uma fábula, puta merda, que plano burro. Deu certo. Mas foi burro.
Esse filme sofre da falta de personagens mais marcantes. Xerxes foi relegado e virou um personagem meio bunda. O protagonista não fede nem cheira. A Artemísia tava maravilhosa (opa~hehe), Eva Green atuou bem, meio over mas, encaixou num mundo onde TUDO é over. Faltou MUITO um Leônidas nesse filme.
E esse é um resumo bastante correto do filme.
"-Oi, oi, mano, cê gostou desse filme?
"-É... faltou um pouco de Leônidas, eu acho."
Metallica: Through the Never
3.7 162 Assista AgoraFilme... surpreendente.
Filme só porque é uma peça de vídeo já que, encaixar essa obra em qualquer outra categoria, é bem complicado. Não é documentário, não é musical, não é show, não é totalmente ficção e nem totalmente real.
A parte ficcional do filme, é suficiente pra manter o espectador engajado, apesar de não achar em nenhum momento que esse filme é para quem não é fã e não conhece as músicas do Metallica. A montanha russa que o filme te leva, transitando entre o show e a viagem do... Trip, é muito interessante e impactante.
É um filme que merece muito ser visto numa maldita tela gigante de Imax, a produção do show é de fazer cair o queixo, a quantidade de dinheiro investida ali pela banda é impressionante. Eu me senti mal com apenas uma tela de notebook em minha frente mas, fazer o que, o filme nunca veio para os cinemas daqui.
Engraçado que, a primeira vista, o filme não parece fazer muito sentido mas, faz, e ainda deu origem a teorias muito divertidas sobre o que estaria dentro daquela bolsa que a "banda precisa" para tocar. A alma do Cliff? É por isso que depois daquela insanidade toda dos shows, eles precisam dar um passo pra trás e diminuir a escala das coisas, e pra isso, precisavam da alma do Cliff? E depois eles tocam Orion, e na platéia, só o Trip...
Quem diria que um filme do Metallica daria uma discussão tão interessante.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraFilmaço mas, não achei tão perfeito como estão dizendo.
As indicações para o McCounaghey e o Leto são merecidas, mais ainda no caso do Leto.
Depois de ver o filme fiz um exercício mental ao tentar imaginar se a atuação do McCounaghey seria tão boa e impactante se ele não tivesse passado de Magic Mike pra Ron Woodroof. A atuação dele não foi ruim e nem comprometeu o filme em nenhum momento mas, tive a impressão que ele deixava muito o físico falar por ele e, em termos de atuação... Não sei, não me pareceu fazer mais que o necessário. Fiquei muito mais impressionado com o Leto, esse sim SACANEANDO.
Sem falar na transformação do Ron, de homofóbico, eletricista, bêbado, drogado, redneck pra empresário de sucesso. Me pareceu um pouco forçado.
De qualquer forma, excelente filme, garantia de arrancar umas lágrimas aí. Merecedor de suas indicações ao Oscar.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraCara, que filme incrível.
A química do DiCaprio com o Scorcese tá contagiante de tão boa. Aliás, todo o elenco parece muito bem trabalhado.
Esse filme é como uma maldita e deliciosa lasanha com todos os ingredientes completando uns aos outros.
Ótimas atuações, ótimo roteiro, ótima direção.
O filme perde um pouco do fôlego quando corre pro final mas, até lá... você nem percebe que já passaram quase 3 horas.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraFilme incrivel. Muito melhor que o primeiro.
Apesar de sofrer de problemas bem evidentes de enrolação (anões buscando ervas no meio do ato final do filme), em que parece que nada acontece e que o pouco que acontece, parece não adicionar muito a trama, e sofrendo da desgraça do filme do meio da trilogia que termina e corta num momento de ápice absurdo.
O tom mais sombrio e menos infantil caiu bem a história, e Smaug estava incrível. Imponente, poderoso, extremamente realista. Todas as cenas em que o desgraçado está presente, são tensas.
Boas cenas de ação, especialmente aquelas do barril que, apesar de excelentes, me deixam na dúvida do porque diabos botarem aquela camera no barril ao maior estilo Bear Grylls. Me tirou do filme toda vez que aconteceu. Parecia coisa de vídeo caseiro.
Atuações competentes e efeitos especiais que, as vezes impressionavam pela beleza, outras por motivos mais negativos.
E Kate! Como sinto falta de Lost, pqp.
No geral, excelente filme. Digno de ser visto na tela grande com toda a pompa do cinema.
O Homem do Futuro
3.7 2,5K Assista AgoraMe surpreendeu positivamente. Acho que foi o primeiro sci-fi que eu vi proveniente de terras tupiniquins.
Gostei bastante das atuações, me prenderam.
No começo, estava achando o personagem do Wagner Moura muito caricato mas, depois, quando você se acostuma e entende que ele tá fazendo um personagem diferente do "protagonista", por assim se dizer, você vê o porque daquela atuação por vezes um pouco exagerada.
Apesar de ter gostado do filme, vi mais furos nele do que um queijo suíço. Juro que não entendi porque depois da primeira viagem, o personagem vai de um sujeito deplorável a um herói em questão de minutos, não entendi mesmo. E não faz nenhum sentido um cientista inteligentíssimo como o João
tentar viajar no tempo duas vezes, fazer merda e daí achar que pra evitar tudo, ele tem que passar por todo o sofrimento, que deu origem ao homem amargurado que começa o filme
Mas de forma geral o filme é bom e entrega uma mensagem interessante, apesar da maneira atrapalhada.