título original: Dersu Uzala
gênero: Aventura, Drama, Biografia
duração: 2h 22 min
ano de lançamento: 1982
estúdio: Atelier 41
direção: Akira Kurosawa
roteiro: Akira Kurosawa, Yuriy Nagibin, Vladimir Arsenev
fotografia: Fyodor Dobronravov, Yuriy Gantman, Asakazu Nakai
direção de arte: Yuriy Raksha
Final do Século XIX, Sibéria. Um explorador e um cartógrafo russo procuram mapear toda a região. Para isso contam com a ajuda de um caçador mongol.
Se existe alguma dúvida da capacidade de Akira Kurosawa em construir imagens grandiosas, é em Dersu Uzala que ela cai por terra.
Já deixei claro em críticas anteriores que não lido muito bem com os filmes do diretor pelo ritmo que costumam ter; muito mais lento do que consigo aguentar. Mas não é por isso que não consigo ver a grandiosidade de suas produções.
Em meio a cenas com vastas amplidões, a beleza de lugares ermos é ainda mais valorizada pelo trabalho de fotografia e direção. Isso pode também ter recebido certa ajuda das majestosas 70mm utilizadas.
Essas cenas muito abertas ajudam a focar a atenção na relação dos personagens principais, tão antagônicos e ao mesmo tempo complementares. Além disso o roteiro trabalha com delicadeza a vulnerabilidade do ser humano em meio a natureza (destaco aqui a cena em que eles precisam montar um abrigo em campo aberto para se protegerem de uma tempestade).
Por fim, quando o oficial e Dersu voltam a se encontrar fica a mensagem final de como ele foi capaz de aprender com Dersu como sobreviver na Sibéria, mas ele não foi capaz de fazê-lo se adaptar a sociedade.
Como todo filme de Akira, lindo e com conteúdo, porém um pouco cansativo para algumas pessoas. Ainda assim. Merecedor do seu posto entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Aventura, Drama, Biografia
duração: 2h 22 min
ano de lançamento: 1982
estúdio: Atelier 41
direção: Akira Kurosawa
roteiro: Akira Kurosawa, Yuriy Nagibin, Vladimir Arsenev
fotografia: Fyodor Dobronravov, Yuriy Gantman, Asakazu Nakai
direção de arte: Yuriy Raksha
Final do Século XIX, Sibéria. Um explorador e um cartógrafo russo procuram mapear toda a região. Para isso contam com a ajuda de um caçador mongol.
Se existe alguma dúvida da capacidade de Akira Kurosawa em construir imagens grandiosas, é em Dersu Uzala que ela cai por terra.
Já deixei claro em críticas anteriores que não lido muito bem com os filmes do diretor pelo ritmo que costumam ter; muito mais lento do que consigo aguentar. Mas não é por isso que não consigo ver a grandiosidade de suas produções.
Em meio a cenas com vastas amplidões, a beleza de lugares ermos é ainda mais valorizada pelo trabalho de fotografia e direção. Isso pode também ter recebido certa ajuda das majestosas 70mm utilizadas.
Essas cenas muito abertas ajudam a focar a atenção na relação dos personagens principais, tão antagônicos e ao mesmo tempo complementares. Além disso o roteiro trabalha com delicadeza a vulnerabilidade do ser humano em meio a natureza (destaco aqui a cena em que eles precisam montar um abrigo em campo aberto para se protegerem de uma tempestade).
Por fim, quando o oficial e Dersu voltam a se encontrar fica a mensagem final de como ele foi capaz de aprender com Dersu como sobreviver na Sibéria, mas ele não foi capaz de fazê-lo se adaptar a sociedade.
Como todo filme de Akira, lindo e com conteúdo, porém um pouco cansativo para algumas pessoas. Ainda assim. Merecedor do seu posto entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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