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Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    Semelhante a “Rise”, “Kingdom” é um filme sólido e que se mostra bastante preparado pra futuras sequências que prometem ampliar o nível que foi estabelecido aqui. A jornada de herói em crescimento do Noa é convincente, e mais tradicional que a de Caesar. Proximus é um vilão competente, embora não atinja o mesmo nível do Koba ou mesmo do Coronel. Esse personagem é curioso de um jeito sombrio, e eu gostei da ideia de distorcer as palavras bem-intencionadas do passado, transformando aquelas ideais em um fanatismo sem base. Isso reflete a realidade, há um claro contraste aqui com religião e como as pessoas tendem a usar Deus pra justificar e destilar seus preconceitos, proferir discursos de ódio, e tantas coisas que já estamos todos EXAUSTOS de testemunhar.

    Nas atuações, Peter Macon é um destaque, demonstrando compaixão e ponderação em cada palavra e ação do Raka. Freya Allan também se sobressai: ela não é a típica aliada ou vilã humana, mas uma anti-heroína. Assim como Noa, você fica dividido se realmente pode confiar nela. Suas motivações são compreensíveis, mas o que ela se mostra disposta a fazer pra atingir seus objetivos são questionáveis, já que existe um senso muito forte de direito e condescendência da parte dela – os humanos chegaram primeiro, os macacos não foram feitos pra tomar o lugar deles. Mas ela também não tem o direito de tomar uma decisão dessas. A atriz evoca muito bem a dor e a angústia da Mae, até um toque de autoaversão. Ela equilibra muito bem essa linha tênue, e a ambiguidade abre espaço pro desenvolvimento em filmes futuros. E Owen Teague vive o protagonista Noa com determinação, construindo habilmente o personagem de modo que honre o legado de Caesar, ao mesmo tempo em que trilha seu próprio caminho.

    Os visuais de “Kingdom” são excelentes. Os efeitos de CGI e captura de movimento são incrivelmente realistas, e mais uma vez todos os atores brilham. Além disso, os ambientes são deslumbrantes, o trabalho de design é impecável, assim como nos anteriores da franquia. É um espetáculo visual.

    “Kingdom” é uma adição digna à série, mostrando que ainda existe bastante o que explorar nesse universo e que existe possibilidade de que os próximos sejam tão grandiosos quanto a trilogia anterior.

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  • Felipe

    Sinceramente, acho que todos os filmes blockbusters deveriam seguir o padrão que foi apresentado nesta trilogia. É deslumbrante observar como o avanço tecnológico é usado perfeitamente a serviço dos atores interpretando esses animais. Andy Serkis captura a angústia na alma de Caesar com um simples movimento de seus olhos, e a maneira como seu rosto desmorona é tão crível e tão realista que você simplesmente SENTE. A linha tênue em que Caesar caminha entre seus antigos ideais e a vingança agonizante a qual Koba sucumbiu é tão tensa e angustiante quanto as cenas de ação e fuga, que são bastante eletrizantes. Tudo neste filme é meticulosamente cronometrado, e o clímax é exatamente o que poderíamos esperar.

    Consegui me apegar tanto aos personagens. O Maurice é único. Koba é fantástico em suas duas cenas, seu sorriso presunçoso e selvagem é um pesadelo enquanto ele se regozija com Caesar seguindo seu caminho. E o Coronel interpretado por Woody Harrelson é um digno sucessor pro papel de vilão: um monstro não separado da humanidade, mas alimentado por sua própria noção dela, sendo uma destilação da ideia constante da franquia de que só há uma maneira de ser humano, e qualquer desvio disso se torna uma ameaça. Não há indício, como visto por Nova, de que perder a capacidade de falar verbalmente signifique perder qualquer outra coisa, mas pro Coronel significa se tornar algo inferior. Se analisar a fundo, dá pra enxergar claramente uma proposta de reflexão sobre pessoas com deficiência nesse enredo.

    Com um monólogo entregue de forma magistral por Harrelson, você consegue até sentir um pouco (pouco!) de simpatia por ele, embora saiba inequivocamente que ele é um monstro. E a subversão do último confronto entre ele e Caesar é excepcional. Em vez desse homem imponente e aterrorizante que ele vende ao longo do filme, neste momento específico ele surge como um homem destroçado, cujos esforços foram todos em vão. Não existe glória, era guerra. Steve Zahn também brilha como o Bad Ape, um alívio cômico bem-vindo e que tem um passado doloroso. Os olhos desse personagem transmitem uma esperança frágil e um desejo ardente; e até personagens menores como Red Donkey e Preacher têm pequenas narrativas que se refletem uma na outra e estão cheias de humanidade, tanto boa quanto má.

    O CGI atingiu um novo patamar de qualidade, e a fotografia apresenta um padrão impecável, especialmente com as paisagens nevadas que dão um visual único ao filme. É realmente admirável aqueles planos abertos (especialmente no último ato). A trilha sonora é cativante e os macacos trabalhando em conjunto pra escapar das gaiolas é uma homenagem sutil a “Origem”, mantendo ao mesmo tempo uma sensação de novidade. A trilogia “Planeta dos Macacos” levanta questões essenciais sobre a natureza da humanidade. E é impactante, e assustador, as respostas que podemos encontrar.

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  • Felipe

    Muito mais do que um blockbuster, “O Confronto” se concentra principalmente em explorar temas significativos, com cada elemento contribuindo pra alcançar esse propósito, sejam os momentos emocionantes e surpreendentes, até os avanços tecnológicos impressionantes. O CGI surge mais impressionante neste segundo capítulo, elevando as performances dos atores a um novo patamar. A atuação de Serkis é excepcional, transmitindo uma variedade de emoções com cada palavra e gesto. Koba se destaca como um antagonista memorável, cuja jornada trágica o leva a caminhos sombrios e assustadores. A interpretação de Toby Kebbell adiciona profundidade ao personagem, ainda mais em uma cena específica...

    Dreyfuss, interpretado de forma convincente por Gary Oldman, oferece um contraponto interessante, sendo um homem cujas ações são influenciadas por circunstâncias além de seu controle. Jason Clarke, Keri Russell e Kodi Smit-McPhee também se destacam em seus papeis, sem tirar o foco dos protagonistas símios. A dor é um tema recorrente ao longo do filme, mostrando como ela afeta tanto os humanos quanto os símios, moldando seus destinos de maneiras imprevisíveis. Por fim, a tragédia permeia a narrativa, com personagens como Koba e Caesar enfrentando perdas devastadoras que alteram o curso da história.

    As cenas de batalha são intensas e emocionantes, sem glorificar a violência, mas sim mostrando suas consequências pesadas. Os momentos finais do filme são poderosos, destacando a inevitabilidade do conflito e as consequências devastadoras da guerra. As últimas palavras do filme resumem perfeitamente essa mensagem, destacando como as circunstâncias e a natureza humana muitas vezes selam o destino das pessoas. A guerra, levando em conta o nosso cenário mundial atual, continuará sendo por muito tempo um tema relevante e acima de tudo, alarmante.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Maíni Yam
    Maíni Yam

    Poxa, obrigada pela recomendação :D vou dar uma olhada então, hehe. Aliás, vi que "The Book Of Life" (Festa No Céu) está na sua lista de " Quero Ver", e já adianto que é maravilhoso!! A ideia de vida e morte chega até a ser indolor de tão lindo e fácil de lidar que fizeram parecer. Amo o filme e recomendo forte pra quando tiver um tempo, Hahah.

  • Rodrigo
    Rodrigo

    Sao 3 filmes de generos completamente diferentes mas todos mt bons dentro dos seus generos xb

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