No começo não tava botando muita fé, mas depois acabei adorando só pelo tamanho do realismo que foi esse filme pra mim. A gente acaba se identificando com uma parte ou outra mesmo sem querer e disso eu gosto muito quando vejo um filme, encontrar algum ponto no qual eu me identifique.
Não é definitivamente um filme que possa ser visto por qualquer tipo de público, é necessária uma mente muito aberta. Também não acho que seja de muito proveito quem o assista apenas por causa do sexo. Existe muita mensagem por trás, muito contexto precioso pra quem o assiste com o foco do simbolismo. Achei uma obra de arte esse filme, sem contar nas atrizes belíssimas e a fotografia então, nem se fala!
Não dá pra dizer que o filme é ruim, apesar de ser um pouco arrastado. Até porque, parando pra pensar a fundo dá até pra dizer que a intenção do conto (original), assim como os outros, fosse mesmo essa. Muita gente acaba esquecendo que esses contos antes de terem sido "Disneyficados" tinham contextos fortes e até mesmo perturbadores. Do início até a metade confesso que fiquei um pouco incomodada com a falta de acontecimentos, mas depois compreendi que em um todo o filme é repleto de simbolismos. Pode ser um pouco difícil de enxergar essas metáforas entre as longas e perturbadoras cenas de absoluto silêncio, mas se o espectador se prestar a dedicar um pouco mais de atenção, vai encontrar um filme precioso. A arte visual do filme é magnífica e por favor, quem disser que não conseguiu curtir pelo menos a visão belíssima que é a Emily Browning com certeza está mentindo descaradamente.
Esse filme é um belo soco na boca do estômago em diversos ângulos, um sarcasmo atrás do outro. Recomendo fortemente. Duas das melhores cenas, na minha opinião
foi a do momento em que o Johnny entra sem querer na ala das ninfomaníacas e elas atacam ele como se fossem leoas famintas atacando um pedaço de carne e chegam a quase arrancar literalmente um pedaço dele.
a da hora que ele vai atrás do Wilkes e eles começam a brigar enquanto os que estão nas banheiras continuam com a mesma expressão catatônica como se nada estivesse acontecendo ao redor deles.
E se tem alguém com quem eu simpatizei nesse filme, foi com o queridíssimo Pagliacci, muito carismático esse personagem.
O diálogo sobre silêncio e a necessidade de falar constantemente é a pura essência humana, até hoje. Foi um dos diálogos que eu mais gostei no filme, entre alguns outros que me fizeram pensar bastante. O filme nos ensina que "viver a vida" é em seu todo algo extremamente simples e ao mesmo tempo complexo.
Não me convenceu. Embora tenha compreendido bem a intenção do filme, achei arrastado até mais da metade e só lá pelos 30 minutos finais posso dizer que pude aproveitar alguma coisa. É um roteiro bem interessante, porém não é bem estruturado. A fotografia foi o que eu gostei mais e a ousadia do diretor também não deixou a desejar, mas pecou na técnica do silêncio e da banalidade, não funcionou muito bem e deixou o filme um tanto tedioso. É bem mediano.
"Escute: existem 3,600 segundos numa hora. Isso resulta em uns 100,000 segundos num dia. Num tempo de vida médio, isso soma... 250 bilhões de segundos! No fim das contas, nós dois estivemos juntos há apenas um mês. E somando tudo vai descobrir que estive com você por mais ou menos um par de milhões de segundos dos 250 bilhões que se somarão durante sua vida. Isso não é muito tempo... Por isso não estou tão surpresa em não saber quem você é, também."
Brilhante! Estou a cada dia mais encantada pelo trabalho do Godard e também da Anna Karina. Os diálogos desse filme são ótimos, difícil mesmo foi escolher apenas um, entre tantas verdades e reflexões espalhadas pelos 110 minutos de Pierrot Le Fou.
Algumas mentes estão, definitivamente, incontáveis anos à frente de seu tempo. Godard é uma dessas mentes brilhantes. E Alphaville nos faz pensar se é real a evolução da humanidade ou se é apenas a tecnologia que evolui. É muito fácil dizer exatamente como um computador ou um celular funcionam, trazendo a ideia pros tempos de hoje, mas ainda ninguém descobriu forma simples de explicar os sentimentos. Constantemente as pessoas buscam livrar-se deles, mas nunca buscam compreendê-los. E alguém, lá em 1965, conseguiu chegar o mais próximo possível de uma definição plausível sobre, principalmente, o amor. Resposta que nenhum gênio da tecnologia possui na ponta da língua, mas deveria ser de vital importância, tanto quanto saber que 1 + 1 é igual a 2.
Que filme gostoso! Com uma fotografia tão bonita, a beleza dos filmes em preto e branco sempre me fascina. E a cena da corrida no Louvre e a da dança no restaurante agora vão ficar para sempre gravadas na minha memória. <3 E um comentário aleatório à parte: a Anna Karina tem uma carinha de menina tão delicada e tão inocente e um olhar tão infantil que parece até ofensivo quando um homem chega perto dela nos filmes, parece que vão machucar ela só de encostar...
Ah, que coisa mais linda! A inocência toda desse filme quase me faz acreditar que ainda existe amor. É tudo tão doce que deixa a gente com o coração aquecido e aconchegado. Não pensei que fosse gostar tanto, mas gostei. Morri de amores, até. Desde fotografia, passando por figurino e chegando na trilha sonora, é tudo muito perfeito e detalhado. E ainda tem um elenco maravilhoso. É tanta coisa que não tem como não se apaixonar, não mesmo. <3
Eu achei o texto do filme bem legal. Essa edição é meio estranha mesmo e me fez sentir como se eu estivesse vendo um clipe estendido de alguma banda indie (ou vários deles), mas achei interessante a ideia de usar essa técnica que até então só tinha visto em videoclipes mesmo em um filme. De fato acaba se tornando meio cansativo em certa altura, mas não acho que seja tanto pra comprometer a qualidade do filme, pois realmente nesse caso foi muito bem encaixada e deu pra sacar bem melhor a confusão toda que se passa na cabeça da Tracey desse modo, como se desse pra participar melhor do filme. No geral, eu gostei bastante.
"Será que eu era cego e surdo ou será que a luz de uma desgraça se faz necessária para iluminar a verdadeira face de um homem?"
Eu confesso que bem no comecinho eu fiquei um pouco agoniada com a técnica de filmagem que eles usaram, muito parecida com a de Ensaio Sobre A Cegueira, mas depois me acostumei e achei incrível. Eu tava evitando esse filme, porque eu queria muito ler o livro antes, mas acabei cedendo e agora digo com toda a certeza que eu preciso ter o livro dessa história comigo. Quando você embarca na trama e se deixar ser, em sua própria carne, Jean-Do, é como se ele abrisse uma porta para um mundo que não conhecemos. E ele ali, imóvel, apenas com seu olho esquerdo funcionando e é como se assim pudesse enxergar melhor o mundo do que quando tinha toda a sua saúde intacta. A beleza em cada gesto, em cada pessoa, a bondade, a paciência. O filme não transmite apenas uma mensagem a quem o assiste, mas várias, várias mensagens, várias lições. Um sermão de vida para abrir (os dois) olhos.
Um bom filme. Dessa vez eu me surpreendi bastante com a atuação do Matt Smith, o papel caiu bem nele, principalmente pelo ritmo meio oco do filme, que nem de longe é uma crítica, pois acredito eu que seja exatamente essa a intenção. As longas cenas silenciosas, para mim, ilustram muito bem a angústia da Rebecca. É certo que o enredo é totalmente doentio, mas é até mesmo por esse motivo que se torna envolvente. E Eva Green como sempre estava maravilhosa, não preciso nem comentar nada sobre.
Esse é um daqueles filmes que aquece o coração da gente - embora o desfecho tenha quebrado um pouco o meu. Só quem é apaixonado por livros entende perfeitamente a profundidade da história. A Helene tem uma espiritualidade encantadora e um coração gigante, impossível não se apaixonar, não ser cativado por ela mesmo sem conhecê-la. Tudo é muito simples, mas bem colocado. Uma história de relacionamento a distância (e não necessariamente um relacionamento afetivo, mas uma (ou várias, por que não?) amizade bonita) direto dos anos 80, para quem pensa que esse assunto é coisa da juventude do século 21. Se esse não for um dos filmes mais doces que eu já vi nos últimos tempos, então não sei o que é.
"Teu rosto no meu rosto. Eu sinto em mim todas as marcas da tua face. Tua boca se abrindo é o meu sorriso querendo surgir. Os teus olhos chorando são as minhas vontades que tu também sentiu. Estar perto não é físico."
O contrário do amor
2.9 38 Assista AgoraNo começo não tava botando muita fé, mas depois acabei adorando só pelo tamanho do realismo que foi esse filme pra mim. A gente acaba se identificando com uma parte ou outra mesmo sem querer e disso eu gosto muito quando vejo um filme, encontrar algum ponto no qual eu me identifique.
Q
3.0 60"O prazer é mais violento que o amor."
Q
3.0 60Não é definitivamente um filme que possa ser visto por qualquer tipo de público, é necessária uma mente muito aberta. Também não acho que seja de muito proveito quem o assista apenas por causa do sexo. Existe muita mensagem por trás, muito contexto precioso pra quem o assiste com o foco do simbolismo. Achei uma obra de arte esse filme, sem contar nas atrizes belíssimas e a fotografia então, nem se fala!
Beleza Adormecida
2.4 1,2K Assista AgoraNão dá pra dizer que o filme é ruim, apesar de ser um pouco arrastado. Até porque, parando pra pensar a fundo dá até pra dizer que a intenção do conto (original), assim como os outros, fosse mesmo essa. Muita gente acaba esquecendo que esses contos antes de terem sido "Disneyficados" tinham contextos fortes e até mesmo perturbadores. Do início até a metade confesso que fiquei um pouco incomodada com a falta de acontecimentos, mas depois compreendi que em um todo o filme é repleto de simbolismos. Pode ser um pouco difícil de enxergar essas metáforas entre as longas e perturbadoras cenas de absoluto silêncio, mas se o espectador se prestar a dedicar um pouco mais de atenção, vai encontrar um filme precioso. A arte visual do filme é magnífica e por favor, quem disser que não conseguiu curtir pelo menos a visão belíssima que é a Emily Browning com certeza está mentindo descaradamente.
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista AgoraEsse filme é um belo soco na boca do estômago em diversos ângulos, um sarcasmo atrás do outro. Recomendo fortemente.
Duas das melhores cenas, na minha opinião
foi a do momento em que o Johnny entra sem querer na ala das ninfomaníacas e elas atacam ele como se fossem leoas famintas atacando um pedaço de carne e chegam a quase arrancar literalmente um pedaço dele.
E
a da hora que ele vai atrás do Wilkes e eles começam a brigar enquanto os que estão nas banheiras continuam com a mesma expressão catatônica como se nada estivesse acontecendo ao redor deles.
E se tem alguém com quem eu simpatizei nesse filme, foi com o queridíssimo Pagliacci, muito carismático esse personagem.
Anna
3.7 42Anna Karina dançando e cantando é a coisa mais linda desse mundo. <3
A Bela Junie
3.7 826É bem mais difícil falar sobre um filme quando você se identifica muito com ele. Ah, Junie, como eu te entendo bem...
Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas
4.0 399 Assista Agora"Because you may be the best damn girl in Texas." <3
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraTão lindo que não necessita de palavras pra descrever.
Garoto Nota 10
3.3 100 Assista AgoraApaixonada pela trilha sonora desse filme e mais ainda pela Rebecca Hall. <3
Viver a Vida
4.2 391O diálogo sobre silêncio e a necessidade de falar constantemente é a pura essência humana, até hoje. Foi um dos diálogos que eu mais gostei no filme, entre alguns outros que me fizeram pensar bastante. O filme nos ensina que "viver a vida" é em seu todo algo extremamente simples e ao mesmo tempo complexo.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraNão me convenceu. Embora tenha compreendido bem a intenção do filme, achei arrastado até mais da metade e só lá pelos 30 minutos finais posso dizer que pude aproveitar alguma coisa. É um roteiro bem interessante, porém não é bem estruturado. A fotografia foi o que eu gostei mais e a ousadia do diretor também não deixou a desejar, mas pecou na técnica do silêncio e da banalidade, não funcionou muito bem e deixou o filme um tanto tedioso. É bem mediano.
O Demônio das Onze Horas
4.2 431 Assista Agora"Escute: existem 3,600 segundos numa hora. Isso resulta em uns 100,000 segundos num dia. Num tempo de vida médio, isso soma... 250 bilhões de segundos! No fim das contas, nós dois estivemos juntos há apenas um mês. E somando tudo vai descobrir que estive com você por mais ou menos um par de milhões de segundos dos 250 bilhões que se somarão durante sua vida. Isso não é muito tempo... Por isso não estou tão surpresa em não saber quem você é, também."
Brilhante! Estou a cada dia mais encantada pelo trabalho do Godard e também da Anna Karina. Os diálogos desse filme são ótimos, difícil mesmo foi escolher apenas um, entre tantas verdades e reflexões espalhadas pelos 110 minutos de Pierrot Le Fou.
Alphaville
3.9 177 Assista AgoraAlgumas mentes estão, definitivamente, incontáveis anos à frente de seu tempo. Godard é uma dessas mentes brilhantes. E Alphaville nos faz pensar se é real a evolução da humanidade ou se é apenas a tecnologia que evolui. É muito fácil dizer exatamente como um computador ou um celular funcionam, trazendo a ideia pros tempos de hoje, mas ainda ninguém descobriu forma simples de explicar os sentimentos. Constantemente as pessoas buscam livrar-se deles, mas nunca buscam compreendê-los. E alguém, lá em 1965, conseguiu chegar o mais próximo possível de uma definição plausível sobre, principalmente, o amor. Resposta que nenhum gênio da tecnologia possui na ponta da língua, mas deveria ser de vital importância, tanto quanto saber que 1 + 1 é igual a 2.
O Bando à Parte
4.1 211Que filme gostoso! Com uma fotografia tão bonita, a beleza dos filmes em preto e branco sempre me fascina. E a cena da corrida no Louvre e a da dança no restaurante agora vão ficar para sempre gravadas na minha memória. <3
E um comentário aleatório à parte: a Anna Karina tem uma carinha de menina tão delicada e tão inocente e um olhar tão infantil que parece até ofensivo quando um homem chega perto dela nos filmes, parece que vão machucar ela só de encostar...
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraAh, que coisa mais linda! A inocência toda desse filme quase me faz acreditar que ainda existe amor. É tudo tão doce que deixa a gente com o coração aquecido e aconchegado. Não pensei que fosse gostar tanto, mas gostei. Morri de amores, até. Desde fotografia, passando por figurino e chegando na trilha sonora, é tudo muito perfeito e detalhado. E ainda tem um elenco maravilhoso. É tanta coisa que não tem como não se apaixonar, não mesmo. <3
Os Fragmentos de Tracey
3.5 86Eu achei o texto do filme bem legal. Essa edição é meio estranha mesmo e me fez sentir como se eu estivesse vendo um clipe estendido de alguma banda indie (ou vários deles), mas achei interessante a ideia de usar essa técnica que até então só tinha visto em videoclipes mesmo em um filme. De fato acaba se tornando meio cansativo em certa altura, mas não acho que seja tanto pra comprometer a qualidade do filme, pois realmente nesse caso foi muito bem encaixada e deu pra sacar bem melhor a confusão toda que se passa na cabeça da Tracey desse modo, como se desse pra participar melhor do filme. No geral, eu gostei bastante.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2K"Será que eu era cego e surdo ou será que a luz de uma desgraça se faz necessária para iluminar a verdadeira face de um homem?"
Eu confesso que bem no comecinho eu fiquei um pouco agoniada com a técnica de filmagem que eles usaram, muito parecida com a de Ensaio Sobre A Cegueira, mas depois me acostumei e achei incrível. Eu tava evitando esse filme, porque eu queria muito ler o livro antes, mas acabei cedendo e agora digo com toda a certeza que eu preciso ter o livro dessa história comigo. Quando você embarca na trama e se deixar ser, em sua própria carne, Jean-Do, é como se ele abrisse uma porta para um mundo que não conhecemos. E ele ali, imóvel, apenas com seu olho esquerdo funcionando e é como se assim pudesse enxergar melhor o mundo do que quando tinha toda a sua saúde intacta. A beleza em cada gesto, em cada pessoa, a bondade, a paciência. O filme não transmite apenas uma mensagem a quem o assiste, mas várias, várias mensagens, várias lições. Um sermão de vida para abrir (os dois) olhos.
Ventre
3.7 271Um bom filme. Dessa vez eu me surpreendi bastante com a atuação do Matt Smith, o papel caiu bem nele, principalmente pelo ritmo meio oco do filme, que nem de longe é uma crítica, pois acredito eu que seja exatamente essa a intenção. As longas cenas silenciosas, para mim, ilustram muito bem a angústia da Rebecca. É certo que o enredo é totalmente doentio, mas é até mesmo por esse motivo que se torna envolvente. E Eva Green como sempre estava maravilhosa, não preciso nem comentar nada sobre.
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei
4.2 172 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que aquece o coração da gente - embora o desfecho tenha quebrado um pouco o meu. Só quem é apaixonado por livros entende perfeitamente a profundidade da história. A Helene tem uma espiritualidade encantadora e um coração gigante, impossível não se apaixonar, não ser cativado por ela mesmo sem conhecê-la. Tudo é muito simples, mas bem colocado. Uma história de relacionamento a distância (e não necessariamente um relacionamento afetivo, mas uma (ou várias, por que não?) amizade bonita) direto dos anos 80, para quem pensa que esse assunto é coisa da juventude do século 21. Se esse não for um dos filmes mais doces que eu já vi nos últimos tempos, então não sei o que é.
Os Famosos e os Duendes da Morte
3.7 670 Assista Agora"Teu rosto no meu rosto. Eu sinto em mim todas as marcas da tua face. Tua boca se abrindo é o meu sorriso querendo surgir. Os teus olhos chorando são as minhas vontades que tu também sentiu. Estar perto não é físico."
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista Agora"GAME ON, COCKSUCKERS!"
Ahhh, ansiosíssima pra estréia!
A Chave de Sarah
4.0 251Belíssimo, de uma sensibilidade incrível.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraEzra Miller pro papel do Gus seria tão perfeito... (sonhando com isso pra sempre)