As Coisas Simples da Vida foi o último filme de Yang, que faleceu em 2007. Parece que ele sabia que daqui uns 7 anos ele não estaria mais na Terra em carne e osso. O filme aborda sobre vida, inocência, primeiros amores, mortes, arrependimentos e de forma que cada personagem tem o seu desenvolvimento bem construído. NJ é um homem de negócios, mas não é um mágico, ele tem uma empresa de fabricação de softwares, porém mesmo com todo dinheiro que ele ganhou, ele se sente infeliz, se enganando, essa parte da história se torna interessante principalmente como estamos acostumados a ler notícias terríveis sobre os megalomaníacos da TI, que a cada dia mais enriquecem e destroem vidas. Ting-Ting é uma adolescente que é apaixonada pela música, que se sente culpada pela questão da saúde de sua avó, ela começa a ganhar um protagonismo quando ela se envolve com um ex namorado de sua vizinha, em que ela pensa em construir um relacionamento sólido. O meu personagem favorito de todos, Yang-Yang é a criança que tem uma inteligência emocional tão madura para a sua idade e sua experiência de vida, principalmente a sua dedicação pela fotografia, ele não se importa com o que os adultos fazem e falam para ele, ele quer sentir e conhecer o mundo com o seus próprios olhos e toques, a cena final dele se despedindo de sua vó é tão emocionante, principalmente na parte que ele se sente velho. No mais, Yi Yi é filme sobre música, temos elementos da cultura ocidental, por exemplo aprender o inglês, Beatles, Batman e Robin, Audrey Hepburn, Beethoven, Bach, diferente do filme Um Dia Quente de Verão, que tem uma influência bem política. Para uma última obra, Yi Yi é fantástico, tenho inveja de Yang-Yang gostaria de voltar a ser criança e observar o mundo do meu ponto de vista de um jovem caminhante.
"Você precisa acreditar que seu futuro depende do seu próprio esforço."
Quando você procura saber sobre esse filme uma narrativa sobre adolescentes, jovens adultos que vivem em gangues e gostam de Liev Tolstói, que se amam, se odeiam e tentam sobreviver essa fase cheia de experiências, quantos filmes já ouvimos falar de um enredo assim, porém depois de uma parte, você percebe o quanto a Taiwan vive uma forte questão da ocidentalização, bandeiras dos EUA, apelidos em inglês, Elvis e outras coisas, todos querem fugir daquele país, um país que não existe liberdade de expressão, política e perseguição, todos querem desfrutar da "liberdade" America. Si'r está cansado das humilhações que os pais passam, era uma família de classe média na China comunista, mas em Taiwan vivem passando apertos e sendo humilhados pelos familiares, ele percebe que mesmo seu pai sendo honesto e buscando a melhor forma pra cuidar dos filhos, a violência e a brutalidade são as verdadeiras armas para o combate. Si'r não quer ser como o seu pai, sua mãe, ele quer dar orgulho e ser reconhecido, porém os seus planos de ser reconhecido não ocorrem bem, tudo porque ele está cansando de ser enganado e sofrer as perseguições da outra gangue, ele quer ser que nem Honey, que é considerada uma verdadeira lenda, que disse seria melhor que ele para cuidar de Ming. Fico triste pelo final de Ming, uma garota que aparentava a falta de um cuidado e apoio familiar, que foi abusada diversas vezes para ajudar sua mãe, que buscou base no meio de suas relações. De fato os filmes Coming of Age (amadurecimento) atuais e até mesmo aqueles produzidos pela America, no mesmo período não chegam perto da realidade, como a vida adulta esmaga os nossos sonhos, vontades e virtudes.
"É mais fácil entender mecânica que a mente de um homem".
Quando você ver o título a primeira vez e vê que foi um homem que produziu o filme já fica meio pé para trás, do tipo hum, mais um filme com estereótipo machista? Beleza, que é um filme sobre mulheres sofrendo por homens, mas é um filme sobre mulheres sofrendo por homens com menos tela para homens. Talvez um dos poucos filmes do Almadovar que não tenha um personagem LGBTQ+ (o que eu senti falta). O que deixa bem claro que todos os homens desse filme são uns verdadeiros terroristas, no sentindo de deixar mulheres em estado de pânico e foras de si. O filme me lembrou muito uma novela da Globo, uma comédia latina. No mais, agradeço todos os dias por não me envolver com homens.
"Você não precisava criar um clube da luta pra me namorar."
Clube da Luta para Meninas segue a mesma linha do filme Fora de Série (Booksmart), no caso besteiróis para jovens adultos só que com um público focada no feminino e parodiando ações e pensamentos masculinos. Mas Bottoms tem uma pegada mais genial que Booksmart, ele está parodiando um dos filmes cultuados por um grupo de homens que escolheram não se relacionar com mulheres, no caso Clube da Luta, lançado em 1999, como esse grupo não soube entender o filme, já que Clube da Luta baseado em um livro escrito por um gay, que tem uma crítica forte sobre o machismo, cultura do consumo e etc. No filme três garotas lésbicas e nada atraentes resolvem criar um clube para pegar as minas que são consideras por elas atraentes, nesse caso outra sacada que entra, quantas situações que os caras inventam para pegar minas, não é mesmo. Só que o clube vai além disso. Um filme sensacional, principalmente como retrata os garotos e como o clube funciona, fugindo totalmente daqueles filmes típicos para jovens adultos que estamos acostumados a assistir, que tiveram inicio nos 70, para os anos 80, voltado para um público hétero. Dou todo suporte para as minas abrirem seus clubes da luta, com qualquer intuito.
Achei um show meio fraco, eu sei que tem toda a questão da saúde dela, não poder mais dançar e etc. Pareceu que ela só quis lançar, porque os fãs pediram e até mesmo o show da Madonna fez maior sucesso entre o público. Ela poderia ter convidado um artista para acompanhar ela, que poderia ajudar bastante. No mais, daria o meu quadril para ela.
"Tu é um veado, que gosta de dar o cu escondido nesse Polo Norte."
Criei uma certa expectativa com esse filme, depois de assistir por um tempo A Vida Invisível e também pelo diretor morar na Alemanha, me despertou uma curiosidade essa conexão Brasil-Alemanha. Não falo que o filme é lento, até porque é uma das características do diretor, porém a forma de guiar as personagens foi bem ruim/mediano, não sabemos o relacionamento da mãe de Donato e Ayrton, não sabemos motivo de Donato não avisar a família de morar fixo na Alemanha, medo por ser gay/bi? Fora que não sabemos nada sobre o passado do seu irmão, fora que o pouco de tela que os dois tiveram se construiu em uma reconciliação rápida, contando que eles estavam há anos sem se ver. Um filme bonito visualmente falando, deu vontade de conhecer a Praia do Futuro, agora a Alemanha, me lembrou muito SP capital.
A Vida Dupla de Véronique lembra muito o filme de Amélie Poulain, a questão da edição, cor e música. Como sempre o Krzysztof Kieślowski consegue construir muito bem essa sensação de fim da URSS, como o Leste Europeu é visto com um certo estrangeirismo vindo de outros países, ele desenvolve melhor na Trilogia das Cores, com o segundo filme. Eu tenho a sensação que os filmes dele produzido nos anos 90, todos rodeiam o mesmo universo, como se todos vivessem no mesmo contexto. Achei interessante o headset sem fio, naquela época não existia a tecnologia bluetooth e nem ASMR.
"Talvez da próxima vez, querida." Eu já vi mãe se pegar com filho, pai pegar filha que não sabia que era filha, já vi mulher mais velha pegar adolescente. Mas esse me deu um desconforto. Eu pensava que o filme teria uma história, um enredo ali, mas basicamente é só pegação dentro do carro e acidentes. Não sabemos direito como aquilo começou entre as personagens, absolutamente nada. Isso que deixa o filme mais ruim, não tem uma narrativa, apenas cenas repetidas. Gente branca tem cada fetiche estranho. É isso, um De Olhos Bem Fechados versão pobre e fetiche em bater em para choque de Mille Fire. O Martin Scorsese estava correto em fugir do Cronenberg. Para mim até o momento a obra do Cronenberg é Na Hora da Zona Morta.
"Por uns 15 segundos, estávamos jogando tênis, e nos entendemos completamente."
O último filme sobre tênis que assistir foi A Guerra dos Sexos, com Steve Carrell e Emma Stone, um filme bem mediano/ruim baseado em fatos reais. Eu gostei muito da personagem da Zendaya, como ela conduz o filme, onde predominante existem dois personagens masculinos, em que ela retira suas seguranças, transforma em tesão sexual, principalmente a cena entre os três. Personagens femininos que apresentam essa característica de dominação, caráter forte ainda não é bem visto nas salas de cinema, já que estamos condicionados a ver personagens femininos passivas entre homens. Esse filme me deu uma verdadeira vontade de praticar tênis, porém tenho uma perna ruim :/
Eu aposto que a Zendaya vai ser indicada ao Oscar, tem grandes chances de vencer.
Nunca imaginei que iria ver siririca, beijo gay, sexo, orgia, cruz na tv aberta e no horário nobre. Obrigado, Madonna. Obrigado por ser uma mãe, uma mulher veado!
A Pabllo realizou o sonho de milhares de brasileiros.
"Mas chega um momento que um homem não pode continuar" Esse é o terceiro filme do diretor Abbas Kiarostami que eu assisto, tive contato com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo", "Close-Up", ambos incríveis e emocionantes. Vejo que "Gosto de Cereja" pega um pouco dos dois, porém com temáticas mais delicadas, como depressão e suicídio. No inicio do filme você tenta descobrir o motivo de Mr. Badii querer tanto morrer, mas vai deixando de lado essa incógnita, começa a ficar preso no diálogo dos homens que ele tenta abordar para fazer o seu trabalho. Fica se aventura naquela paisagem desértica, mas o diálogo mais belo é com Mr. Bagheri, de todos eles, ele é o mais velho, logo mais experiente, principalmente, porque ele teve contato com o tirar a vida, como um simples ato de comer amoras fez que ele voltasse para casa, mas para Mr. Badii nada disso faz sentindo, nem o comer das amores/cerejas, apenas um homem solitário carregando o fardo de ter sobrevivido em uma sociedade que o suicídio é visto como um tabu/crime. Alguns acham o filme entediante, principalmente porque não sabemos nada de Badii, o seu final retorna para o inicio, sem uma resposta, a questão é que Kiarostami não ligou para isso, infelizmente estamos envenenados por um cinema ocidental, onde tudo tem inicio, meio e fim. Eu quero assistir narrativas de homens, mulheres, crianças comuns, com dores, alegrias, medos e vitórias, Kiarostami soube muito bem desenvolver nesses três filmes que tive contato.
Quem sabe aquelas gotas de chuva não foram uma faísca para que Badii procurasse os gostos da cereja.
O filme é uma mistura de Thelma e Louise, Monster só que bodybuilder. A produção me remete aos filmes do final dos anos 80 para os anos 90, em que não existia mais aquela questão da Guerra Fria, então teria que renovar o bonzinho e o malvado, então foca em outras questões da vida. Gostei muito dos efeitos visuais sobre a transformação da personagem da Katy O'Brian, abordando a mudança física e psicológica sobre o efeito das "bombas", como isso é prejudicial, aliás o filme aborda bastante sobre a dependência e as consequências, caiu como luva durante esse período em que alguns influencers procuram formas rápidas e eficazes de emagrecimento e musculação. Fico feliz que a Kristen Stewart está ganhando mais relevância e papéis bem definidos, não vejo a hora dela ganhar um Oscar. Fiquei preocupado com o gatinho durante o filme.
Na moral fui enganando, achei que fosse um filme sobre diversidades, conquistas e desafios. Acabei encontrando um filme versão aqueles panfletos religiosos com pessoas convivendo com tigres, macacos e etc.
Não tenho pai presente, então não me emocionei como as pessoas disseram como se sentiram assistindo esse filme. Até nisso esse cara me atrapalhou Esse review contém ironia.
"Se eu morrer, você vai tirar uma foto minha?" Vou começar falando sobre as personagens, primeiro a personagem da Kirsten Dunst, deve ser a primeira personagem dela de anos que eu vejo uma certa maturidade e protagonismo, mesmo sendo um protagonismo vindo de uma personagem egoísta de inicio, mas ela é marcada por traumas, eu pelo menos esperei mais históricos da vida dela, sem ser uma fotojornalista incrível, de fato fiquei chateada pela morte dela, aquela questão dela se sacrificar, pensei no fato de um suicídio egoísta/altruísta, que provavelmente se ela saísse viva, ela não conseguiria manter uma vida estável. A personagem do Wagner Moura, eu espera mais, sendo muito sincero, mas acabou que ele saiu como tiozão, o garotão, eu acho que não combinou muito com o clima do filme, ok que era para ser um personagem mais lado cômico, mas as interações dele com a personagem da Cailee Spaeny, ficaram nojentos, não sei pareceu ele está sentindo atração por uma mulher muito mais nova, perdida e nervosa. Para finalizar, a personagem da Cailee Spaeny, se você for prestar atenção no filme, ela que vai ficar no lugar da personagem da Kirsten Dunst, talvez ter o mesmo comportamento suicida e traumático. Sobre a temática do filme, nada muito novo, a diferença que a guerra não é no Oriente Médio, mas no próprio EUA. Uma guerra que existe há anos, um país falido em diversos contextos sociais, políticos, econômicos. No mais, eu agradeço todos os dias por nascer e morar no Brasil, parafraseando o meme "gracias a dios naci en latinoamerica". O Jesse Plemons sabendo muito bem fazer o papel dele de assassino.
Eu já tinha um conhecimento de como Hollywood tratava as crianças e os adolescentes. Mas depois de ver esses relatos me deixou muito mal. Eu acho que não vou conseguir mais rever algumas produções que tive contato na infância. Espero que saia mais episódios como esse falando de outras produtoras como a Disney (o que eu acho difícil). Esse episódio final ajudou no quesito de algumas das minhas teorias fazerem sentido. Alguns artistas que não participaram desse documentário devem ter assinado um contrato de confidência, ou seja, pagamos para você ficar calado, se houver quebra de contrato, você terá que pagar uma multa, no caso pode ser da Amanda Brynes e outros. Segundo observei que o Drake Bell não falou muito depois daquele episódio, fora que houve meio que um desconforto, principalmente porque ele é acusado de um crime envolvendo menor, essa série fala sobre essa temática!!!! Mas o relato para mim mais pesado depois do Drake Bell foi do Kyle Sullivan que ele descobriu a relação do Brian Peck com John Wayne Gacy, como assim nenhum pai, mãe ou responsável não correu com as crianças daquele cara??? Eu achei totalmente bizarro algumas pessoas naturalizar isso!!! Eu sei que nos EUA existe essa questão de endeusar criminosos, mas isso vem de uma pessoa que trabalha com crianças????
"Quanto mais o tempo passa, mais me sinto estrangeira" Terra Estrangeira aborda um Brasil dos anos 90, um país ainda perdido em diversos sentido, principalmente entre os jovens, que sobreviveram anos de violência, para no final seus sonhos indo embora com um playboy de merda chamado Collor. Se sentindo estrangeiros da própria pátria buscam sonhos na Europa, a Europa que vista como um continente na busca de novos sonhos, mas na verdade violenta que nem quando colocaram os seus pés na América. Me sinto assim perdida, cresci durante os anos 2000, os primeiros governos Lula, para no final da escola sobreviver nos governos Temer e Bolsonaro, meus sonhos foram indo embora aos poucos, tive que buscar alternativas para sobreviver, alternativas as quais estão levando um pouco da alegria e leveza da vida. Deixo um trecho de O Estrangeiro, de Albert Camus, que remete a cena final: "Não existe amor da parte de quem não sabe amar"
"Jogamos no mesmo time, só que camisas diferentes". Lúcio Flávio é visto como um Robin Wood versão brasileira, assalta bancos, porque não é dinheiro de ninguém, só mata para se defender. O filme é carregado de cenas de ações bem construídas, lembro de ter lido em algum lugar que o filme foi elogiado por essas cenas, a forma que o Babenco conseguiu fazer essa cenas para o período foi bem construído. O filme aborda uma temática antes de Tropa de Elite, uma polícia corrupta e suja, principalmente durante a Ditadura Civil-Militar no BR, com o Esquadrão da Morte, o nascimento das milícias brasileiras, policial que mata por matar, sem filtro, apenas ganhando dinheiro por cada cadáver. Uma ilustração para quem acha que durante esse período não existia corrupção no "sistema".
"Posso me entregar ou resistir." "Você não sabe o que é amar, porque não tem compromisso."
Closer faz parte daquela linha de filmes romance dramático dos anos 2000, junto com Namorados para Sempre e Infidelidade. Com temáticas que fogem do final feliz, de viver para sempre. Resolvi dar uma chance, pois era um domingo de insônia, pois era um clássico dos anos 00 que ainda não tinha assistido. O roteiro não é lá essas coisas, as atuações também, eu acho que a melhor atuação é da Natalie Portman e do Clive Owen, aliás a cena deles dois no clube é a única cena que me pegou, porque de resto foi um tédio, a personagem da Julie Roberts um sal, sei lá, eu acho que ela estava precisando de dinheiro e o Jude Law aproveitou o ápice da beleza dele para fazer um garanhão. Eu acho que se tocasse Mentiras, da Adriana Calcanhoto seria mais interessante.
Nada que uma não monogamia não ajude nessas situações.
"Ria, e o mundo ri com você. Chore, e irá chorar sozinho."
Fazia um bom tempo que eu não assistia esse filme, na minha mente era um filme mais longo, mas percebi que o primeiro filme dessa trilogia era o mais longo. Comparado com o primeiro, essa história é mais simples, mas o final é mais chocante, cru e pesado. No inicio você está do lado do protagonista, para no final você ter nojo dele, principalmente o fato dele procurar a hipnose para apagar essa memória ao invés dele ter seguido a sua vida, talvez nem iria conseguir. Uma parte interessante, quando citam o livro Conde de Monte Cristo, uma boa referência para a construção dessa obra.
Parasita e Round 6 foram duas produções sul-coreanas que abordaram a verdadeira Coréia do Sul que é escondida e romantizada em produções conhecidas como Doramas, que ganharam força fora do país. Porém não sei o quanto esse filme influenciou Parasita. O filme foca em um trio que vive em condições precárias, pela falta de acesso a saúde e educação acessível e pública. Uma verdadeira denuncia de como a sociedade sul coreana fosse uma sociedade estadunidense só que na Ásia. Nessa produção não existe esperança, alegria, apenas as consequências de acumulo de riqueza e poder. A parte que mais me dói foi quando a criança acabou falecendo e Park o ignora, como perdesse o sentido dele ter salvo aquela criança, fosse apenas mais um filho de apenas um funcionário qualquer. A última vingança é a melhor de todas. A prova que dinheiro e status, muitas das vezes não te salva, mas te atrai de tudo que tu acumula.
As Coisas Simples da Vida
4.3 121"A música me fez acreditar, que a vida é bela."
As Coisas Simples da Vida foi o último filme de Yang, que faleceu em 2007. Parece que ele sabia que daqui uns 7 anos ele não estaria mais na Terra em carne e osso.
O filme aborda sobre vida, inocência, primeiros amores, mortes, arrependimentos e de forma que cada personagem tem o seu desenvolvimento bem construído. NJ é um homem de negócios, mas não é um mágico, ele tem uma empresa de fabricação de softwares, porém mesmo com todo dinheiro que ele ganhou, ele se sente infeliz, se enganando, essa parte da história se torna interessante principalmente como estamos acostumados a ler notícias terríveis sobre os megalomaníacos da TI, que a cada dia mais enriquecem e destroem vidas. Ting-Ting é uma adolescente que é apaixonada pela música, que se sente culpada pela questão da saúde de sua avó, ela começa a ganhar um protagonismo quando ela se envolve com um ex namorado de sua vizinha, em que ela pensa em construir um relacionamento sólido. O meu personagem favorito de todos, Yang-Yang é a criança que tem uma inteligência emocional tão madura para a sua idade e sua experiência de vida, principalmente a sua dedicação pela fotografia, ele não se importa com o que os adultos fazem e falam para ele, ele quer sentir e conhecer o mundo com o seus próprios olhos e toques, a cena final dele se despedindo de sua vó é tão emocionante, principalmente na parte que ele se sente velho.
No mais, Yi Yi é filme sobre música, temos elementos da cultura ocidental, por exemplo aprender o inglês, Beatles, Batman e Robin, Audrey Hepburn, Beethoven, Bach, diferente do filme Um Dia Quente de Verão, que tem uma influência bem política.
Para uma última obra, Yi Yi é fantástico, tenho inveja de Yang-Yang gostaria de voltar a ser criança e observar o mundo do meu ponto de vista de um jovem caminhante.
Um Dia Quente de Verão
4.3 48"Você precisa acreditar que seu futuro depende do seu
próprio esforço."
Quando você procura saber sobre esse filme uma narrativa sobre adolescentes, jovens adultos que vivem em gangues e gostam de Liev Tolstói, que se amam, se odeiam e tentam sobreviver essa fase cheia de experiências, quantos filmes já ouvimos falar de um enredo assim, porém depois de uma parte, você percebe o quanto a Taiwan vive uma forte questão da ocidentalização, bandeiras dos EUA, apelidos em inglês, Elvis e outras coisas, todos querem fugir daquele país, um país que não existe liberdade de expressão, política e perseguição, todos querem desfrutar da "liberdade" America.
Si'r está cansado das humilhações que os pais passam, era uma família de classe média na China comunista, mas em Taiwan vivem passando apertos e sendo humilhados pelos familiares, ele percebe que mesmo seu pai sendo honesto e buscando a melhor forma pra cuidar dos filhos, a violência e a brutalidade são as verdadeiras armas para o combate. Si'r não quer ser como o seu pai, sua mãe, ele quer dar orgulho e ser reconhecido, porém os seus planos de ser reconhecido não ocorrem bem, tudo porque ele está cansando de ser enganado e sofrer as perseguições da outra gangue, ele quer ser que nem Honey, que é considerada uma verdadeira lenda, que disse seria melhor que ele para cuidar de Ming.
Fico triste pelo final de Ming, uma garota que aparentava a falta de um cuidado e apoio familiar, que foi abusada diversas vezes para ajudar sua mãe, que buscou base no meio de suas relações.
De fato os filmes Coming of Age (amadurecimento) atuais e até mesmo aqueles produzidos pela America, no mesmo período não chegam perto da realidade, como a vida adulta esmaga os nossos sonhos, vontades e virtudes.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 551 Assista Agora"É mais fácil entender mecânica que a mente de um homem".
Quando você ver o título a primeira vez e vê que foi um homem que produziu o filme já fica meio pé para trás, do tipo hum, mais um filme com estereótipo machista? Beleza, que é um filme sobre mulheres sofrendo por homens, mas é um filme sobre mulheres sofrendo por homens com menos tela para homens. Talvez um dos poucos filmes do Almadovar que não tenha um personagem LGBTQ+ (o que eu senti falta).
O que deixa bem claro que todos os homens desse filme são uns verdadeiros terroristas, no sentindo de deixar mulheres em estado de pânico e foras de si. O filme me lembrou muito uma novela da Globo, uma comédia latina.
No mais, agradeço todos os dias por não me envolver com homens.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 235 Assista Agora"Você não precisava criar um clube da luta pra me namorar."
Clube da Luta para Meninas segue a mesma linha do filme Fora de Série (Booksmart), no caso besteiróis para jovens adultos só que com um público focada no feminino e parodiando ações e pensamentos masculinos. Mas Bottoms tem uma pegada mais genial que Booksmart, ele está parodiando um dos filmes cultuados por um grupo de homens que escolheram não se relacionar com mulheres, no caso Clube da Luta, lançado em 1999, como esse grupo não soube entender o filme, já que Clube da Luta baseado em um livro escrito por um gay, que tem uma crítica forte sobre o machismo, cultura do consumo e etc.
No filme três garotas lésbicas e nada atraentes resolvem criar um clube para pegar as minas que são consideras por elas atraentes, nesse caso outra sacada que entra, quantas situações que os caras inventam para pegar minas, não é mesmo. Só que o clube vai além disso.
Um filme sensacional, principalmente como retrata os garotos e como o clube funciona, fugindo totalmente daqueles filmes típicos para jovens adultos que estamos acostumados a assistir, que tiveram inicio nos 70, para os anos 80, voltado para um público hétero.
Dou todo suporte para as minas abrirem seus clubes da luta, com qualquer intuito.
Gaga Chromatica Ball
4.2 26Achei um show meio fraco, eu sei que tem toda a questão da saúde dela, não poder mais dançar e etc. Pareceu que ela só quis lançar, porque os fãs pediram e até mesmo o show da Madonna fez maior sucesso entre o público. Ela poderia ter convidado um artista para acompanhar ela, que poderia ajudar bastante.
No mais, daria o meu quadril para ela.
Praia do Futuro
3.4 935 Assista Agora"Tu é um veado, que gosta de dar o cu escondido nesse Polo Norte."
Criei uma certa expectativa com esse filme, depois de assistir por um tempo A Vida Invisível e também pelo diretor morar na Alemanha, me despertou uma curiosidade essa conexão Brasil-Alemanha. Não falo que o filme é lento, até porque é uma das características do diretor, porém a forma de guiar as personagens foi bem ruim/mediano, não sabemos o relacionamento da mãe de Donato e Ayrton, não sabemos motivo de Donato não avisar a família de morar fixo na Alemanha, medo por ser gay/bi? Fora que não sabemos nada sobre o passado do seu irmão, fora que o pouco de tela que os dois tiveram se construiu em uma reconciliação rápida, contando que eles estavam há anos sem se ver.
Um filme bonito visualmente falando, deu vontade de conhecer a Praia do Futuro, agora a Alemanha, me lembrou muito SP capital.
A Dupla Vida de Véronique
4.1 276 Assista AgoraA Vida Dupla de Véronique lembra muito o filme de Amélie Poulain, a questão da edição, cor e música. Como sempre o Krzysztof Kieślowski consegue construir muito bem essa sensação de fim da URSS, como o Leste Europeu é visto com um certo estrangeirismo vindo de outros países, ele desenvolve melhor na Trilogia das Cores, com o segundo filme.
Eu tenho a sensação que os filmes dele produzido nos anos 90, todos rodeiam o mesmo universo, como se todos vivessem no mesmo contexto.
Achei interessante o headset sem fio, naquela época não existia a tecnologia bluetooth e nem ASMR.
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 330 Assista Agora"Talvez da próxima vez, querida."
Eu já vi mãe se pegar com filho, pai pegar filha que não sabia que era filha, já vi mulher mais velha pegar adolescente. Mas esse me deu um desconforto.
Eu pensava que o filme teria uma história, um enredo ali, mas basicamente é só pegação dentro do carro e acidentes. Não sabemos direito como aquilo começou entre as personagens, absolutamente nada. Isso que deixa o filme mais ruim, não tem uma narrativa, apenas cenas repetidas. Gente branca tem cada fetiche estranho.
É isso, um De Olhos Bem Fechados versão pobre e fetiche em bater em para choque de Mille Fire.
O Martin Scorsese estava correto em fugir do Cronenberg. Para mim até o momento a obra do Cronenberg é Na Hora da Zona Morta.
Rivais
3.8 293"Por uns 15 segundos, estávamos jogando tênis, e nos entendemos completamente."
O último filme sobre tênis que assistir foi A Guerra dos Sexos, com Steve Carrell e Emma Stone, um filme bem mediano/ruim baseado em fatos reais.
Eu gostei muito da personagem da Zendaya, como ela conduz o filme, onde predominante existem dois personagens masculinos, em que ela retira suas seguranças, transforma em tesão sexual, principalmente a cena entre os três.
Personagens femininos que apresentam essa característica de dominação, caráter forte ainda não é bem visto nas salas de cinema, já que estamos condicionados a ver personagens femininos passivas entre homens.
Esse filme me deu uma verdadeira vontade de praticar tênis, porém tenho uma perna ruim :/
Eu aposto que a Zendaya vai ser indicada ao Oscar, tem grandes chances de vencer.
Madonna - The Celebration Tour in Rio
4.6 40Nunca imaginei que iria ver siririca, beijo gay, sexo, orgia, cruz na tv aberta e no horário nobre. Obrigado, Madonna. Obrigado por ser uma mãe, uma mulher veado!
A Pabllo realizou o sonho de milhares de brasileiros.
Gosto de Cereja
4.0 225 Assista Agora"Mas chega um momento que um homem não pode continuar"
Esse é o terceiro filme do diretor Abbas Kiarostami que eu assisto, tive contato com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo", "Close-Up", ambos incríveis e emocionantes. Vejo que "Gosto de Cereja" pega um pouco dos dois, porém com temáticas mais delicadas, como depressão e suicídio.
No inicio do filme você tenta descobrir o motivo de Mr. Badii querer tanto morrer, mas vai deixando de lado essa incógnita, começa a ficar preso no diálogo dos homens que ele tenta abordar para fazer o seu trabalho. Fica se aventura naquela paisagem desértica, mas o diálogo mais belo é com Mr. Bagheri, de todos eles, ele é o mais velho, logo mais experiente, principalmente, porque ele teve contato com o tirar a vida, como um simples ato de comer amoras fez que ele voltasse para casa, mas para Mr. Badii nada disso faz sentindo, nem o comer das amores/cerejas, apenas um homem solitário carregando o fardo de ter sobrevivido em uma sociedade que o suicídio é visto como um tabu/crime.
Alguns acham o filme entediante, principalmente porque não sabemos nada de Badii, o seu final retorna para o inicio, sem uma resposta, a questão é que Kiarostami não ligou para isso, infelizmente estamos envenenados por um cinema ocidental, onde tudo tem inicio, meio e fim. Eu quero assistir narrativas de homens, mulheres, crianças comuns, com dores, alegrias, medos e vitórias, Kiarostami soube muito bem desenvolver nesses três filmes que tive contato.
Quem sabe aquelas gotas de chuva não foram uma faísca para que Badii procurasse os gostos da cereja.
Stop Making Sense
4.7 35Tenho hiperfoco em Talking Heads. Incrível como eles sabem curar onde dói. Dedico This Must Be The Place para B.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 149O filme é uma mistura de Thelma e Louise, Monster só que bodybuilder. A produção me remete aos filmes do final dos anos 80 para os anos 90, em que não existia mais aquela questão da Guerra Fria, então teria que renovar o bonzinho e o malvado, então foca em outras questões da vida.
Gostei muito dos efeitos visuais sobre a transformação da personagem da Katy O'Brian, abordando a mudança física e psicológica sobre o efeito das "bombas", como isso é prejudicial, aliás o filme aborda bastante sobre a dependência e as consequências, caiu como luva durante esse período em que alguns influencers procuram formas rápidas e eficazes de emagrecimento e musculação.
Fico feliz que a Kristen Stewart está ganhando mais relevância e papéis bem definidos, não vejo a hora dela ganhar um Oscar.
Fiquei preocupado com o gatinho durante o filme.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraTem umas propostas na vida que são irrecusáveis.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 554 Assista AgoraNa moral fui enganando, achei que fosse um filme sobre diversidades, conquistas e desafios. Acabei encontrando um filme versão aqueles panfletos religiosos com pessoas convivendo com tigres, macacos e etc.
Aftersun
4.1 714Não tenho pai presente, então não me emocionei como as pessoas disseram como se sentiram assistindo esse filme.
Até nisso esse cara me atrapalhou
Esse review contém ironia.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraToca Debussy no filme = só sucesso e merece todos os melhores prêmios.
Guerra Civil
3.7 370 Assista Agora"Se eu morrer, você vai tirar uma foto minha?"
Vou começar falando sobre as personagens, primeiro a personagem da Kirsten Dunst, deve ser a primeira personagem dela de anos que eu vejo uma certa maturidade e protagonismo, mesmo sendo um protagonismo vindo de uma personagem egoísta de inicio, mas ela é marcada por traumas, eu pelo menos esperei mais históricos da vida dela, sem ser uma fotojornalista incrível, de fato fiquei chateada pela morte dela, aquela questão dela se sacrificar, pensei no fato de um suicídio egoísta/altruísta, que provavelmente se ela saísse viva, ela não conseguiria manter uma vida estável. A personagem do Wagner Moura, eu espera mais, sendo muito sincero, mas acabou que ele saiu como tiozão, o garotão, eu acho que não combinou muito com o clima do filme, ok que era para ser um personagem mais lado cômico, mas as interações dele com a personagem da Cailee Spaeny, ficaram nojentos, não sei pareceu ele está sentindo atração por uma mulher muito mais nova, perdida e nervosa. Para finalizar, a personagem da Cailee Spaeny, se você for prestar atenção no filme, ela que vai ficar no lugar da personagem da Kirsten Dunst, talvez ter o mesmo comportamento suicida e traumático.
Sobre a temática do filme, nada muito novo, a diferença que a guerra não é no Oriente Médio, mas no próprio EUA. Uma guerra que existe há anos, um país falido em diversos contextos sociais, políticos, econômicos. No mais, eu agradeço todos os dias por nascer e morar no Brasil, parafraseando o meme "gracias a dios naci en latinoamerica".
O Jesse Plemons sabendo muito bem fazer o papel dele de assassino.
Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil
4.0 29 Assista AgoraEu já tinha um conhecimento de como Hollywood tratava as crianças e os adolescentes. Mas depois de ver esses relatos me deixou muito mal. Eu acho que não vou conseguir mais rever algumas produções que tive contato na infância.
Espero que saia mais episódios como esse falando de outras produtoras como a Disney (o que eu acho difícil).
Esse episódio final ajudou no quesito de algumas das minhas teorias fazerem sentido. Alguns artistas que não participaram desse documentário devem ter assinado um contrato de confidência, ou seja, pagamos para você ficar calado, se houver quebra de contrato, você terá que pagar uma multa, no caso pode ser da Amanda Brynes e outros.
Segundo observei que o Drake Bell não falou muito depois daquele episódio, fora que houve meio que um desconforto, principalmente porque ele é acusado de um crime envolvendo menor, essa série fala sobre essa temática!!!!
Mas o relato para mim mais pesado depois do Drake Bell foi do Kyle Sullivan que ele descobriu a relação do Brian Peck com John Wayne Gacy, como assim nenhum pai, mãe ou responsável não correu com as crianças daquele cara??? Eu achei totalmente bizarro algumas pessoas naturalizar isso!!! Eu sei que nos EUA existe essa questão de endeusar criminosos, mas isso vem de uma pessoa que trabalha com crianças????
Terra Estrangeira
4.1 183 Assista Agora"Quanto mais o tempo passa, mais me sinto estrangeira"
Terra Estrangeira aborda um Brasil dos anos 90, um país ainda perdido em diversos sentido, principalmente entre os jovens, que sobreviveram anos de violência, para no final seus sonhos indo embora com um playboy de merda chamado Collor. Se sentindo estrangeiros da própria pátria buscam sonhos na Europa, a Europa que vista como um continente na busca de novos sonhos, mas na verdade violenta que nem quando colocaram os seus pés na América.
Me sinto assim perdida, cresci durante os anos 2000, os primeiros governos Lula, para no final da escola sobreviver nos governos Temer e Bolsonaro, meus sonhos foram indo embora aos poucos, tive que buscar alternativas para sobreviver, alternativas as quais estão levando um pouco da alegria e leveza da vida.
Deixo um trecho de O Estrangeiro, de Albert Camus, que remete a cena final:
"Não existe amor da parte de quem não sabe amar"
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
3.7 106"Jogamos no mesmo time, só que camisas diferentes".
Lúcio Flávio é visto como um Robin Wood versão brasileira, assalta bancos, porque não é dinheiro de ninguém, só mata para se defender. O filme é carregado de cenas de ações bem construídas, lembro de ter lido em algum lugar que o filme foi elogiado por essas cenas, a forma que o Babenco conseguiu fazer essa cenas para o período foi bem construído.
O filme aborda uma temática antes de Tropa de Elite, uma polícia corrupta e suja, principalmente durante a Ditadura Civil-Militar no BR, com o Esquadrão da Morte, o nascimento das milícias brasileiras, policial que mata por matar, sem filtro, apenas ganhando dinheiro por cada cadáver. Uma ilustração para quem acha que durante esse período não existia corrupção no "sistema".
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista Agora"Posso me entregar ou resistir."
"Você não sabe o que é amar, porque não tem compromisso."
Closer faz parte daquela linha de filmes romance dramático dos anos 2000, junto com Namorados para Sempre e Infidelidade. Com temáticas que fogem do final feliz, de viver para sempre.
Resolvi dar uma chance, pois era um domingo de insônia, pois era um clássico dos anos 00 que ainda não tinha assistido. O roteiro não é lá essas coisas, as atuações também, eu acho que a melhor atuação é da Natalie Portman e do Clive Owen, aliás a cena deles dois no clube é a única cena que me pegou, porque de resto foi um tédio, a personagem da Julie Roberts um sal, sei lá, eu acho que ela estava precisando de dinheiro e o Jude Law aproveitou o ápice da beleza dele para fazer um garanhão. Eu acho que se tocasse Mentiras, da Adriana Calcanhoto seria mais interessante.
Nada que uma não monogamia não ajude nessas situações.
Oldboy
4.3 2,3K Assista Agora"Ria, e o mundo ri com você. Chore, e irá chorar sozinho."
Fazia um bom tempo que eu não assistia esse filme, na minha mente era um filme mais longo, mas percebi que o primeiro filme dessa trilogia era o mais longo.
Comparado com o primeiro, essa história é mais simples, mas o final é mais chocante, cru e pesado. No inicio você está do lado do protagonista, para no final você ter nojo dele, principalmente o fato dele procurar a hipnose para apagar essa memória ao invés dele ter seguido a sua vida, talvez nem iria conseguir.
Uma parte interessante, quando citam o livro Conde de Monte Cristo, uma boa referência para a construção dessa obra.
Mr. Vingança
4.0 408Parasita e Round 6 foram duas produções sul-coreanas que abordaram a verdadeira Coréia do Sul que é escondida e romantizada em produções conhecidas como Doramas, que ganharam força fora do país. Porém não sei o quanto esse filme influenciou Parasita.
O filme foca em um trio que vive em condições precárias, pela falta de acesso a saúde e educação acessível e pública. Uma verdadeira denuncia de como a sociedade sul coreana fosse uma sociedade estadunidense só que na Ásia. Nessa produção não existe esperança, alegria, apenas as consequências de acumulo de riqueza e poder.
A parte que mais me dói foi quando a criança acabou falecendo e Park o ignora, como perdesse o sentido dele ter salvo aquela criança, fosse apenas mais um filho de apenas um funcionário qualquer.
A última vingança é a melhor de todas. A prova que dinheiro e status, muitas das vezes não te salva, mas te atrai de tudo que tu acumula.