Fábio

A protagonista está bem como mocinha interiora sonhadora. A cena dela "vivenciando" o passado é brilhante! A gente entende o contraste da timidez dela com a confiança da personagem da Anya Taylor-Joy.

Ela começa a usar as experiências do passado a seu favor, no design de moda, até na transformação da sua aparência.

O twist de que a carreira da cantora termina na prostituição é uma (in)grata surpresa. Mostrando para a protagonista (e pra nós) que o passado idealizado não era bem assim.

Mas a partir desse ponto o filme vira um suspense-terror clichê. Top 5 pontos irritantes:

1-Que conveniente que justamente uma mocinha que tem "visões" com a mãe falecida, vai alugar justamente um quarto assombrado.

2- A estudante vai a polícia pedir ajuda pra solucionar o crime do passado com a explicação que teve "visões". Claaaaro, vai dar muito certo!

3- Ela não perguntou pra ninguém do bar o nome do velho antes da morte dele? Ela toda investigadora não cogitou confirmar a identidade dele? Noob!

4- Por que a visão da "morte" da Sandie (Anya Taylor-Joy) foi distorcida? Se teoricamente as visões do passado eram fiéis ao que ocorreu, por que essa não?

5- Que raio de droga a Sandie idosa colocou no chá que demorou (mal fez efeito)? Se ela queria matar a Eloise, por que não fazer de uma maneira mais rápida/eficaz?

terror com ficção científica e comédia não é algo tão comum. É sempre divertido o uso da viagem no tempo para contrastar gerações e décadas diferentes.

Mas o nível de "idiotice adolescente" nos anos 80 chega a ser mais forçado que voltar no tempo. Remete claramente aos filmes de Slasher onde a gente acaba torcendo pra que todo mundo morra, de tão bestas que são.