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Últimas opiniões enviadas

  • Fênix

    Uma antologia found footage que envelheceu um pouco. Assisitindo parece muito daqueles vídeos de compalidos de gravações assustadoras que encontramos aos montes no Youtube. Mas, a diferença aqui é de que se trata de um mockumentary, e, até onde pude averiguar, são gravações feitas pela própria produção do filme, e não apanhadas randomicamente na internet, apesar de que não tem um único ator creditado no IMDB. De todo modo, a forma como foi editado é suficiente para criar um clima assustador.
    Fogos de artifício: Este já dá a tônica da produção, com zoons e efeitos sonoros para criar clima. Nota 7.
    Veículo: Este tem pouca história, parece mesmo vídeo encontrado na internet, até pelo estilo do fantasma. Nota 7.
    Guardiões do Túmulo: Este é o que mais se aproxima de um found footage, com uma trama mais redonda e é o melhor da produção, apesar dos efeitos especiais questionáveis. Nota: 8.
    Férias em Família: Outro que parece um vídeo achado na internet, mas é menos assustador que o segundo curta. Nota 7.
    Vingança: Este daqui é bem pesado e bizarro, e foi uma boa escolha dos editores deixar ele por último, sendo o mais chocante e tenso. Nota 8.
    Nota geral: 7.1.

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  • Fênix

    "Porque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. Deixe que mergulhe no mais profundo oceano ou flutue na mais alta nuvem."
    Geralmente coloco esse como melhor da franquia, com a ressalva de que se HP 7 parte 1 e 2 forem considerados como um filme só, aí HP7 (partes 1 e 2 juntas) é superior. Mas, curiosamente, lembro que na época muita gente não gostou desta obra de arte. Tenho uma hipótese para isso. Acredito que o grupo que não gostou muito deste filme na época seja composto por fãs um pouco mais velhos, que já tinham lido o terceiro livro e ficaram desgostosos com as (leves, sejamos francos) mudanças. Já eu, como era mais novo, comecei a ler os livros a partir da parte 4 e, ora vejam, o quarto filme é um dos que eu menos gosto.
    Enfim, revendo agora uns 8 anos depois de ter visto pela última vez, fica evidente, gritante, o quanto a direção de Chris Columbus é burocrática. Essa terceira parte possui muito mais exercícios de direção e uma melhora brutal na edição, com planos e movimentos de câmera excelentes, uma fotografia mais escura e bonita, e transições fantásticas, como a da Edwiges e a neve, que é excelente, ou a do trem, com o Harry no espelho, a chuva e as carruagens.
    Continuo estranhando um pouco ver legendado, acho que a dublagem dava um tom mais infantil nos primeiros e, aqui, senti falta do frenesi da dublagem na cena do Noitibus.
    E, falando no Noitibus, em que pese a dose de humor, mais frequente neste filme que em seus predecessores, este daqui é mais sombrio, mas só um pouco. Como disse nos meus comentários dos dois primeiros filmes, eles eram bem sérios e pesados em alguns momentos. A diferença é que este aqui acrescenta um tom mais maduro e melancólico. Quando ficamos em face da possibilidade de Harry

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    ir morar com Sirius e se livrar dos Dursleys de vez temos a sensação que nosso protagonista encontrará paz, para logo sermos arrancados dessa doce realidade.
    Aliás, este daqui segue a tônica da reviravolta bombástica como nos anteriores. Lembro com clareza da cena na Casa dos Gritos e como quase cai da cadeira no cinema. É reviravolta atrás de reviravolta, todo sendo jogado na nossa cara. Pedro Pettigrew vivo, Sirius do bem, Snape aparecendo do nada, o Sinistro é o Sirius, o Perebas é o Pedro, uma loucura de cena, talvez uma das melhores da franquia, se não fosse um porêm que exporei mais adiante

    .
    Falando de lembranças da época, lembro também de estar na entrada do cinema uns meses antes da estreia do filme e me deparar com um “stand-cartaz” no tamanho de uma pessoa com o cartaz do Sirius Black e os dizeres “você viu este bruxo¿” e eu fiquei uns segundos encarando até compreender que se tratava do HP3. Foi uma estratégia de marketing interessante, espalhando esses cartazes sobre o bruxo Sirius que estava sendo procurado.
    Falei que Daniel Radcliffe tinha evoluído do 1 para o 2, mas aqui achei que ele deu uma decaída, acho que é porque foi mais exigido emocionalmente, mas nada que comprometa. O resto dos atores cumpre bem seus papéis. Já no design de produção, que é sempre fantástico no franquia, aqui temos algumas mudanças no estilo (a cabana do Hagrid é o que mais se destacou entre os fãs).
    O visual dos dementadores é mais interessante que a ideia dos encapuzados do livro, embora tenho a sensação de que no livro a ideia era eles serem mais “humanos” em seus movimentos, aqui são retratados num sentido de quase entidade, sempre esvoaçantes, o que gera takes maravilhosos como os das criaturas flutuando perto de Hogwarts. Outro visual interessante é o do lobisomem, que foge do lugar comum sem deixar de ser condizente com a natureza da criatura em questão.
    Outra mudança notável é que a viajar no tempo aqui é algo cíclico, enquanto no livro não.
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    No livro, acredito, o Bicuço efetivamente morre e eles voltam no tempo e mudam isso, enquanto no filme não. Mas essa é uma mudança leve e que não tem muito impacto

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    Já o novo ator do Dumbledore tem mais impacto. Sempre varia minha impressão sobre essa mudança neste terceiro em específico, tem vez que é negativa, tem vez que é positiva, tem vez que é neutra. De toda forma, Richard Harris era perfeito para o papel. Em alguns momentos acho que o Michael Gambon exagera demais, Richard Harris transmitia mais paz.
    E, falando em exagero, um problema leve desse filme é sua tendência ao exagero. A cena do quadribol, por exemplo, é ridícula, não tem sentido nenhum o pomo de ouro sair do campo até a estratosfera daquele jeito, se fosse assim ia ser impossível pegar o pomo. Precisava realmente daquilo? Qual o sentido do Sinistro aparecer nas nuvens, ele tinha que estar na plateia igual no livro, oras. Essa mudança é besta, mas é um das que mais me incomoda.
    Mas, talvez o maior erro de adaptação, não só do filme, mas de TODA A FRANQUIA, é a forma como trataram os Marotos. Simplesmente não explicam uma das informações mais importantes para a franquia, deixando no ar quem são aluado, rabicho, almofadinhas e pontas, e sem explicar a amizade dos Marotos. Sequer é citado diretamente que o quarteto eram amigos durante os anos de Hogwarts. Colocam a foto do Rony no Egito no Profeta Diário, mas não explicam que foi esse o motivo da fuga de Sirius, etc. Quero dizer, havia espaço para essas explicações na cena que o Harry conversa com Lupin no final. Esse buraco foi o único que realmente prejudicou o andamento da franquia, sendo a única informação importante que se deixou escapar. Até onde sei Rowling acompanhava a produção e apontava o que poderia ou não ser cortado, já que os filmes foram produzidos enquanto os livros iam sendo lançados, o que deixa essa falta de explicação como um pedado imenso, um erro enorme em um filme quase perfeito.
    Bom, por fim, vou comentar que aqui continuam desenvolvendo bem o Snape, como acontece nos capítulos anteriores. A cena dele protegendo o trio do lobisomem quase compensa a falta de explicação de sua relação com os Marotos.
    Vou comentar, também, que este é o último filme, na minha opinião, apesar de não ser um dementador, é o último filme da franquia que verdadeiramente captou a alma do livro, as sensações que passamos lendo, em suma, a essência do escrito de Rowling. Mas, dissertarei mais sobre isso nos filmes subsequentes.
    Por fim, comentando ainda sob a direção, gosto de como Cuarón cuida com zelo da ação que não está em foco. Durante todo o filme, nos fundos das cenas, coisas repletas de magia estão acontecendo, imprimindo naturalidade e coerência àquele mundo. Em especial, a cena que Arthur explica sobre Sirius para Harry. Nunca tinha reparado, mas enquanto a dupla conversa no lado direito da tela, no lado esquerdo estão acontendo milhares de coisas triviais (para os bruxos, claro), mas que, mesmo tendo visto o filme inúmeras vezes, nunca tinha reparado. O motivo é que a conversa entre Arthur e Harry é competentemente chamada em foco, tomando toda nossa atenção, mas, sem por isso, abandonar coisas triviais acontecendo "nos fundos" da tela. Isso se repete por várias vezes ao longo do filme, como na cena que envolve a mulher gorda. Temos quadros como um que é um olho enorme, meio que sugerindo a situação de busca que nos encontramos.
    Nota: 10.0.

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  • Fênix

    "Não são nossas habilidades que mostram quem realmente somos: são nossas escolhas".
    O ano é 2002, e não havia lugar marcado nos cinemas, o que gerava loooongas filas para comprar, presencialmente, os ingressos. Atrasados, entramos na sessão já com Dobby em cena, e, sem mais lugares vagos, sentamos atrás de uma pilastra que atrapalhava a visão. Eu, aos 8 anos de idade, pouco me importei, pois estava tomado de empolgação ante ao novo capítulo da franquia que se descortinava na tela.
    E, como disse, trama muito complexa para as mentes infantis, mas que podem até entreter os adultos. No ônibus, voltando para casa, fui repassando o filme, tentando entender tudo... por exemplo, toda a questão do Dobby e os motivos para ele não querer que Harry voltasse para a escola, levei uma eternidade para sacar. Mas, como disse, os elementos infantis e fantásticos são maravilhosos para entreter o público infanto-juvenil. Este segundo filme também conta com uma trama de mistério que vai permeando o ano letivo e culmina numa, também bem construída, reviravolta.
    Aqui continuamos com o design de produção maravilhoso, belos cenários, trilha impecável e ótimos (para a época) efeitos especiais, com um Dobby bem feito. Os atores mirins parecem mais à vontade também. Rupert Grint abraça de verdade sua veia cômica e faz caras e bocas hilárias, carregando um maior alívio cômico, que era menos presente na primeira parte (Lockhart também entrega outro alívio cômico). Daniel Radcliffe entrega uma atuação melhor aqui também (interage de forma convincente com Dobby, personagem digital). Então, seria de se esperar que Chris Columbus também ficasse mais à vontade para realizar maiores experimentações na direção, entretanto, ele se mantêm na mesma posição de mero coordenador, sem empregar quaisquer ideias mais artísticas em sua direção. Se não fosse um leve envelhecimento dos atores, os filmes 1 e 2 passam a ideia de até terem sido gravados juntos.
    Bom, tem também os elementos que fascinam pelo fantástico e que impressionavam no primeiro filme: carros voadores, aranhas e cobras gigantes, etc. Mantêm a fidelidade ao livro, possuindo como grande mudança apenas a menor participação de Nick-Quase-Sem-Cabeça e sua festa de morte.
    “Seu esqueleto jazerá na Câmara para sempre”. Existe essa ideia de que os filmes do Harry Potter ficaram mais maduros e sombrios com o passar dos anos, parecendo existir uma divisão clara, 1, 2 e 3 mais infantis e o resto mais sério, acompanhando seu público-alvo, que, claro, era criança no início e foi crescendo à medida que a franquia ia sendo lançada. Entretanto, isso não significa que os primeiros filmes eram tão infantis assim. Revendo agora, 8 anos depois da última vez que revi todos, eles são, sim, bem pesados e sombrios.

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    Cedrico não foi a primeira morte, foi Quirell, e de um jeito brutal.

    Da mesma forma temos neste filme o tema da morte e situações bem sérias e pesadas, além de que se repararmos são filmes que em vários momentos tem uma atmosfera mais escura.
    Acho este, desde a primeira vez que vi, levemente superior ao primeiro. É um continuação que expande seu mundo com novos elementos e personagens. E, aqui, começa a ser acrescentado na série, com mais ênfase, temas políticos. Malfoy e sua influência maléfica nos conselheiros, a questão dos “sangues-ruins” e seu paralelo com o preconceito. Claro, política está em tudo. Mesmo que o primeiro filme apenas a tangencie (é um paralelo com a primeira e segunda guerra mundial), é aqui que essa política fica mais evidente.
    De memória, este é o segundo melhor da franquia, atrás apenas da parte 3. Mas, preciso rever o 7 parte 2 para vez se considero ele inferior ou superior à esta parte 2.
    Nota: 9.9.

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  • Adriane Araùjo de Oliveira
    Adriane Araùjo de Oliveira

    Fênix, obrigada por curtir a lista dos final boys. Se tiver sugestões é só me avisar. Só não vale filme do Luccas Neto😄😄

  • Adriane Araùjo de Oliveira
    Adriane Araùjo de Oliveira

    Fênix, obrigada por curtir minha lista de vilãs. Já sabe, se faltou algum filme é só avisar. Abraços, boa entrada de ano.

  • LegenDario
    LegenDario

    Olá, tudo bem? Te convido pro LEGIONÁRIOS, um grupo de filmes e séries onde você pode opinar, trocar experiências, participar de jogos, receber indicações e muito+!

    A participação é 100% aberta a qualquer pessoa que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

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