Um filme com o enredo muito mal formulado mas isso é o de menos comparado à hipersexualização e objetificação da Jane Fonda. O filme tem sim o conceito “girl power”, em alguns momentos, mostrando uma mulher como heroína e protagonista em um filme de ação/sci-fi mas toda a militância encima disso se quebra a partir de o momento em que forçam o estigma de mulher sexo frágil, dando muita incoerência com o que o filme propõe: a heroína que sempre é capturada e fica “aguardando o herói do sexo masculino ir resgatá-la”; a heroína que retribui seu salvador com sexo; a heroína que “precisa” trocar de roupa em vários momentos no filme usando roupas sensuais para o gozo dos marmanjos que assistiram/assistem tal obra. Os primeiros dez minutos do filme absurdamente desnecessários no qual ela fica nua sem razão nenhuma e depois vai dormir, em que o ângulo da câmera pega ela de baixo ressaltando as curvas e conotação explicitamente sexual nunca vai me descer goela a baixo. Uma incrível atriz desvalorizada neste trabalho, uma pena.
O vapor que traz Gustav para Veneza tem por nome “Esmeralda”, símbolo da esperança, permitindo-nos metaforizar que o que leva o compositor aquela cidade é a esperança de recuperar o que considera perdido: juventude, saúde, alegria, talvez o amor... Em determinada cena de Tadzio e da meretriz, tocam a mesma música ao piano,“Pour Elise” de Beethoven. A mesma música teria por objetivo colocar no mesmo patamar de amor erótico os sentimentos pelo adolescente e pela jovem do bordel ou remeteria ao tema de amores proibidos? São observações assim que nos faz pensar e refletir sobre cada minuciosa mensagem que fora transmitidas a nós. A cena final em que Gustav morre ao mesmo tempo em que a tinta de seus cabelos escorre por seu rosto, seu corpo de velho e já sem vida é transportado por dois jovens, num simbolismo de que o velho deve dar lugar aos jovens. A cena final é uma das mais belas cenas que já vi, com certeza o melhor trabalho de Luchino Visconti. Bárbaro!
O Cavalo de Turim
4.2 211Eu também seria triste e melancólico se tivesse que ficar vestindo meu pai preguiçoso todos os dias em um frio de -2 graus. E mais:
2h30 de filme pra ver gente pobre comendo batata cozida sem sal o filme inteiro. Bela Tarr vc me prometeu!
A existência e o marasmo são ensurdecedores, dentro ou fora da tela. Fotografia primorosa.
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista Agoraanother case of white people bullshit
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraChristopher Robin morreu pra mim quando ele esculachou o ursinho Pooh na floresta, por mim ele estaria atrás das grades.
Barbarella
3.2 277 Assista AgoraUm filme com o enredo muito mal formulado mas isso é o de menos comparado à hipersexualização e objetificação da Jane Fonda. O filme tem sim o conceito “girl power”, em alguns momentos, mostrando uma mulher como heroína e protagonista em um filme de ação/sci-fi mas toda a militância encima disso se quebra a partir de o momento em que forçam o estigma de mulher sexo frágil, dando muita incoerência com o que o filme propõe: a heroína que sempre é capturada e fica “aguardando o herói do sexo masculino ir resgatá-la”; a heroína que retribui seu salvador com sexo; a heroína que “precisa” trocar de roupa em vários momentos no filme usando roupas sensuais para o gozo dos marmanjos que assistiram/assistem tal obra. Os primeiros dez minutos do filme absurdamente desnecessários no qual ela fica nua sem razão nenhuma e depois vai dormir, em que o ângulo da câmera pega ela de baixo ressaltando as curvas e conotação explicitamente sexual nunca vai me descer goela a baixo. Uma incrível atriz desvalorizada neste trabalho, uma pena.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraQue filmaço, senhoras e senhores. Que filmaço!
Eraserhead
3.9 927 Assista AgoraAdorei a participação do Fofão no filme
Para Sempre Lilya
4.2 868Tão pesado que chega a doer.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 582 Assista AgoraNada é mais perigoso do que a mulher traída.
Anticristo
3.5 2,2K Assista Agorame perdi aqui desculpa vamos tentar gente não dá
Morte em Veneza
4.0 210 Assista AgoraO vapor que traz Gustav para Veneza tem por nome “Esmeralda”, símbolo da esperança, permitindo-nos metaforizar que o que leva o compositor aquela cidade é a esperança de recuperar o que considera perdido: juventude, saúde, alegria, talvez o amor... Em determinada cena de Tadzio e da meretriz, tocam a mesma música ao piano,“Pour Elise” de Beethoven. A mesma música teria por objetivo colocar no mesmo patamar de amor erótico os sentimentos pelo adolescente e pela jovem do bordel ou remeteria ao tema de amores proibidos? São observações assim que nos faz pensar e refletir sobre cada minuciosa mensagem que fora transmitidas a nós. A cena final em que Gustav morre ao mesmo tempo em que a tinta de seus cabelos escorre por seu rosto, seu corpo de velho e já sem vida é transportado por dois jovens, num simbolismo de que o velho deve dar lugar aos jovens. A cena final é uma das mais belas cenas que já vi, com certeza o melhor trabalho de Luchino Visconti. Bárbaro!