Satisfatório, só gostaria que ele continuasse variando as formas de pintar. Se ele repintasse a sala de branco, iria gostar de imaginar que o artista fez uma intervenção grande sem permissão de modo que o proprietário não pudesse perceber no final. Também gostaria de visitar a sala (caso ainda exista) para descascar a parede e ver todas essas camadas históricas misturando-se em decaída.
Tudo o que é mainstream tem potencial para se tornar bom quando estopado no blasé da moda: essas peculiares e consequentemente mal recebidas modificações em personagens clássicos foi exatamente o que me regozijou aqui.
Foi um loop tão grande de reações idênticas, o debruçar na parede com uma feição desfigurada de ódio profundo - ir o mais próximo possível do problema no lugar de apenas aceitar e continuar deitado - que se tornou realmente agoniante. E claro que os sonidos mais desfigurados ainda intensificaram a perturbação mental que o ódio atordoa.
Foi desejado pelo underground mas comemorou do jeito mais doce que há no mainstream, será a pureza de Frankenstein tão inocente que sua escassez de anarquia sempre perdurará?
Homúnculos industrializados sendo vítimas da contemporânea cultura do descartável.
Será que esse diretor quase anônimo aí e sem nenhum outro trabalho não é um disfarce do também inglês David Firth haha? E pensar que veio antes de Salad Fingers =O
No YTb tem uma versão re-sound onde foi incrementada sonoplastia e trilha de piano melancólica, confiram também.
Pesquisei pelo diretor no Google e caí no canal dele, dando a sorte de encontrar um vídeo que ele fez (youtu.be/6u8so23En-8) apresentando esta maravilhosa obscuridade que se tornou um dos poucos curtas sci-fi do século XX em contexto nacional. Está disponível para ser assistido no meio do vídeo que ele postou. O 'Drac' no título me fez esperar algo vampiresco, mas é puramente um space opera frenético e o máximo de horror identificável está na aparência dos extraterrestres malignos. O uso dos sons de um aspirador(?) para simular o barulho das naves em movimento é hilário e único.
O ano, direção e duração estavam corretos no cadastro, mas a imagem e a sinopse não. A sinopse era ''Disputa flatulenta entre três personagens'' e remetia, assim como a imagem, ao vídeo youtube.com/watch?v=_XYObTKeU0g, que nem pode ser realmente considerado um curta por ser apenas uma das cenas/trailers/intros do videogame Dino Island (2002), que estão todas compiladas aqui: youtube.com/watch?v=XiCckPqUOzU. Sobre o curta original: mais do que uma piada de peido, é um retrato dos egos que tentam ser inflados procurando métodos rasos para se mostrarem superiores aos outros, seguindo desta forma até caírem na própria ilusão e consequentemente também se sentirem superiores para si mesmos. Depois que estoura, o valor antes exibido fica capaz de tornar o indivíduo ser visto como até pior do que ele realmente é.
Hotel Vendome, San Jose, Cal.
1Caminhada abrumada.
Gossamer Conglomerate
1Filme quebrado.
Rad Plaid
4.0 1Só no último minuto captei a metamorfose resultante. Formidável representação.
Winter Film
4.0 1E entre tantos galhos congelados: uns 10 segundos de fogo.
Fumée
1Experimentem pausar em qualquer segundo - cada frame se torna um espírito estampado.
Black and White
1Últimos minutos ensimesmados de esclarecimentos
Kaos
1Aos poucos o Caos vai entendendo sua melhor forma para então criar o mundo
Aardman
1O ato de heroísmo é colocar o buraco no lugar certo para ninguém mais nele cair em sua profundeza...
Para Davi, Porque Nem Sempre
2.5 1Nada se cria mas com amor se paga
Últimas Palavras
3.6 3Refleti por alguns minutos para projetar como um leproso sem pernas seria carregado por sua esposa sem braços também leprosa...
Shane
3.0 1Latiu para o barulho do motor dos carros da rua atrapalhando a apreciação integral do curta-metragem...
Six Colorful Inside Jobs
1Satisfatório, só gostaria que ele continuasse variando as formas de pintar. Se ele repintasse a sala de branco, iria gostar de imaginar que o artista fez uma intervenção grande sem permissão de modo que o proprietário não pudesse perceber no final. Também gostaria de visitar a sala (caso ainda exista) para descascar a parede e ver todas essas camadas históricas misturando-se em decaída.
Electric Holiday
3.2 3Tudo o que é mainstream tem potencial para se tornar bom quando estopado no blasé da moda: essas peculiares e consequentemente mal recebidas modificações em personagens clássicos foi exatamente o que me regozijou aqui.
Vue prise d'une plate-forme mobile, III
4.0 1Há a ilusão de que é a câmera e não a calçada...
Stamp Fantasia
2.0 1O selo sai para vivenciar as maiores belezas escritas na carta.
The Man Next Door
3.5 1Foi um loop tão grande de reações idênticas, o debruçar na parede com uma feição desfigurada de ódio profundo - ir o mais próximo possível do problema no lugar de apenas aceitar e continuar deitado - que se tornou realmente agoniante. E claro que os sonidos mais desfigurados ainda intensificaram a perturbação mental que o ódio atordoa.
Cat Food
4.0 2Devorado com doçura aos rugidos tempestuosos na escuridão do fundo.
Fashion film definitivo de um gato, Guy Bourdin apreciaria.
Daft Punk: Technologic
4.1 2O robô apresentado no vídeo é o mesmo animatronic do Chucky criado por Tony Gardner para Seed of Chucky (2004).
Frankenstein Punk
3.9 25Foi desejado pelo underground mas comemorou do jeito mais doce que há no mainstream, será a pureza de Frankenstein tão inocente que sua escassez de anarquia sempre perdurará?
Rainbow Party on 70mm Film
2.0 1Descarga psicodisléptica de beijos em ambiente proporcionante de felicidade psicodélica
Killing Time at Home
4.4 11 Assista AgoraHomúnculos industrializados sendo vítimas da contemporânea cultura do descartável.
No YTb tem uma versão re-sound onde foi incrementada sonoplastia e trilha de piano melancólica, confiram também.
Markeneier
4.0 1Os embriões estão tentando morrer para não precisarem descascar e vir ao mundo. Ou são ovos eclodindo filhotinhos de cramunhãozinhos?
Dracstar
4.5 1Pesquisei pelo diretor no Google e caí no canal dele, dando a sorte de encontrar um vídeo que ele fez (youtu.be/6u8so23En-8) apresentando esta maravilhosa obscuridade que se tornou um dos poucos curtas sci-fi do século XX em contexto nacional. Está disponível para ser assistido no meio do vídeo que ele postou. O 'Drac' no título me fez esperar algo vampiresco, mas é puramente um space opera frenético e o máximo de horror identificável está na aparência dos extraterrestres malignos. O uso dos sons de um aspirador(?) para simular o barulho das naves em movimento é hilário e único.
Jurassic Fart
2.8 3O ano, direção e duração estavam corretos no cadastro, mas a imagem e a sinopse não. A sinopse era ''Disputa flatulenta entre três personagens'' e remetia, assim como a imagem, ao vídeo youtube.com/watch?v=_XYObTKeU0g, que nem pode ser realmente considerado um curta por ser apenas uma das cenas/trailers/intros do videogame Dino Island (2002), que estão todas compiladas aqui: youtube.com/watch?v=XiCckPqUOzU. Sobre o curta original: mais do que uma piada de peido, é um retrato dos egos que tentam ser inflados procurando métodos rasos para se mostrarem superiores aos outros, seguindo desta forma até caírem na própria ilusão e consequentemente também se sentirem superiores para si mesmos. Depois que estoura, o valor antes exibido fica capaz de tornar o indivíduo ser visto como até pior do que ele realmente é.